O(S) FRUTO(S) DO ESPÍRITO E MISSÕES – Gl
5.22
Amor (caridade) – O amor é o vínculo da perfeição (Cl 3.14), explicação
maior do que é nosso Deus (1 Jo 4.8) e bandeira do cristianismo aos homens e
suas nações. “Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o
amor” (Ct. 2.4). Ao banquete celestial somos ordenados a convidar os homens!
Alegria (gozo) – É preciso alegria em cumprir a missão, pois quem se
alegra a si mesmo fortalece (Ne 8.10). Paulo recomenda aos colaboradores do
evangelho que se alegrem no Senhor (Fp 4.2-4). Muitos indivíduos e culturas ao
longo da história sofreram o primeiro impacto positivo não pelas palavras dos
cristãos, mas observando a sua alegria, mesmo em meio a condições e oposições
as mais adversas (At 2.46,47).
Paz – Todo indivíduo, povo e cultura que não conhece a Cristo vive em
conflagração, levados por ventos do engano e autojustificação para lá e cá.
Mas, “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que
faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a
Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7)
Longanimidade (paciência) – Sem paciência não se pode ser agricultor e suportar o ciclo do plantar e do colher (Ec 3.2), a variedade de solos (Mt 13.1-9), e a resignação crente e paciente em cumprir uma parte do trabalho sabendo que outro a concluirá, e vice-versa, como Paulo e Apolo (1 Co 3.6-8).
Benignidade (amabilidade/afabilidade) – Sem amabilidade perde-se a chave que abre as portas dos corações e das culturas. “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (Pv 15.4). Ver ainda Fp 4.5; 2Tm 2.24.
Bondade – A bondade de Dorcas a fazia costurar túnicas para assistir a órfãos e
viúvas, além de colaborar de todas as formas com o evangelho. Seu nome é até
hoje celebrado como obreira fiel e exemplar (At 9.36-42).
Fé (Fidelidade) – Sem fidelidade perdemos força diante de Deus e
moral diante dos homens. Arruinamos nossa espiritualidade e nosso testemunho.
Quando os habitantes de Listra tentaram adorar a Paulo e Silas, crendo-os
deuses, estes foram fiéis ao Senhor e repudiaram honra para si próprios (At 14.8-16).
Antes deles, e diante do próprio Saulo/Paulo, Estevão teve a honra de ser o
primeiro mártir de Cristo, sendo fiel até a morte (At 7.54-59).
Mansidão (brandura/humildade) – Cultivando a mansidão damos ao mundo prova
de nossa fé, como imitadores de Cristo. Pois somos imitadores daquele que
disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29).
É, pois, com mansidão que devemos pregar a Cristo: “Estejam sempre preparados
para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que há em
vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” [...] (1 Pe
3.15,16).
Temperança (domínio próprio) – Sem domínio próprio não suportamos as ofensas
e desabamos no dia mau. Francisco Xavier, pioneiro de Cristo no Japão, certa
feita foi cuspido em face numa praça pública, grande ofensa em tal cultura de
honra. Permaneceu impassível e seguiu sua pregação, o que levou um maioral da
comunidade a querer para si aquela doutrina capaz de conferir tal domínio
próprio aos homens.
Sammis Reachers
O e-book fora publicado em 2019, com 11 esboços, e agora foi ampliado para 15.
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