Por: Carlos Siepierski
Os últimos anos nos têm dado uma grande safra de novos obreiros com chamadas de Deus para a obra missionária. Queremos vê-los no campo missionário ganhando muitas almas para Jesus e assim contribuindo para a evangelização do mundo. Entretanto, estamos correndo um risco sério de que estes novos obreiros nunca cheguem a ter o fruto que Deus quer do seu ministério.
Saem sem apoio das suas igrejas
O problema começa logo quando recebem sua chamada. Não querem perder tempo, e vencendo todas as barreiras, conseguem sair para o campo missionário sem muito apoio das suas igrejas de origem. Pois bem, muitas igrejas locais não têm visão missionária. Elas precisam dedicar todo seu dinheiro e seus melhores obreiros à obra local.
Aqueles que saem sem o apoio das suas igrejas invocam as palavras do apóstolo Paulo, um dos maiores missionários de todos os tempos: "não posso ser desobediente à visão celestial" (Atos 26.19). Não levam em conta que enquanto Paulo não conseguiu o apoio de uma igreja que o enviasse, ele enfrentou muita oposição.
Quando Deus chamou Paulo para pregar o evangelho aos gentios, Paulo tinha o que parecia ser todo o preparo necessário: conhecia as leis de Deus, tinha visto Jesus, e sabia argumentar. Ele saiu imediatamente para pregar em Damasco (Atos 9.20).
Mas, o que conseguia era que as pessoas se voltassem contra ele sendo que alguns elementos até resolveram matá-lo. Sabendo disso, os discípulos colocaram Paulo num cesto e ele escapou durante a noite. Depois desta experiência, a mesma coisa aconteceu em Jerusalém (Atos 9.26). Nesse momento, Lucas registra que os irmãos enviaram Paulo para Tarso, sua cidade Natal (Atos 9.30). No versículo seguinte, Lucas diz que houve paz para a igreja, e que a igreja crescia em número. É interessante notar que isso aconteceu logo depois que Paulo, apóstolo dos Gentios, foi enviado para casa. Penso que, algumas vezes, temos que fazer isto para que a igreja experimente paz.
Saem sem ter ministrado a suas igrejas
Paulo não foi encostado para sempre, após enfrentar tanta oposição em Damasco e Jerusalém. Depois de vários anos, Barnabé foi buscar Paulo em casa, e o levou para ministrar junto com ele na igreja de Antioquia (Atos 11.25-26). Ali ele ficou pelo menos um ano, fazendo seu trabalho dentro da igreja, ministrando às pessoas. Só depois é que a igreja, dirigida pelo Espírito Santo, também foi chamada para enviar Paulo à obra para a qual Deus o tinha chamado (Atos 13.3).
Depois disto é que Paulo começou suas viagens missionárias e realizou a grande obra registrada em Atos 13 até 26. O tempo que Paulo dedicou à igreja em Antioquia foi muito importante para preparar aquela igreja para ouvir a voz do Espírito Santo, enviando-o à realização do ministério que Deus já tinha lhe mostrado.
Mas não é assim que costuma acontecer com as pessoas que recebem chamadas de Deus hoje. Somos individualistas. Basta o indivíduo receber a chamada e logo vai. Mas, o melhor é que tanto a pessoa como a igreja, recebera a chamada para a obra a ser realizada.
Aquele que recebe uma chamada se assusta quando pensa que terá que dedicar-se por um tempo a um trabalho que nada tem a ver com o ministério para o qual foi chamado. Mas na medida em que se envolve com um grupo de crentes, e que estes se edifiquem, eles terão condições de reconhecer que a chamada é divina. E ainda terão disposição de dar apoio espiritual e trabalhar juntos para achar o dinheiro necessário. O vocacionado servirá o grupo e assim transmitirá sua visão esperando o dia em que o Espírito Santo fale ao grupo, "separai-me agora tal e tal pessoa para a obra à qual os tenho chamado". Entretanto, muitos missionários têm saído antes do Espírito Santo ter falado à igreja. Por isso, estamos vendo mais da metade dos missionários voltando do campo antes de terminarem os primeiros quatro anos. Eles voltam com o coração amargurado para nunca retornar à obra missionária. Não é isto que queremos para pessoas que Deus realmente chamou para sua obra!
Saem sem o compromisso da igreja com o campo missionário
Se tivermos a coragem de fazer como os irmãos em Jerusalém (Atos 9.30) e mandar para casa pessoas com chamadas divinas a fim de provar o seu chamamento, as coisas não serão assim, e a obra avançará com mais poder, pois o futuro missionário terá oportunidade de ministrar em sua própria igreja e assim formar não apenas um grupo de mantenedores mas pessoas altamente comprometidas com ele mesmo. E não só com ele mas também com o campo onde o missionário vai trabalhar. Irão adotar o povo entre o qual o missionário está trabalhando e irão orar por aquele povo.
Precisamos ter a mesma coragem dos irmãos de Jerusalém e mandar de volta para suas igrejas locais pessoas com chamadas genuínas. Eles precisarão de oportunidades para ministrar em suas próprias igrejas a fim de provar o seu chamamento. Se fizermos isto, a obra avançará com mais poder. Os mantenedores na'o serão apenas um grupo que se reúne para sustentar o missionário financeiramente, mas pessoas altamente comprometidas com o próprio missionário. E não só com ele mas com o campo onde ele irá trabalhar e com o povo com o qual ele estará trabalhando. Irão orar não somente pelo missionário, sim pelo avanço do evangelho entre aquele povo. Como uma Igreja vai passar a amar um povo como Deus amou ao mundo ao ponto de enviar Seu próprio Filho? Isto acontecerá quando uma pessoa tiver uma chamada para trabalhar entre aquele povo, e que antes de ir, ministre por um certo período (quem sabe demore até 10 anos!) dentro daquela igreja; até que ela tenha desenvolvido amor suficiente por aquele povo, a ponto de estar pronta a enviar seus melhores obreiros para um trabalho eficaz. A igreja liberaria o missionário da preocupação pelo sustento financeiro. Ele não teria que se preocupar achando mantenedores, porque a igreja comprometida com a mesma visão, estaria cuidando do sustento que ele precisa.
Como podemos ter mais condições de evangelizar nosso país e o resto do mundo? Primeiro, se tivermos o tipo de missionário visto e reconhecido por sua igreja como alguém que tem uma chamada genuína de Deus. Em segundo lugar, igrejas comprometidas com o missionário e com o povo ao qual Deus o está chamando.
Saem sem apoio das suas igrejas
O problema começa logo quando recebem sua chamada. Não querem perder tempo, e vencendo todas as barreiras, conseguem sair para o campo missionário sem muito apoio das suas igrejas de origem. Pois bem, muitas igrejas locais não têm visão missionária. Elas precisam dedicar todo seu dinheiro e seus melhores obreiros à obra local.
Aqueles que saem sem o apoio das suas igrejas invocam as palavras do apóstolo Paulo, um dos maiores missionários de todos os tempos: "não posso ser desobediente à visão celestial" (Atos 26.19). Não levam em conta que enquanto Paulo não conseguiu o apoio de uma igreja que o enviasse, ele enfrentou muita oposição.
Quando Deus chamou Paulo para pregar o evangelho aos gentios, Paulo tinha o que parecia ser todo o preparo necessário: conhecia as leis de Deus, tinha visto Jesus, e sabia argumentar. Ele saiu imediatamente para pregar em Damasco (Atos 9.20).
Mas, o que conseguia era que as pessoas se voltassem contra ele sendo que alguns elementos até resolveram matá-lo. Sabendo disso, os discípulos colocaram Paulo num cesto e ele escapou durante a noite. Depois desta experiência, a mesma coisa aconteceu em Jerusalém (Atos 9.26). Nesse momento, Lucas registra que os irmãos enviaram Paulo para Tarso, sua cidade Natal (Atos 9.30). No versículo seguinte, Lucas diz que houve paz para a igreja, e que a igreja crescia em número. É interessante notar que isso aconteceu logo depois que Paulo, apóstolo dos Gentios, foi enviado para casa. Penso que, algumas vezes, temos que fazer isto para que a igreja experimente paz.
Saem sem ter ministrado a suas igrejas
Paulo não foi encostado para sempre, após enfrentar tanta oposição em Damasco e Jerusalém. Depois de vários anos, Barnabé foi buscar Paulo em casa, e o levou para ministrar junto com ele na igreja de Antioquia (Atos 11.25-26). Ali ele ficou pelo menos um ano, fazendo seu trabalho dentro da igreja, ministrando às pessoas. Só depois é que a igreja, dirigida pelo Espírito Santo, também foi chamada para enviar Paulo à obra para a qual Deus o tinha chamado (Atos 13.3).
Depois disto é que Paulo começou suas viagens missionárias e realizou a grande obra registrada em Atos 13 até 26. O tempo que Paulo dedicou à igreja em Antioquia foi muito importante para preparar aquela igreja para ouvir a voz do Espírito Santo, enviando-o à realização do ministério que Deus já tinha lhe mostrado.
Mas não é assim que costuma acontecer com as pessoas que recebem chamadas de Deus hoje. Somos individualistas. Basta o indivíduo receber a chamada e logo vai. Mas, o melhor é que tanto a pessoa como a igreja, recebera a chamada para a obra a ser realizada.
Aquele que recebe uma chamada se assusta quando pensa que terá que dedicar-se por um tempo a um trabalho que nada tem a ver com o ministério para o qual foi chamado. Mas na medida em que se envolve com um grupo de crentes, e que estes se edifiquem, eles terão condições de reconhecer que a chamada é divina. E ainda terão disposição de dar apoio espiritual e trabalhar juntos para achar o dinheiro necessário. O vocacionado servirá o grupo e assim transmitirá sua visão esperando o dia em que o Espírito Santo fale ao grupo, "separai-me agora tal e tal pessoa para a obra à qual os tenho chamado". Entretanto, muitos missionários têm saído antes do Espírito Santo ter falado à igreja. Por isso, estamos vendo mais da metade dos missionários voltando do campo antes de terminarem os primeiros quatro anos. Eles voltam com o coração amargurado para nunca retornar à obra missionária. Não é isto que queremos para pessoas que Deus realmente chamou para sua obra!
Saem sem o compromisso da igreja com o campo missionário
Se tivermos a coragem de fazer como os irmãos em Jerusalém (Atos 9.30) e mandar para casa pessoas com chamadas divinas a fim de provar o seu chamamento, as coisas não serão assim, e a obra avançará com mais poder, pois o futuro missionário terá oportunidade de ministrar em sua própria igreja e assim formar não apenas um grupo de mantenedores mas pessoas altamente comprometidas com ele mesmo. E não só com ele mas também com o campo onde o missionário vai trabalhar. Irão adotar o povo entre o qual o missionário está trabalhando e irão orar por aquele povo.
Precisamos ter a mesma coragem dos irmãos de Jerusalém e mandar de volta para suas igrejas locais pessoas com chamadas genuínas. Eles precisarão de oportunidades para ministrar em suas próprias igrejas a fim de provar o seu chamamento. Se fizermos isto, a obra avançará com mais poder. Os mantenedores na'o serão apenas um grupo que se reúne para sustentar o missionário financeiramente, mas pessoas altamente comprometidas com o próprio missionário. E não só com ele mas com o campo onde ele irá trabalhar e com o povo com o qual ele estará trabalhando. Irão orar não somente pelo missionário, sim pelo avanço do evangelho entre aquele povo. Como uma Igreja vai passar a amar um povo como Deus amou ao mundo ao ponto de enviar Seu próprio Filho? Isto acontecerá quando uma pessoa tiver uma chamada para trabalhar entre aquele povo, e que antes de ir, ministre por um certo período (quem sabe demore até 10 anos!) dentro daquela igreja; até que ela tenha desenvolvido amor suficiente por aquele povo, a ponto de estar pronta a enviar seus melhores obreiros para um trabalho eficaz. A igreja liberaria o missionário da preocupação pelo sustento financeiro. Ele não teria que se preocupar achando mantenedores, porque a igreja comprometida com a mesma visão, estaria cuidando do sustento que ele precisa.
Como podemos ter mais condições de evangelizar nosso país e o resto do mundo? Primeiro, se tivermos o tipo de missionário visto e reconhecido por sua igreja como alguém que tem uma chamada genuína de Deus. Em segundo lugar, igrejas comprometidas com o missionário e com o povo ao qual Deus o está chamando.
Fonte: http://www.lideranca.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário