Durante séculos, o povo
Mizo do nordeste da Índia esteve entre os grupos tribais mais isolados e
temidos em qualquer lugar do mundo. Não só seus guerreiros eram ferozes, mas
também colecionavam as cabeças de seus inimigos mortos.
Em 1894, dois missionários escoceses entraram na região. Eles encontraram no Mizo um grupo animista, sem linguagem escrita e que nunca tinha ouvido falar do Evangelho. O trabalho foi lento, mas em menos de uma década, uma pequena igreja havia sido plantada. Mais importante, os primeiros missionários foram rápidos em passar uma visão de missões aos novos cristãos.
Já em 1900, seis anos após
o início da obra, quatro dos primeiros convertidos foram comissionados pela
igreja para trabalhar como evangelistas, e foram apoiados por outros na pequena
congregação. Um deles, Khuma, ia de casa em casa com um simples convite:
“Venha, acredite no Senhor Jesus Cristo”.
Ondas de reavivamento
espiritual logo varreram a região. A igreja rapidamente cresceu de algumas
dezenas de crentes para vários milhares espalhados por muitas aldeias. Na
década de 1930, o povo era quase inteiramente cristão.
A visão de missões foi
além da evangelização de seu próprio povo. Eles começaram a enviar missionários
próprios para outros grupos tribais na região. Hinos missionários e oração
corporativa por missões foram enfatizados nos cultos da igreja. As crianças
ouviam histórias inspiradoras sobre missionários na escola dominical. A ênfase
missionária foi integrada em todos os aspectos da vida, e vista como algo
normal para o cristão.
Hoje, os Mizo são
conhecidos por sua alta taxa de alfabetização, um resultado do trabalho
missionário feito entre eles. Mas os Mizo não são um povo rico. Ser capaz de
contribuir para missões requer criatividade. Muitas mulheres praticam buhfai
tham, o que significa que elas separam em um recipiente especial um punhado de
arroz de cada refeição. No final do mês, o arroz é, então, vendido e o dinheiro
é dado a missões. As crianças, da mesma forma, são encorajadas a reservar varas
de lenha que elas reúnem na floresta para serem dedicadas a missões.
De um grupo de menos de um
milhão de cristãos, mais de 2000 missionários foram enviados do Mizo e apoiados
para trabalhar em toda a Índia, além de dezenas de outros países! De acordo com
um pesquisador (Patrick Johnstone): “Nenhuma nação na Terra enviou uma
proporção maior de seu povo como missionários do que o Mizo”.
Nas palavras de um dos
líderes mizo (homem chamado: Lalchhunga): “Deus escolheu e elevou nossa nação,
que é pouco em número e ocupa uma pequena terra, para proclamar o Evangelho.
Proclamar o Evangelho é nossa responsabilidade – é a maior tarefa dada à
Igreja, então vamos trabalhar mais do que estamos trabalhando agora para
realizar essa tarefa”.
Kevin Bradford, no livro Pregue Missões: Um manual para exposição do Novo Testamento.
JESUS CRISTO É O SENHOR! Bom dia!
ResponderExcluirVocê conhece a história de Pedro Valdo? Já ouviu falar sobre os valdenses.
Deus continue te abençoado e abençoados os seus projetos e sonhos.
PAZ
Bom dia, paz!
ResponderExcluirConheço sim, é uma bela história, assim como os morávios.
Louvado seja Deus! Senhor desperta em nós a vocação missionária, Amém!
ResponderExcluirAmém.missoes esta no coração de Deus. E é lindo
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