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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A IGREJA DEVE CONHECER AS NECESSIDADES ESPIRITUAIS, SOCIAIS E FÍSICAS DO MISSIONÁRIO

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I Co: 16.9-17; II Co: 11.9

1. A Igreja não deve enviar o missionário ao campo e esquece-lo.

2. A comunicação é fundamental para manter a igreja e o missionário comprometidos e sempre seguindo juntos avante.

3. A troca regular de: Cartas, mensagens por telefone, e-mails, podem prover a igreja de conhecimento de todas as necessidades pessoais e ministeriais dos missionários.

4. Ao mesmo tempo o missionário bem assistido transporá melhor os obstáculos e saberá sempre que não está só nos confins do mundo.

5. Falta de comunicação produz falta de oração e apoio, o que por sua vez, leva à derrota e volta prematura do missionário.

TRÊS MANEIRAS DE APOIAR OS MISSIONÁRIOS NO CAMPO:

a) Orando regularmente por eles.
O apóstolo Paulo escreveu do campo, onde ele era embaixador em cadeias, pedindo por suprimento espiritual. (Efésios 6.19-20).

A oração muda situações, move as forças espirituais de Deus e provê munição para a batalha espiritual.

Quando o mar estava revolto e o naufrágio parecia inevitável, os discípulos clamaram a Jesus e a situação tornou-se totalmente a favor (Mc: 4.38-39).

A igreja que está ciente da seriedade da guerra espiritual, mantém-se em constante oração. Não se trata de orações ocasionais em um ou outro culto. O que precisamos é de um movimento de oração interminável, sistemático em nossas igrejas.

Não se trata de um programa de oração, nem de uma semana de oração pró missões. Ao contrário deve ser um estilo de vida cultivado em nossas igrejas.

Um sólido e permanente estilo de vida em oração por missões deve ser alimentado com boas informações, boa correspondência com o campo e verdadeiro compromisso com o missionário.


b) SUSTENTANDO-OS COM NOSSOS RECURSOS MATERIAIS


c) ESCREVENDO PARA ELES (Provérbios 25.25)



Só é possível saber a importância de uma simples carta àqueles que já viveram fora de sua pátria.

Para os missionários, as cartas têm ainda maior significado, pois o mundo espiritual traz maiores aflições do que sofrem aqueles que simplesmente saíram do país para ganhar dinheiro.

Na guerra espiritual existem muitos inimigos e obstáculos a vencer. As cartas ajudam! E como! Deus usa as cartas para encorajar, aliviar, informar, atualizar e abençoar.

Algumas vezes Deus usa uma carta para responder a oração do missionário.

Fonte: Blog Visão Missionária - http://valmirbarbosa09.blogspot.com/

domingo, 25 de outubro de 2009

Fotos de Povos e Missões ao redor do Mundo

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Imagens da JMI da Convenção Batista do Sul - EUA

Turcomenistão

Chapéus tradicionais Turcomanos feitos de pele de carneiro são vendidos em um grande bazar ao ar livre perto de Ashgabat. A pobreza é uma das principais barreiras para o acesso ao Evangelho para muitos dos 5 milhões de habitantes deste país.

Um jovem mostra seu patriotismo como turcomano com a bandeira nacional
no Estádio Olímpico em Ashgabat.

Mulheres Turcomanas indo às compras em um bazar em Ashgabat


África


Mãe e filho - Mali

Mulher bambara

O chefe da aldeia Sabtenga , localizada no savanas do Burquina Faso,
recebe os visitantes com amendoim na mão.

Belíssima imagem de um Baobá

Roberto Gómez, brasileiro, e seu ministério de Futebol no Mali - note a camisa da
Seleção Brasileira, onipresente. O esporte é um
dos abre-alas para Missões, principalmente para nós, brasileiros.

Imagens de povos e da obra missionária realizada pela Junta de Missões Internacionais da Convenção Batista do Sul - EUA (o site está disponível em inglês e espanhol).

Visite a rica galeria de imagens do site:

http://hispanos.imb.org/recursos/post.asp?StoryID=6979&LanguageID=5847

Aproveite para explorar todo o site, que oferece muitos outros recursos.


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Publicado originalmente no blog IMAGENS CRISTÃS.

O blog / projeto Imagens Cristãs, uma iniciativa de blogueiros, fotógrafos e artistas evangélicos para disponibilizar fotos e imagens de uso livre (não comercial) para igrejas, ministérios, sites e blogs evangélicos. A idéia, além de divulgar materiais e diversos links sobre o tema (no blog), é incentivar a produção dos irmãos, e a mordomia cristã, ao oferecer suas fotos e artes para uso da igreja de Cristo.

Se você se identifica ou quer conhecer melhor o projeto, visite nosso blog: http://imagenscristas.blogspot.com/

Temos também nosso grupo no Flickr, junte-se a nós (toda imagem enviada para o grupo será considerada de uso livre não comercial): http://www.flickr.com/groups/1261675@N21/

E por fim, visite a página de nossa conta no Flickr, onde organizamos os Álbuns de imagens, por temas: http://www.flickr.com/photos/imagenscristas/sets/

Deus lhes abençoe, meus amigos. Que possamos nos unir nesta forma de também servir à causa de Cristo, com nossa arte e boa vontade!

Pode escrever-me no e-mail: sreachers@gmail.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Destino Final – um site cristão de conteúdo evangelístico, compartilhado gratuitamente

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Sideshow, vídeo, e-book , audiolivro, papéis de parede. Você pode baixar tudo isso para distribuir livremente. Publique em revistas, use em boletins, no rádio e na TV, em blogs e sites. A exigência é mínima. Qual? Citar autor e fonte.

A filosofia do site, pertencente ao ministério Chamada da Meia-Noite, é facilitar aos cristãos a propagação do Evangelho de todas as formas, fazer a mensagem de Cristo chegar ao maior número de almas possíveis. Uma excelente iniciativa evangelística!

Conheça o site e faça bom proveito! Destino Final

E.A.G. - Via Blog da UBE

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dicas de livros: Como Deus chegou ao Tibete

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"A história da tradução, publicação e distribuição da Bíblia para o povo tibetano vai desafiar o seu coração em direção ao cumprimento da tarefa ainda não acabada na terra. Há bons livros que freqüentemente nos levam à reflexão. Alguns poucos nos lançam na incomoda posição de perceber que é preciso sonhar mais e fazer mais. Este é um destes livros. Estou certo que esta historia irá incendiar a sua vida e lhe chamará à obediência cristã” – Ronaldo Lindório (missionário e tradutor da Bíblia)

Autor: Allan Maberly

Dica Veredas - Livro épico e instigante. Mais de 90(!) anos de luta para ver concluída a obra de tradução das escrituras para o Tibete. Uma história com poder para animar cada servo do Senhor a trabalhar com esforço e amor redobrados, e silenciar as murmurações que por vezes pronunciamos, muitas vezes por lutas tão pequenas.

Disponível na livraria da Missão Horizontes: http://www.agoraleia.com/deus-chegou-ao-tibet.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ENTREVISTA COM A MISSIONÁRIA KELEM GASPAR

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Entrevista realizada por Alan G. Sá, do blog Evangelismo Itaquerão - Pescadores de Almas

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A Paz do Senhor Jesus Cristo, Missionária Kelem. Muito obrigado por nos conceder esta entrevista aos leitores de nossos blogs, para conhecimento e edificação do corpo de Jesus Cristo.


1. Atualmente, esta empenhada em que obra?

Atualmente estamos trabalhando no interior do estado do Pará, construindo um centro de treinamento em missiologia transcultural, para preparar obreiros para trabalharem nas aldeias não alcançadas no Brasil e em toda América Latina.

2. Quais tem sido as dificuldades que tem enfrentado nesta obra?

Moramos em uma casa coberta de palha, sem energia elétrica e nossa água ainda é de um poço. Mas a principal dificuldade é encontrar parceiros comprometidos com a obra missionária e dispostos a investir mais do que ferro sem resistencia, geladeira sem motor, ventilador sem hélice.

3. Nos fale um pouco sobre a irmã. Qual a sua naturalidade e como foi o seu encontro com Jesus Cristo?

-Sou paraense e nasci no evangelho.

4. Como foi o seu chamado para a obra Missionária? Houve algum preparo espiritual ou intelectual?

Fui chamada em um culto de missões aos 15 anos. Fiz teologia, magistério, enfermagem e li a biografia de muitos missionários igualmente chamados para conquistar povos distantes para Cristo.

5. Sabemos que a obra missionária é prazerosa, porém árdua. Segundo as suas experiências, do seu ponto de vista, qual as maiores nescessidades do campo missionário hoje em nosso país?

A obra missionária está precisando de pessoas que a amem realmente e estejam dispostas a fazer alguma sacrifício por ela. Hoje, ninguém quer mais comprometer seu bem estar e seu conforto em favor da obra de Deus. Precisamos de intercessores apaixonados, mantenedores fiéis e candidatos que amem mais a Cristo do que a si mesmo.

6. E já existiu, se puder responder, problemas com outras denominações cristãs durante o exercício de seu ministério. Se sim, não precisa dizer a denominação, apenas a situação.

Alguns missionários de denominações diferentes e até mesmo da mesma denominação são competitivos e desunidos, isso costuma acontecer quando o candidato ainda tem falhas em sua personalidade, áreas de seu caráter que precisam ser trabalhadas, moldadas por Cristo. Tive problemas uma vez com uma missionária ciumenta, que não entendia que a obra era para Cristo, que a recompensa vinha de Cristo, e que a honra pelo trabalho bem feito era toda para Cristo. O que deveria importar, sempre, é o crescimento do Reino. Não nosso ego ou nossa vaidade.

7. Existe algum obreiro ou obreira missionária que te inspirou no ministério?

Li biografias e conheci missionarios das quais o mundo não era digno. Todo missionário que conheço é superior a mim em alguma coisa.

8. Como a igreja do Senhor pode ajudar o ministério que o Senhor lhe confiou?

Amando e respeitando. Nós missionários, não somos pessoas que não deram certo na vida e por isso optamos por missões. Somos representantes do Senhor, realizando um trabalho precioso para o mestre.

9. Obrigado pela entrevista que com certeza servirá de inspiração para muitos obreiros do Senhor. deixe uma Palavra final Para nossos leitores.

Trabalhemos enquanto é dia por que a noite vem, quando ninguem mais poderá trabalhar. O relógio de Deus está correndo,o tempo está passando, milhares partem para a eternidade sem Cristo e o dedo de Deus está apontando pra nós, acusando-nos de não dar o devido valor a obra pela qual Cristo morreu, de não empregarmos todos os esforços, de não aproveitarmos todas as oportunidades, de não amarmos realmete, mas ainda é tempo. Levantemo-nos, então.


AJUDE A MISSIONÁRIA KELEM NESTA OBRA MISSIONÁRIA!

Você pode ajudar este ministério, adquirindo o CD ou o DVD onde relato meu testemunho. Envie-me um e-mail: missgaspar@ig.com.br
Você pode ainda contribuir financeiramente conosco.
Nossa conta:

Banco do Brasil, Ag 1436-2 , C/C 6993-0

Visite o blog da missionária Kelem: http://www.missionariakelem.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

3 GIRASSÓIS

3 poemas inspirados na obra missionária


a








SUDÃO


Abrem-se de par em par
as portas da Igreja-Casa-Coração:
Descalços sobre os seixos,
os 22 sudaneses adentram
ao porto de Cristo,
que é seu e é aquecido.

Ao Gracioso Trono
suas orações evolam-se,
mística circunvolução
que ao fim de seu circuito
lhes concede corações e ossos
encouraçados contra o vil falseio
da heresia e da fome,
das perseguições e mandigas
dos marabus¹...

Fora das portas,
contradizente, estático e célere
o deserto lhes circunda:

Morra doravante o deserto,
deles (hoje, para S E M P R E)
fluem "rios de águas vivas"


¹Lider religioso comum na África islâmica, espécie de 'pai-de-santo'
local, expoente do sincretismo entre o Islã e crenças animistas.

² João 7:38




JAPÃO

Nada de espadas. A Tokarev¹
_____________________________ _ _Sim sim sim ainda atira
ela há de atirar
___________________________ _ _As crianças a dívida
e ele já a empunhava, alisava
________________________ _ SUSPEITO DE ALTA TRAIÇÃO ____________________________ _cabeçalho dos jornais as crianças
o dedo bicava o gatilho ele já vencia o medo
_______________________ _ Morrer morrer só me resta morrer a ___________________________ discussão os gritos de Yukio o stress
mas então uma lembrança (de onde vinda?),
________ _os acionistas o ministro todos esperam que eu me mate
uma equação: O bolso + a mão + o toque = um reles(?)
papel


o folheto que aquele canadense lhe dera:

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que esteja morto,

Viverá; e todo aquele que vive e crê em mim

Nunca morrerá. Crês tu isto?"
²

(Um insight, uma arma deposta um libertar)

Pois ele creu.


¹ Pistola russa
²João 11:25,26




aaaaa








AFEGANISTÃO


O injil¹
(tão raro por aqui, tão impossível) o injil
seu pai queimou o injil
na sexta seus parentes se reuniram
seu irmão lhe denunciou
o livro, o livro, ele tinha o livro!
O muezim² decidiu pelo castigo a vila o povo
o povo cego surdo mudo o muezim
decidiu o muezim decide o muezim cego guiando
cego

O cortejo cego segue, dá à porta da casa
preparam-se para linchá-lo.
E você se angustia e eu me angustio mas ele...
Com um sorriso de ave e de anjo
(tão raro por aqui, tão impossível),
Mohammad ibn Ali lança-se para fora:

"Eu venci o mundo." ³

¹ O Novo Testamento
²Chefe religioso local, no Islã
³João 16:33


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Conferencia Missionária - A Igreja como Agente de Transformação

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Igreja Batista Ministério Reviver - SP
16, 17 e 18 de Outubro
Maiores informações: (21) 3765-4172

CONFIANÇA E AMIZADE SÃO REQUISITOS PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS ISLÂMICOS

Medina, Arábia Saudita

Não se pode confundir a estrutura organizacional, ideológica, filosófica e teológica do islamismo, com a figura do seguidor que está no seu cantinho e muitos deles cuidando de suas cabras e vivendo uma vida nômade no deserto. Vejo o islã asiático muito mais politizado do que o do oriente médio. Não estou falando que no mundo árabe também não haja uma estrutura política, basta olharmos para a influência dos aiatolas no Iran. O islã politizado usa a religião como plataforma para chegar ao poder. Para eles o estado é subalterno.

Bem, o povo muçulmano é gente como nós somos gentes e por isso tem as mesmas carências que qualquer outro ser na face da terra. Nas minhas andanças por aí, tenho sido muito bem recebido por eles em suas tendas, seja na Palestina ou no Sinai. Fiquei hospedado em uma tenda beduína no Saara. Há uma simpatia muito grande com os brasileiros. Pude falar de Jesus sem dificuldade alguma. É claro que exige algum cuidado, mas na medida em que somos aceitos na família as portas vão se abrindo.

Sem dúvida a estratégia que eles estão usando para alcançar o mundo, não é a agressividade na pregação. Estão usando o relacionamento através de negócios, escolas e aproximação às pessoas. São muito educados na abordagem. Você pode observar isso nas praças, um dos locais escolhidos para se fazer as abordagens. Convidam os interessados para visitar o local de estudos e até mesmo suas residências. Não será de outra forma a estratégia para alcançarmos essas pessoas.

Uma coisa que pode ser visível quando visitamos um país em que os muçulmanos governam com mão de ferro colocando o Alcorão acima da constituição é o cansaço do povo com a falta de liberdade e por isso desejam conhecer mais de Jesus Cristo ou qualquer outra coisa. Como o "estado" vigia a vida moral e religiosa das pessoas elas se fecham, mas na medida em que vai confiando nos cristãos o espaço será aberto lentamente. Vivem sob a sombra do "não pode" e qualquer pessoa que se aproxime pode ser um representante do governo ou da religião oficial. Levando isto em consideração, não conseguiremos pregar o evangelho para eles a não ser através de relacionamentos e este foi o estilo de liderança de Jesus.

Geremias Bento

Fonte: http://www.geremiasbento.net

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um poema missionário do Pr. Assis Militão da Silva

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MISSÕES

Palavra com sete letras,
Cada uma com sua função:
Separadas parecem mortas,
Umas redondas outras tortas,
Quando unidas pedem reflexão.

O “Eme” representa milhares,
O “I” significa indo para o inferno;
Os “Esses” sibilando nos ares,
O “O” omitindo aqui e além mares
O “E”, esperando o amor eterno.

Missões desta forma definida,
A família evangélica deve abraçar
Jesus, o Mestre já deu sua vida,
Do pecador curando a ferida,
Justo motivo para o Evangelho pregar.

Vendo pessoas de nós tão perto,
Conhecimento se toma facilmente,
Tanto no sábio, como falto de intelecto,
Que o futuro obscuro e incerto,
Os milhares chamam a cada instante.

“Levante os olhos” como disse o Senhor,
Em profusão ainda vemos quem nos rodeia,
Pela fé vencemos água, mata e o perseguidor.
Sofrendo intempéries, cansaço, medo e dor,
Sem titubear, pois é Jesus quem nos norteia.

Buscar e salvar o mundo perdido,
Eis a razão da vinda do Filho de Deus;
Demonstrando o amor grande e profundo.
Pelo Pai foi desamparado neste mundo,
Ao tomar a cruz, abandonado pelos seus.

Ao aproximar-se o último momento,
Agonias na sua cruz de vergonha e dor,
Entregando na mão do Pai seu espírito,
A contemplá-lo, um mundo frustrado,
Satisfez assim a justiça do Pai Criador.

Sepultado em túmulo de misericórdia,
Com duração de três dias somente.
Deixando na tumba o lençol que o cobria,
Encontrando a chorar sua seguidora Maria,
Disse: “Não chore, estou com vocês novamente”.

Ao mostrar-se vivo àqueles que o seguiam,
Antes de se apresentar ao Pai celestial,
Apareceu a muitos por quem Ele vivia,
Disse: “Eis que convosco estou até aquele dia,
Ide e fazei discípulos dos povos até o final”.

in Revista Confins da Terra, ano 42, número 136Publicação da Missão Novas Tribos do Brasil.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A DIFICULDADE DA REENTRADA

Márcia Tostes

Missão Antioquia

Em primeiro lugar, precisamos entender o que estamos querendo dizer por Reentrada. Gostaria aqui de citar um livro, escrito por Peter Jordan, que tem o título RE-ENTRY. Infelizmente este livro tão útil ainda não está traduzido para o Português, mas ele nos traz algumas lições bem básicas sobre o assunto. O autor coloca que o retorno do missionário ao seu país de origem pode ser comparado ao retorno de astronautas à terra.
Ir para o espaço e estar a 135 milhas da terra, a uma velocidade de 18.000 milhas por hora parece muito perigoso, mas se comparado ao risco do lançamento ao espaço e do retorno à terra, estar no espaço é quase que livre de risco. Para passar da órbita espacial, para terra firme, o astronauta vai ter que conduzir sua espaçonave através de uma zona turbulenta e inflamável , qualquer manobra errada pode resultar em incineração instantânea. Esta manobra é chamada de Re-entry. Para este autor, a palavra Re-Entry (retorno em Português), é corretamente aplicada para a experiência de missionários que precisam passar por um ajustamento da mudança da vida no campo, para vida ‘em casa’, ou seja no país de origem.
Como astronautas conduzindo sua espaçonave à atmosfera da terra, missionários em retorno terão que negociar muitas situações de risco. Eles também terão que passar por territórios difíceis; perigosos em termos de danos emocionais, espirituais e relacionais que podem acontecer caso o processo não seja conduzido corretamente.
Mas o que poderia dar errado? O missionário não está voltando para sua casa, para sua família, para sua igreja, para o seu país? Para àqueles que o amam e o sustentam? O que poderia ser o problema? A questão se comparada aos astronautas retornando à terra, nos faz pensar que uma grande mudança ocorrerá. Alguém que estava orbitando a milhares de milhas de sua terra natal, retornará após ter vencido vários desafios. Ao retornar, esta pessoa terá que fazer os ajustes necessários para cultura e estilo de vida que deixou. Se pensarmos nos astronautas, eles terão enfrentado a falta de gravidade, a zona de silêncio , o stress do perigo do retorno. Os missionários, por sua vez, terão enfrentado seus próprios desafios – o aprendizado de uma nova língua, a adaptação cultural, a carga por um novo ministério, o relacionamento com nacionais e colegas missionários, doenças, violência, perseguições, falta de sustento muitas vezes, falta de comunicação e por aí vai. Estes desafios trabalharam em sua vida e ele agora tem uma bagagem interior valiosa.
Algumas perguntas virão à mente, importantes de serem feitas e importantes de serem respondidas. Será que a experiência fora do país será compreendida por seus amigos, familiares, sua igreja? Será que o missionário conseguirá traduzir em palavras o que experimentou lá fora? Será que ele começará a fazer comparações na igreja local, na família, no próprio país de origem?
Essas perguntas são importantes tanto para missões de curto prazo, como de longo prazo e tanto para as reentradas provisórias como definitivas. Reentrada Provisória é aquela que acontece a cada período de tempo, normalmente a cada três anos, em meio a um termo de trabalho. É importante frisarmos que este tempo NÃO é de férias – férias são tiradas a cada ano no país de trabalho. Retorno definitivo é quando o missionário está retornando para ficar, seja por aposentadoria ou outra situação. Cada uma dessas reentradas precisa ser analisada por suas diferenças de intensidade, como de cuidado.
Neste texto vou me ater mais ao retorno provisório e aí entra uma outra questão: quem retorna provisoriamente, não reentra completamente. Se considerarmos que o retorno completo leva pelo menos um ano, esses missionários não têm tempo para completarem o ciclo . Muitas vezes eles não sabem se estão chegando ou saindo – porque na verdade estão fazendo ambos.
De fato, essas pessoas acabam gastando uma grande parte de suas vidas enfrentando a experiência da Reentrada – do país de origem para o campo, e vice versa, não tendo tempo para retornarem completamente a cultura do país de origem. As dificuldades são sentidas especialmente na área de relacionamentos. Pode-se ter a reação de não manter os laços ou de não fazer novas amizades, pois já está de saída mesmo.
Como podemos perceber o assunto é extenso. Mas se é algo tão importante assim, por que a dificuldade? Acredito que haja uma falta de entendimento sobre o assunto. Neal Pirolo, autor do livro Missão de Enviar , publicado pela Editora Descoberta, fez uma afirmação que pode trazer luz a esta questão – ele disse: O cuidado na reentrada é o menos entendido e como conseqüência o menos atendido.
Concordo com ele, que dos outros tipos de cuidados colocados em seu livro, como: Apoio Moral, Apoio Logístico, Apoio Financeiro, Apoio em oração, Apoio no Retorno, realmente é o menos compreendido, tanto pelos órgãos enviadores, como pelos missionários. Mas há uma luz no fim do túnel, algumas igrejas e agências missionárias já estão se aprofundando no assunto. Mas vamos a algumas dificuldades enfrentadas pelos missionários para ter um bom retorno:
Sentimentos de ambivalência – O stress da reentrada pode tomar forma através de sentimentos de desorientação , de se sentir fora de lugar, decepção, irritação com outros e com certos aspectos de sua própria cultura, assim como solidão, baixa auto-estima, isolamento, depressão e a sensação de se sentir mal interpretado.
Este é um tempo de ambigüidade. Parece lógico que o missionário está feliz por ter voltado ‘para casa’, mas na verdade há tantas outras emoções envolvidas, como a tristeza por ter deixado amigos, o trabalho lá no campo, etc. Este ainda è um tempo de curtir a perda de ter deixado o campo e ainda não fazer parte do seu próprio país. A frase: Estou amando tudo aqui, mas queria estar lá também, traduz bem o sentimento do momento.
Desde que os missionários gastam muito mais tempo no campo, eles acabam tendo raízes mais profundas por lá e muitas vezes se sentem mais em casa no país hospedeiro. Isto é muito difícil para as pessoas na pátria entenderem. Muitas vezes amigos e familiares se sentem rejeitados, por simplesmente não entenderem porque você vai deixá-los novamente.
Normalmente este é um tempo muito solitário. O missionário é o que saiu e o que retornou, portanto provavelmente ele mesmo terá que tomar a iniciativa para re-conectar. Seria ótimo se as pessoas o convidassem, e muitas vezes eles fazem isto mesmo, pois a cultura brasileira é acolhedora. Mas se isto não acontecer, é importante tomar iniciativa.
Falta de Objetivo Claro – Ironicamente o tempo de retorno ao país pode ser chamado de ‘férias’. Isto é o que não é! Retorno provisório não é sinônimo de férias. Mesmo porque, quem teria 06 meses de férias, mesmo após 03 anos de trabalho? Muitos missionários já tiveram a experiência de se sentirem muito mais cansados e sobrecarregados no tempo na pátria, do que no trabalho lá no campo.
Por isto , é muito importante que o missionário em primeiro lugar seja realista e leve em conta que sua igreja, familiares , agência missionária podem também ter alvos para sua visita à pátria. Um dos alvos menos alcançados é o de descansar. Visitas ao país de origem em meio de termo de trabalho são usadas para renovar laços com igreja, agencia, família, amigos e aí por diante.
Coloque seus alvos no papel seu objetivo para viagem e o mantenha muito claro, para si mesmo e para os outros envolvidos – comunicação é a chave! Os compromissos são muitos e portanto se o missionário, deseja também tirar um tempo de descanso, tem que planejar e ser bem fiel a este alvo. Neste quesito, talvez o missionário precisa estabelecer que as primeiras semanas, ou primeiros meses, conforme o prazo de estadia, vão ser estabelecidos para este propósito.
Idealizam demais – Lembro-me muito bem de uma aula que tive sobre este assunto, onde a professora colocou que quando estamos longe temos a tendência de idealizar a nossa família, igreja, instituição e até o próprio país. Quando se está longe de tudo isto, há uma tendência de lembrar somente das coisas boas. Esquece-se dos conflitos, das dificuldades, do cotidiano.
Uma vez ouvi de um missionário em seu retorno, sobre sua triste experiência na casa de seus pais. Lá longe ele idealizou como seria bom retornar e passar uns dias com seus pais. Esqueceu porém de um detalhe importante, seu pai bebia. E assim ele fez, bebeu bem no dia de sua chegada, trazendo muita tristeza e decepção para o filho.
Assim como esta experiência, existem outras situações, doenças dos pais, conflitos entre irmãos, falta de dinheiro dos familiares, etc. etc.
A vida continua – Por incrível que pareça, as experiências vividas pelos missionários, acabam diluídas no cotidiano de nossas famílias, igrejas e instituições. Precisa ser lembrado que a vida continuou para os que ficaram na pátria.
Quando voltamos para o Brasil, depois de um tempo fora, o nosso filho então com 06 anos viveu esta experiência. Ao voltar da escola eu perguntei a ele: Foi bom? Você falou com seus amiguinhos sobre a sua vida na Inglaterra? – então ele respondeu: Não, eles não queriam ouvir. Fiquei com uma pena tremenda dele, mas percebi a grande verdade no que ele estava dizendo. É assim mesmo, o missionário chega com uma bagagem tão grande, tão forte, tão sua. Seus amigos, familiares e muitas vezes líderes, vão lhe perguntar: Como foi? Assim que ele começar a responder, provavelmente vão mudar de assunto. E aí se vai a oportunidade de compartilhar. Poucos são aqueles realmente interessados e com disponibilidade para ouvir. Muitas vezes estavam aguardando com ansiedade a chegada exatamente do ‘missionário’, para poder descarregar suas próprias frustrações, tristezas e lutas – e com razão.
As pessoas que vivem no país de origem dos missionários estão lotadas com suas demandas, todo mundo tem que dar um duro enorme para dar conta. Não tem como acolher os sentimentos de um recém- chegado, sentimentos estes que eles nem sabem que existem. Afinal, o missionário não voltou para sua própria casa?
- Tudo muda – Esta é uma verdade difícil de acompanhar. Mesmo que a viagem seja de curto prazo, há sempre algo que aconteceu na nossa ausência que pode ter causado mudança. Imagina uma viagem longa. A moda muda, o dinheiro muda, o transito muda, os números de telefone mudam, a igreja muda, a família muda e os missionários também mudam.
Viver fora do país, causa mudanças incríveis em uma pessoa. O horizonte abre sobremaneira e assim às vezes é difícil de compreender por que as pessoas agem da forma como fazem.
Mas quero apontar algo que muda drasticamente, que fica difícil muitas vezes para os missionários perceberem , e isto é o fato de pensar coletivamente. No campo o missionário precisa agir independentemente, apesar de todos os vínculos com igrejas, denominações e agências missionárias, ele tem o seu alvo e para tal, precisa investir sua força, tempo e determinação. No campo o missionário age com autonomia.
Quando volta para seu país de origem, ele vai precisar entender que haverão expectativas coletivas. A igreja espera algo dele, assim como a denominação, a agência missionária , a sua família e por aí vai.
- O coração do homem pode fazer planos , mas a resposta certa vem do Senhor – Um dos cuidados para uma boa reentrada, é planejá-la com cuidado e antecedência. Contudo, tenho visto muitos missionários que chegam com suas agendas de ‘6 meses’ toda traçada, como se tudo dependesse deste planejamento , para que desse certo. Muitas vezes não dá! Não acontece como no script – e aí vem a frustração.
Como diz o verso, podemos e devemos sim planejar, mas o efetuar depende de muitos fatores, principalmente do Senhor. Como prática, procuramos receber os missionários em sua primeira semana de retorno do campo para uma conversa oficial, onde os sentimentos são acolhidos e também onde são compartilhados os objetivos da vinda ao Brasil. Normalmente cada um tem sua lista de alvos. É sempre bom que estes alvos fiquem bem claros e que a pessoa saiba de quem depende para que os mesmos sejam alcançados.
Algumas perguntas básicas: Quais são os alvos para visita? O que depende de você para alcançá-los? O que depende dos outros? De quem? Eles sabem disso? Poderão ajudar?
Uma vez recebi um casal de missionários que tinham o desejo de comemorar 10 anos de ministério, no seu tempo aqui na pátria. Contudo, já na hora de retornaram ao campo , quando os vi novamente, os dois estavam frustrados, pois não tinham alcançado este objetivo. Me pergunto, será que eles puseram a expectativa no lugar certo? Será que as pessoas que eles esperavam que os ajudassem, souberam disso? O que dependia deles mesmos e que eles não fizeram?
- Falta de ‘Debrief’ apropriado – Debrief , palavra na língua inglesa, deriva de Brief, que significa sumário, síntese, depoimento, resumos dos fatos, fazer resumo, dar conhecimento. Lembrando da metáfora da viagem espacial, esses dois termos são usados para duas tarefas: primeira, antes de partirem, os astronautas revisam todos os procedimentos que acontecerão na viagem – é o ‘brief’. Ao retornarem, os astronautas vão passar pelo ‘debrief’, que seria um relato dos fatos acontecidos.
Na vida missionária, também temos os dois momentos. Antes da partida tenta-se passar para o missionário ao máximo o que ele vai viver no campo, muito disso é feito no treinamento. No seu retorno, faz-se necessário rever com ele o tempo vivido, para tirar o aprendizado necessário em cima das experiências vividas, tanto no lado positivo, como nas áreas que precisam ser melhoradas, seja na vida pessoa, ministerial e também para os enviadores. Em Português não temos um palavra tão abrangente para este procedimento, poderia ser avaliação, conversa, atendimento, etc. Mas precisa ser um tempo de conversa oficial, separado para este propósito, em local apropriado e reservado.
Acontece que poucos enviadores, seja nas igrejas ou agências, entendem a importância deste procedimento. E muitas vezes o missionário retorna e não recebe por parte dos enviadores a oportunidade para poderem dar o seu depoimento sobre o tempo no campo.
Resumindo, a experiência da re-entrada é difícil, mas não impossível de ser administrada. Vamos olhar para alguns pontos práticos para diminuir o stress da experiência de voltar para casa.

Alguns passos práticos:

- Para os órgãos enviadores
– Procurem entender mais do assunto. Se ainda não leram o livro Missão de Enviar, é um bom começo. Se entender inglês, na internet há muita ajuda – www.missionarycare.com .
- Preparem-se para receber os missionários. Isto requer organização, carinho e disposição. Como é bom chegar de uma viagem e ser bem recebido – um belo café da manhã, uma cama quentinha e gostosa, um presentinho e por aí vai.
- Organize com antecedência – Onde vão ficar, como vão se transportar de um lugar para outro, médico, dentista, etc.
- Separem um tempo de qualidade e formal para ouvir seu missionário. Esta conversa precisa ser no gabinete, de porta fechada e sem interrupções. Ele tem muito a compartilhar!

- Para os missionários
- Reconheçam que o choque reverso existe. Voltar à pátria, por mais ansiado que seja, vai trazer alguns sentimentos difíceis de lidar. Ninguém gosta de transição, mas é preciso entender que não dura para sempre. Paciência durante este tempo diminui o tempo de conflito emocional.
- Ao passar pelas frustrações, sentimento de perda, etc, tenha consciência que faz parte do processo e que vai passar.
- Tome cuidado para não ficar critico ou passar a impressão que não considera o valor das coisas e das pessoas.
- Não seja chato. Reconheça que os outros ao seu redor, podem não ter a consciência do que você está passando e também não têm, compulsoriamente, a obrigação de te entender.
- Procure estar com pessoas, mesmo que por pouco tempo, que entendam o momento pelo qual está passando. Normalmente são àquelas envolvidas com este tipo de trabalho. Isto pode trazer um break!
- Cuidado com a baixa auto-estima – Pessoas retornando ao seu país de origem pode ter um sentimento de baixa auto-estima, por variadas questões, desde a falta de compreensão de assuntos básicos como não entender as conversas atuais, até pelo fato de não ter àquela casa bonita do seu colega ou familiar e ai por diante.
- Tenha atitude de servo – Uma das melhores formas de se ajustar de volta a vida do seu país, igreja e família é servir. À medida que você fizer isto com coração alegre, as oportunidades aparecerão.
- Esteja aberto para prestar contas – Não deixe que seu tempo de vitória no campo te passe a impressão que você é um super herói. Vitórias trazem vulnerabilidade. No seu retorno, esteja aberto a prestar contas da sua vida pessoa, compartilhe suas fraquezas, tentações e até pecados que possam estar ocorrendo. Seja humilde e aberto para ouvir o que os seus amigos, familiares e lideres possam te dizer em termos de ajuda. Prestar contas é a base para o sustento, em todas as áreas.
- Nem sempre ficar na casa da sua família é recomendado. Especialmente para famílias com crianças. Se puder, organize com sua igreja um local só para você, onde poderá fazer uma base.
- Famílias com filhos – Poderíamos escrever um texto somente sobre isto. Mas só algumas dicas: crianças também sentem a mudança e precisam de muito apoio dos pais; organizem um lugar onde elas possam ficar, talvez perto dos familiares, pois assim não precisarão acompanhar os pais em todos os compromissos que tiverem. Isto é chato demais para as crianças!
- Se o retorno é provisório, e existe alvo em relação a tratamento médico e dentário, use as primeiras semanas para isto, inclusive para os exames. Não se pode deixar procedimentos assim para o final de estadia.
- Seja prático – resolva suas questões bancárias, de documentos, etc.
- Se deseja descansar. Separe um tempo da agenda, procure um bom local para isto. Não dependa somente da generosidade dos irmãos.
- Programe uma reunião com o seu pastor. Talvez ele não te chame, mas como já descrito acima, tome a iniciativa. Marque a hora e local. Lembre-se de lhe dar um presente do país onde você trabalha!
- Faça uma avaliação – Se não houver um grupo ou pessoa disponível para isto, tente fazer uma auto-avaliação. Separe um tempo para você mesmo, para reflexão e oração. Perguntas como as abaixo relacionadas podem ajudar:
– O que aprendi sobre Deus, sobre eu mesmo e sobre a Obra Missionária durante este tempo no campo?
– O que foi mudado em mim? O que o Senhor usou para trazer estas mudanças?
- Há algo que eu preciso lidar e relação a este tempo no campo? Liberar perdão?Preciso tomar alguma decisão? Quais obstáculos posso encontrar e como superá-los?
- Qual é objetivo da minha estadia no Brasil? O que depende de mim? O que depende dos outros?

Conclusão
A reentrada, faz parte do processo de transição ao qual os missionários estão sempre envolvidos, seja na ida ou na volta. Lembre-se que os sentimentos de ambigüidade são normais. Paciencia é o segredo! Vai passar. Logo, logo você estará se sentindo melhor.
Se desejar um atendimento, pode entrar em contato conosco para agendar. Temos vários planos: 01 dia, 03 dias, 07 dias. Programa: Conversas com terapeuta, psicólogo, pastores. Momentos de oração e reflexão. Tudo isto em um local de bênção.

Bibliografia:
- JORDAN, Peter – Re-Entry – Making the Transition from Missions to Life at Home – YWAM Publishing – 1992 – USA
- KOLESKY , Ronald – Before you Get “Home”- Preparing for Re-Entry – USA – 2008
- PIROLO, Neal – Missão de Enviar – Editora Descoberta – Brasil
Site para consultas: http://www.missionarycare.com/
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EQUIPE CIM
Cuidado Integral do Missionário CIM - AMTB

sábado, 3 de outubro de 2009

Rio de Janeiro é a sede das Olimpíadas 2016 - Oportunidades Missionárias

Rio de Janeiro é a sede das Olimpíadas 2016




A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional em reunião realizada em Copenhague, capital da Dinamarca, como a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A cidade brasileira derrotou suas concorrentes – Madri (em segundo lugar), Chicago, primeira eliminada com o menor número de votos, e Tóquio, segunda eliminada – e comemora a escolha como sede da primeira Olimpíada na América do Sul.

Até a cerimônia de abertura, que acontecerá no estádio do Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Neste tempo, o Comitê de Organização terá tempo suficiente de colocar em prática o planejamento que venceu a disputa. Entre os vários investimentos prometidos pelos governos municipal, estadual e federal pretende-se ampliar o sistema de transporte da cidade, aumento na segurança pública e construção de instalações para os jogos e acomodações de turistas e atletas.

Para a obra missionária, a confirmação do Rio de Janeiro, e consequentemente do Brasil, como cidade-sede das Olimpíadas em 2016 abre oportunidades de fazer missões mundiais sem sair do país, e de quebra mobilizar um exército de evangelistas. Os 2.400 dias até a abertura dos Jogos representam a contagem regressiva para a invasão da maior "delegação" de voluntários já vista, como relata o Pr. Marcos Grava, coordenador do Programa Esportivo Missionário (PEM).

“Sem dúvida alguma, a escolha do Rio de Janeiro para sede em 2016 do maior evento esportivo do mundo, os Jogos Olímpicos, é uma das maiores conquistas brasileiras no cenário esportivo mundial nos últimos anos. Entretanto, para nós que há décadas militamos no uso desta linguagem universal como ferramenta evangelística, Rio 2016 tem um enfoque mais relevante que o aspecto meramente esportivo e econômico.

Com esta escolha o Brasil se projeta em definitivo no mapa de esporte mundial. Serão cinco anos de grandes eventos esportivos no Brasil, começando em 2011 com os Jogos Militares Mundiais, também na cidade do Rio de Janeiro, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014, e os Jogos Olímpicos em 2016, sem contar com um sem número de eventos paralelos para teste de instalações e etc.

Porém, este privilégio implica também em grandes responsabilidades para nossa Igreja. Muitos líderes em nosso país questionam o uso destes eventos esportivos como palco para ações evangelísticas. É preciso, porém, dizer que o binômio esporte-missões remonta aos primórdios da Igreja Cristã. No capítulo 18 do livro de Atos, a Bíblia descreve a história do apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária, quando deixa a cidade de Atenas e vai para Corinto onde encontra um casal de judeus, Priscila e Áquila, e como eram todos da mesma profissão, se une a eles e juntos começaram a fabricar tendas.

Infelizmente a ênfase da Igreja contemporânea neste texto tem sido no uso da profissão para o levantamento de recursos no campo missionário, mas nós sabemos muito bem que o que movia Paulo a percorrer cidades não era a necessidade de levantar recursos para seu ministério, mas sim sua paixão evangelística. Paulo sabia que naqueles dias estava acontecendo em Corinto um evento esportivo conhecido como Jogos Ístmicos, uma variação dos Jogos que acontecia na cidade próxima de Olímpia, e por isso um grande número de visitantes atraira a atenção do apóstolo.

Levamos dois mil anos para entender que eventos esportivos mundiais são grandes palcos para a pregação do evangelho, e por isso levamos 104 voluntários para a China no ano passado, e no próximo ano levaremos 300 voluntários para a África do Sul para servirem durante a Copa.

Se tudo isto não serve para mostrar a força atrativa destes eventos aos apaixonados pela obra missionária, podemos então demonstrar isso de outra maneira. Poucos minutos após a escolha do Rio, o telefone do escritório da JMM tocou e uma de nossas secretárias atendeu, era um jovem interessado em saber se a JMM irá desenvolver algum trabalho missionário neste evento. Com a resposta, nossa denominação".

Pr. Marcos Grava

Coordenador do PEM da JMM
Coordenador do Projeto Voluntários África 2010
Coordenador do Projeto Voluntários Brasil 2014

Maiores informações:

http://www.fabteo.com.br/
e
http://www.fabteo.com.br/component/content/article/97-inscricoes-abertas-conexao-africa-2010.html
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Via blog http://tempodemissaoafrica2010.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Congresso Missionário Novas Portas, Novos Caminhos - Estratégias Missionárias no Contexto Mundial Atual


AME Associação Missão Esperança
Congresso Missionário Novas Portas, Novos Caminhos
Estratégias Missionárias no Contexto Mundial Atual

Associação Missão Esperança

De 30/10 a 02/11 de 2009


Temas Abordados
:: Cuidados emocionais dos socorristas
:: Cura de traumas
:: Desenvolvimento Comunitário: Cosmovisão Bíblica para Transformação Integral
:: Esportes em missões
:: Louvor em missões
:: Missão Integral conforme a Bíblia
:: Profissões e Negócios a serviço do Reino
:: Situação da igreja no mundo atual pós-moderno
:: Socorro emergencial integral em catástrofes

Palestrantes
Pr. Gerson Ortega, Ingrid Förster Bayer Giraldi Costa, Keith Stone, Pr. Luiz Sayão, Guilherme Thomé, Margaretha Adiwardana, Pr. Massao Suguihara, Tom Jennings

Para maiores informações, acesse: http://www.ametimor.org.br/congresso2009/