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sábado, 12 de janeiro de 2008

Empresas missionárias em ação


Li o livro Força Empresarial em Missão Integral de Heniz A. Suter, Marco Gmür, distribuído pela Editora Descoberta e fiquei fascinado. Após alguns meses reli. Fiquei impactado. Não sei qual será a minha reação após a leitura pela terceira vez. Só Deus o sabe... Nesses últimos dias em que estamos vivendo aqui na terra, é de impressionar o crescente número de empresários que estão conhecendo a Cristo e dedicando as suas vidas e conseqüentemente as suas empresas para a obra e o serviço de Deus. Esse número tem crescido muito graças ao esforço dinâmico e contagiante da organização ADOHNEP(Associação dos Homens de Negócios), organizada com a finalidade de alcançar os empresários para Cristo. Sendo uma classe tão ocupada com negócios – o empresariado –o tempo e a oportunidade para ela ouvir as maravilhas de Cristo, eram escassas, e com a ADONEHP, o tempo foi otimizado e muitos empresários estão se rendendo aos pés de Cristo através deste abençoado ministério. Lendo o livro citado percebi que as oportunidades de investimento no reino de Deus pelas empresas cujos empresários foram alcançados com a Graça de Deus, são inúmeras. O mundo necessita muito de empresas que estejam voltadas para o avanço do Reino de Deus. Esse desejo pode ser aprofundado para influenciar o avanço missionário ás nações necessitadas do Verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Utilizando os diversos meios no ramo de negócio as empresas podem utiliza-los influenciando com seus recursos logísticos humanos e financeiros a implantação da Igreja em regiões carentes, apoiando e sustentando missionários em regiões urbanas e especialmente além das nossas fronteiras. As dificuldades de crescimento, ampliação dos negócios, o fechamento e até mesmo a falência de muitas empresas são motivos de sobra para se questionar quais os propósitos que levaram a criação de uma empresa. O autor do livro menciona o exemplo de Friedrich W. Raiffeisen – um modelo para empresários cristãos – que fundou uma pequena instituição financeira de acordo com os princípios cristãos de “um por todos e todos por um”, para assim ajudar a eliminar a fome iminente –( Fome zero!?) Ele viveu e atuou de acordo com o seguinte princípio: “Não devemos limitar-nos a pedir a ajuda de Deus. Devemos fazer o que nos corresponde, executando diligente e lealmente a nossa tarefa, e a bênção de Deus e a atividade humana levam ao êxito.” pg.61 Uma empresa missionária é aquela cujo valores, interesses, importações e exportações estejam voltados para os lucros de valores eternos. A sua maior característica é o investimento feito por ela aqui na terra visando minimizar o sofrimento dos povos com a integralidade do evangelho cujos dividendos dessas aplicações são computados no céu. Em Lucas 16.9 Jesus atesta este fato. Ele diz: “ Por isso, eu lhes digo: "Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebem nas moradas eternas.” O ‘Estes’ são aqueles que são alcançados pelas empresas missionárias que investiram expressivo apoio logístico e financeiro em ‘Jerusalém, Judéia, Samaria,e até nos confins da terra". O acúmulo de riquezas e tesouros para engordar o patrimônio empresarial é um risco muito grande que muitos se submetem e em muitos casos paga-se um alto preço para a manutenção da segurança desses bens materiais. Jesus foi enfático ao dizer que é um esforço desnecessário o acúmulo dos tesouros na terra, pois eles são os alvos prediletos da traça, da ferrugem e dos ladrões que os roubam. As igrejas locais em toda parte estão necessitando de ampliar a visão missionária e ver os campos que continuam brancos para a ceifa. Olhar menos para dentro de si mesmas, seus interesses, seus constantes programas inovadores de entretenimento e reassumir com dedicação, compromisso e muita coragem o cumprimento da tarefa de alcançar o mundo com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, antes que seja tarde demais. As empresas, em apoio às Igrejas Locais, que se “vestirem” de fato da responsabilidade de compartilhar o amor de Jesus a todos os povos e, tendo como princípio básico dos seus investimentos - missões - poderão com maior rapidez, alcançar centenas de grupos étnicos não alcançados. Os inúmeros meios de acesso aos povos que ainda vivem sem o evangelho de Jesus estão potencialmente disponibilizados nas mãos das empresas missionárias, que podem utilizar os seus recursos para formar parcerias com missionários, agências missionárias, denominações evangélicas, ingressando-os como seus operários - os chamados fazedores de tendas - prestadores de serviços, sem vínculo legal, mas, compromissados, no aspecto moral, ético e espiritual, para ampliação dos negócios empresariais e, especialmente o celestial. Em nenhum momento essas empresas comerciais em parcerias com missionários, ocupariam, anulariam ou substituiriam a responsabilidade da igreja local. Jesus disse que o campo é o mundo; e que deveríamos rogar ao Senhor da Seara que enviasse mais obreiros para a seara. Muitos obreiros tem surgido. Mas, onde estão os mantenedores? Onde estão os investidores? E os campos continuam brancos... As empresas missionárias, podem e devem fazer altos investimentos no apoio à Igreja, na plantação de Igrejas Locais, onde Cristo ainda não é conhecido. Investindo em vidas aqui neste mundo, estamos participando do plano estratégico de Jesus. O retorno satisfatório será eterno, no céu e a promessa de Jesus em Lc.16.9 é que os beneficiários desse investimento serão recepcionistas no céu para abraçar os que se empenharam em tornar o nome do bendito Salvador Jesus Cristo, conhecido em todos os lugares promovendo a salvação de cada um deles.

Jackson Santos, pr.
miapibr@bol.com.br
www.ejesus.com.br

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