QUAL É O MEU NOME ATUAL?
Objetivos: Promover e avaliar
os conhecimentos bíblicos, geográficos e missiológicos dos participantes.
Materiais: Não é necessário.
A
dinâmica se vale de nomes antigos de alguns países e cidades, conforme citados
na Bíblia. A partir de dados atuais sobre tais locais, sobre suas realidades
físicas, políticas e religiosas, os alunos deverão adivinhar qual o nome atual
daquele lugar.
A
ideia é oferecer dados sobre a realidade da presença cristã, necessidades de
evangelização, dados sobre a perseguição ao cristianismo etc., colaborando para
familiarizar os participantes com a realidade desses países.
Ganha
aquele que obtiver mais acertos.
Se
desejar, a cada acerto de um participante, o coordenador pode oferecer mais
informações sobre a realidade daquele lugar, previamente pesquisadas.
Alguns
exemplos que você pode utilizar (procure pesquisar outros):
Na
Bíblia eu fui chamado de Pérsia. Hoje meus vizinhos são Turquia, Iraque,
Turcomenistão, Afeganistão e Paquistão. Em minhas terras impera a religião
islâmica, numa de suas duas principais vertentes: a xiita. Minha população
possui apenas 1,5 % de cristãos, mas a igreja secreta tem crescido há décadas
por aqui. Meu nome hoje é? – Resposta: Irã
A
Bíblia me chama (em Is 49:12) de Sinim. Sou um país socialista, cuja população
é a segunda maior do mundo. Ao expulsar os missionários estrangeiros há algumas
décadas, achei que destruiria o cristianismo, “religião dos brancos”, em minhas
terras. Mas a igreja secreta cresceu de uma maneira milagrosa, e hoje já é uma
das maiores do mundo, embora ainda haja muitos povos não-alcançados em meu
território. Sou? – Resposta: China
Eu
fui uma cidade. Meu nome antigo era Antioquia. Em mim o apóstolo Paulo censurou
a outro apóstolo, Pedro, por seu comportamento dúplice. Em mim também foi
fundada a primeira igreja gentílica (não-judia) da história. Hoje abrigo um
país que possui uma pequena fronteira com Israel, e está em guerra há dez anos;
facções muçulmanas, bem como potências mundiais têm intervindo em meu
território, e os cristãos, que gozavam de uma pequena tolerância, foram dos
mais prejudicados. Antes da guerra civil eram 6%; hoje, mal chegam a 2% da
população. De que país estamos falando? – Resposta: Síria
Fui
uma cidade. Meu nome antigo era Laodiceia. Da igreja que aqui foi fundada, o
próprio Cristo disse que não éramos nem frios nem quentes, mas mornos (Ap
3:14-21). Hoje minhas ruínas estão situadas num país que faz parte de dois
continentes, a Europa e a Ásia, e cuja população se declara 99% muçulmana. Esse
país já foi um império que ajudou a espalhar o islã por diversos lugares. Quem
sou? – Resposta: Turquia
Na
Bíblia eu fui chamada de Gadara. O “endemoniado gadareno” (Mc 5:1-20) é uma
passagem famosa. No lugar onde eu me erguia, hoje está localizado um país
muçulmano, vizinho de Israel. Esse país é uma monarquia, cuja língua oficial é
o árabe. Comparado a outros países do Oriente Médio, aqui os cristãos desfrutam
de alguma tolerância e respeito, embora sejam apenas em torno de 7% da
população. No entanto, muçulmanos que se convertem a Cristo são duramente
perseguidos. De que país se trata? – Resposta: Jordânia
Meu
nome bíblico é Cirene. Como cidade, fui uma antiga colônia grega, cuja parte da
história foi narrada por Heródoto, justamente o “pai da história”. Minhas
ruínas estão situadas no que hoje é um grande país africano, vizinho do Egito.
Tal país foi governado por anos por um ditador amado e odiado por seus
cidadãos; mas as revoltas da Primavera Árabe o derrubaram, instaurando também o
caos no país, pela briga de poder. Hoje tal país é uma terra sem lei, e de
grande risco para cristãos. Na lista de perseguição elaborada pela Missão
Portas Abertas, estou entre os dez mais. – Resposta: Líbia
Sou
a cidade de Tiro. O país onde eu estava localizada conserva o mesmo nome, desde
os tempos bíblicos até hoje. As madeiras das árvores de meu país fizeram sua
fama. Nos tempos contemporâneos, mesmo estando situado no Oriente Médio, ele já
possuiu 70% de população cristã (até a Primeira Guerra Mundial); no entanto,
após uma guerra civil o país entrou numa sequência de crises, e hoje esse
percentual não passa de 35%. O Brasil abrigou milhares de imigrantes que daqui
saíram. Que país é esse? – Resposta: Líbano.
Meu
nome é Patmos. Sou uma ilha que conserva seu nome desde os tempos bíblicos; foi
aqui que o apóstolo João, prisioneiro, escreveu o livro de Apocalipse. A
cultura de meu país (embora na época ele nem fosse ainda um país, mas um
agrupamento de cidades independentes) ajudou a moldar a cultura ocidental. Hoje
sou um dos países mais “pobres” da Europa. Mas também um dos mais cristãos:
Praticamente 95% da população se declara cristã – embora o número de
evangélicos mal chegue a 2%. Que país é esse? – Resposta: Grécia.
Sou
um país onde se localiza o Monte Ararat, em que se acredita que a Arca de Noé
atracou, após o nível das águas abaixar. Mas hoje tal monte pertence à Turquia,
minha vizinha. Somos considerados o primeiro país a adotar o cristianismo como
religião, ainda no século IV. Meu povo foi vítima de um dos maiores genocídios
contra cristãos do século XX (provocado justamente pelos turcos), mas tal crime
é pouco lembrado. Quem sou? – Resposta: Armênia.
Sou
um país europeu chamado por Obadias de Sefarad. O apóstolo Paulo planejava
levar o evangelho até minhas terras. Já fui uma das grandes potências mundiais,
quando o mar era meu domínio, e ajudei a espalhar o catolicismo pelo mundo.
Hoje, a maior parte de minha população ainda se declara católica (52%), embora
os praticantes sejam menos da metade disso. E os sem religião beiram os 40% de
meu povo.
Qual
é o meu nome atual (no tempo de Paulo eu já tinha este nome)? – Resposta:
Espanha
Sou
um país milenar e berço de uma das primeiras civilizações. Meu território faz parte de dois continentes (Ásia e
África). Abrigo o rio mais extenso do mundo (ou será o Amazonas?) e uma
população de 109 milhões de almas, das quais 85% são muçulmanos. Quem sou? – Resposta:
Egito
Sammis Reachers
Ore por nós, por inspiração e portas abertas, para que em breve tenhamos um novo livro, gratuito, reunindo recursos para ensino e mobilização missionária.
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