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sexta-feira, 28 de agosto de 2020
Crossover Global: Plantando igrejas multiplicadoras entre os não-alcançados
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Frases e algumas ilustrações sobre a vida de Albert Schweitzer
O PODER DE UMA MENSAGEM
Um folheto
escrito por Alfred Boegner foi o elemento importante na decisão de Albert
Schweitzer para deixar Paris e marchar para a África.
Um dia, tarde
da noite, Schweitzer regressou da universidade onde trabalhava como professor.
Estava tão cansado que prestou pouca atenção às cartas que sua governanta havia
colocado em sua mesa, então olhou-as rapidamente, até que uma revista com uma
capa verde chamou sua atenção. Folheando-a, foi atraído por um artigo escrito
por Alfred Boegner intitulado: "As necessidades da Missão no Congo".
"Aqui
sentado na África", escreveu Boegner, "oro a Deus pedindo que os
olhos de alguém em quem o olhar do Senhor já tenha caído, leia e responda a
esse chamado dizendo: 'Eis-me aqui, Senhor.'"
Comovido pelo
poderoso e fervoroso convite de Boegner para ir ao Congo e ajudá-los,
Schweitzer inclinou a cabeça naquela noite e orou: "A busca acabou. Eu
irei”.
Aquilo o
inspirou a se tornar um médico missionário. Schweitzer estudou medicina na
Universidade de Estrasburgo, e em 1913 ele estava marchando para a África, onde
começou a servir em Lambarene, na África Equatorial Francesa. Seu primeiro
hospital na selva começou em uma cozinha.
Quando ele
decidiu ser missionário-médico, Schweitzer era o diretor da Escola Teológica
Saint Thomas da Universidade de Estrasburgo. Ele já era um renomado escritor,
teólogo, pastor e músico. Ele era o melhor intérprete, no órgão, das
composições de Johan Sebastian Bach. Mas, sentindo o chamado de Deus, virou as
costas a todo prestígio e promessa de sucesso e mergulhou sua vida na
obscuridade da África.
O compromisso
total de sua vida de serviço em nome de Jesus Cristo teve seu início no artigo
escrito por um missionário desconhecido que servia no Congo.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
PERDA DE VIDA E
VITÓRIA – DE PRINCESA DO FÚTIL A SERVA (ÚTIL) DE CRISTO
Marion Preminger (1903 - 1972) é um exemplo vivo do que disse
Jesus sobre perder e ganhar a vida. Ela nasceu em 1913 na Hungria e cresceu em
um castelo com sua família aristocrática, cercada por empregados, tutores,
governanta e motoristas. Sua avó, que morava com eles, insistia que quando
viajassem eles levassem seus próprios lençóis, porque ela achava que era
rebaixar-se o dormir entre lençóis de pessoas comuns.
Enquanto estudava na escola em Viena, Marion conheceu um jovem
médico muito bonito. Eles se apaixonaram, fugiram e se casaram quando ela tinha
apenas dezoito anos. O casamento durou apenas um ano. Ela voltou para Viena e
começou sua vida como atriz.
Ao ensaiar uma peça, ele conheceu o brilhante diretor de orquestra
alemão Otto Preminger. Eles se apaixonaram e se casaram. Logo depois eles se
mudaram para os Estados Unidos, onde ele começou sua carreira como diretor de
cinema. Lamentável e tragicamente Hollywood é um lugar de dramáticos exemplos
de pessoas que se mordem e devoram umas às outras. Marion estava deslumbrada
com o brilho, as luzes e a emoção superficial da vida de Hollywood e começou a
viver o tipo de vida próprio do lugar. Quando Preminger descobriu, ele
divorciou-se dela.
Marion voltou à Europa para morar em Paris. Em 1948, ela soube
pela imprensa que Albert Schweitzer, o homem de quem ela tinha ouvido falar
quando era criança, estava fazendo uma de suas visitas periódicas à Europa e
estava em Gunsbach. Ela ligou para a secretária de Schweitzer solicitando uma
consulta, que foi concedida para o dia seguinte. Quando Marion chegou a
Gunsbach, descobriu o missionário tocando o órgão no templo do lugar. Ela ouviu
a música e o ajudou virando as páginas da partitura para ele. Ele a convidou
mais tarde para comer juntos em sua casa; no final do dia ela sabia que tinha
encontrado o que procurara por toda a sua vida. Marian acompanhou Schweitzer
durante todo o resto de sua estadia na Europa e quando ele voltou para a África
ele a convidou para ir a Lambarene e trabalhar no hospital.
Ela fez isso, e se encontrou. Lá em Lambarene, a jovem que nasceu
em um castelo e cresceu como uma princesa, acostumada a viver com todos os
tipos de luxos e como uma mulher caprichosa, se tornou uma servente. Dedicou-se
a trocar ataduras, dar banho nas crianças e alimentar leprosos... e se
libertou. Marion escreveu sua autobiografia e a intitulou All I Euer Wanted Was Everything (Tudo que eu sempre quis foi
tudo). Ela não conseguiu o "tudo" que lhe daria satisfação e
significado, até que ela desse tudo. Quando ela morreu em 1979, o jornal New
York Times inseriu a notícia em sua coluna obituária, que incluía uma frase de
Marion: "Albert Schweitzer disse que existem apenas dois tipos de pessoas
neste mundo: aquelas que ajudam e aquelas que não ajudam. Eu sou alguém que
tentou ajudar".
José Luis Martínez -
503 Ilustraciones Escogidas
GANHAR DINHEIRO OU SALVAR ALMAS?
Palavras de Albert Schweitzer
O grande
médico da África, o missionário Albert Schweitzer, foi convidado para um jantar
em casa do presidente do Senado de Bruxelas (Bélgica), do qual participaram
membros do governo, e a rainha-mãe, Elizabeth. Uma senhora presente, pensando
fazer-lhe uma lisonja, disse:
"Senhor,
eu não faria o que o senhor está fazendo no centro da África para a redenção
dos nativos nem por um bilhão de esterlinos". Ele respondeu simplesmente:
“Moi nonplus, madame.”
"Tampouco
eu, minha senhora".
O alvo desse
importante homem, deve ser também o alvo de cada obreiro! - Ganhar Almas para
Cristo!
D. P. Silva - Mil Ilustrações
VOCAÇÃO PARA CUIDAR DO PRÓXIMO
Em 1913, o
médico Albert Schweitzer e sua esposa viajaram para Lambaréné, na África
Francesa (Gabão). Num consultório montado em um antigo galinheiro, ele começou
a atender pacientes com uma variedade de enfermidades: febre do pântano,
malária, lepra, reumatismo, feridas abertas, insônia, diarreia e ocasionais
casos de elefantíase. Sua esposa, Helene, era sua enfermeira, e Joseph
Azvawami, um nativo que falava oito dialetos, seu intérprete. Ele dizia: “O que
o mundo mais necessita é de homens que se dediquem às necessidades dos outros
homens”.
Edino Melo - 1002 Ilustrações para Sermões
O ORGULHO DE SABER UM POUCO
Há
frequentemente a circunstância de que quanto mais você estuda e conhece, mais
humilde se torna, porque percebe que mal sabe. Pelo contrário, aqueles que
sabem muito pouco, e praticamente ainda o ignoram, às vezes pensam que são
muito sábios. Dizem que o grande missionário Albert Schweitzer, que era muito
culto e um mundialmente reconhecido intelectual multifacetado, estava um dia
arrastando um tronco de árvore para usá-lo no prédio do hospital missionário em
Lambarene (África), quando passou por ele um nativo que acabara de aprender a
ler e escrever. Albert Schweitzer pediu ajuda e esse homem respondeu: "Não
preciso arrastar troncos porque sou um intelectual". Ao que o missionário
respondeu: "Você teve sorte, amigo, eu tentei isso a vida toda e ainda não
consegui". Então ele continuou puxando o tronco. Quantos andam pela vida
inchados de orgulho, acreditando que sabem, sem perceber que os mais sábios
reconhecem que mal sabem! Paulo recomenda em Romanos 12:3 que " ninguém
tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter".
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
EXEMPLO DE COMPAIXÃO
O Dr. Albert
Schweitzer em 1913 começou o seu trabalho como missionário médico em Lambaréné,
na África Equatorial Francesa. Com o tempo Schweitzer construiu ali um grande
hospital e base missionária. Milhares de africanos foram tratados no hospital a
cada ano.
Em 1952 ele
ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em África. Mas em vez de usar o
alto valor do prêmio em suas próprias necessidades, ele usou o dinheiro para
expandir e melhorar o hospital e construir uma colônia de leprosos.
Quando
Schweitzer foi pela primeira vez à África, estava tratando uma vez um homem que
apesar de gravemente doente, tinha ainda a esperança de que o missionário
cristão fosse capaz de curá-lo.
Olhando para o
rosto tranquilo do médico, o africano perguntou:
- Quem te
enviou aqui?
A que o
compassivo médico respondeu:
- O homem de
Nazaré me enviou.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
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FRASES de ALBERT SCHWEITZER
"Nós jamais podemos
experimentar a vida sozinhos, mas devemos partilhar a experiência da vida que
acontece ao nosso redor."
"O mundo tornou-se
perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se
dominarem a si mesmos."
"A nossa civilização está
condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que
espiritualmente."
"Só são verdadeiramente
felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros."
"Não há heróis da ação; só
heróis da renúncia e do sofrimento."
"Para nós os grandes homens
não são aqueles que resolveram os problemas, mas aqueles que os descobriram."
"A quem me pergunta se sou
pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista, mas a
minha vontade e a minha esperança são de otimista."
"Os anos enrugam a pele,
mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma."
"Não devemos contentar-nos
em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo."
"A quem o sofrimento
pessoal é poupado, deve sentir-se chamado a diminuir o sofrimento dos outros."
"A tragédia da vida é o que
morre dentro do homem enquanto ele vive."
"Quando o homem aprender a
respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará
ensiná-lo a amar seus semelhantes."
"Um homem é verdadeiramente
ético apenas quando obedece sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é
capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive."
"Dar o exemplo não é a
melhor maneira de influenciar os outros. É a única."
"Assim como o sol derrete o
gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade."
"O erro da ética até o
momento tem sido a crença de que só se deva aplicá-la em relação aos homens."
"Não sei qual será o seu
destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente
felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de servir."
"O verdadeiro valor de um
homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz
surgir nos outros."
domingo, 9 de agosto de 2020
Curso online gratuito: ACT - Até os Confins da Terra
A Missão Frontiers oferece o curso gratuito ACT - Até os Confins da Terra.
O curso é virtual e TOTALMENTE GRATUITO, sendo focado no mundo oriental, apresentando roteiros concentrados em: Intercessores, Mobilizadores, Voluntariado e Campo Missionário.
Para maiores informações e inscrições, acesse:
sábado, 1 de agosto de 2020
O ALDEÃO CHINÊS E A SUA BÍBLIA DE DEZ PÁGINAS, uma peça teatral missionária
O ALDEÃO CHINÊS E A SUA
BÍBLIA DE DEZ PÁGINAS
Peça teatral
A peça reflete a situação de cristãos secretos no interior da China.
Por tais grupos só possuírem poucos exemplares da Bíblia, muitas vezes apenas
um por igreja, ela é rasgada em blocos ou em cada livro, e as partes são
distribuídas entre os irmãos, para que todos possam ler e decorar os versículos.
Nosso personagem, que vive numa província onde a circulação de Bíblias tinha
sido proibida, fica com o Livro de Romanos, e, tendo sido interceptado por
soldados em patrulha, precisa pregar para esses homens, utilizando apenas o fragmento
que possui. Ele vale-se da chamada Estrada Romana, que é um roteiro de
evangelização baseado unicamente em versículos do livro de Romanos. (Essa explicação ou uma adaptação dela pode ser dada
pelo apresentador da peça, a título de introdução).
A peça se presta tanto a representações com foco ou em momento
missionário (culto de Missões etc.), quanto referentes ao Dia da Bíblia, e
também a propósitos de cunho evangelístico.
Personagens: CRISTÃO (Chaosheng), TENENTE (Win Lu), SOLDADO 1 (Quon),
SOLDADO 2 (Kun Lao) e SOLDADO 3 (Meng).
Cena inicia com personagem CRISTÃO caminhando pelo cenário. Ele veste
roupas humildes, como de camponês, e leva às costas uma pequena e surrada bolsa
ou trouxa de pano. Aproximando-se de outra direção, vem um grupo de quatro
soldados uniformizados e armados.
SOLDADO 1 (apontando a
arma): - Ei! Você aí! Pare aí!
Parando assustado, CRISTÃO levanta as mãos, rendido, e depois as
abaixa. Os soldados o cercam, o revistam e abrem sua bolsa. Encontram pequenas
peças de roupa, uma garrafa d’água e um pedaço de algum sanduíche embrulhado
num papel. Um dos soldados bebe a água, e outro come o sanduíche. Um deles puxa
um pequeno bloco de papel impresso, bastante surrado, de umas dez páginas,
representando o livro de Romanos. Começa a ler, e diz:
SOLDADO 1: - Hum... Veja, tenente.
Que livrinho estranho... Este parece ser aquele livro dos cristãos!
TENENTE: - Não pode ser,
soldado. O livro cristão possui muitas páginas. Deixe-me ver (apanhando com
truculência o livrete, e lendo). Realmente me parece suspeito... Sim, é ele
mesmo. Você, aldeão, de onde está vindo?
CRISTÃO: - Senhor tenente, eu
estava em casa de amigos, onde fui levar algumas abóboras de minha plantação,
que me haviam sido encomendadas.
TENENTE: - E este livro
cristão? Não sabe que é proibido portar tal livro nesta província? Qual o seu
nome?
CRISTÃO: - Senhor militar, é
apenas um pequenino trecho, veja você; e apenas para minha leitura particular.
Veja como está desgastado e sujo. Quanto a mim, sou o menor dos chineses, e meu
nome é insignificante; sou o seu servo, Chaosheng.
TENENTE: - Não importa. O que
um humilde agricultor como você faz com esse livro ocidental? Que benefícios
ele pode lhe trazer? Que sabe sobre esse engano contrarrevolucionário?
CRISTÃO: - Venerável oficial,
nada intento contra a revolução ou nossa mãe, a república chinesa; este pedaço
do livro cristão é apenas para minha reflexão. Na verdade, é um livro oriental,
vindo do país chamado Israel; e este livro santo é tesouro de sabedoria e saúde
para todos os homens, podendo ajudar com boas coisas e conselhos a qualquer um
que o ler.
SOLDADO 3: - “Livro
oriental”... Ora veja! Temos Confúcio que nos aconselha em todo bom
procedimento. Não lhe basta, aldeão?
CRISTÃO: - Camarada soldado,
muito aprecio a doutrina moral de nosso antepassado Confúcio; e foi ele mesmo
quem disse: “Os homens de mentalidade superior se empenham primeiro em
penetrar na raiz das coisas; conseguido isto, abre-se lhes o rumo certo”. Assim, busco estudar tudo que minhas humildes
mãos alcançam; e tenho obtido sabedoria ao aprofundar-me no estudo deste livro.
Confúcio nos instrui para esta vida; no entanto, este livro fala desta e da
vida vindoura, a vida eterna.
SOLDADO 2: - Esse já teve a
mente corrompida pelo livro estrangeiro! Win Lu, vamos espancá-lo ou coisa pior...
Esse porco não vale nem a ração que comerá no presídio.
TENENTE: - Quieto, Kun Lao!
Eu dou as ordens aqui.
TENENTE (para Cristão):
- Sabe, cristão... Minha avó tinha uma Bíblia. Eu nunca a li, pois sempre soube
que era um livro contrarrevolucionário. Mas me lembro de que era um livro bem
grande... E você aí, com essas dez folhinhas, dizendo que seu livro é santo e
bom e que pode nos ajudar! Como, cão? Diga: Como essa reles e incompreensível migalha
pode conter algo de bom?
CRISTÃO: - Senhor tenente,
com sua licença lhe afirmo que este livro não é contrarrevolucionário, mas ele
próprio é uma revolução. Não política, não terrena, mas nos corações dos
homens. Esse livro fez uma mudança em meu coração sombrio, e pode fazer da
mesma forma no coração de todos aqui.
SOLDADO 3: - Não ouviu o
tenente, traidorzinho? Que livro, se tudo o que você tem são dez páginas
amareladas?
CRISTÃO: - Pois acreditem em
mim: Apenas este humilde pedaço é suficiente para comunicar os melhores
conselhos que um homem poderá obter em sua vida.
SOLDADO 3: - Bah! Veja o que
este traidorzinho do campo diz! Teu livro então é maior do que o Tao Te King, o
Livro das Virtudes de nosso antepassado Lao Tsé?
SOLDADO 2: - É um puxador de
carroças, e amargará alguns bons anos de cadeia e fome! Onde já se viu, um
livro “revolucionário”! Se o fosse não seria usado por norte-americanos...
CRISTÃO: - Nobre soldado,
este não é um livro norte-americano, e sequer ocidental; conforme disse, todo
ele foi redigido em Israel, no Médio Oriente, muito antes de existirem os
Estados Unidos... Nosso antepassado, o sábio Lao Tsé, falava-nos do Tao, o
estado de pacificação mental e reunião na unidade. Uma doutrina dura e fria,
confusa para os humildes. No entanto, este livro traz revelações que até uma
criança pode compreender, e uma estrada segura para a salvação de nossa triste
condição humana!
TENENTE: - Oh, o caipira tem
conhecimentos! Agora nos dá aulas de Geografia e de História das Religiões? Que
seja, caipira. Pois lhe faço um desafio: Se este livro é mesmo revolucionário
“para os corações dos homens”, se este livro é sagrado, se este livro é mesmo a
forma do tal Deus verdadeiro se comunicar com os homens e ajudá-los, leia-o.
Leia estas poucas folhas esfarrapadas e prove que apenas nelas há tanta
sabedoria, superior mesmo a Confúcio e Lao Tsé! Sua vida depende disso,
“plantador de abóboras”.
SOLDADO 1: - Sim, camarada
tenente! Se o tal Deus existe e o livro é inspirado desde os céus, essas poucas
páginas bastarão para nos convencer. Quem sabe não larguemos até mesmo a bebida
e as jogatinas (gargalha).
CRISTÃO: - Nobres senhores,
com prazer lhes apresentarei, humildemente, o pouco conteúdo que possuo aqui,
da Palavra de Deus. No entanto, rogo que me permitam fazer uma breve oração,
para pedir a Deus que me ilumine.
SOLDADO 2: - Hahaha! Pois
faça, velhaco! Mas faça sua reza em voz baixa. Melhor, reze em silêncio!
(O Cristão abaixa a cabeça, chega as folhas da Bíblia ao peito e ora em
silêncio por alguns segundos. Antes que ele acabe, um dos guardas [SOLDADO 1]
lhe dá um pontapé no traseiro, dizendo):
SOLDADO 1: - Como é, cristão?
Já basta.
CRISTÃO: - Veneráveis amigos,
antes de iniciar, lhes recordo que possuo apenas uma muito pequena parte do
Livro Santo. No entanto, já a li bastante e com grande proveito, e creio que,
pela graça de Deus, posso compartilhar seu maravilhoso plano para socorro dos
homens a partir destas humildes páginas. A Bíblia foi escrita ao longo de
milênios, por mais de trinta autores diferentes, muitos dos quais sequer sabiam
uns dos outros. Seu conjunto é composto por 66 livros que, uma vez reunidos,
formaram um todo harmonioso e coeso. Este fragmento que possuo é o livro de
Romanos. Trata-se de um tipo de carta que um grande autor cristão enviou para o
povo da antiga Roma imperial. Comecemos por este trecho, em Romanos 1.20,21.
Tais numerações referem-se às divisões inseridas no texto, sendo a primeira referente
ao capítulo e a segunda ao versículo, para que se possa melhor memorizar e
estudar as escrituras (sendo bruscamente interrompido)
SOLDADO 2: - Pare de nos
enfadar com explicações e leia o maldito livro!
CRISTÃO: - Mil perdões, honorável
soldado. Lerei e lhes mostrarei: (Lê o trecho):
“Porque
as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder
como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se
obscureceu.” Amigos, aqui a Bíblia diz que o Deus criador de todas as
coisas pode ser percebido nas maravilhas da sua criação; no entanto, muitos
homens e povos endurecem seus corações contra este conhecimento, e voltam as
costas ao Deus verdadeiro. Perdem-se em vãs especulações! Antes de tudo, precisamos
reconhecer que Deus é o Criador de tudo e aceitar nossa posição humilde na
ordem e propósito criados por Ele.
SOLDADO 3: - Realmente o
Universo é maravilhoso, e talvez tenha sido criado por algum ser superior...
SOLDADO 1: - Veja o que o
soldado Meng diz, tenente!
TENENTE: - Quieto, Quon!
Deixemos o aldeão expor sua doutrina; isso nunca lhe intrigou? Quem sabe
realmente não tenhamos sido criados por alguma inteligência maior, assim como
foram criados os objetos como nossos casacos e nossos fuzis, e tudo o que fazem
os homens? De mais a mais, comporte-se à altura de um investigador. Lembre-se
do que nos diz o Livro Vermelho de Mao Tsé-Tung: “As conclusões extraem-se
do fim da investigação e não no seu começo. Apenas os tolos se lançam, sós ou
em grupo, na tortura mental de encontrar uma solução, de descobrir uma ideia,
sem proceder a investigações.”
CRISTÃO: - Sábias palavras
pronunciaste, honorável tenente. Continuarei, com vossa licença, senhores.
Lerei agora o trecho de Romanos 3.23: “Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus.” Amigos, isto é muito importante: Nossos primeiros
pais pecaram contra Deus, causando a separação entre nossa espécie e o Criador.
Somos herdeiros de uma condenação. Situação terrível em que fomos lançados!
Sabemos que há um Deus pelo que vemos na natureza, mas nós mesmos o afastamos,
e temos por isso vivido num mundo de dores e trabalhos, sem poder jamais vê-lo
realmente! Mas como nos achegarmos novamente a Ele, como sermos perdoados?
Leiamos
este trecho, um pouco adiante, aqui em Romanos 5.8: “Mas Deus prova o seu
próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós
ainda pecadores.” Queridos camaradas militares, não podíamos pagar a dívida
feita ou contraída; e não podendo fugir de diante do Deus de todas as coisas,
aguardávamos tristemente nosso castigo final. Mas este mesmo Deus, vendo nossa
impossibilidade de pagar a dívida, movido de grande amor enviou seu próprio
Filho, Jesus, para pagar essa dívida em nosso lugar. Coisa fabulosa foi isto,
camaradas! Um homem sem pecado algum foi morto para que nós, grandes pecadores,
pudéssemos ser aceitos por Deus.
SOLDADO 3: - Ora, então é
isso que o tal Jesus dos cristãos fez, morreu por todos nós? Um deus que morre
pelos fiéis... Não deveria ser o contrário? E de mais a mais, como isso é
possível: Sendo ele um só, pagar por todos?
CRISTÃO: - Amigos, lembram
que lhes falei que, pelo pecado de nosso pai, o primeiro homem, fomos separados
de Deus, pois o erro dele passou em herança para todos nós? Pois se o pecado
entrou no mundo por um único homem, da mesma forma o preço do pecado foi pago
por um único homem! O que não tinha pecados quebrou a cadeia de causa e efeito
dos pecados, a roda a que estávamos presos.
TENENTE: - A roda, você
diz... Como samsara, a roda das reencarnações a que os budistas dizem
estarmos todos aprisionados?
CRISTÃO: - Honrado tenente,
não se trata da mesma coisa, embora o mecanismo possa ser algo parecido. No entanto,
Buda diz, assim como o fazem todas as demais religiões dos homens, que podemos
nos libertar por nosso próprio esforço; no entanto, o amigo percebe como, ao
invés disso, mais e mais pessoas nascem neste mundo miserável, e tornam-se
reféns da pobreza, da opressão, e da falta de sentido? Se Buda estivesse certo,
deveríamos ver se multiplicar o número de iluminados – mas miseravelmente é o
contrário o que ocorre! E tudo isso, camaradas, está bem diante de nossos
olhos!
TENENTE: - Especulações
interessantes, senhor aldeão, mas muito difíceis de acreditar. No entanto, continue
o seu relato...
CRISTÃO: - Lerei agora o
trecho de Romanos, 6.3: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Vejam,
amigos, esta ao mesmo tempo terrível e maravilhosa notícia! É dela que este
livro, tanto essa humilde porção como o exemplar completo, trata! Se estávamos
condenados à morte pelo pecado, o prêmio que recebemos pelo sacrifício do
melhor dos homens, Jesus o filho de Deus, nos traz a cura contra a morte, e nos
oferece uma vida eterna de paz e amizade com Deus. E tudo isso, vejam vocês, é
dom de Deus, ou seja, um presente que nada nos custa! Isso é salvação!
SOLDADO 2: (Gargalhando)
– Ora vejam! Então é fácil assim?! Pois onde está essa tal salvação? Vamos, me
dê um pouco. Quero ver o tal Deus e quero descansar de minha dura rotina
militar. Minhas botas me matam! (sapateia, enquanto aponta para os pés)
CRISTÃO: - A resposta a esta
questão, venerável soldado, está neste trecho do livro, em Romanos 10.9,10: “Se
com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê
para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação.” Amigos, a
salvação é oferecida para todos aqueles que nela crerem, ou melhor, crerem
naquele que a proporcionou, Jesus Cristo, a ponte que nos religa ao Deus que
tudo fez.
TENENTE: - Explique melhor
sua doutrina, cidadão. Então é simples assim? E os rituais, e as penitências, e
os sacrifícios a que é preciso submeter-se para alcançarmos tal beatitude? E os
ancestrais, não é preciso lhes tributar oferendas e sacrifícios? Que pede este
Deus de nós, para nos dar esta tal salvação?
SOLDADO 3: - Sim, camarada
tenente; na instrução militar, quando estudamos o venerável Sun Tzu e sua Arte
da Guerra, nos é ensinado que “a vitória está reservada para aqueles que
estão dispostos a pagar o preço”. Que preço paga você em honra a esse teu grande
Deus salvador, aldeão?
CRISTÃO: - Honorável camarada
tenente, honorável companheiro soldado, aí é que está a maravilha! Basta apenas
crer nesse mesmo Jesus, pois o preço já foi pago, como lhes disse. Trata-se de
um presente. Os senhores jamais terão recebido presentes? Os outros deuses
exigem que nos sacrifiquemos, e mesmo sacrifiquemos a outros, por eles; outros
elaboram rituais de purificação severos e falam até em reencarnações quase
infinitas até nos livrarmos deste mundo de dores; mas este, o Deus verdadeiro,
Ele mesmo se sacrifica por amor a nós! Em Romanos 10.13 lemos palavras que são
como ouro: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Deus
nada requer do homem, senão fé e obediência. Mas, se tropeçarmos em nosso
esforço para obedecê-lo, não somos massacrados: Arrependendo-nos do erro, Ele é
misericordioso para nos perdoar e renovar nossas forças.
SOLDADO 1: - Se esse Jesus
morreu por nós, para nos salvar, ele mesmo se perdeu?
CRISTÃO: - De maneira
nenhuma, venerável camarada. Esse mesmo Jesus, o campeão do amor que se
ofereceu por nós, foi morto pregado numa cruz, mas dentro de três dias ressuscitou,
vencendo a morte! E ao ressurgir subiu aos céus, onde reina e aguarda o fim e a
consumação de todas as coisas, quando Ele se reunirá com os que nele creram,
para uma vida eterna de gozo e alegria. Gozo e alegria que então serão
perfeitas, quando teremos novos céus e nova terra, onde a dor e a lágrima não
mais existirão. Infelizmente, aqueles que não crerem em tão gracioso presente,
em tão favorável dádiva, continuarão reféns da morte aqui e no além, e serão
por fim lançados em castigos eternos... Sim, pois somos seres eternos; após
nossa forte física, haverá um juízo, pois “o salário do pecado é a morte”.
SOLDADO 1: - Ora! Então serei
lançado em castigos por não crer em Jesus? Pois lançaremos a você, seu tolo, na
cadeia, e veremos se esse Jesus vem lhe resgatar!
CRISTÃO: - Amigos, vejam que
não desejo o mal de nenhum de vocês, e rogo que não me prendam sem que eu nada
de grave tenha feito; apenas lhes comunico a verdade como a aprendi, e a ofereço
a vocês, que a solicitaram. Ofereço como a amigos, a informação que pode mudar
suas vidas aqui e na eternidade.
TENENTE: - Ancião, confesso
que até aqui não vejo em quê sua doutrina seja ofensiva ou contrarrevolucionária.
No entanto, fico cada vez mais curioso com este livro “proibido”... Continue a
leitura.
CRISTÃO: - Venerável tenente,
realmente este livro, a Bíblia, é o livro dos livros, e a maior fonte de
sabedoria universal! Não em vão é o livro mais impresso e vendido em todo o
mundo, mais até que o Livro Vermelho de Mao. No entanto, eu tenho apenas este
humilde trecho, e não há muito mais que lhes explicar aqui. Convido os amigos
militares a buscarem aprender mais dessa boa doutrina, e se achegarem a este
Deus de amor, como não há nenhum outro, em nenhuma das religiões dos homens. Em
Romanos 11.36, temos que: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas
as cousas. A ele, pois, a glória eternamente.”
TENENTE: - Não pensei jamais
que esse livro falasse sobre coisas tais; sempre acreditei que era um livro
maligno, criado no Ocidente com o objetivo perverter os povos. No entanto,
nesses poucos trechos que nos leste e nos explicaste, vejo apenas uma mensagem
de esperança. Tal mensagem está mesmo presente nas outras partes faltantes
deste livro?
CRISTÃO: - Sim, honorável
amigo; infelizmente sou um humilde camponês e a muito custo obtive este trecho;
mas já tive a oportunidade de ler ou ouvir boa parte da Bíblia, e é um livro
magnífico, como nenhum outro. Recomendo que o venerável tenente, se não lhe for
ofensivo, busque adquirir um desses livros, para sua leitura e reflexão. Sua
mensagem jamais se esgota; a cada dia, o próprio Deus revela novas verdades
àquele que se entrega com fé e humildade à leitura de seu livro.
SOLDADO 1: - Veja, tenente,
além de portar tal livro, ele ainda recomenda que o adquiramos! Vamos prendê-lo
afinal ou não, senhor?
TENENTE: - Soldado, por acaso
você ouviu alguma coisa que lhe ofendeu? Algo que lhe inspirou a praticar o
mal, ou a insurgir-se contra o Partido? Não foi somente uma mensagem de vida e
esperança o que ouvimos aqui?
SOLDADO 2: - Senhor,
realmente. Eu temia dizer, mas agora que vejo que o senhor pensa assim, afirmo
que também conhecia um pouco deste livro, mas agora a sua mensagem me pareceu
bem mais clara... Também gostei muito do que ouvi; peço humildemente perdão ao
senhor agricultor pelas ofensas e maus tratos (faz a mesura tradicional
chinesa – juntando as mãos e abaixando o tronco)
SOLDADO 3: - Camaradas,
confesso também que tais palavras me pareceram claras e de boa saúde. Vejo
humildemente que tal sabedoria não nos trouxe ofensa, mas ao contrário,
deixou-me também com vontade de aprender mais... Quem sabe possamos convidar
este aldeão num outro dia para nos expor melhor a sabedoria deste livro?
TENENTE: - Sim, nobre
camarada Meng. Mas a hora é avançada e precisamos retornar ao posto de
controle. Deixemos ir a este humilde camponês. (Dirigindo-se ao CRISTÃO:)
Senhor, sabe que não deve portar tal livro em público, pois em nossa província
ele é proibido de circular, e somos aqui os guardiões da lei. Portanto,
doravante tenha cuidado ao andar com seu livro; embora seja dito em sua defesa
que o que você possui é apenas um pequeno fragmento. Sua palavra nos foi
agradável; como um mestre ancião, humildemente nos expôs palavras de vida,
superiores talvez às de Confúcio e Lao Tsé. Vá em paz, e que esse Deus de que
fala possa lhe proteger e abençoar, e também a nós. Confesso que espero algum
dia poder ler esse misterioso mas desejável livro, e saber mais desse fascinante
herói chamado Jesus, “o campeão do amor” que, se morreu para a salvação de
todos os homens, me parece ser o maior herói que já viveu, e realmente o filho
de Deus.
Caem os panos.
NARRADOR EM OFF: - E você,
espectador: É capaz de pregar a palavra a um descrente a partir de um pequeno
trecho das Escrituras? Porventura você já maneja bem a palavra da verdade?
E
quando vier a verdadeira perseguição, estará pronto para não silenciar, mas sofrer
a ofensa enquanto fala daquilo em que crê?
E
se você, espectador, não é ainda um dos discípulos de Jesus: O que está
esperando? Somente Ele, que morreu por você, tem as palavras de vida eterna, vida
eterna que Ele deseja lhe dar como presente. Pois o preço já foi pago. Você
aceita?
FIM
Autor: Sammis Reachers
Veredas Missionárias
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