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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Missionários são bem-vindos a Portugal

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A AMME Evangelizar tem trabalhado cada vez mais próxima da AMIS – Assessoria de Missões da Aliança Evangélica Portuguesa. Do Blog daquele ministério, retiramos o artigo abaixo, muito instrutivo sobre o que a Igreja Portuguesa espera de um missionário estrangeiro. Sem dúvida é um artigo muito esclarecedor para todos os interessados em servir ao Senhor em Portugal e na Europa, de maneira geral.
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Todo missionário é muito bem-vindo a Portugal!
 
Reconhecemos com profunda gratidão o importante trabalho que vem sendo realizado em Portugal ao longo dos anos por missionários de diversos países, representando um esforço enorme e uma dedicação sacrificial para fazer o evangelho avançar no nosso país. O investimento realmente valeu a pena! Os frutos são visíveis, graças a Deus.
Por outro lado, lamentamos ver também no âmbito missionário uma série de ocorrências relacionadas com a inadequada adaptação a Portugal, a falta de cuidado de forma integral (MemberCare), a inexistência de uma maior cooperação entre as igrejas ou organizações enviadoras e as receptoras e também outros tipos de problemas que acabaram por levar muitos missionários a voltarem precocemente a seus países de origem, deixando para trás sonhos e projectos não realizados, ocasionando muita dor e frustração.
Os trabalhadores são tão poucos e tão preciosos que não podemos cometer mais os mesmos tipos de erros que tantos prejuízos têm trazido aos trabalhadores cristãos e suas famílias e, em última análise, à expansão do Reino de Deus. Por esta razão o projecto Missão Global 2015 recomenda aos interessados em fazer missões em Portugal (ou a partir de Portugal) que sigam alguns STEPS básicos:
  • 1. Ter a convicção de Deus sobre um projecto com objectivos definidos a alcançar (curto, médio e longo prazos). As informações e orientações do Portugal 2015 formuladas neste blog são sugeridas como um ponto de partida para reflexão e oração!
  • 2. Receber a devida preparação transcultural e a necessária formação para o desempenho eficaz do projecto abraçado.
  • 3. Buscar sempre que possível fazer parcerias (sinergia e visão de Reino); trabalhar em equipa e estabelecer canais de comunicação e prestação de contas entre a igreja/organização enviadora e a receptora.
  • 4. Estar ao abrigo de uma rede de cuidado integral (MemberCare) que proporcione todo o apoio necessário ao missionário e sua família em todas as fases e aspectos de sua vida pessoal, familiar e ministerial, abrangendo as etapas de pré-envio, de trabalho efectivo no campo missionário e de retorno ao país de origem…
  • 5. Ter um “mentor” ou “facilitador” em Portugal (ou no país de destino missionário) que facilite a integração na cultura e no meio evangélico português e que auxilie nos primeiros passos do projecto a ser desenvolvido.
Com o surgimento em força dos novos países enviadores de missionários, maioritáriamente localizados no Hemisfério Sul do planeta, surgiram inicialmente algumas tensões entre o “Norte” (países tradicionalmente enviadores/colonizadores) e o “Sul”. Diante desta nova realidade (que a Europa Ocidental hoje é o maior e um dos mais difíceis campos missionários do mundo e que o “Sul” em resposta envia os seus missionários a este novo e amplo campo de trabalho), algumas organizações europeias tentaram, há alguns anos atrás, desenvolver o Welcome Project, visando fornecer algumas recomendações básicas neste novo relacionamento “Norte-Sul”, envolvendo o devido acolhimento dos missionários por parte das igrejas e organizações europeias e, por outro lado, uma maior atenção por parte das igrejas e organizações enviadoras às características deste novo campo e da decorrente necessidade de ajustes na preparação dos seus missionários.
No espírito do Welcome Project, foram sugeridos algumas orientações básicas tanto para o missionário interessado em vir trabalhar na Europa quanto para a igreja/organização que poderá enviá-lo para a Europa. (ver aqui: Every missionary should know; Every church should know).
Para maiores informações quanto a este asunto ou mesmo sobre os demais aspectos do projecto Missão Global 2015, não hesita em contactar-nos pelo e-mail  mg2015@gmail.com

2 comentários:

  1. Sammis, muito bom e pertinente o assunto. Portugal é um país irmão, porém não exclui uma adaptação cuidadosa e preparação. Conheço Portugal há 30 anos e sabemos o quanto faz diferença conhecer e respeitar a cultura lusitana. Peço licença para divulgá-lo em nosso blog também.

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  2. Olá meu amado irmão Joed, realmente é preciso sabedoria para todas as coisas. Muitos tem errado, e outros tanto acertado. Que juntos melhoremos, para avanço do Reino!

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