Tendo
em mente o pouco impacto positivo, ou mesmo a carga negativa deixada por
algumas missões de curto prazo mal planejadas e realizadas, Sherwood
Lingenfelter, Decano da Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico
Fuller, tem uma dica interessante, senão radical.
"A
melhor coisa a fazer com as missões de curto prazo seria torná-las mais difíceis
para as pessoas irem", diz ele. “Em vez de tentar fazer com que todo mundo
vá, apresente um desafio e veja quem se comprometerá com um tempo maior de
oração e preparação para ir”. Buscando realizar missões de curto prazo
culturalmente relevantes e com impacto de longo prazo, Lingenfelter conta sobre
uma viagem de curto prazo que ele fez ao Chade. Quando anunciou inicialmente a
viagem, 45 alunos demonstraram interesse. Ele então convidou o grupo para vir
orar com ele semanalmente, por um semestre inteiro. Ao final do semestre, apenas
oito jovens permaneceram. Lingenfelter diz que “um pequeno grupo é melhor
porque é possível treiná-los com antecedência e treiná-los durante a viagem, durante
a missão”.
Adaptado
a partir de Short Term Missions: A trend that is growing exponentially, de Don
Fanning.