terça-feira, 29 de julho de 2008

David Brainerd - Um arauto aos peles-vermelhas (1718-1747)


Certo jovem, franzino de corpo, mas tendo na alma o fogo do amor aceso por Deus, encontrou-se na floresta, para ele desconhecida. Era tarde e o sol já declinava até quase desaparecer no horizonte, quando o viajante, enfadado da longa viagem, avistou a fumaça das fogueiras dos índios "peles-vermelhas". Depois de apear e amarrar seu cavalo, deitou-se no chão para passar a noite, agonizando em oração.

Sem ele o saber, alguns dos silvícolas o haviam seguido silenciosamente, como serpentes, durante a tarde. Agora estacionavam atrás dos troncos das árvores para contemplar a cena misteriosa de um vulto de cara pálida, sozinho, prostrado no chão, clamando a Deus.

Os guerreiros da vila resolveram matá-lo, sem demora, pois, diziam, os brancos davam uma aguardente aos peles-vermelhas, para, enquanto bêbados, levar-lhes as cestas e as peles de animais, e roubar-lhes as terras. Mas depois de cercarem furtivamente o missionário, que orava,prostrado, e ouvirem como clamava ao "Grande Espírito", insistindo que lhes salvasse a alma, eles partiram tão secretamente como chegaram.

No dia seguinte, o moço, não sabendo o que acontecera em redor, enquanto orava no ermo, foi recebido na vila de uma maneira não esperada. No espaço aberto entre as "wigwams" (barracas de peles) os índios o cercaram e o moço, com o amor de Deus ardendo na alma, leu o capítulo 53 de Isaías. Enquanto pregava, Deus respondeu a sua oração da noite anterior e os silvícolas ouviram o sermão, com lágrimas nos olhos.

Esse cara-pálida chamava-se Davi Brainerd. Nasceu em 20 de abril de 1718. Seu pai faleceu quando Davi tinha 9 anos de idade, e sua mãe, filha dum pregador, faleceu quando ele tinha 14 anos.

Acerca de sua luta com Deus, no tempo da sua conversão, na idade de vinte anos, ele escreveu. "Designei um dia para jejuar e orar, e passei esse dia clamando quase incessantemente a Deus, pedindo misericórdia e que ele abrisse meus olhos para a enormidade do pecado e o caminho para a vida em Jesus Cristo... Contudo, continuei a confiar nas boas obras... Então, uma noite andando na roça, foi me dada uma visão da grandeza do meu pecado, parecendo-me que a terra se abrira por baixo dos meus pès para me sepultar e que a minha alma iria ao Inferno antes de eu chegar em casa...

LEIA O RESTANTE DESTA EMOCIONANTE BIOGRAFIA, CLICANDO AQUI.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Entrevista com José Bernardo - A tarefa essencial

Entrevista concedida pelo pastor José Bernardo à Agência Soma a respeito do Curso de Habilitação para o Trabalho Missionário da Escola Superior de Missões.

O crente enquanto aguarda a volta de Cristo ou sua morte física, o que vier primeiro, tem uma tarefa essencial de vida: evangelizar todo mundo. Para realizar essa tarefa, pode permanecer no espaço em que sua vida foi organizada ou, sendo chamado por Deus, seguir para campos mais distantes. Sair do seu ambiente para ir a lugares de cultura totalmente diferente exige um preparo especial. Pensando nisso, resolvemos entrevistar o Pr. José Bernardo, fundador e presidente da AMME Evangelizar, sobre a inauguração da Escola Superior de Missões da missão AMME Evangelizar em março de 2008.

1- Como surgiu a idéia de iniciar uma Escola Superior de Missões da AMME? E qual a necessidade que a ESM espera suprir no cenário de missões?

José Bernardo - O propósito da AMME é ajudar as igrejas evangélicas brasileiras a cumprir sua tarefa de evangelizar todo mundo. Na medida em que as igrejas que ajudamos apresentam a necessidade de ajuda no preparo de missionários para trabalho transcultural, nós nos propusemos a formar a escola. Estamos respondendo a uma demanda das igrejas que atendemos.

2- O que é necessário para estar realmente preparado para o campo missionário?

J.B. - Observo duas tendências no preparo de missionários: academicismo e pragmatismo. De um lado há escolas oferecendo tanta antropologia, filosofia, sociologia que não tem tempo de preparar os missionários para ganhar almas. Também há escolas que oferecem preparo tão rápido que mais parecem cursinhos de vestibular, o missionário chega no campo e se acha incompetente. Nós optamos por um programa baseado no que denominamos PME (Projeto Missionário Específico), ou seja, o projeto que cada aluno realizará no campo é o eixo do curso. Para tornar isso possível, o ponto forte de nossa escola é a mentoria. Cada aluno será acompanhado de modo particular, com orientações específicas a partir de entrevistas pessoais mensais.

3- Faça uma breve análise da realidade da maioria dos missionários hoje.

J. B. - A Igreja “resolveu” a questão de missões de forma simples, apenas colocando o rótulo de “missionário” em tudo o que faz: pizza missionária, safari missionário, viagem missionária à Disneilândia, compras missionárias, fachada de mármore missionária etc. Ser missionário vai no mesmo rumo; o irmão cansa de procurar emprego aqui no Brasil e decide ir para a Itália “fazer missões”. Mas cumprir a Grande Comissão tem parâmetros claros: 1) Tem que fazer discípulos - se não faz discípulos não é missionário; 2) Tem que ensinar o que Jesus ordenou - se não ensina o que Jesus ordenou não é missionário; 3) Tem que ensinar a obedecer (o que Jesus ordenou) - se não ensina a obedecer não é missionário. De um modo geral, falando da maioria, precisamos voltar ao firme fundamento da Grande Comissão bíblica, conforme Jesus a apresentou. A festiva Igreja Brasileira tem feito de missões uma festa. Precisamos de um pouco mais de choro e clamor pelos que se perdem. Como Igreja carecemos de seriedade!

4-Como será e quanto tempo durará o curso da ESM?

J. B. - No HTM a formação do aluno está baseada nas competências necessárias em quatro relacionamentos fundamentais para o missionário: a) o missionário e Deus; b) o missionário e a igreja local; c) o missionário e o campo missionário; d) o missionário e sua família. Fazendo jus ao caráter prático do curso, com o objetivo de efetivamente levar o aluno ao campo, as matérias o prepararão para desempenho nesses relacionamentos fundamentais.

O curso funciona em um sistema modular com um módulo de uma semana por mês. Os módulos iniciam sempre na 2ª feira e encerram no sábado. De segunda a sexta-feira o horário será das 19:30h às 22h e as aulas abordarão um dos conteúdos do curriculum. No sábado, com uma média de 3 a 4 horas, são realizadas atividades especiais, como ações práticas, debates sobre temas missionários, etc. São 16 módulos, com a duração de 2 anos. Duas viagens missionárias serão obrigatórias durante o curso de Habilitação para o Trabalho Missionário.

5-Quem pode se inscrever?

J. B. - Os alunos deverão ter: a) suficiente formação – curso superior em teologia (ou experiência ministerial equivalente acompanhada de formação superior em outra área, ou equivalente); b) comprovada experiência – atuando ativamente em ministérios da mesma igreja, por pelo menos dois anos, com ênfase na evangelização; c) claro chamado – um decidido interesse em ir para o campo missionário. Os alunos deverão contar ainda com o consistente apoio de uma igreja apoiadora e aprovação de seus líderes.

6-Haverá algo especial na abertura da escola?

J. B. - A semana de abertura da Escola Superior de Missões será de 17 a 22 de março. A programação se iniciará com um seminário sobre santificação, apresentado pelo missionário Edward Dudek - USA, um dos administradores da rede GlobeServe. O seminário será de 17 a 20. Atividades iniciais da Escola ocuparão os dias 21 e 22. Para este evento, a liderança das igrejas dos alunos está convidada a participar.

7-Se nossos leitores quiserem mais informações como deverão proceder?

J. B. - A escola é coordenada pelo missionário Saulo Piloto, missionário da AMME há alguns anos, pastor de evangelização e missões em sua igreja. Para maiores informações, fale com os missionários da AMME pelo tel. 0800-772-1232 e (11) 4473-4373, envie um e-mail para saulopiloto@evangelizabrasil.com e visite sempre o site www.evangelizabrasil.com

A única pergunta que importa



http://www.jmm.org.br/

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Rio Grande do Norte: Informações úteis para Missões


Dos 222 municípios brasileiros menos evangelizados 15% estão na “Janela Potiguar” (Rio Grande do Norte) . Um numero equivalente a 31 municípios com menos de 1% de Cristãos evangélicos( IBGE/CPR-RN). A saber:

· Água Nova
· Caiçara do Norte
· Carnauba dos Dantas
· Carnaubais
· Cerro Cora
· Cruzeta
· Equador
· Fernando Pedrosa
· Francisco Dantas
· Ipueira
· Jardim de Piranhas
· Jardim do Seridó
· Jucurutu
· Lagoa de Pedras
· Lagoa Salgada
· Major Sales
· Messias Targino
· Monte das Gameleiras
· Parau
· Parazinho
· Porto do Mangue
· Presidente Juscelino
· Rafael Fernandes
· Riacho da Cruz
· Rodolfo Fernandes
· Ruy Barbosa
· Santa Maria
· Santana do Matos
· Santana do Seridó
· São Bento do Trairi
· São José do Serido

  • Mais de 2,1 milhões de potiguares praticam um “Cristianismo” dotado com “Paganismo”. São adoradores de Galo, Padres, Santos, Pedras e outros seres inanimados. Prática não muito diferente dos hinduístas na Janela 10/40 e 35/45(IBGE).
  • 81.827 norte-rio-grandenses declaram não fazer parte de nenhuma religião. Um número bem próximo da quantidade total dos evangélicos no estado.
  • 46% dos potiguares são “Indigentes”, 1,3 milhão de pessoas vivem em estado de privação alimentar( sem seca!) ou no linear da sobrevivência biológica(IDEC/IPEA). Excluindo Natal, ou seja, considerando-se apenas o interior do estado, esse índice atinge 52%, em média(IDEC/1997).
  • 74,8% dos potiguares residem em domicílios com esgoto inadequado.
  • De cada 1000(Mil) crianças que nascem vivas, 88( oitenta e oito) morrem antes de completar um ano(IDEC-1995).
  • 7,79% dos norte-rio-grandenses vivem em estado de miséria com uma renda mensal inferior a R$ 80,00(Oitenta reais). Se a distribuição de renda do Brasil é uma das piores do Planeta, a do Rio Grande do Norte está entre as piores do território nacional(IDEC/1997).

Para mais informações, visite: http://missoesrn.zip.net/

domingo, 13 de julho de 2008

VIDA MISSIONÁRIA

Vida Cristã é vida missionária. Vida missionária (missões) é a nossa prioridade. Mas, de que forma podemos afirmar que missões são a nossa prioridade? Hoje, no Brasil, por baixo, somos mais de 25 milhões de evangélicos. Se cada um contribuísse com R$ 1,00 por mês, nós teríamos condições de enviar 12 mil missionários para o campo, cada um com a renda, só do real, de R$ 2.000,00. Se 25 milhões de cristãos, por baixo, se motivassem a orar 10 minutos por dia, nós teríamos campos com mais de 173.500 pessoas orando a cada 10 minutos. Imaginem só... se um põe mil pra correr e 173.500 quantos porão? (Js. 23.10). Se 25 milhões de cristãos quisessem mandar 12.000 missionários, isso corresponderia a 0,05% aproximadamente. Nós temos mais de 25 milhões e menos de 1.000 missionários trans-culturais. Vejam só!

Vida cristã é vida missionária. Vida missionária é vida comprometida com o ir, orar e contribuir. Há muito tempo, pensava-se que você poderia fazer missões indo, orando ou contribuindo. Graças a Deus, já é aceito que, fazemos missões das três maneiras. Você é missionário quando vai, ora e contribui. Se você não for aos povos não alcançados, terá que enviar alguém, ou, será indesculpável diante de Deus. Se não orar e não contribuir é culpado diante de Deus. A Palavra diz: “E este evangelho do Reino será pregado em todo mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”; “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia enumerar de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono do Cordeiro”. Será o Reino de Deus prioridade para os evangélicos? Ou é o nosso próprio reino, nossa denominação, nosso ministério, igreja? Por que será que todos temos que ir para todos os lugares, e não todos se unirem, e se fizerem representados por alguns?

Vida cristã é vida missionária. Vida missionária é vida totalmente comprometida com o cristianismo. É uma vida que reproduz Cristo na terra, reproduz as palavras, atitudes, disposição, entrega e o amor. Nós devemos fazer missões, desta forma, aqui, ali, além. Indo orando e contribuindo.

Vida cristã é vida missionária. Missões são as várias formas de se fazer a missão. A missão é a proclamação das boas novas. Quantos dos nossos melhores estão proclamando? Quanto das nossas arrecadações é destinado para missões?

Vida cristã é vida missionária. Vida missionária é a vida que mais agrada a Deus. Vida que nem sempre é vista, respeitada e valorizada, mas, é a vida que dá a Deus o que mais o alegra: almas. Uma alma vale mais que o mundo inteiro. Vale mais que conforto e aparências. Vale mais que aplausos e glórias.

Vida cristã é vida missionária. Vida missionária, vida que o mundo precisa, Deus espera, e que a igreja se revelará.

Por Pr. Vanilson Alcântara
Pastor da Segunda Igreja Batista Ebenézer Renovada de Aracaju


Fonte: http://blogdonatalino.blogspot.com

Epitáfio de William Carey



Nascido a 17 de agosto de 1761
Falecido em junho de 1834
Eu, verme miserável, pobre e incapaz,
Caio em teus braços carinhosos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Conferência IDE ÀS NAÇÕES

Relatório da CPI do Sistema Penitenciário defende assistência religiosa em presídios

A assistência religiosa para a população carcerária é defendida por deputados como forma de inibir o domínio do crime organizado nos presídios. A presença de grupos religiosos em prisões de todo o país foi um dos aspectos investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário, que enfatiza a necessidade das instituições serem contempladas, “de forma obrigatória”, com espaços físicos para cultos, missas e reuniões. O documento ainda critica o cerceamento a estas práticas. O texto afirma que esta é uma “situação injustificável diante da importância das atividades religiosas como meio de amenizar o inferno em que vive a população carcerária”. O relatório da CPI apresenta outros dados relevantes para igrejas que desejam traçar estratégias de evangelização dentro dos presídios.

Membros da Comissão visitaram instituições em todo o país e observaram trabalhos regulares de assistência religiosa. O relatório enfatiza que este é um direito do detento e cita diversas leis, tanto nacionais como de outros países, que asseguram a organização do regime carcerário de maneira a permitir a prática religiosa e participação em serviços e reuniões. Isto inclui as visitas de líderes e representantes da religião professada pelo preso e o acesso a livros e publicações de caráter religioso e espiritual.

O relatório também alerta que “no atual ambiente carcerário, as organizações religiosas correm riscos de vida, tendo suas atividades limitadas”. Por isso propõe a construção de capelas, salas ou auditórios onde as reuniões possam acontecer. Conforme as observações da CPI, os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão possuem marcantemente a presença de igrejas evangélicas dentro dos presídios. Os deputados também constataram a atuação da Pastoral Carcerária, vinculada à Igreja Católica, com cerca de três mil voluntários em todo o Brasil que trabalham na defesa dos direitos e dignidade humanos no sistema prisional.

As informações sobre religião no sistema carcerário estão na versão final do relatório da CPI (em PDF), que será votado no dia 8 de junho. O documento ainda apresenta um perfil do presidiário no Brasil, dados sobre violência e informações variadas sobre os problemas enfrentados pela população carcerária, que podem contribuir com a elaboração de estratégias de atuação e evangelismo dentro dos presídios.
(por Priscila Vieira)

FONTE: http://www.agenciasoma.org.br

sábado, 5 de julho de 2008

Vale a pena todo o esforço…


Esta história foi recebida por e-mail. Não sei se é um fato ou um conto, mas tem muito a nos dizer: Vale a pena todo o esforço para cumprir o Ide de Cristo.

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-’Ok, papai, estou pronto.’
E seu pai perguntou:
-’Pronto para quê?’
-’Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.’
Seu pai respondeu:
-’Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.’
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-’Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?’
Seu pai respondeu:
-’Filho, eu não vou sair nesse frio.’
Triste, o menino perguntou:
-’Pai, eu posso ir? Por favor!!!’
Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-’Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.’
-’Obrigado, pai!!!’
Então ele saiu no meio daquela chuva.
Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
-’O que eu posso fazer por você, meu filho?’
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
-’Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.’
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:
-’Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!’
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
- ‘Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?’
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- ‘Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem, antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
-’Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.’
Eu esperei e esperei, mas a campainha parecia tocar cada vez mais alto e era mais insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-’Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar.’
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alto.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:
-’Senhora, eu só vim aqui para dizer que JESUS A AMA MUITO.’
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês veêm- eu agora sou uma FIlha Feliz do REI!!!
Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADA ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.’
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção à primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho… Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

http://www.evangelizabrasil.com

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