Eu estava em um conferência missionária quando alguém fez a seguinte pergunta: “Porque enviar missionários para fora do Brasil se aqui existe tanto serviço para se fazer?”
A resposta foi: “porque é Bíblico.”
Quero te convidar a olhar um pouco o que a Bíblia diz sobre isto. Escolhi um texto chave para e quero ver apenas esta questão de tempo, prioridade para realizar-se missão.
O contexto de Atos 1.8 é a ascensão de Jesus. As pessoas que estavam reunidas no Monte das Oliveiras perguntaram ao Mestre quando seria o tempo da restauração do reino de Israel. Em sua resposta Jesus diz aos discípulos que tem coisas que o Pai reservou para Ele e também amplia o horizonte dos discípulos. Ele também faz uma promessa: os discípulos receberiam poder, mas poder para ser testemunha d'Ele no mundo todo. A missão da igreja consiste em percorrer o mundo todo para pregar o evangelho a toda a criatura Mc 16.15.
Neste texto Jesus especifica a missão global da igreja dizendo que ela deveria testemunhar “tanto em Jerusalém com em toda a judéia e samaria e até os confins da terra”. Esta expressão “tanto como”, que não aparece na tradução de algumas versões (gr.te kai), sugere simultaneidade de atividade; isto é; Jesus não estava criando uma opção para a Sua igreja, onde ela escolheria uma área geográfica para trabalhar. Ele também não estava dizendo que ela deveria começar por uma de cada vez. Ao contrário a idéia expressada aqui por Jesus é a seguinte: os seus discípulos devem atuar ao mesmo tempo em todos os lugares da terra.
Encontramos muitas pessoas que não estão nem preocupados com a tarefa missionária nem mesmo em seu próprio pais. Jesus ordena que temos que evangelizar perto e longe, ao mesmo tempo, sem enfatizar um e esquecer do outro.
Jerusalém foi o berço dos primeiros acontecimentos do cristianismo. Boa parte do ministério de Jesus ocorreu em Jerusalém. Em Jerusalém Ele morreu, ressuscitou e ordenou a evangelização do mundo. Também em Jerusalém Jesus prometeu o Espírito Santo e nela, no dia de Pentecostes, a igreja neotestamentária foi inaugurada e habilitada para cumprir a grande comissão.
Como transposição da idéia acima podemos identificar Jerusalém como a cidade em que moramos. A Judéia era a província que tinha Jerusalém como capital. Supomos que a nossa judéia seja o estado onde estamos vivendo. Samaria era uma região mais afastada situada ao norte da Judéia. Poderíamos comparar Samaria ao nosso país? Os confins da terra significam naturalmente, que devemos ser testemunhas de Jesus para todos os povos. Atos 1.8 é mais que universalidade concebida de forma geográfica. É geografia sim mas também é etnia, povos e culturas. O texto nos faz lembrar as palavras de Deus a Abrão, onde Ele abençoaria todas as famílias da terra (Gn 12,3).
Este versículo de Atos é uma espécie de indicie do livro. Os capítulos 1-7 descrevem os acontecimentos em Jerusalém, o capitulo 8 menciona como os discípulos se espalham pela Judéia e Samaria (8.1) e relata a evangelização de uma cidade samaritana por meio de Felipe (8.5—24) e de muitas aldeias dos samaritanos por meio dos apóstolos Pedro e João (8.25); enquanto que a conversão de Saulo, capitulo 9, conduz a uma série de expedições missionárias e finalmente sua viagem para Roma relatadas no restante do livro. O evangelho estava alcançando os confins da terra.
Parece uma tarefa enorme, e é, por isto precisamos aprender a trabalhar com parcerias, olhando o todo, percebendo onde encontramos lugares onde o evangelho não está sendo pregado e ir até la, mesmo que através de parceiros.
A Missão Zero quer de maneira séria começar a pensar sobre possibilidades de realizar missão transcultural (internacional).
Contamos com o seu apoio e pedimos que ore para que possamos tomar as decisões corretas e ouvir atentamente a voz de Deus.
Fonte: Missão Zero
www.me.org.br
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
Através dos tempos e em todas as línguas...
但 愿 尊 贵 、 荣 耀 归 与 那 不 能 朽 坏 、 不 能 看 见 、 永 世 的 君 王 、 独 一 的 神 , 直 到 永 永 远 远 。 阿 们 !
Царю же веков нетленному, невидимому, единому премудрому Богу честь и слава во веки веков. Аминь
Alle eer en heerlijkheid is voor God, voor altijd en eeuwig. Hij is de Koning van alle eeuwen, de Onzichtbare, Die nimmer sterft. Alleen Hij is God. Ámen
A lui che è il re di tutte le età, l'invisibile, l'immortale, il solo e l'unico Dio sia gloria e onore per sempre! Ámen
Neka je slava i čast Bogu u vijeke vjekova. On je vječni, nevidljivi i besmrtni Kralj; jedini Bog. Ámen
τω δε βασιλει των αιωνων αφθαρτω αορατω μονω σοφω θεω τιμη και δοξα εις τους αιωνας των αιωνων αμην
Au Roi éternel, immortel, invisible, au seul Dieu, soient honneur et gloire pour l'éternité.*Amen!
Now to the King eternal, immortal, invisible, the only God, be honor and glory for ever and ever. Ámen
Aber Gott, dem ewigen König, dem Unvergänglichen und Unsichtbaren und allein Weisen, sei Ehre und Preis in Ewigkeit! Amen.
فَلِلْمَلِكِ الأَزَلِيِّ، اللهِ الْوَاحِدِ غَيْرِ الْمَنْظُورِ وَغَيْرِ الْفَانِي، الْكَرَامَةُ وَالْمَجْدُ إِلَى أَبَدِ الآبِدِينَ. آمِين!
Por tanto, al Rey eterno, inmortal, invisible, al único Dios, sea honor y gloria por los siglos de los siglos. Amén
Por isso, glória e honra sejam dadas através de todos os tempos, ao único Deus, Rei eterno, invisível e imortal! Amém
sábado, 24 de novembro de 2007
Mensagem de Oswald Smith
“Não há meio mais barato nem mais rápido de evangelizar o mundo do que pela literatura evangélica.” O. Smith
Eu creio que é plano de Deus que cada homem tenha o Evangelho em sua própria língua, e há muitos que nada têm da Palavra de Deus. Se nós a temos em nossa própria língua, por que vamos negá-la aos outros?
O leitor percebe que deve à página impressa tudo o que é? Não fora pela Palavra de Deus o leitor não seria cristão. A Bíblia diz: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”. (Rm 10.17) Como podemos esperar que um incrédulo ouça e seja salvo se nem ao menos ele a possui?
Acho que o maior milagre dos nossos dias e da nossa geração é a crescente alfabetização ao redor do mundo inteiro. Mas o que eles irão ler? Literatura atéia, herética, pornográfica? Já ouviu falar de Charles Darwin? Sabe do livro “A Origem das Espécies” escrito por ele em 1859? Como resultado deste único livro nossos filhos estão sendo submetidos à teoria da evolução praticamente em todas as escolas e universidades do mundo. Nada jamais pôs em xeque a Palavra de Deus como tem feito a teoria da evolução. Isto lhe dá uma idéia da influência de um único livro?
AÇÃO DAS SEITAS
Quero dizer-lhe algo mais, quer o leitor creia ou não: as falsas religiões estão agindo! Sabe que as Testemunhas de Jeová têm o maior parque gráfico do mundo? Por que não as igrejas cristãs? Simplesmente porque nunca se aperceberam do valor da literatura! Mórmons, espíritas, adventistas, seitas orientais e outros priorizam suas atividades em cima da farta divulgação de seus ensinos através da página impressa.
TEMPLOS DE PEDRA?
Você já viu os pequeninos e modestos salões do reino que as Testemunhas de Jeová mantêm? O leitor nunca ouviu que eles tivessem construído uma catedral. Por quê? Porque eles entendem que a mensagem é mais importante que o edifício. A questão é que cada convertido pelas TJs foi ganho por meio da página impressa. Vale a pena? As TJs acham que sim. É aí que as igrejas cristãs têm cometido seu maior erro – temos empatado nosso dinheiro em edifícios em lugar de aplicá-lo na mensagem. A Mensagem é que é dinamite – “O Evangelho é poder de Deus para salvação” (Rm 1.16). Não o edifício, mas a Mensagem! Temos de decidir se vamos empregar nosso dinheiro em prédios ou na Mensagem, se é que queremos evangelizar o mundo.
DE CASA EM CASA
Devemos organizar grupos e enviá-los de casa em casa. Esse foi o método de Jesus e do apóstolo Paulo e, logo, é o método das Escrituras. Eles evangelizavam “de casa em casa” a fim de atingir “toda criatura” com a mensagem do Evangelho. Não poderemos fazer melhor do que seguir esse exemplo. Jesus disse “toda criatura”. A única maneira pela qual se pode alcançar toda criatura é alcançar cada lar e família. Isso não pode ser obtido somente pelo envio de missionários nem por meio do rádio. O único meio pelo qual se pode fazer isso é pelo uso da página impressa. Não há outro meio mais eficaz de que eu tenha conhecimento para executar a ordem do Senhor.
DÊEM-NOS AS FERRAMENTAS!
Foi na época da II Guerra Mundial. A França havia caído. Os EUA ainda não tinham entrado. A Inglaterra estava ficando sozinha, encostada na parede à espera da invasão iminente. Winston Churchill, o Primeiro Ministro inglês, decidiu falar diretamente ao povo americano. Naquele dia eu estava dirigindo numa estrada e resolvi parar o carro a fim de não perder uma palavra sequer. Ele falou apenas uns dois ou três minutos, mas disse algo inesquecível. Falando ao povo americano ele disse: “Dêem-nos as ferramentas e nós acabaremos a obra.”
Você já investiu na página impressa? Já deu algo para publicar a Mensagem? Que Deus o ajude a fazer qualquer coisa que estiver ao seu alcance. “Dêem-nos as ferramentas e nós acabaremos a obra.” Você mesmo pode ser um propagador da Mensagem através da página impressa. Adquira folhetos e livros e ajude na evangelização dos seus vizinhos e da sua cidade. Há vários ministérios que produzem farta literatura que pode ser usada como “ferramenta para completar a obra”. Informe-se e saia a campo! Que Deus abençoe sua vida e seu trabalho para Jesus.
Adaptação feita por Paulo C. Pimentel, fundador do Centro de Pesquisas Religiosas – CPR.
Caixa Postal 950 – Teresópolis – RJ - CEP 25951-970
www.cpr.org.br
A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA
Antonio Gilberto
Texto bíblico. Atos 1.8 “Mas receberei a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, com em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”
A. A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA
A Igreja do Senhor é uma entidade evangelística, educativa e assistencial. Esta tríplice responsabilidade da Igreja vem da sua natureza, da sua vocação e, do seu mandato.
A natureza da Igreja é sacerdotal, mediadora (1 Pedro 2.5 “Vós também, como pedras vivas, sos edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.”).
A vocação da Igreja é celestial (Hebreus 3.1 “pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.”).
O mandato da Igreja vem diretamente do seu Dono – o Senhor Jesus. (Marcos 16.15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”). Nos versículos 19 e 20 desta mesma passagem, o termo Senhor é Kurios, expressando a supremacia e poderio de nosso Senhor Jesus Cristo.
B. AS TAREFAS BÁSICAS INTERNAS DA IGREJA
Por sua vez, as tarefas básicas internas da Igreja, também evidenciam a sua natureza missionária. Essas principais tarefas são:
- Cultuar a Deus; adorar a Deus “em espírito e em verdade” (João 4.24).
- Proclamar o evangelho de poder em todo tempo, por todos os meios e, em todos os lugares, a partir do templo (Atos 5.23 “E todos os dias, no templo e nas casas, são cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”).
- Educar na fé os novos convertidos; isto é, doutrinar, ensinar, orientar, treinar, modelar vidas para Deus, segundo o padrão revelado em Jesus Cristo (Mateus 28.19,20; Ef 4.15).
- Ministrar aos carentes e necessitados; servir, socorrer; ajudar, cuidar; assistir, como parte do evangelho, como Jesus fez.
C. VISLUMBRES DA NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Deus mesmo, e nas pessoas que Ele usou no Antigo Testamento, temos esses vislumbres ou lampejos da natureza missionária da Igreja.
- Deus diretamente agindo em favor de Adão e Eva, ainda no Éden, quando transgrediram os preceitos do Senhor (Gênesis 3.9 “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?”). Deus sabia onde estavam os culpados, mas competia a Adão confessar a Deus as suas transgressões e conhecer da parte do Criador, as conseqüências do seu pecado deliberado.
No cap. 3 de Gênesis, que trata da tragédia da queda do homem, o nome de Deus aparece nove vezes, sempre de forma composta: Jeová-Elohim, que denota Deus habitando com o seu povo; guiando-o e manifestando a sua graça para com os indignos; o Deus que condescende em estabelecer pacto com os homens. Neste cap. 3 de Gênesis, vemos que a Adão já caído em transgressão, Deus se revela, chamando-o e tratando diretamente com ele.
- Abraão, o progenitor da nação messiânica. A mandado do Senhor, ele saiu de Ur dos caldeus para Canaã, como enviado de Deus. Ali Deus renovou a sua promessa messiânica de salvar o mundo, “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3; 22.18). Essa promessa missionária cumpriu-se plenamente em Cristo, o Salvador da humanidade (Gálatas 3.8; Atos 3.25,26). Jesus referiu-se ao papel missionário de Abraão, cumprido em plenitude em Cristo, conforme ele declarou: “Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se” (João 8.56).
- Moisés. Na lei mosaica é bem detalhada a variedade de assistência que se deve dar aos estrangeiros, e por quê (Deuteronômio 24.14-22; Levítico 18.33,34).
- Israel, a nação sacerdotal por Deus escolhida dentre as demais nações. Êxodo 19.6 “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo”. Isto é, Israel deveria levar as nações a Deus e também demonstrar no seu viver a vontade de Deus, como testemunho dEle.
- Davi e o seu papel missionário. Sua bisavó, Rute era estrangeira, moabita. A tropa de elite de Davi, os seus “valentes”; eram quase todos estrangeiros. A sua capital durante o seu exílio por causa de Saul, era uma cidade estrangeira: Ziclague, no país dos filisteus. Diversos Salmos são de conteúdo missionário, como o de número 67.
- O profeta Jonas. É o grande missionário enviado por Deus a um país pagão – a Nínive, a grande capital da Assíria, que era então potência mundial (Jonas 1.2; 3.1-10).
- O profeta Daniel. Foi um autêntico missionário do Senhor no palácio real e na província de Babilônia. Ele deu bom testemunho do Senhor em meio à pecaminosidade e idolatria, como se vê em todo o seu livro. Só Deus sabe a bênção que foi para o povo judeu e para o país babilônico, a vida e o trabalho de Daniel, a serviço de Deus, naquele palácio real estrangeiro.
- João Batista e sua visão e fervor missionário. Este João foi o arauto suscitado por Deus que precedeu o aparecimento em público do Senhor Jesus Cristo. Sua poderosa mensagem ecoava: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Isto é, do mundo inteiro; todas as raças, todas as nações, toda criatura.
- O Senhor Jesus e o seu apelo missionário. Na sua genealogia há menção de quatro mulheres depreciadas pelo povo: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Jesus pregou em Tiro e Sidon, cidades estrangeiras, e igualmente em Decapólis, cidades de população mista. Seu ministério, Ele concentrou-o na Galiléia, uma região de população antagônica aos judeus e de religião mista. Este era também o caso de Samaria. Até na cruz, no último momento de sua paixão, um estrangeiro africano, ordenado pelos soldados, carregou parcialmente a sua cruz – Simão o cirineu.
Após ressuscitar, as palavras de Jesus aos seus discípulos sobre a evangelização e missão foram:
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20.21).
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
- Paulo, o campeão missionário do Novo Testamento. Através do Novo Testamento, na época da Igreja, Paulo foi o campeão exemplar na obra missionária, plantando igrejas na Ásia Menor, e na Europa, indo até Roma (Romanos 1.14,15; 15.19). Paulo é o missionário-modelo. Seu zelo e paixão missionária: 1 Coríntios 9.22; Filipenses 3.13; Romanos 9.3; Atos 20.24.
D. AS PROVIDÊNCIAS DIVINAS PARA A EVANGELIZAÇÃO DA HUMANIDADE
Uma vez que, da parte de Deus, é atribuição, responsabilidade e privilégio da Igreja a evangelização do mundo, é mister e oportuno considerarmos aqui as providências divinas para a evangelização do mundo e salvação da humanidade.
Como veremos a seguir, das providências divinas para a salvação da humanidade, a única que continua inacabada é a da evangelização do mundo, a cargo da Igreja.
Vejamos essas providências divinas, fruto do amor, da graça de Deus.
1ª providência. A providência da revelação divina: As Sagradas Escrituras; a Bíblia. Esta provisão, de há muito está completa, da parte de Deus.
2ª providência. A providência de Deus suscitar um povo natural neste mundo: Israel, e por meio desse povo trazer ao mundo o Salvador Jesus Cristo. Esta providência Deus já cumpriu, apesar das fraquezas e fracassos daquele povo. Desta providência divina, veio ao mundo o Messias Salvador, o Filho de Deus.
O próprio Jesus declarou: “Eu vim buscar e salvar o que se havia perdido.”
3ª providência. A providência do divino Consolador: O Espírito Santo. Ele veio para dotar e capacitar a Igreja com poder celestial para evangelizar o mundo, conforme Atos 1.8. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”
4ª providência. A providência de Deus suscitar para Si “um povo seu, especial, zeloso de boas obras”: a Igreja.
A evangelização de todos os povos do mundo está a cargo da Igreja de Deus, mas essa sua missão continua inacabada. Ler Tito 2.14; 1 Pedro 2.9,10).
E. CONCLUSÃO SOBRE A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA
- Que é um missionário? O termo missionário deriva da latim “mitto” = eu envio. Em suma, é um enviado de Deus às nações, através da Igreja.
- O brado missionário. “Quem irá por nós?” – pergunta Deus (Isaías 6.8).
- O livro missionário da Igreja. É o livro de Atos dos Apóstolos. Nesse livro não há conclusão; epílogo. Já tinhas visto isso? (Atos 28.31).
- Temas missionários
“Livra os que estão destinados à morte” (Provérbios 24.11).
“Mas o sangue, da tua mão requererei” (Ezequiel 3.18).
“Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa (João 4.35).
“Passa à Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16.9).
“Que pregues a Palavra, a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4.2).
“Salvai alguns, arrebatando-os do fogo” (Judas, v. 27).
Jesus, o supremo exemplo missionário. Ele morreu entre dois pecadores. Seus dois braços abertos sobre a cruz proclamam e convidam à união, os dois grandes povos: judeus e gentios, os quais vindo a Ele formam nEle um só povo – A Igreja (Efésios 2.14).
Texto bíblico. Atos 1.8 “Mas receberei a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, com em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”
A. A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA
A Igreja do Senhor é uma entidade evangelística, educativa e assistencial. Esta tríplice responsabilidade da Igreja vem da sua natureza, da sua vocação e, do seu mandato.
A natureza da Igreja é sacerdotal, mediadora (1 Pedro 2.5 “Vós também, como pedras vivas, sos edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.”).
A vocação da Igreja é celestial (Hebreus 3.1 “pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.”).
O mandato da Igreja vem diretamente do seu Dono – o Senhor Jesus. (Marcos 16.15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”). Nos versículos 19 e 20 desta mesma passagem, o termo Senhor é Kurios, expressando a supremacia e poderio de nosso Senhor Jesus Cristo.
B. AS TAREFAS BÁSICAS INTERNAS DA IGREJA
Por sua vez, as tarefas básicas internas da Igreja, também evidenciam a sua natureza missionária. Essas principais tarefas são:
- Cultuar a Deus; adorar a Deus “em espírito e em verdade” (João 4.24).
- Proclamar o evangelho de poder em todo tempo, por todos os meios e, em todos os lugares, a partir do templo (Atos 5.23 “E todos os dias, no templo e nas casas, são cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”).
- Educar na fé os novos convertidos; isto é, doutrinar, ensinar, orientar, treinar, modelar vidas para Deus, segundo o padrão revelado em Jesus Cristo (Mateus 28.19,20; Ef 4.15).
- Ministrar aos carentes e necessitados; servir, socorrer; ajudar, cuidar; assistir, como parte do evangelho, como Jesus fez.
C. VISLUMBRES DA NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Deus mesmo, e nas pessoas que Ele usou no Antigo Testamento, temos esses vislumbres ou lampejos da natureza missionária da Igreja.
- Deus diretamente agindo em favor de Adão e Eva, ainda no Éden, quando transgrediram os preceitos do Senhor (Gênesis 3.9 “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?”). Deus sabia onde estavam os culpados, mas competia a Adão confessar a Deus as suas transgressões e conhecer da parte do Criador, as conseqüências do seu pecado deliberado.
No cap. 3 de Gênesis, que trata da tragédia da queda do homem, o nome de Deus aparece nove vezes, sempre de forma composta: Jeová-Elohim, que denota Deus habitando com o seu povo; guiando-o e manifestando a sua graça para com os indignos; o Deus que condescende em estabelecer pacto com os homens. Neste cap. 3 de Gênesis, vemos que a Adão já caído em transgressão, Deus se revela, chamando-o e tratando diretamente com ele.
- Abraão, o progenitor da nação messiânica. A mandado do Senhor, ele saiu de Ur dos caldeus para Canaã, como enviado de Deus. Ali Deus renovou a sua promessa messiânica de salvar o mundo, “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.3; 22.18). Essa promessa missionária cumpriu-se plenamente em Cristo, o Salvador da humanidade (Gálatas 3.8; Atos 3.25,26). Jesus referiu-se ao papel missionário de Abraão, cumprido em plenitude em Cristo, conforme ele declarou: “Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se” (João 8.56).
- Moisés. Na lei mosaica é bem detalhada a variedade de assistência que se deve dar aos estrangeiros, e por quê (Deuteronômio 24.14-22; Levítico 18.33,34).
- Israel, a nação sacerdotal por Deus escolhida dentre as demais nações. Êxodo 19.6 “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo”. Isto é, Israel deveria levar as nações a Deus e também demonstrar no seu viver a vontade de Deus, como testemunho dEle.
- Davi e o seu papel missionário. Sua bisavó, Rute era estrangeira, moabita. A tropa de elite de Davi, os seus “valentes”; eram quase todos estrangeiros. A sua capital durante o seu exílio por causa de Saul, era uma cidade estrangeira: Ziclague, no país dos filisteus. Diversos Salmos são de conteúdo missionário, como o de número 67.
- O profeta Jonas. É o grande missionário enviado por Deus a um país pagão – a Nínive, a grande capital da Assíria, que era então potência mundial (Jonas 1.2; 3.1-10).
- O profeta Daniel. Foi um autêntico missionário do Senhor no palácio real e na província de Babilônia. Ele deu bom testemunho do Senhor em meio à pecaminosidade e idolatria, como se vê em todo o seu livro. Só Deus sabe a bênção que foi para o povo judeu e para o país babilônico, a vida e o trabalho de Daniel, a serviço de Deus, naquele palácio real estrangeiro.
- João Batista e sua visão e fervor missionário. Este João foi o arauto suscitado por Deus que precedeu o aparecimento em público do Senhor Jesus Cristo. Sua poderosa mensagem ecoava: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Isto é, do mundo inteiro; todas as raças, todas as nações, toda criatura.
- O Senhor Jesus e o seu apelo missionário. Na sua genealogia há menção de quatro mulheres depreciadas pelo povo: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Jesus pregou em Tiro e Sidon, cidades estrangeiras, e igualmente em Decapólis, cidades de população mista. Seu ministério, Ele concentrou-o na Galiléia, uma região de população antagônica aos judeus e de religião mista. Este era também o caso de Samaria. Até na cruz, no último momento de sua paixão, um estrangeiro africano, ordenado pelos soldados, carregou parcialmente a sua cruz – Simão o cirineu.
Após ressuscitar, as palavras de Jesus aos seus discípulos sobre a evangelização e missão foram:
“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20.21).
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
- Paulo, o campeão missionário do Novo Testamento. Através do Novo Testamento, na época da Igreja, Paulo foi o campeão exemplar na obra missionária, plantando igrejas na Ásia Menor, e na Europa, indo até Roma (Romanos 1.14,15; 15.19). Paulo é o missionário-modelo. Seu zelo e paixão missionária: 1 Coríntios 9.22; Filipenses 3.13; Romanos 9.3; Atos 20.24.
D. AS PROVIDÊNCIAS DIVINAS PARA A EVANGELIZAÇÃO DA HUMANIDADE
Uma vez que, da parte de Deus, é atribuição, responsabilidade e privilégio da Igreja a evangelização do mundo, é mister e oportuno considerarmos aqui as providências divinas para a evangelização do mundo e salvação da humanidade.
Como veremos a seguir, das providências divinas para a salvação da humanidade, a única que continua inacabada é a da evangelização do mundo, a cargo da Igreja.
Vejamos essas providências divinas, fruto do amor, da graça de Deus.
1ª providência. A providência da revelação divina: As Sagradas Escrituras; a Bíblia. Esta provisão, de há muito está completa, da parte de Deus.
2ª providência. A providência de Deus suscitar um povo natural neste mundo: Israel, e por meio desse povo trazer ao mundo o Salvador Jesus Cristo. Esta providência Deus já cumpriu, apesar das fraquezas e fracassos daquele povo. Desta providência divina, veio ao mundo o Messias Salvador, o Filho de Deus.
O próprio Jesus declarou: “Eu vim buscar e salvar o que se havia perdido.”
3ª providência. A providência do divino Consolador: O Espírito Santo. Ele veio para dotar e capacitar a Igreja com poder celestial para evangelizar o mundo, conforme Atos 1.8. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”
4ª providência. A providência de Deus suscitar para Si “um povo seu, especial, zeloso de boas obras”: a Igreja.
A evangelização de todos os povos do mundo está a cargo da Igreja de Deus, mas essa sua missão continua inacabada. Ler Tito 2.14; 1 Pedro 2.9,10).
E. CONCLUSÃO SOBRE A NATUREZA MISSIONÁRIA DA IGREJA
- Que é um missionário? O termo missionário deriva da latim “mitto” = eu envio. Em suma, é um enviado de Deus às nações, através da Igreja.
- O brado missionário. “Quem irá por nós?” – pergunta Deus (Isaías 6.8).
- O livro missionário da Igreja. É o livro de Atos dos Apóstolos. Nesse livro não há conclusão; epílogo. Já tinhas visto isso? (Atos 28.31).
- Temas missionários
“Livra os que estão destinados à morte” (Provérbios 24.11).
“Mas o sangue, da tua mão requererei” (Ezequiel 3.18).
“Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa (João 4.35).
“Passa à Macedônia e ajuda-nos” (Atos 16.9).
“Que pregues a Palavra, a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4.2).
“Salvai alguns, arrebatando-os do fogo” (Judas, v. 27).
Jesus, o supremo exemplo missionário. Ele morreu entre dois pecadores. Seus dois braços abertos sobre a cruz proclamam e convidam à união, os dois grandes povos: judeus e gentios, os quais vindo a Ele formam nEle um só povo – A Igreja (Efésios 2.14).
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Ser Missionário
Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristã: “Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe”. (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. “Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária”.
Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.
O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”.
Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.
Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.
E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.
Fonte: Igreja Metodista Wesleyana - http://www.imw.com.br/estudos/noticia.asp?id=150
domingo, 18 de novembro de 2007
DOWNLOAD DE ESTUDO
Baixe aqui um interessante e bem elaborado estudo:
Os 7 argumentos cruciais dos muçulmanos contra os cristãos.
Neste texo, o autor explica e ensina a refutar 7 das principais objeções que os muçulmanos levantam contra a fé cristã.
Para baixar o estudo, Clique Aqui.
Os 7 argumentos cruciais dos muçulmanos contra os cristãos.
Neste texo, o autor explica e ensina a refutar 7 das principais objeções que os muçulmanos levantam contra a fé cristã.
Para baixar o estudo, Clique Aqui.
Missão Portas Abertas lança novo livro - Fuga da Coréia do Norte
Uma busca desesperada por alimento, amor e vida
Fuga da Coréia do Norte foi escrito por Paul Estabrooks com base no relato real de um homem chamado Kim, que reconta sua vivência na Coréia do Norte, China e em Chosun.
A partir de 1996, Kim atravessou secretamente a fronteira entre Coréia do Norte e China três vezes e, em meio a isso, se tornou cristão. O livro é, em essência, a história de uma família que deixa a Coréia do Norte.
A inacreditável experiência da família Kim explica por que muitos dos 20 milhões de norte-coreanos – incluindo cristãos – engajam-se em uma busca pela liberdade. Conta também como cristãos auxiliam refugiados nessa aventura. Conforme o autor, “O caminho da Coréia do Norte à China, e da China à Coréia do Sul é difícil, portanto Kim foi assistido pelos cristãos de Chosun na China. Atualmente há um grande número de cristãos chineses auxiliando na fuga de refugiados norte-coreanos, correndo grandes riscos ao fazer isso”.
Para saber mais a respeito, [CLIQUE AQUI].
Nota: no site da Portas Abertas é possível baixar um trecho do livro.
Agenda de Paul Estrabooks no Brasil
O canadense Paul Estrabooks é Correspondente Internacional da Portas Abertas há 15 anos, e se dedica ao ministério para com a Igreja do Extremo Oriente há 36 anos. Em sua visita ao Brasil, Paul lançará seu novo livro Fuga da Coréia do Norte. Confira abaixo os locais onde você poderá ouvi-lo.
18/11/2007
Comunidade Videira de Araçatuba
Av João Arruda Brasil, 2050 – Santana
Araçatuba - SP
Telefone: (0--18) 3609 1652
Horário: 9 horas
Igreja Bíblica Restauração
R América do Sul, 964 – Jardim Brasília
Araçatuba - SP
Telefone: (0--18) 3622 0734
Horário: 19h30
19/11/2007
Igreja de Deus no Brasil
Av Casa Verde, 3501 - Limão
São Paulo - SP
Horário: 19 horas
20/11/2007
Igreja Evangélica em Helena Maria
R Aníbal Simões, 231 - Helena Maria
Osasco - SP
Telefone: (0--11) 3686 6400
Horário: 19h30
21/11/2007
Igreja Presbiteriana Independente do Jd São Paulo
R Victor Brecheret, 132 (próximo ao terminal de ônibus) - Vila Yara
Osasco -SP
Telefone: (0--11) 3681 8460
Horário: 20 horas
22/11/2007
Igreja da Fé do Brasil
Av Brasília, 886 - Jd Campanário
Diadema - SP
Horário: 19 horas
23/11/2007
Igreja Batista Missionária Unidos em Cristo
R Dr. Gabriel Nicolau, 656 - Rudge Ramos
São Bernardo do Campo - SP
Horário: 20 horas
24/11/2007
Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
Av Henry Janor, 184 – Jaçanã
São Paulo - SP
Telefone: (0--11) 6243 3445
Horário: 19 horas
25/11/2007
Igreja Batista Pedra Viva
Av Nossa Sra do Sabará, 2844 - Sb Loja - Vila Emir
São Paulo - SP
Telefone: (0--11) 3375 9320
Horário: 18 horas
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Dois poemas missionários
Levantai os olhos... e vede o campo
Myrtes Mathias
Lá fora, além das paredes que te cercam
e protegem, longe do calor que te aquece
o corpo e o coração,está a grande vinha do Senhor;
crianças que perderam os pais,
mil mulheres que vendem o corpo,
milhões de jovens que procuram uma razão de ser;
povo, que é teu povo, caminhando
irremediavelmente para o abismo...
Pára. Olha. Pensa. E ouve teu desafio
na própria voz do Mestre:
“Levantai os olhos e vede...
Vai hoje trabalhar na vinha...”
Ainda é tempo de obedecer,
alcançar a vinha aqui, ali, além;
sustentando aqueles que vão,
onde estiver um deles pregando a salvação,
tu estarás, também.
Fonte: www.poesiaevanglica.blogspot.com
Não envie missionário
Josileia Ferreira Neves
Não envie missionário se fores esquecê-lo
Não envie missionário se não queres mantê-lo
Não envie missionário se não queres ajudá-lo
Não envie missionário se queres só retorno financeiro
Não envie missionário só com palavras sem ação de fato
Não envie missionário para cobrar resultados rápidos
Não envie missionário se julgar que um missionário é um super homem
Não envie missionário só para fazer nome
Não envie missionário se vai deixar falta-lhe o pão
Não envie missionário se vai faltar-lhe comunicação
Não envie missionário se teu coração não for com ele
Não envie missionário se não é capaz de amá-lo
Somente envie missionário se há em tua vida e coração amor e compromisso com missões!
Fonte: www.semipa.org.br
PARA LER CENTENAS DE OUTROS POEMAS MISSIONÁRIOS, DE DEZENAS DE AUTORES, BAIXE GRATUITAMENTE OS TRÊS VOLUMES DA ANTOLOGIA DE POESIA MISSIONÁRIA:
Antologia de Poesia Missionária - Volume 2
Para baixar o livro pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.
ANTOLOGIA DE POESIA MISSIONÁRIA - Volume 1
Para baixar pelo Google Drive, Clique Aqui.
Baixe também o Almanaque do Mobilizador Missionário, que, dentre muitos outros recursos (esboços, peças e jograis, ilustrações, dinâmicas) reúne uma grande quantidade de POEMAS.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007
E-BOOK - Evangelismo Pioneiro
Evangelismo Pioneiro
Baixe aqui este maravilhoso e-book, de 357 páginas, em pdf.
O e-book apresenta o método do Evangelismo Pioneiro, de Implantação de novas igrejas auto-suficientes usando os métodos do Novo Testamento.
Escrito pelo DR. THOMAS WADE AKINS, o livro já foi publicado pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, e agora é oferecido pelo próprio autor, gratuitamente e em diversas línguas, através do seu site.
Para baixar o e-book, [CLIQUE AQUI].
Baixe também o MANUAL DE TREINAMENTO DO EVANGELISMO PIONEIRO - Como Ensinar o Evangelismo Pioneiro – que mostra a líderes as melhores formas de ensinar o método a outros irmãos. Escrito pelo Dr. Thomas Wade e Barbara Akins.
Para baixar o Manual, [CLIQUE AQUI].
E visite o site do Dr Akins: www.pioneerevangelism.org
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O e-book apresenta o método do Evangelismo Pioneiro, de Implantação de novas igrejas auto-suficientes usando os métodos do Novo Testamento.
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terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
Apostila MISSÕES URBANAS - Estratégias para o Crescimento da Igreja
Baixem aqui esta excelente apostila, elaborada pelo pastor Edemar V. da Silva. A apostila oferece diversas maneiras de alcançar áreas urbanas, com competência, base bíblica e criatividade.
Material muito bom!
Para baixar a apostila, [CLIQUE AQUI].
Assista a este video-clip
Amados, baixem e assistam a este lindo video-clip, cortesia da Missão ALEM (Associação Linguistica Evangélica Missionária) - www.missaoalem.org.br. Melodia e letra belíssimas, unidas a imagens de cristãos ao redor do mundo, alguns de áreas onde é grande a perseguição. Sinceramente: Impossível não se emocionar. Música I can only imagine, do grupo Mercy Me.
Para baixar o arquivo (em wmv)[CLIQUE AQUI].
Baixe um Novo Testamento Bilíngüe
Amados, baixem aqui um NT em duas línguas, inglês e português. Nas páginas deste -book, uma coluna do texto vem em inglês e a outra em português, sendo muito interessante para aqueles que querem aprender ou aprimorar-se na língua inglesa.
Para baixar este e-book, [CLIQUE AQUI].
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O grande exemplo de Oswald Smith
Uma visão capaz de influenciar o mundo
Pr. Jairo de Oliveira
Embora desejasse muito, ele não chegou a se tornar um missionário transcultural. Todas as suas tentativas de se estabelecer no campo missionário foram fracassadas em razão de complicações com a saúde; sem contar o fato de ter sido rejeitado como candidato por uma organização missionária. Nem por isso, desistiu de sua visão de alcançar o mundo com o evangelho. Pelo contrário, já que não tinha condições de ir pessoalmente, resolveu enviar outros em seu lugar. Um de seus lemas era: “Nenhuma visão que não seja o mundo é a visão de Deus”. Seu nome era Oswald Smith, pastor da Igreja do Povo, em Toronto, no Canadá, homem que sustentou centenas de missionários e chegou a enviar mais missionários para o mundo do que qualquer outra igreja de sua época. Suas iniciativas para influenciar o mundo foram tão grandes que milhares de pessoas o chamavam de “Sr. Missões”.
É fantástico quando a visão de Deus alcança o coração de um homem! A visão de Deus é aquela que sonda a necessidade de cada ser humano e produz uma ação prática para responder à humanidade e revelar Sua glória em todos os continentes, países, cidades, povos, aldeias e malocas. João bem descreve que essa perspectiva global da humanidade moveu o coração de Deus a ponto de dar seu Filho unigênito para a salvação de todos os homens, em todos os lugares. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O projeto divino é global e sempre foi desenvolvido a partir desta perspectiva. Portanto, identificarmo-nos com uma visão global – em semelhança a homens como Oswald Smith – e trabalharmos para influenciar as nações é agir de acordo com os propósitos de Deus. Não se trata de modismo ou influência do movimento moderno de globalização, mas de uma atitude de obediência ao mandamento divino: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8).
Desta forma, podemos afirmar que o desafio para a igreja deste novo milênio é corresponder aos seus desafios locais, mas ao mesmo tempo pensar, visualizar e agir globalmente. Isto é, de maneira simultânea, tanto numa ação local, como num mutirão global.
Seria pedir de mais, requerer que uma igreja local desenvolva uma consciência e uma ação global? Bem, se uma empresa, no mundo de hoje, que não pensa globalmente está condenada à estagnação, o que dizer de uma igreja que não tem uma visão global e não considera sua tarefa globalmente? A igreja foi estabelecida para corresponder aos desafios mundiais e deve ser caracterizada por sua visão do mundo. De outra forma, ela perde sua identidade e nega a sua natureza como agência do Reino de Deus para as nações.
Não há dúvidas de que mais do que em qualquer outro tempo, o mundo clama por homens e mulheres com uma visão de Deus. Este cenário transforma em urgente a tarefa de cada igreja local se identificar com a visão do alto e assumir ações transformadoras, em todas as partes do planeta.
Depois das tsunamis, em dezembro de 2004, veio o terremoto, em maio de 2006. Em junho do mesmo ano, lá estava outra tsunami. Agora, o maior país muçulmano do mundo, a Indonésia, sofre com a lama quente de um vulcão – em erupção em setembro de 2006 – que amplia o estado de destruição e eleva o número de desabrigados no país. De maneira angustiante e com a esperança de uma vida melhor abalada, o povo clama por socorro ao deus do Alcorão.
E o que dizer daqueles que vivem em condições mais favoráveis, mas clamam por nunca terem sido alcançados pela pregação verbal do evangelho? São, pelo menos, 2,3 bilhões de pessoas que não tiveram ainda a chance de ouvir o evangelho de forma compreensível. Estamos falando de pessoas que vivem em contextos de isolamento geográfico, religioso e social e para serem alcançadas carecem de ajuda externa, como, por exemplo, a intervenção de um missionário.
Em nossa própria nação, de um total de 251 tribos indígenas , cerca de 113 tribos não têm a presença de missionários evangélicos. Há ainda uma enorme quantidade de comunidades em todo o país, inclusive sertanejos e ribeirinhos, que não têm acesso ao evangelho. Segundo dados oferecidos pela Missão Juvep, somente na zona rural nordestina do nosso país, destacam-se mais de 320 municípios com 97% de pessoas que não conhecem o evangelho e mais de 10.000 aglomerados humanos sem nenhum crente. Calcula-se que em todo o sertão cerca de 95% das pessoas nunca foram evangelizadas...
É urgente expandirmos nossa ação e influenciarmos o mundo a partir de uma visão dada por Deus! Vale lembrar aqui que uma igreja que expande seus horizontes e atua globalmente não é aquela que disputa terreno com outras igrejas e faz da sua denominação uma marca registrada em cada país do mundo. Uma igreja que obedece a ordem divina é aquela que anuncia o evangelho e faz discípulos onde Cristo ainda não foi nomeado.
Ainda hoje, mesmo depois de sua morte no ano de 1986, a vida de Oswald Smith se destaca por sua visão global, capaz de influenciar o mundo. Testemunhos de vida como esse, além de empolgantes, servem-nos como amostra do que a visão de Deus pode fazer no coração de alguém apaixonado pela evangelização mundial.
Senhor, contempla a Igreja brasileira e nos dá a Tua visão, capaz de influenciar o mundo!
Nota: 1) O número de tribos indígenas brasileiras tem variado ao longo dos anos. Dessa forma, os números apresentados no texto estão de acordo com dados mais recentes divulgados pela FUNAI.
ALGUMAS FRASES DE OSWALD SMITH
"A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo".
"Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não ouviram nenhuma vez?"
"Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar missões, então te opões à vontade de Deus".
"Você deve ir ou enviar um substituto".
"Você não pode levá-lo (o dinheiro) com você mas pode mandá-lo adiante (ao céu) mediante missões".
"Por que tão poucos ouvem o Evangelho tantas vezes e tantos nunca o ouviram nem uma vez?"
"O maior obstáculo para missões são os pastores".
REVISTA ELETRÔNICA - Missão em Foco
Amados, reunimos nesta revista eletrônica diversos artigos, estudos, testemunhos e entrevistas sobre a obra missionária, publicados na internet por pastores, missionários, pesquisadores e agências missionárias diversas. São mais de 200 páginas de texto, em pdf. Confira ainda, no final da revista, uma grande lista de links missionários, com os endereços eletrônicos de diversas missões, agências, missionários e obras relacionadas, no Brasil e no exterior.
Para baixar a revista [CLIQUE AQUI].
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
DICA - Material abençoado para sua igreja ou missão
O blog SundayGraphx oferece, gratuitamente, dezenas de modelos ilustrados para capas de boletins de Igreja, datas especiais, fundos de tela,e muito mais. Materiais disponíveis em Português, Inglês e Espanhol. Vale a pena você visitar!
Abaixo veja alguns exemplos do que o irmão Don Silva oferece:
Visite este blog abençoado: www.sundaygraphx.blogspot.com
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sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Encontro nacional da AMME Evangelizar de 22 a 25 de Novembro em Águas de Lindóia - SP
O Encontro Nacional da AMME Evangelizar é um evento que reúne coordenadores, pastores e interessados em evangelização para discutir sobre assuntos urgentes na ação transformadora da Igreja Evangélica no Brasil e no mundo. Em novembro de 2007, trataremos da Santificação como fundamento para uma ação evangelizadora eficaz.
Esperamos você nessa data! Seu esforço em participar resultará em bênçãos para sua vida e ministério.
Para mais informações, Clique Aqui.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Dificuldades para cumprirmos nossa missão
Você já deve ter ouvido dizer que o Brasil em décadas anteriores foi um berço, mas que hoje é um celeiro missionário. Você sabe pra quê serve os celeiros ? O Dicionário Alpheu Tersariol define pra nós : “Casa em que se ajuntam e guardam cereais”. Creio que os missionários estão, de fato, sendo enviados, mas em grande quantidade para o interior do país, onde realmente Deus tem feito maravilhas. Por outro lado estamos nos acomodando em cuidar de nós mesmos. Esta foi uma situação comum na história de Israel e, talvez, mais evidente no N.T. entre os primeiros cristãos em Jerusalém.
Há aqueles que acreditam que ainda temos dificuldades para enviar missionários ao interior do Brasil onde há carência de igrejas fortes, imaginem então a dificuldade que existe para os desafios transculturais.
Gostaria de levá-lo (a) a refletir comigo sobre algumas dificuldades que enfrentamos como Igreja Brasileira para, sem deixarmos a atenção da responsabilidade local, sustentarmos atividades evangelísticas entre outras nações na mesma medida e na mesma força com que fazemos em nossa volta, principalmente através do importante e resultante trabalho de células que temos feito.
1. Problema Histórico
Após uma forte perseguição na França em 1555, um grupo de franceses cristãos veio para o Brasil, mas como os jesuítas (missionários da Igreja Católica), exerciam influência decisiva aqui, conseguiram expulsar o grupo de missionários da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. 69 anos depois vieram os holandeses, cristãos, irmãos nossos, cheios de fé, conquistaram a Bahia, Pernambuco e parte da costa brasileira, mas como o Governo Holandês não viu importância na América do Sul, abandonaram seus missionários e com a pressão da Igreja Católica, também foram expulsos do Brasil. Este mesmo grupo foi para os EUA e fundou a cidade de Nova York. Em 1855, 300 anos depois do primeiro grupo, um missionário chamado Dr. Robert Kalley chegou ao Rio de Janeiro dos EUA e estabeleceu ali uma base. Foi perseguido, mas protegido pela legislação do Império sobreviveu e abriu portas para outras denominações e missões que começaram a chegar no Brasil. O trabalho do Dr. Kalley cresceu e alcançou, além do Brasil, a Argentina e Peru. Após sua morte sua esposa abriu uma Missão chamada União Evangélica Sul Americana. Missionários desta missão foram pioneiros inclusive, em Goiás, meu querido Estado.
A Igreja se estabeleceu pelo trabalho missionário, os líderes desta Igreja foram formados pelo exercício evangelístico, o famoso “corpo-a-corpo”, mas do que acadêmico.
A Igreja Brasileira tem aproximadamente 140 anos. Seus fundadores foram missionários de outros países que vieram e em meio às perseguições, riscos e mortes, plantaram igrejas fortes que promoveram o nascimento de outras. Apesar desta história, no Brasil, o tema “missões”, especialmente no contexto da responsabilidade transcultural a exemplo de seus fundadores, nasceu em aproximadamente 30 a 40 anos. Foram, talvez, mais de cem anos em que a Igreja Brasileira, em todo seu ser, esteve voltada para suas necessidades internas e nacionais.
A cosmovisão da Igreja foi construída durante um século para afirmar que sua localização nacionalista e geográfica tem mais urgência que qualquer outra nação, deste pensamento surgiu a má interpretação de Atos 1:8 que diz : “Sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e somente quando Jerusalém for totalmente alcançada, deverão ir a toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”, quando na verdade diz : “Sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”. Muitos preferem ignorar “tanto ... como”.
A falha não foi dos fundadores da Igreja Brasileira, mas dos seus sucessores que não compreenderam as razões teológicas da vontade de Deus que trouxeram missionários ao Brasil. Hoje, há uma persistência consciente de que enquanto houver perdidos no Brasil, a prioridade é o Brasil, algo que Jesus não nos ensinou. Talvez você entenda porque tantos missionários brasileiros sofrem tanto para saírem em cumprimento da ordem estabelecida em At. 1:8. Por não cumprirmos ainda como deveríamos missões, estamos afirmando, talvez de forma inconsciente, com nossos próprios lábios que “o Brasil é um celeiro missionário”, um país que retém seus missionários guardados. As igrejas estão cheias deles.
2. Problema Cultural
O etnocentrismo é mais que um conceito missiológico e antropológico. Etnocentrismo coloca-nos no centro das prioridades, interesses e urgências e por isto é uma forte barreira para sermos recebidos por outras culturas na tarefa da evangelização mundial.
Crescemos aprendendo uma língua, relacionando com pessoas e por elas aprendendo os limites da comunicação direta e indireta, aprendemos as bases de confiança e respeito mútuo, nossa personalidade foi constituída com base na educação patriarcal e dificuldades próprias dentro das acomodações que nos deram e dão condições de superá-las, patrimônios materiais de pequenos e grandes valores adquiridos pelas oportunidades do país, nosso organismo se adaptou a um sistema alimentar e climático capaz de certa imunidade, além da liberdade constitucional e a definição dos significados para certo e errado. Estas e outras razões são suficientes para super valorizarmos nossa cultura, entendendo que nenhuma outra oferecerá o que necessitamos para sentir-nos seguros e acomodados. Estas são verdades culturais existentes em qualquer cultura, mas é um problema porque não falamos outras línguas e a comida não é a mesma que estamos acostumados a aceitar, como um exemplo. Entrar em outra nação é entrar num campo desconhecido que esconde surpresas. É um problema também porque entendemos que nossa cultura é melhor em todos os sentidos, e, portanto, nos acomodamos nela. Enquanto super valorizamos nossa cultura de vida menosprezamos as demais. Por mais que tenhamos motivos para amar nossa cultura, não podemos classificá-la como a melhor, apenas como diferente dentro de uma visão abrangente.
Temos muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão, também, por enfrentarmos problemas culturais, problemas estes que atingem nossa base de fé e doutrina. A exemplo disto, somos freqüentemente frustrados pela tentativa de convencer autóctones a crer como cremos, ao invés de crer em que cremos. Pra nossa cultura, o conceito, por exemplo, aplicado ao que significa imoral, para outra não há nada de imoral e sofremos porque nos recusamos a ver culturalmente os valores, respeitando padrões éticos locais dentro da cosmovisão do povo a ser alcançado.
3. Problema da Auto-Estima
É provável que se entenda que este deveria estar relacionado ao tema do problema cultural, mas foi uma tentativa de destacá-lo. O problema da auto-estima é um problema que envolve todo o conjunto de temas que estão sendo tratados.
Países que foram colonizados preservam o estigma de que são inferiores como nações em vários sentidos, como por exemplo : senso de incapacidade ao desenvolvimento, falta de criatividade para executar projetos próprios e de forma autônoma, sentimentos fatalistas e a famosa dependência comercial e econômica.
Esta é uma questão histórica e cultural que vem transcorrendo épocas e alcançado nossos dias, nossas vidas e como vivemos. Transferimos para os relacionamentos quando nos deprimimos ao ver o sucesso dos outros, transferimos para a nossa criatividade quando copiamos o que os outros fazem, escrevem e falam, transferimos para o ministério quando apenas damos continuidade ao que o outro plantou, transferimos para a responsabilidade missionária quando só queremos investir em missionários que estão ou irão para fora do Brasil e de forma preconceituosa ignoramos e perseguimos com regras duras aqueles são vocacionados para o interior do país, transferimos para os vencedores quando passamos uma vida inteira somente os aplaudindo, transferimos para os estudos quando somos reprovados e nos conformamos, transferimos para as profissões quando não alcançamos êxito e aceitação e desistimos ... transferimos para Deus quando Ele nos chama e dizemos ser incapazes através de uma conduta omissa e silenciosa, sem uma resposta verbalizada e visivelmente prática.
Já testemunhei inúmeros estrangeiros chegarem ao Brasil e serem recebidos como celebridades como se nós sem eles não fôssemos nós. Já cansei de ver igrejas investindo muito dinheiro na vinda de estrangeiros para ministrarem quando poderiam usar brasileiros que, em comunhão com Deus, seriam mais profundos e sábios em suas ministrações, mas porque o estrangeiro tem um sotaque diferente valorizamos mais para dar um toque de internacionalidade aos nossos eventos.
O “de fora” tem mais importância pra nós, talvez por isto somos tão desunidos, não nos apoiamos uns aos outros, apesar de estarmos indo a direção do mesmo objetivo.
Há um tempo atrás, apoiando um almoço cujo objetivo era captar recursos que seriam investidos em um missionário na África descobri que a igreja tinha um missionário que estava em pleno esforço para conseguir apoio financeiro e cumprir sua vocação indo à África e lá desenvolver seu ministério. Procurei então a pessoa responsável pelo almoço e incentivei-a a investir o dinheiro arrecadado no missionário da igreja que após treinamento estava em fase de levantamento de sustento e precisando de apoio. A resposta foi decepcionante. Disse-me que o propósito era de somente enviar para quem estava na África e não para quem não estava. Perguntei novamente se sabiam a quem destinariam então. A resposta foi ainda mais decepcionante que a primeira, não sabiam.
Quando nossos missionários estão fora do Brasil alguns, recebem apoio financeiro, mas quando voltam, a maioria perde o apoio por estar no Brasil, próximo a amigos e famílias, mesmo que seja por férias, tratamento médico ou reciclagem. Só sentimos que devemos apoiá-los financeiramente e moralmente quando estão em outra nação, como se no Brasil eles não representassem nenhum valor além do que são capazes de realizar.
Necessitamos reconhecer que em Deus somos fortes e capazes de provocar grandes diferenças por iniciativas centralizadas no Seu propósito como verdadeiros agentes e emissários de Sua santa Palavra, seja indo ou apoiando responsavelmente aqueles que estão na “linha de frente da batalha” contra os governos de Satanás neste mundo.
4. Problema Espiritual
Quando nos posicionamos para fazer missões, nos posicionamos contra as forças espirituais que atuam neste século para tentar impedir o crescimento do Reino de Deus. Não há outro caminho, ou avançamos para fazer recuar o reino de Satanás, ou recuamos e o seu reino vence.
Minha análise desta batalha espiritual não se detém somente na realidade espiritual, mas nos meios através dos quais esta se evidencia no mundo natural. Partindo deste ponto de vista e analisando as influências desta batalha da Igreja contra o reino de Satanás no mundo, “recuamos” ou “avançamos” de acordo com o nível de obediência à vocação de Cristo.
Creio que temos perdido grandes oportunidades. Creio que precisamos dar passos importantes em direção a um avivamento começando a ser sinceros conosco, na verdade, muitos não crêem que missões é o plano de Deus para o mundo, só que confessar isto é duro demais, então dizemos que missões é o plano de Deus mas não estimulamos as pessoas a crerem a ponto de se envolverem. A maior prova desta falta de fé é o que fazemos com as finanças. Segundo o sistema capitalista, ninguém investe onde não se pode receber lucros. Nossas vidas sofrem esta influência diariamente e a situação fica ainda mais grave quando transferimos para a Igreja. Se há uma necessidade material local e a igreja não tem reservas no caixa, fazemos de tudo, são campanhas, ofertas especiais, cantinas, desafios recheados de versículos, etc., mas quando se apresenta um missionário com necessidade de ser enviado para o campo sob nossos cuidados financeiros, a situação muda completamente e o que os missionários ouvem são argumentos comuns à maioria : “Estamos com salários atrasados”, “temos muitas contas à pagar e não temos tido reservas”, “nossa arrecadação caiu”, etc. Se é para investir numa quadra de esportes, reformas luxuosas ou na construção de um acampamento, somos capazes de fazer de tudo, menos em favor de projetos missionários porque nos falta fé, esperança para os povos.
Uma quadra de esportes, reforma no templo, um acampamento, etc., são necessários para qualquer igreja, o problema é que muitas vezes usamos isto como desculpas para nos ausentar da responsabilidade financeira e prioritária que temos com a obra missionária. Os relatórios financeiros das igrejas podem denunciar a ordem de prioridades exercidas.
O coração de Deus anseia por nós. O Seu amor é indescritível à compreensão do homem. Somos incapazes de compreender Seu sentimento. O pecado nos tornou inimigos da Sua natureza, fizemos e fazemos o que Ele repudia. Grande foi nosso pecado, miseráveis somos, indignos de estar na santa presença de Deus, desconhecidos éramos de natureza, mas Ele nos aceitou, nos amou, nos perdoou, de graça nos concedeu através do Seu Filho a salvação eterna, encheu nossos corações do sentimento de paz, milagrosamente restaurou uma comunhão que estava definitivamente perdida, curou nossas chagas e demonstrou o que Ele faz por aqueles que o aceitam. Tudo o que Deus fez por nós, Ele quer fazer com outros, seja do Brasil ou entre outras nações. O problema é que muitos, e infelizmente a maioria pessoas de influência na Igreja, não crêem nisto e pensam que as nações merecem ir inteiras para o inferno por não crerem em Jesus. Outros pensam que Deus reservou salvação aos escolhidos, então “cruzam os braços” e esperam que Ele faça todo o trabalho, porque todo esforço humano será inútil para mudar a história na presciência de Deus. Não fazemos missões ainda como deveríamos por enfrentarmos problemas com nossa fé também.
Pense comigo : segundo o manual Intercessão Mundial, Edição Século XXI (2003) diz que em toda América do Sul no ano 2000 havia 36.900.030 evangélicos para 10.192 missionários dela enviados ao seu interior e nações fora dela. Isto significa que havia nada mais e nada menos que 3.611.297 de cristãos evangélicos para cuidar de cada missionário. Ainda sim é tão popular missionários representarem a dificuldade de fazerem o que é de responsabilidade de todos. Apesar de fazermos muita coisa, não conseguimos realizar o óbvio, o básico, o que justifica nossa permanência no mundo após nossa salvação que é sermos luz para as nações. Nos falta fé para crer que há salvação para outras nações e que vale a pena todo esforço e investimento porque nada se compara ao valor de uma vida salva.
5. Problema Moral
O empreendimento missionário só é possível por aquele que vai e por aquele que envia. A falta de um dos lados certamente compromete, ou aquele que foi, ou aquele que enviou.
Muitas vezes os missionários sentem falta de igrejas visionárias que poderiam investir em suas vidas, é comum encontrar missionários que já tenham enfrentado desentendimentos com suas igrejas porque não foram fiéis no compromisso de sustentá-los, mas é importante refletir também porque estas igrejas são tão falhas. Creio que a falta de temor a Deus é um grande fator, mas uma pequena parte de missionários também não são honestos com as igrejas que os apóiam, o que causa indiferença contra muitos. Nenhuma igreja vai querer investir em quem despreza valores tão importantes como o vínculo com quem o enviou (não me refiro a vínculos denominacionais).
Tenho bom relacionamento com vários pastores, durante onze anos no ministério de missões tenho ouvido dos pastores testemunhos tristes sobre a conduta de alguns missionários justificando suas antipatias, não contra o propósito missionário, mas contra uma pequena minoria que pelo mal testemunho tem provocado sérios prejuízos àqueles que de fato são vocacionados e merecem apoio. Todos nós devemos nos unir e combater esta minoria, discernindo-os sabiamente pelos frutos e testemunho que outros dão por onde ele passou. Já vivi, já vi e já ouvi vários testemunhos queixosos contra o desprezo que muitas igrejas têm à tarefa missionária, tanto quanto aos missionários, mas neste tempo, a quantidade de missionários que já testemunhei mentir através de seus relatórios para sustentar a impressão de que estão trabalhando muito quando na verdade estão “escondidos”, sendo inconstantes, indo de um lado para o outro para evitar que as pessoas se aproximem e percebam o descompromisso com o que se propôs a fazer, só escrever e só ligar para sua igreja em busca de dinheiro e a séria falta de comunicação constante por informativos e relatórios, de fato são evidências que muitos apresentam às igrejas como se elas não percebessem.
Jesus disse que a seara é grande e poucos são aqueles que trabalham nela. Depois Ele orientou que rogássemos ao Senhor da seara para que enviasse trabalhadores à Sua seara. Estes trabalhadores não podem decidir por si mesmos irem ao campo, somente Deus podem enviá-los, porque, sabendo das carências no mundo, quando Ele envia, envia pessoas da qualidade certa. O problema é que muitos ignoram o chamamento de Deus e se envolvem por conta própria na obra missionária sem avaliarem os prejuízos que este sem a bênção de Deus através da Igreja causará ao trabalho e à vida das pessoas. Missões infelizmente é como uma guarida para alguns, um lugar onde se pode esconder das responsabilidades na vida por medo de enfrentá-las; se envolvem na tarefa missionária porque não conseguem resolver suas dificuldades familiares, conseguir um emprego, oportunidade em uma Faculdade, etc.. Pessoas que agem assim estão em toda parte, em missões também. A falta da vocação de Deus, testemunho aprovado, vínculo forte com uma igreja (mais do que com qualquer organização missionária) e supervisão rigorosa das atividades missionárias no campo, são responsáveis por tantos problemas de caráter, improdutividade ministerial e péssimo exemplo para aqueles irmãos voluntários e igrejas que hoje poderiam estar seriamente comprometidas em apoiar missionários moralmente, espiritualmente, logisticamente, financeiramente e ministerialmente. Existe, de fato, pouquíssimo investimento destas áreas na obra missionária geral como na vida pessoal e familiar dos missionários, mas a falha também parte de alguns que não são sérios e honestos com as igrejas.
Temos ainda muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão neste mundo. Escrevi este artigo cansado de viver, ver e ouvir os mesmos problemas sem falar nada, e com dor em meu coração por ver tanta oportunidade dada por Deus se perdendo freqüentemente, mas por outro lado tenho fé e esperança no dia da vinda do Senhor Jesus. Milhares e milhares de pessoas irão se prostrar diante d’Ele confessando-o ser o Filho de Deus, gente como nós, de toda parte, de todas as etnias, falantes de línguas que nem imaginávamos existir, juntos, tendo a mesma visão da glória de Deus sobre Seu Filho, porque eu e você investimos na tarefa de pregar o Evangelho para a salvação de todos eles.
Quando medito na vinda de Jesus, sinto-me ainda mais desafiado na obra missionária, a maior e mais valiosa riqueza que poderemos receber será olhar nos olhos do Redentor e ver neles a alegria de ser glorificado por outros que um dia pudemos alcançar.
Apesar dos problemas, o que importa é a responsabilidade pessoal, se você pensa assim, certamente está no caminho certo.
Deus te abençoe !
Miss. Ericson Martins
Fonte: www.efatah.com
Há aqueles que acreditam que ainda temos dificuldades para enviar missionários ao interior do Brasil onde há carência de igrejas fortes, imaginem então a dificuldade que existe para os desafios transculturais.
Gostaria de levá-lo (a) a refletir comigo sobre algumas dificuldades que enfrentamos como Igreja Brasileira para, sem deixarmos a atenção da responsabilidade local, sustentarmos atividades evangelísticas entre outras nações na mesma medida e na mesma força com que fazemos em nossa volta, principalmente através do importante e resultante trabalho de células que temos feito.
1. Problema Histórico
Após uma forte perseguição na França em 1555, um grupo de franceses cristãos veio para o Brasil, mas como os jesuítas (missionários da Igreja Católica), exerciam influência decisiva aqui, conseguiram expulsar o grupo de missionários da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. 69 anos depois vieram os holandeses, cristãos, irmãos nossos, cheios de fé, conquistaram a Bahia, Pernambuco e parte da costa brasileira, mas como o Governo Holandês não viu importância na América do Sul, abandonaram seus missionários e com a pressão da Igreja Católica, também foram expulsos do Brasil. Este mesmo grupo foi para os EUA e fundou a cidade de Nova York. Em 1855, 300 anos depois do primeiro grupo, um missionário chamado Dr. Robert Kalley chegou ao Rio de Janeiro dos EUA e estabeleceu ali uma base. Foi perseguido, mas protegido pela legislação do Império sobreviveu e abriu portas para outras denominações e missões que começaram a chegar no Brasil. O trabalho do Dr. Kalley cresceu e alcançou, além do Brasil, a Argentina e Peru. Após sua morte sua esposa abriu uma Missão chamada União Evangélica Sul Americana. Missionários desta missão foram pioneiros inclusive, em Goiás, meu querido Estado.
A Igreja se estabeleceu pelo trabalho missionário, os líderes desta Igreja foram formados pelo exercício evangelístico, o famoso “corpo-a-corpo”, mas do que acadêmico.
A Igreja Brasileira tem aproximadamente 140 anos. Seus fundadores foram missionários de outros países que vieram e em meio às perseguições, riscos e mortes, plantaram igrejas fortes que promoveram o nascimento de outras. Apesar desta história, no Brasil, o tema “missões”, especialmente no contexto da responsabilidade transcultural a exemplo de seus fundadores, nasceu em aproximadamente 30 a 40 anos. Foram, talvez, mais de cem anos em que a Igreja Brasileira, em todo seu ser, esteve voltada para suas necessidades internas e nacionais.
A cosmovisão da Igreja foi construída durante um século para afirmar que sua localização nacionalista e geográfica tem mais urgência que qualquer outra nação, deste pensamento surgiu a má interpretação de Atos 1:8 que diz : “Sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e somente quando Jerusalém for totalmente alcançada, deverão ir a toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”, quando na verdade diz : “Sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”. Muitos preferem ignorar “tanto ... como”.
A falha não foi dos fundadores da Igreja Brasileira, mas dos seus sucessores que não compreenderam as razões teológicas da vontade de Deus que trouxeram missionários ao Brasil. Hoje, há uma persistência consciente de que enquanto houver perdidos no Brasil, a prioridade é o Brasil, algo que Jesus não nos ensinou. Talvez você entenda porque tantos missionários brasileiros sofrem tanto para saírem em cumprimento da ordem estabelecida em At. 1:8. Por não cumprirmos ainda como deveríamos missões, estamos afirmando, talvez de forma inconsciente, com nossos próprios lábios que “o Brasil é um celeiro missionário”, um país que retém seus missionários guardados. As igrejas estão cheias deles.
2. Problema Cultural
O etnocentrismo é mais que um conceito missiológico e antropológico. Etnocentrismo coloca-nos no centro das prioridades, interesses e urgências e por isto é uma forte barreira para sermos recebidos por outras culturas na tarefa da evangelização mundial.
Crescemos aprendendo uma língua, relacionando com pessoas e por elas aprendendo os limites da comunicação direta e indireta, aprendemos as bases de confiança e respeito mútuo, nossa personalidade foi constituída com base na educação patriarcal e dificuldades próprias dentro das acomodações que nos deram e dão condições de superá-las, patrimônios materiais de pequenos e grandes valores adquiridos pelas oportunidades do país, nosso organismo se adaptou a um sistema alimentar e climático capaz de certa imunidade, além da liberdade constitucional e a definição dos significados para certo e errado. Estas e outras razões são suficientes para super valorizarmos nossa cultura, entendendo que nenhuma outra oferecerá o que necessitamos para sentir-nos seguros e acomodados. Estas são verdades culturais existentes em qualquer cultura, mas é um problema porque não falamos outras línguas e a comida não é a mesma que estamos acostumados a aceitar, como um exemplo. Entrar em outra nação é entrar num campo desconhecido que esconde surpresas. É um problema também porque entendemos que nossa cultura é melhor em todos os sentidos, e, portanto, nos acomodamos nela. Enquanto super valorizamos nossa cultura de vida menosprezamos as demais. Por mais que tenhamos motivos para amar nossa cultura, não podemos classificá-la como a melhor, apenas como diferente dentro de uma visão abrangente.
Temos muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão, também, por enfrentarmos problemas culturais, problemas estes que atingem nossa base de fé e doutrina. A exemplo disto, somos freqüentemente frustrados pela tentativa de convencer autóctones a crer como cremos, ao invés de crer em que cremos. Pra nossa cultura, o conceito, por exemplo, aplicado ao que significa imoral, para outra não há nada de imoral e sofremos porque nos recusamos a ver culturalmente os valores, respeitando padrões éticos locais dentro da cosmovisão do povo a ser alcançado.
3. Problema da Auto-Estima
É provável que se entenda que este deveria estar relacionado ao tema do problema cultural, mas foi uma tentativa de destacá-lo. O problema da auto-estima é um problema que envolve todo o conjunto de temas que estão sendo tratados.
Países que foram colonizados preservam o estigma de que são inferiores como nações em vários sentidos, como por exemplo : senso de incapacidade ao desenvolvimento, falta de criatividade para executar projetos próprios e de forma autônoma, sentimentos fatalistas e a famosa dependência comercial e econômica.
Esta é uma questão histórica e cultural que vem transcorrendo épocas e alcançado nossos dias, nossas vidas e como vivemos. Transferimos para os relacionamentos quando nos deprimimos ao ver o sucesso dos outros, transferimos para a nossa criatividade quando copiamos o que os outros fazem, escrevem e falam, transferimos para o ministério quando apenas damos continuidade ao que o outro plantou, transferimos para a responsabilidade missionária quando só queremos investir em missionários que estão ou irão para fora do Brasil e de forma preconceituosa ignoramos e perseguimos com regras duras aqueles são vocacionados para o interior do país, transferimos para os vencedores quando passamos uma vida inteira somente os aplaudindo, transferimos para os estudos quando somos reprovados e nos conformamos, transferimos para as profissões quando não alcançamos êxito e aceitação e desistimos ... transferimos para Deus quando Ele nos chama e dizemos ser incapazes através de uma conduta omissa e silenciosa, sem uma resposta verbalizada e visivelmente prática.
Já testemunhei inúmeros estrangeiros chegarem ao Brasil e serem recebidos como celebridades como se nós sem eles não fôssemos nós. Já cansei de ver igrejas investindo muito dinheiro na vinda de estrangeiros para ministrarem quando poderiam usar brasileiros que, em comunhão com Deus, seriam mais profundos e sábios em suas ministrações, mas porque o estrangeiro tem um sotaque diferente valorizamos mais para dar um toque de internacionalidade aos nossos eventos.
O “de fora” tem mais importância pra nós, talvez por isto somos tão desunidos, não nos apoiamos uns aos outros, apesar de estarmos indo a direção do mesmo objetivo.
Há um tempo atrás, apoiando um almoço cujo objetivo era captar recursos que seriam investidos em um missionário na África descobri que a igreja tinha um missionário que estava em pleno esforço para conseguir apoio financeiro e cumprir sua vocação indo à África e lá desenvolver seu ministério. Procurei então a pessoa responsável pelo almoço e incentivei-a a investir o dinheiro arrecadado no missionário da igreja que após treinamento estava em fase de levantamento de sustento e precisando de apoio. A resposta foi decepcionante. Disse-me que o propósito era de somente enviar para quem estava na África e não para quem não estava. Perguntei novamente se sabiam a quem destinariam então. A resposta foi ainda mais decepcionante que a primeira, não sabiam.
Quando nossos missionários estão fora do Brasil alguns, recebem apoio financeiro, mas quando voltam, a maioria perde o apoio por estar no Brasil, próximo a amigos e famílias, mesmo que seja por férias, tratamento médico ou reciclagem. Só sentimos que devemos apoiá-los financeiramente e moralmente quando estão em outra nação, como se no Brasil eles não representassem nenhum valor além do que são capazes de realizar.
Necessitamos reconhecer que em Deus somos fortes e capazes de provocar grandes diferenças por iniciativas centralizadas no Seu propósito como verdadeiros agentes e emissários de Sua santa Palavra, seja indo ou apoiando responsavelmente aqueles que estão na “linha de frente da batalha” contra os governos de Satanás neste mundo.
4. Problema Espiritual
Quando nos posicionamos para fazer missões, nos posicionamos contra as forças espirituais que atuam neste século para tentar impedir o crescimento do Reino de Deus. Não há outro caminho, ou avançamos para fazer recuar o reino de Satanás, ou recuamos e o seu reino vence.
Minha análise desta batalha espiritual não se detém somente na realidade espiritual, mas nos meios através dos quais esta se evidencia no mundo natural. Partindo deste ponto de vista e analisando as influências desta batalha da Igreja contra o reino de Satanás no mundo, “recuamos” ou “avançamos” de acordo com o nível de obediência à vocação de Cristo.
Creio que temos perdido grandes oportunidades. Creio que precisamos dar passos importantes em direção a um avivamento começando a ser sinceros conosco, na verdade, muitos não crêem que missões é o plano de Deus para o mundo, só que confessar isto é duro demais, então dizemos que missões é o plano de Deus mas não estimulamos as pessoas a crerem a ponto de se envolverem. A maior prova desta falta de fé é o que fazemos com as finanças. Segundo o sistema capitalista, ninguém investe onde não se pode receber lucros. Nossas vidas sofrem esta influência diariamente e a situação fica ainda mais grave quando transferimos para a Igreja. Se há uma necessidade material local e a igreja não tem reservas no caixa, fazemos de tudo, são campanhas, ofertas especiais, cantinas, desafios recheados de versículos, etc., mas quando se apresenta um missionário com necessidade de ser enviado para o campo sob nossos cuidados financeiros, a situação muda completamente e o que os missionários ouvem são argumentos comuns à maioria : “Estamos com salários atrasados”, “temos muitas contas à pagar e não temos tido reservas”, “nossa arrecadação caiu”, etc. Se é para investir numa quadra de esportes, reformas luxuosas ou na construção de um acampamento, somos capazes de fazer de tudo, menos em favor de projetos missionários porque nos falta fé, esperança para os povos.
Uma quadra de esportes, reforma no templo, um acampamento, etc., são necessários para qualquer igreja, o problema é que muitas vezes usamos isto como desculpas para nos ausentar da responsabilidade financeira e prioritária que temos com a obra missionária. Os relatórios financeiros das igrejas podem denunciar a ordem de prioridades exercidas.
O coração de Deus anseia por nós. O Seu amor é indescritível à compreensão do homem. Somos incapazes de compreender Seu sentimento. O pecado nos tornou inimigos da Sua natureza, fizemos e fazemos o que Ele repudia. Grande foi nosso pecado, miseráveis somos, indignos de estar na santa presença de Deus, desconhecidos éramos de natureza, mas Ele nos aceitou, nos amou, nos perdoou, de graça nos concedeu através do Seu Filho a salvação eterna, encheu nossos corações do sentimento de paz, milagrosamente restaurou uma comunhão que estava definitivamente perdida, curou nossas chagas e demonstrou o que Ele faz por aqueles que o aceitam. Tudo o que Deus fez por nós, Ele quer fazer com outros, seja do Brasil ou entre outras nações. O problema é que muitos, e infelizmente a maioria pessoas de influência na Igreja, não crêem nisto e pensam que as nações merecem ir inteiras para o inferno por não crerem em Jesus. Outros pensam que Deus reservou salvação aos escolhidos, então “cruzam os braços” e esperam que Ele faça todo o trabalho, porque todo esforço humano será inútil para mudar a história na presciência de Deus. Não fazemos missões ainda como deveríamos por enfrentarmos problemas com nossa fé também.
Pense comigo : segundo o manual Intercessão Mundial, Edição Século XXI (2003) diz que em toda América do Sul no ano 2000 havia 36.900.030 evangélicos para 10.192 missionários dela enviados ao seu interior e nações fora dela. Isto significa que havia nada mais e nada menos que 3.611.297 de cristãos evangélicos para cuidar de cada missionário. Ainda sim é tão popular missionários representarem a dificuldade de fazerem o que é de responsabilidade de todos. Apesar de fazermos muita coisa, não conseguimos realizar o óbvio, o básico, o que justifica nossa permanência no mundo após nossa salvação que é sermos luz para as nações. Nos falta fé para crer que há salvação para outras nações e que vale a pena todo esforço e investimento porque nada se compara ao valor de uma vida salva.
5. Problema Moral
O empreendimento missionário só é possível por aquele que vai e por aquele que envia. A falta de um dos lados certamente compromete, ou aquele que foi, ou aquele que enviou.
Muitas vezes os missionários sentem falta de igrejas visionárias que poderiam investir em suas vidas, é comum encontrar missionários que já tenham enfrentado desentendimentos com suas igrejas porque não foram fiéis no compromisso de sustentá-los, mas é importante refletir também porque estas igrejas são tão falhas. Creio que a falta de temor a Deus é um grande fator, mas uma pequena parte de missionários também não são honestos com as igrejas que os apóiam, o que causa indiferença contra muitos. Nenhuma igreja vai querer investir em quem despreza valores tão importantes como o vínculo com quem o enviou (não me refiro a vínculos denominacionais).
Tenho bom relacionamento com vários pastores, durante onze anos no ministério de missões tenho ouvido dos pastores testemunhos tristes sobre a conduta de alguns missionários justificando suas antipatias, não contra o propósito missionário, mas contra uma pequena minoria que pelo mal testemunho tem provocado sérios prejuízos àqueles que de fato são vocacionados e merecem apoio. Todos nós devemos nos unir e combater esta minoria, discernindo-os sabiamente pelos frutos e testemunho que outros dão por onde ele passou. Já vivi, já vi e já ouvi vários testemunhos queixosos contra o desprezo que muitas igrejas têm à tarefa missionária, tanto quanto aos missionários, mas neste tempo, a quantidade de missionários que já testemunhei mentir através de seus relatórios para sustentar a impressão de que estão trabalhando muito quando na verdade estão “escondidos”, sendo inconstantes, indo de um lado para o outro para evitar que as pessoas se aproximem e percebam o descompromisso com o que se propôs a fazer, só escrever e só ligar para sua igreja em busca de dinheiro e a séria falta de comunicação constante por informativos e relatórios, de fato são evidências que muitos apresentam às igrejas como se elas não percebessem.
Jesus disse que a seara é grande e poucos são aqueles que trabalham nela. Depois Ele orientou que rogássemos ao Senhor da seara para que enviasse trabalhadores à Sua seara. Estes trabalhadores não podem decidir por si mesmos irem ao campo, somente Deus podem enviá-los, porque, sabendo das carências no mundo, quando Ele envia, envia pessoas da qualidade certa. O problema é que muitos ignoram o chamamento de Deus e se envolvem por conta própria na obra missionária sem avaliarem os prejuízos que este sem a bênção de Deus através da Igreja causará ao trabalho e à vida das pessoas. Missões infelizmente é como uma guarida para alguns, um lugar onde se pode esconder das responsabilidades na vida por medo de enfrentá-las; se envolvem na tarefa missionária porque não conseguem resolver suas dificuldades familiares, conseguir um emprego, oportunidade em uma Faculdade, etc.. Pessoas que agem assim estão em toda parte, em missões também. A falta da vocação de Deus, testemunho aprovado, vínculo forte com uma igreja (mais do que com qualquer organização missionária) e supervisão rigorosa das atividades missionárias no campo, são responsáveis por tantos problemas de caráter, improdutividade ministerial e péssimo exemplo para aqueles irmãos voluntários e igrejas que hoje poderiam estar seriamente comprometidas em apoiar missionários moralmente, espiritualmente, logisticamente, financeiramente e ministerialmente. Existe, de fato, pouquíssimo investimento destas áreas na obra missionária geral como na vida pessoal e familiar dos missionários, mas a falha também parte de alguns que não são sérios e honestos com as igrejas.
Temos ainda muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão neste mundo. Escrevi este artigo cansado de viver, ver e ouvir os mesmos problemas sem falar nada, e com dor em meu coração por ver tanta oportunidade dada por Deus se perdendo freqüentemente, mas por outro lado tenho fé e esperança no dia da vinda do Senhor Jesus. Milhares e milhares de pessoas irão se prostrar diante d’Ele confessando-o ser o Filho de Deus, gente como nós, de toda parte, de todas as etnias, falantes de línguas que nem imaginávamos existir, juntos, tendo a mesma visão da glória de Deus sobre Seu Filho, porque eu e você investimos na tarefa de pregar o Evangelho para a salvação de todos eles.
Quando medito na vinda de Jesus, sinto-me ainda mais desafiado na obra missionária, a maior e mais valiosa riqueza que poderemos receber será olhar nos olhos do Redentor e ver neles a alegria de ser glorificado por outros que um dia pudemos alcançar.
Apesar dos problemas, o que importa é a responsabilidade pessoal, se você pensa assim, certamente está no caminho certo.
Deus te abençoe !
Miss. Ericson Martins
Fonte: www.efatah.com
PORQUE ORAR PELAS NAÇÕES
Porque a intercessão é uma das formas mais elevadas de oração porque trata com uma das coisas mais preciosas que existem: as almas dos homens e mulheres.
Atualmente, a igreja cristã está enfrentando um desafio espiritual - o desafio do Islamismo, Budismo e Hinduísmo, que tem se espalhado em cada continente da terra. George Otis Jr. escreveu: "Enquanto o igreja avança para o ano 2000... multidões ainda esperam no vale da decisão; a questão é quem vai alcançá-los primeiro. Nunca antes a igreja teve que enfrentar tal diversidade de rivais comprometidos com os princípios do ativismo". (O Último dos Gigantes). Enquanto Deus escolhe seus vasos, e Seu sacerdócio real, não podemos ignorar nossa responsabilidade para com esta geração de pessoas, desde a África até a Ásia, da Europa até o Oriente Médio. Devemos entrar na batalha. É surpreendente a evidência de como a oração é efetiva e faz uma diferença no destino de pessoas e nações.
Certamente Deus está disposto a responder orações. Resta aos homens e mulheres que se agarrem as vastas promessas que Sua palavra contém sobre a oração. E.M. Bounds declara que "oração é a linguagem de um homem carregado com um sentido de necessidade... Não orar não é apenas declarar que nada é necessário, mas admitir a não realização dessa necessidade".
Por razões além do nosso entendimento, parece que Deus se fez dependente de nossas orações. Isso é particularmente verdade em como Deus depende da oração intercessória para preparar os não salvos para a salvação. Andrew Murray disse: "O intenso desejo de Deus de abençoar parece que de alguma maneira está limitado a Sua dependência em intercessão como a mais elevada expressão da disposição de Seu povo em receber e submeter-se totalmente ao exercício de Seu poder. "Além disso, R.A. Torrey escreveu: "... tem havido reavivamento sem muita pregação, mas nunca houve avivamento sem oração poderosa".
Necessitamos agora que Deus mova as nações da JANELA 10/40. Felizmente, é para esses momentos que Ele prometeu através do profeta Joel "derramar Seu Espírito sobre toda carne". Joel 2:28
Quando participamos em orar pelos países da Janela 10/40 podemos estar seguros de que Jesus estenderá Seu Reino através de nossa intercessão. Enquanto chegamos a Sua presença com corações limpos e cheios de fé sabemos que Ele prometeu: "Pede-me e te darei as nações por herança e os fins da terra por tua possessão". Sl.2:8.
VOCÊ CONHECE AS 62 NAÇÕES DA JANELA 10/40?
Conheça um pouco sobre as nações da Janela 10/40. Incentivamos você a participar de maneira mais direta no alcance destas nações...através da intercessão, ou até mesmo indo. A nossa oração é que ao ler essas informações, Deus esteja falando ao seu coração e te chamando para um compromisso verdadeiro e profundo para orar pelos povos menos evangelizados do mundo.
AS 62 NAÇÕES:
- ÍNDIA Evangélicos 1% - MAURITÂNIA Evangelicos 0 % - SUDÃO Evangélicos 3% - AFEGANISTÃO Evangélicos 0,02% - JAPÃO Evangélicos 3% - GUINÉ-BISSAU Evangélicos 1,2% - KUWEIT Evangélicos 0,5 % - BANGLADESH Evangélicos 0,2 % - BUTÃO Evangélicos 0,03 % - ARÁBIA SAUDITA Evangélicos 0,007% - GUINÉ Evangélicos 0,75 % - TAILÂNDIA Evangélicos 0,3 % - NIGER Evangélicos 0,1 % - KIRGHIZISTÃO Evangélicos 0,003 % - IRÃ Evangélicos 0,05 % - BUKINA-FASO Evangélicos 3 % - MALI Evangélicos 0,9 % - AZERBAIDJÃO Evangélicos 0,003 % - BENIM Evangélicos 2 % - INDONÉSIA Evangélicos 6 % - LAOS Evangélicos 1,9 % - SAARA OCIDENTAL Evangélicos 0% - EGITO Evangélicos 0,8 % - UZBKISTÃO Evangélicos 0,001 % - NEPAL Evangélicos 0,5 % - EMIRADOS ARABES Evangélicos 0,7 % - ALBÂNIA Evangélicos 5 % - MARROCOS Evangélicos 0,01 % - IRAQUE Evangélicos 0,5 % - SRI LANCA Evangélicos 0,9 % - ISRAEL Evangélicos 0,35 % - TADJIKISTÃO Evangélicos 0,001 % - CHINA Evangélicos 4 % - DJIBUTI Evangélicos 0,03 % - LEMEN Evangélicos 0,01 % - VIETNÃ Evangélicos 0,6 % - FORMOSA Evangélicos 3 % - BAHREIN Evangélicos 1,5 % - BRUNEI Evangélicos 0,06 % - LÍBANO Evangélicos 4,3 % - CATAR Evangélicos 0,007 % - TURKOMENISTÃO Evangélicos 0,001 % - ETIOPIA Evangélicos 10 % - BISMÂNIA Evangélicos 4% - TIBET Evangélicos 0,02 % - ARGÉLIA Evangélicos 0,01 % -LÏBIA Evangélicos 0,1 % - MALÁSIA Evangélicos 2 % - OMÃN Evangélicos 0,1 % - CAZAQUISTÃO Evangélicos 0,004 % - TUNÍSIA Evangélicos 0,001 % - CAMBOJA Evangélicos 0,05 % - TURQUIA Evangélicos 0,03 % - COREIA DO NORTE Evangélicos 0,5 % - SOMÁLIA Evangélicos 0,01 % - PAQUISTÃO Evangélicos 0,5 % - NIGÉRIA Evangélicos 17 % - MALDIVAS Evangélicos 0,1 % - JORDÂNIA Evangélicos 0,4 % - SENEGAL Evangélicos 0,1 % - SIRIA Evangélicos 0,1 % - MONGÓLIA Evangélicos 0,1 %.
Colhido no site da Igreja Metodista Wesleyana
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