domingo, 28 de dezembro de 2008

CONTEXTUALIZAÇÃO - Uma abordagem na Obra Missionária


Mis. Maura Juçá Manoel

Introdução
Segundo Donald Sênior e Stuhlmueller no livro Fundamentos Bíblicos da Missão, a contextualização no seu nível mais profundo não implica numa visão de uniformidade, que requer que todas as culturas expressem o evangelho de uma única forma, o que seria impossível.
O cristianismo não é uma religião etnocentrica. Os gentios não precisam se tornar judeus, os chineses não precisam se tornar italianos ou poloneses. A universalidade do Evangelho significa que a fé pode assumir expressões diferenciadas.

Base Bíblica
A missão mundial jamais começa do nada mas dentro de uma cultura pré-existente. Portanto, o ato missionário prescinde uma disposição de identificação com a cultura do povo com o qual se vai trabalhar.

O interesse de Deus por missões.
Missões se baseia na disposição de Deus em ocupar-se com a situação complicada da vida humana não somente enquanto formado de acordo com a sua cultura e valores, mas também enquanto um povo deformado pelo pecado.
A contextualização tem a sua base no processo pelo qual o próprio Deus se utiliza como fonte do estilo de vida de um povo, para se revelar à ele.
Is 55: 6-11 indica que a vontade e propósito de Deus pré-existem desde a eternidade, poranto Ele antes mesmo de ser criador era salvador.
Outro aspecto que indica o processo de conxtualização no exemplo do próprio Deus na sua relação para com a humanidade é que Ele sempre se revelou dentro de formas humanas já existentes.
(ver comentários de Carriker)

Jesus o exemplo
(Citação de John Stott – pagina 5 no livro Missão transcultural –uma perspectiva bíblica)
Jesus se tornou o nosso modelo de contextualização pois a Bíblia afirma que o verbo se fez carne (Jo 1.14), e nessa condição, ele experimentou dor, fome, tudo que fazia parte da carne, ou seja da condição do ser humano que ele se tornou.
De fato, Ele nunca deixou de ser o verbo eterno, mas optou pela identificação com o ser humano.
Este é o principio da identificação sem perda da identidade, é o principio que serve para o nosso trabalho missionário transcultural.

Barreiras
Alguns se recusam a se identificar com o povo com o qual querem servir. Preferem continuar sendo eles mesmos evitando toda e qualquer semelhança com os costumes do povo, permanecendo agarrados a sua herança cultural, impondo a sua própria cultura, desprezando a cultura receptora e consequentemente praticando um imperalialismo cultural extremamente negativo para a obra missionária.

O processo de aculturação possui três etapas segundo Donald Senior e Stuhlmueller: a violência, a indigenização e o desafio.
A fase de violência é a fase inicial quando o missionário chega com novas idéias que transformam as antigas, criam certos choques, e que desencadeiam algum gênero de mudança violenta. É a fase caracterizada pelo estabelecimento de cabeça-de-ponte.
A Segunda fase, que os autores chamam de indigenização é quando a nova idéia lança suas raízes e se re-exprime as suas crenças e práticas religiosas em conformidade com as crenças e práticas locais. Essa é uma fase longa e complicada, que bem direcionada pode caminhar para uma contextualização sadia, mas se for mal encaminhada pode descambar para o sincretismo.
A terceira fase é o que os autores chamaram de desafio, pois implica no desafio profético que transforma tanto a cultura como também a religião.
Segundo a missióloga Norte Americana Barbara Burns, no seu artigo “Teologia contextualizda – a integração da exegese bíblica e estudos missiológicos”, um dos principais desafios no cumprimento da tarefa missionária é a contextualização da Bíblia. Ela argumentou que há muita polêmica no meio evangélico sobre como fazer isso, quais os limites, e até qual é a base para conseguir comunicar os propósitos de Deus em outras culturas.
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Bibliografia

BURNS, Barbara
Capacitando para missões culturais
No. 1- 1996 – Revista Missiológica da Associação de Professores de Missões
Do Brasil – Santo André – SP – 1996

NICHOLLS, Bruce – Contextualização: Um teologia do evangelho e cultura
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova
1a. Edição – 1983 - – São Paulo – SP

Evangelho e a Cultura
Abu Editora e visão Mundial
São Paulo- SP – e Belo Horizonte -Minas Gerais
2a. Edição 1985


Via site da Família Matioli (África) - http://www.familiamatioli.com.br/

FOTO - Semeadores...

Jan Pit, Pr. Eliseu Simeão, Irmão André, de Portas Abertas, e irmãos em Angola, durante a guerra em 1981, a caminho de uma igreja em uma região extremamente remota.
Foto: Pr. Julio Pinto

FONTE: http://missionarios.com/

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

CONTATOS HUMANOS - E. A. Nida


Artigo extraído na íntegra do site da Missão Horizontes América Latina. Formulado a partir de trechos do livro Costumes e Culturas, de Eugene NidaUma introdução à Antropologia Missionária, 2a edição em português 1988, Edições Vida Nova.
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Introdução

1. O apóstolo Paulo era de Tarso, uma cidade universitária da época. O convívio dele flutuava entre duas culturas: a judaica e a gentílica grego-romana. Ele não apenas conhecia bem as duas culturas, como fazia parte delas.

2. Embora Paulo seja um padrão para o trabalho transcultural, só houve dois lugares visitados por ele que eram considerados primitivos.

3. Um desses lugares foi a ilha de Creta. Ele mesmo não começou aquele trabalho. Provavelmente, foram João Marcos e Barnabé na famosa separação das equipes missionárias. Paulo nem mesmo trabalhou em Creta, mas enviou Tito. E teve uma passagem muito rápida por ali. Até que ele quis ficar uns 4 meses, mas a tripulação do navio que ia para Roma não quis e quase naufragaram (At 27.7-23). Mesmo assim, os cretenses tinham costumes de piratas, mas foram colonizados pelos gregos há 1500 anos antes de Cristo.

4. Outro campo missionário transcultural para Paulo foi a ilha de Malta. De fato, este foi o único lugar que Paulo visitou que podemos afirmar que se tratava de cultura diferente da cultura judaico-grego-romana que Paulo tão bem conhecia.

5. Não foi uma visita programada, nem uma viagem missionária. Mas foi o resultado do naufrágio daquele navio cheio de prisioneiros.

6. Por um lado podemos dizer que Paulo chegou acidentalmente (naufrágio), mas por outro lado devemos crer que foi a providência divina que o lançou ali.

7. A chegada de Paulo na ilha de Malta serve de inspiração e modelo para o trabalho missionário indígena.

8. A começar pelo acesso, chegar até à ilha de Malta era um desastre (At 27.41-28.1). Os trajetos para alguns trabalhos missionários indígenas são sofríveis (Exemplo: Foz do Içana).

9. O trabalho transcultural antes de tudo é um contato com uma outra realidade. Para o missionário recém-chegado pode não parecer real, mas é que a realidade é um tanto diferente da realidade que ele está acostumado.

Proposição: O candidato ao trabalho missionário deve se preparar para o contato com outra cultura. A estadia de Paulo na ilha de Malta dá um vislumbre do contato do missionário com o campo de trabalho futuro.

O contato com os bárbaros

1. Há uma forte campanha para evitar termos como estes, mas sempre existiram culturas de costumes primitivos, menos desenvolvidas em relação ao desenvolvimento normal do mundo. São os chamados “povos isolados”.

2. Os gregos apelidaram esses grupos de bárbaros, pois como não falavam grego, a língua oficial, tudo o que falavam aos ouvidos dos gregos soava como “bar bar”, como uma criança articulando as primeiras sílabas.

3. O termo se generalizou até chegar aos nossos tempos. A discriminação não está propriamente no termo, mas em considerar-se mais humano do que esses povos.

4. Alguns povos isoladas são bravos. O saudoso missionário Abraão Koop, da Missão Novas Tribos dizia que os Paacas Novos receberam os primeiros missionários com flechas. Assim foi com a tribo Sawi na Papua Nova Guiné, cuja história é relatada no livro “Senhores da Terra”.

5. Os primeiros missionários da New Tribes Missions foram mortos pelos índios Ayoré da Bolívia. As cinco viúvas continuaram o trabalho e viram os assassinos de seus maridos se converterem.

6. Antes da Missão Novas Tribos, três ingleses vieram para o Pará fazer contato com os Kaiopó. Os três foram mortos. Foi escrita a história, não traduzida para o português, desses três jovens. O livro se chama “Os três Freddys”, pois tinham o mesmo nome e a mesma convicção. Isto foi em 1927.

7. Nem todos os bárbaros, ou povos isolados, são hostis. Os missionários das Novas Tribos se preparam para um contato difícil com os Zo’é (na época os Poturu). Para a surpresa de todos o contato foi pacífico. Mais hostis foram os antropólogos que expulsaram os missionários da tribo.

8. O contato com os bárbaros da ilha de Malta foi tão pacífico que eles nem queriam os pertences das pessoas, mas pelo contrário, cuidaram deles e de suas necessidades físicas (v.2).

9. O missionário terá, portanto, contato com pessoas de verdade, amigos de verdade, mas de costumes e maneiras de civilização, às vezes, totalmente diferentes para ele.

O contato com animais peçonhentos

1. É impossível negar a realidade de que o missionário encontrará cobras no campo. O Brasil é um país tropical e tem as mais belas e perigosas variedades de cobras. Em Minas Gerais ver cobras é comum; em Mato Grosso matar cobras é comum; no Amazonas ver e matar cobras é inevitável.

2. Daniel Royer, professor no Instituto Missionário Shekinah, em 1988: “Se o medo dominar a pessoa, ele deixará de comer milho por medo de cobras”.

3. Todos os missionários já foram protegidos de picadas de cobra sem mesmo o saberem. Não existem só as cobras que vemos; aquelas que passam antes de nós ou aquelas que chegam depois de nós, também são reais. Os anjos protegem os missionários, também, das cobras. Criancinhas são protegidas por eles muitas vezes. Se algum missionário ou filho for picado não significa que os anjos dormiram, mas que Deus por alguma razão quis que aquilo acontecesse.

4. Índios são picados por cobras. Os missionários já foram picados por cobras. Ambos são humanos e as cobras não fazem distinção.

5. O missionário Bill Moore entregou ao Senhor sua filhinha de cinco anos. Uma surucucu foi o instrumento de Deus para levar a criança. Élden, filho do missionário Coy, foi picado por cobra.

6. Os animais peçonhentos, insetos perigosos e outros animais são uma realidade do trabalho missionário. O missionário terá contato com esses bichos.

O contato com as crendices do povo

1. O missionário poderá ser visto, às vezes, como um intruso e coisas erradas que, porventura, acontecerem na tribo podem ser atribuídas à ira dos espíritos sobre o povo por causa do missionário (v.4).

2. A tribo Maku guarda o costume milenar de proibir que mulheres vejam o rosto do homem que usa máscara em uma de suas festividades. A penalidade para tal ato é abrir uma grande cova, entrar toda a aldeia dentro e colocar fogo para que todos morram. Os missionários não estão isentos de serem a “maldição” e tampouco estariam livres da penalidade.

3. Outros exemplos — Índios que se abaixam na canoa ao chegar perto de uma montanha com um filete de água. Explicação: É a urina de um demônio que escorre pela montanha.
Índios que saem para o meio da selva uma vez por ano e depositam alimento em cima de uma pedra. Explicação: Alimentando os espíritos que poderiam fazer mal à aldeia. Na China os velhos são venerados e depois de mortos adorados e invocados. Já os esquimós exterminam os velhos, colocando-os numa jangada e mandando para as águas gélidas para morrerem. Muitas culturas não toleram o segundo gêmeo e matam apaziguando os maus espíritos.

4. Os povos estão cheios de crendices. Os nativos da ilha de Malta receberam bem Paulo, mas ao ser picado pela cobra viram-no como um assassino sendo perseguido por forças sobrenaturais.

5. Todo missionário aprende a desenvolver um estudo de cultura chamado “Os Universais”. Cada aspecto da cultura deve ser observado e anotado pelo missionário. Mas ao começar a anotar as crendices o missionário logo vê que a tarefa é imensa. As crendices deles vão de um extremo para o outro. No caso dos maltenses Paulo ou era um homicida ou um deus (v.5-6).

6. O missionário deve ficar atento, pois este é o contato mais sério e difícil dos povos explicarem. É o contato com suas crendices.

O contato com chefes de aldeia


1. O missionário deve se apressar em fazer um bom contato com chefe da aldeia. Isto não significa que será o líder da igreja, mas para ter liberdade de trabalho o missionário precisa ter a aprovação do chefe.

2. Paulo foi bem recebido e ganhou três dias de hospedagem com o chefe da aldeia (v.7).

3. O candidato à obra missionária precisa aprender a respeitar as autoridades desde já, pois seria o fim de seu ministério se não aceitasse a autoridade de um chefe de aldeia e ultrapassasse as suas instruções. É um contato que precisa de treinado desde já. Aprender a obedecer sem questionar.

O contato com doentes

1. O candidato ao trabalho missionário indígena faz coisas que dificilmente faria em nossa sociedade. Nem mesmo seria prudente e legal, ou seja, tratar dos doentes.

2. O curso de enfermagem será muito útil, mas nem todos podem ser enfermeiros. A equipe ideal é aquela que tem pessoas com várias habilidades.

3. Mas de qualquer forma, os doentes são uma realidade para o missionário. O amor pelos perdidos deve se estender para o cuidado com a sua saúde. As coisas mais básicas para nós são incomuns para muitos índios. Por exemplo: fazer um índio tomar comprimidos por 15 dias. Ou o missionário aplica injeções ou cuida do índio como cuidaria de um filho: acorda para dar remédio e faz uma escala para levar o tratamento até o final.

4. Agora multiplique isto por 100, 150, 200 ou mais pessoas. E quando a aldeia é acometida por uma epidemia? E quando há casos em que é necessário pagar um vôo de emergência? Lembre-se que a Missão não custeia remédios e nem viagens. E não poucas vezes o missionário presenciará a morte de crianças e adultos. Outras vezes será acusado pela morte deles por tirar do curandeiro para tratar com remédios.

5. O candidato deve desenvolver a prática da oração pelos enfermos e deixar de pensar só em si. Paulo teve contato com um doente na ilha de Malta (v.8-9). Lembre-se que Paulo era doente e estava indo para a prisão e saído de um naufrágio, mas no momento não estava se lamentando, porém, pensando nos outros.

6. Um contato certo que o missionário terá de enfrentar, é o contato com doentes e alguns deles com doenças contagiosas.

O contato com a honra

1. Talvez o contato mais perigoso que o missionário terá de enfrentar não é com índios bravos, com cobras, com as crendices, com o chefe ou com doenças contagiosas, mas o contato com a honra.

2. A humildade precede a honra, mas é possível uma outra ordem. Quando missionários não são humildes o suficiente para receber honras, pode ser a ruína deles.

3. Achar que pessoas não viveriam sem o nosso trabalho é a pior arrogância do missionário, pois com tal atitude ele está menosprezando os seus companheiros de ministério e a Deus que Lhe dá capacidade para trabalhar.

4. Paulo foi honrado pelos maltenses e até recebeu oferta deles. Mas Paulo chegou naquela ilha por causa de um naufrágio, foi usado por causa da misericórdia de Deus e saiu dali com as honras que deveriam ser devolvidas a Deus assim que entrasse de volta para a embarcação.

5. Cuidado com o contato com a honra. Quando o missionário fica mais conhecido, ele deve manter a mesma atitude humildade daquela com a qual começou a sua carreira.

Conclusão

1. A vida do missionário é uma vida de contato. Os contatos são reais, porém, uma realidade diferente da sua própria.

2. O contato com povos primitivos (bárbaros). O contato com animais perigosos (cobras). O contato com as crendices do povo. O contato com chefes de aldeia. O contato com doentes (e doenças contagiosas). O contato com a honra.

3. O preparo missionário ajudará a amenizar o choque desses contatos e a dependência de Deus fará possível esses contatos.


Via http://missoeseadoracao.net

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

DVDs de Ronaldo Lidório em boa promoção


Esse é um anúncio que eu tenho que fazer: A SEPAL está com uma promoção sensacional: Um Kit Material de Missões, contendo 2 DVDs de Ronaldo Lidório (cada um com duas mensagens) e 1 DVD do Primeiro Congresso de Missões Brasil 21 para Pastores e Líderes (8 horas de vídeo). Tudo isso por R$ 50,00.

Ao receber o anúncio pela newsletter da SEPAL, resolvi me dar um 'presente de Natal' e comprei pela Internet o pacote. Chegou em 4 dias. Neste exato momento acabei de assistir às palestras de Ronaldo Lidório no Congresso Brasil 21, e fui profundamente impactado. Por isso resolvi fazer este anúncio, para que muitos outros possam ser abençoados. A promoção vai até o dia 31/12/2008.

Siga este link direto para a página da promoção (há ainda outros Kits) - http://www.lideranca.org/cgi-bin/mods/ecart/index.cgi?action=viewart&cat=pregacoes&art=promomissoes.dat&catname=pregacoes

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O EVANGELISTA - anunciador das Boas Novas de salvação


É aquele que por Amor as almas perdidas e em Obediência a Palavra de DEUS prega o Evangelho do nosso SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.

COMO DEVE SER O EVANGELISTA

1. CONVERTIDO - Lucas 22:32 mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.

2. APROVADO - II Tm 2:15 “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

3. EXPERIENTE - I Tm 3:6 “Não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.”

4. CHEIO DO ESPÍRITO SANTO - Atos 1: 8 “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

CINCO LEMBRETES IMPORTANTES

1.ORAR ANTES DE AGIR

2.RESISTIR O INIMIGO E ASSUMIR POSIÇÃO DE AUTORIDADE SOBRE ELE. “Satanás, eu o repreendo em nome de JESUS CRISTO. Você não irá controlar meu casamento, nem meus filhos, nem meu pastor, nem esse meu irmão, nem esta cidade,....”.

3. RECEBENDO UMA CRÍTICA OU REPREENSÃO, procurar verificar se ela tem fundamento, em vez de lutar contra carne e sangue. nos arrepender e acertar tudo.

4. NUNCA PERDER A FÉ NEM ACEITAR SENTIMENTOS DE CONDENAÇÃO - II Tm4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, [guardei a fé].

5. PRESERVAR O RELACIONAMENTO COM OS IRMÃOS À TODO CUSTO - Pv 18:19 “um irmão ajudado pelo irmão é como uma cidade fortificada; é forte como os ferrolhos dum castelo.” JESUS NOS LIBERTA e nos capacita a viver como ELE deseja que vivamos. 1Jo 4:4.

Dentro de nós há o “poder de DEUS”, o ESPÍRITO SANTO que é maior do que o que há no mundo, maior do que todo o poder que o inimigo puder usar. Efésios 6:10 nos exorta a tomarmos toda a armadura de DEUS e resistir “às ciladas do diabo”. DEUS tem providenciado armas “poderosas em guerra” para nossa proteção e para nossa luta ofensiva.
Assim, podemos resistir a todo assalto contra nós e atacar o inimigo! “O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu DEUS, a minha fortaleza, em quem confio;o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio”. Sl. 18:2

FONTE: http://www.missoesmundiais.org.br/

No blog Equattoria - ISLAMISMO: 3 milhões celebram o Haj

Veja a notícia sobre a celebração do Haj em Meca, na Arábia Saudita - http://www.equattoria.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A Glória de Deus como Grande Objetivo Missionário


Antônia Leonora Van der Meer

A glória de Deus é o objeto da esperança religiosa, o conteúdo da revelação universal vindoura. Isaías é o profeta da glória que virá. Esta glória está no contexto da disseminação universal da graça de Deus. Para Isaías a salvação futura das nações e a honra de Israel são aspectos indispensáveis da glória de Deus. O Filho do homem glorificado (12.23) transmite a vida no Espírito a todas as nações. Está a raiar o dia em que o Espírito será enviado para colher a Igreja universal através dos embaixadores proclamadores do Evangelho. Em 2 Coríntios 3, Paulo fala do ministério da Antiga e da Nova Aliança. contrastando com sua glória. Paulo mostra a superioridade do Novo Testamento em relação ao Velho Testamento e a conexão íntima entre glória, Espírito e a Igreja proclamadora. A Glória de Deus era uma revelação do ser divino, e isto se aplica de maneira mais ampla ao ministério do Espírito. Em que consiste essa glória? Não numa luz radiante e visível, mas na glória imaterial do Evangelho. A ousadia da proclamação dos embaixadores de Cristo em contraste com a glória que Moisés escondia dos filhos de Israel (2 Co 3.12-13). É a manifestação da verdade, à luz do Evangelho da glória de Cristo brilhando sobre todos os homens (4 .1-6). A glória de Cristo é manifesta através da vida do Espírito no corpo de Cristo, a Igreja, e é resultado do seu testemunho do Senhor crucificado e ressurreto. A unidade da Igreja não consiste na habitação passiva do Espírito, mas na proclamação do Evangelho e na vida cristã que flui do mesmo. A unidade e a vida de Igreja testemunham a glória de Cristo... ...Assim, a glória de Deus é manifesta na sua graça salvadora que alcança ao homem perdido, sem limites geográficos, nem temporais, nem de mérito. A glória de Deus é expressa na vida nova da Igreja, salva pela sua graça imerecida, e na proclamação do Evangelho, que ilumina os que estão nas trevas (há uma conexão profunda entre glória e luz). A Igreja, a nova humanidade redimida, também renderá a Deus, a glória devida ao seu nome. O cristão agradecido pela graça imerecida que recebeu, movido pelo poder do Espírito Santo, preocupa-se com a glória de Deus que está sendo negada pelos homens perdidos, e preocupa-se com os homens que perecem porque carecem da glória de Deus. A glória de Deus é a grande motivação missionária, que nos faz voltar para Deus, que merece a dedicação e obediência incondicional do homem salvo, mobilizando-nos para o próximo que necessita do brilho e do calor dessa glória, e da vida transbordante que ela produz. Sabendo ainda que o propósito de Deus é alcançar toda tribo, língua, povo e nação. Jamais poderemos nos contentar ou acomodar enquanto não chegarmos a essa proclamação ampla, profunda e clara a todos os homens de todas as gerações.

O texto completo pode ser lido na Revista Capacitando para Missões Transculturais, volume 1 nº1, pág. 55

FONTE: http://cleuzano.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Curso de Tradução Bíblica

Quando penso em tradução da Bíblia, lembro-me de Irene Benson. Conheci essa missionária em visita a tribo de Mapuera no Pará em 1996. A tradução da Bíblia para os índios Waiwai começou em 1955 e terminou 46 anos depois, em 2001. Na ocasião faltavam ainda 5 anos para a conclusão do trabalho de tradução, mas os olhos dessa irmã brilhavam ao falar desse tempo traduzindo a Bíblia para esse povo. Estava claro que não importava o tempo investido, mas a relevância da obra concluída. Os Waiwai são um povo que, além do Pará, habitam também a Guiana e Suriname e estão entre os quatro grupos indígenas que possuem a Bíblia completa em sua própria língua. Há um grande desafio pela frente, pois temos 257 tribos indígenas no Brasil.
Por isso é motivo de grande alegria compartilhar essa importante notícia para a Igreja brasileira. Agora é possível fazer um curso de tradução bíblica com certificado de uma universidade. O curso de Introdução aos Estudos de Tradução Bíblica I será oferecido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus São Paulo. É resultado de parceria entre o Mackenzie e APMT - Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, SIL – Sociedade Internacional de Linguística e ALÉM – Associação Linguística Evangélica Missionária.
O objetivo do curso é fornecer noções fundamentais de teoria e descrição linguística para a formação de profissionais capacitados a trabalhar em contexto intercultural. Destina-se preferencialmente a graduados e graduandos em letras, letras/tradutor, teologia, pedagogia, ciências sociais e interessados com ensino médio completo. O início do curso será em março de 2009 e tem a duração de 60 horas. As aulas serão de segunda a sexta-feira das 14h00 as 18h00. São apenas 40 vagas.

Siga o exemplo de Irene e inscreva-se pelo site: http://www.mackenzie.br/introducao_estudos_biblicos.html
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via
Portal Evangeliza Brasil

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O CONTRIBUINTE DE MISSÕES NO BRASIL


Motivações, envolvimento e expectativas


Entre os versos 21 e 24 de I Samuel 30, o Rei Davi esclarece que tanto os que desceram à peleja como os que ficaram guardando a bagagem “receberão partes iguais”, afinal, todos contribuíram para que a vitória contra o inimigo ocorresse. Com base na Escritura Sagrada, entendo que o “contribuinte” de missões também é um missionário, e, tanto o que tem o ministério de ficar quanto o que tem o ministério de ir receberão sua parte no galardão. É aquela velha história: um vai, outro financia e o outro ora. De qualquer forma, TODOS são comissionados. A pergunta é: qual a minha parte nessa história toda? Um dia, ouvi, aliás com muita propriedade, uma pessoa dizer que na Igreja você se enquadra em uma das duas únicas categorias de pessoas que existem: ou você é um missionário ou, então, um “campo missionário”. E eu, feliz da vida só pude dizer: AMÉM! Ainda sobre esse assunto, há uma frase famosa e muito difundida no nosso meio, cuja autoria é atribuída a William Carey, que diz: “Existem dois tipos de missionários, aquele que desce o poço e o que segura a corda”.
Sabedores, então, de que todos os homens e todas as mulheres que um dia foram lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro são missionários, fica mais fácil darmos continuidade a esse assunto. Contudo, em detrimento da conclusão que acabamos de ler, os crentes, de uma forma geral, se enquadram em certas categorias quando falamos sobre aquele que contribui. Veremos então essas categorias:

1. O amigo – é aquele que contribui com o missionário porque é amigo pessoal dele. Já o conhecia antes de ir ao campo, já se relacionavam, sabe de sua seriedade e compromisso. Acima de tudo, o considera seu grande amigo.

2. O frustrado – é o que contribui porque ele mesmo gostaria de ser um missionário. Contudo, as coisas não saíram como ele queria e, contribuindo, ele sente que tal missionário está sendo missionário no lugar dele.

3. O visionário – esse contribuinte quer ver o propósito de Deus sendo cumprido no mundo e sente-se responsável por isso. Seu pressuposto está em textos como o de Mt 28:19

4. O constrangido – esse aqui sente desconforto em dizer “não” quando é desafiado a envolver-se num ministério.

5. O apaixonado – é motivado pelo amor que sente por Jesus. Além disso, acha que dando ao missionário está dando também a Deus.

6. O solidário – esse contribuinte é sensível à grande necessidade mundial do conhecimento de Cristo. Ademais, ele se sensibiliza com a miséria, menores abandonados, epidemias, guerras etc. Ele também poderia ser chamado de o “empático”.

7. O paizão – geralmente são pessoas idosas que resolvem “adotar” o missionário e trazê-lo guardado no coração como um filho. Pode ser, também, a mãezona.

8. O abençoado – esse aqui contribui porque recebe bênçãos as quais atribui ao fato de ter ofertado.

9. O transvisionário – ele já é um missionário atuante e por admirar o ministério de alguém quer abençoá-lo financeiramente.

10. O esclarecido – contribui por saber que o trabalho que determinado missionário realiza é, em última instância, um trabalho de Deus.

11. O corporativo – esse aqui nem sequer conhece o missionário, mas conhece a missão ou organização a que ele pertence e a admira muito, por isso contribui.

12. O interesseiro – contribui para poder deduzir do imposto de renda.

13. O parente – esse contribui por ser parente do missionário. Ele pode nem ser crente, mas deseja participar daquele “trabalho”.

14. O vaidoso – esse que ver seu nome publicado no jornal da denominação ou na lista dos contribuintes de determinado ministério.

15. O anônimo – em contrapartida, há aquele que deposita a oferta para alguém sem jamais identificar-se, crendo que o importante mesmo é Deus saber sobre seu ato e suas intenções.

16. O articulador – é aquele que além de contribuir, movimenta a igreja, faz campanhas e incentiva outros a contribuírem.

17. O indeciso – é aquele que em cada mês envia a oferta para um missionário diferente.

18. O Papai Noel – aquele que só contribui em dezembro.

19. O oportunista – só manda a oferta quando está bem financeiramente, sem dívidas, ou com algum dinheiro sobrando.

20. O ovelha – só contribui para os projetos ou missionários autorizados pelo pastor da igreja.

Observando essa lista, vemos que alguns contribuintes são louváveis e outros nem tanto. Um desafio para nós seria passar paulatinamente a visão correta para nossas igrejas e nossos contribuintes, não nos esquecendo de regar todo esse processo com muita oração. O importante mesmo é oferecer à Igreja um lenitivo que venha curar as seqüelas herdadas através dos anos – ou dos séculos – e que esclareça, de fato, quais devem ser as reais motivações daquele que contribui para missões, lembrando que os dois alicerces principais são: doar segundo a orientação do Espírito Santo e doar sem segundas intenções. No mais, se o seu ministério for o de “ir”, dou graças por isso, mas se o seu ministério for o de “ficar”, não se permita deixar de ir, pois, de alguma forma, você vai estar lá. A Deus toda a glória!

Mônica Mesquita
monicagmesquita@uol.com.br

FONTE: Portal EVANGELIZA BRASIL - http://www.evangelizabrasil.com/

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A teologia da Anti-Missão


Paulo Feniman

Ao olhar para igreja atual parece que há algo de errado, que de alguma forma ela conseguiu mudar seu propósito e sua natureza, conseguiu desviar-se do que a princípio foi estabelecido pelo próprio Jesus.

A igreja Brasileira nos últimos anos foi invadida por aquilo que denominamos de teologias da anti-missão. Uma dessas teologias é a teologia da prosperidade que levou a igreja evangélica brasileira a uma mudança de paradigma. As igrejas, bem como seus ministérios, suas pregações e suas ações deixaram de servir para serem servidas. Neste processo nossa igreja busca somente satisfazer seus próprios interesses.

Nos últimos anos a igreja deixou de ser agente missionário para se tornar uma instituição mercadológica onde o evangelho é vendido sem escrúpulos, e onde o melhor vendedor é aquele que possui uma mega-igreja ou uma igreja de destaque na sociedade, não por aquilo que faz mais pela aparência que tem. Tenho uma séria preocupação com o modo com que à igreja brasileira absorve modelos pré-prontos, tornando-os mais importantes os princípios teológicos da missão. Quando olhamos atentamente para a igreja brasileira percebemos que ela sofre de uma síndrome que a distancia a cada instante da sua natureza missionária. Nossas igrejas não conseguem desenvolver uma ação prática que possa transformar nossa comunidade.

A respeito da realidade da igreja brasileira, Ariovaldo Ramos a descreve desta forma:

A face mais visível da igreja brasileira e, aparentemente, a que mais cresce, em vez de denunciar a injustiça social e propor e viver uma economia solidária, passou a pregar uma teologia que sustentava a desigualdade, ao afirmar que a riqueza deveria ser o alvo do crente, e que o caminho é a fé atestada pelo nível de contribuição e pela capacidade de arbitrar, por, decreto, sobre o que Deus deve fazer. (...)

Em vez de viver , sinalizar e anunciar o reino, passou a caçar os principados e potestades nas regiões celestiais, ora localizando e derrubando os seus potes-ídolos, ora ungindo de alguma forma criativa a cidade, inaugurando o que James Houston chamou de evangelização cósmica. (...)

Outro houve que assumiu a igreja como uma empresa, sonhando também com impérios, e passou a importar modelos de gerenciamento que a organizasse, desenvolvesse excelência ministerial e produzisse crescimento, usando muitas vezes o princípio do apartheid as ovelhas foram transformadas em mão-de-obra e os pastores, em gerentes de programa. (Ramos, 2005, p. 201-203)

Diante deste quadro tão preocupante que se encontra a igreja brasileira, para que possamos retomar os princípios neo-testamentários a cerca da missão é necessário redescobrir na igreja de que forma a missão cristã pode exercer mudanças em nossa geração, buscar a luz de uma pesquisa teológica e bíblica quais são os princípios e valores inerentes à função da igreja cristã em nossa sociedade.

David Bosh ao falar sobre esta natureza da igreja diz:

Na eclesiologia emergente, a igreja é vista como essencialmente missionária. O modelo bíblico que está por trás dessa convicção e que tem sua expressão clássica em AG2 ("A igreja peregrina é missionária por sua natureza"), é aquele que encontramos 1 Pedro 2.9. Aqui a igreja não é a remetente, mas a remetida. Sua missão (o fato de "ser enviada") não é secundária em relação à sua existência; a igreja existe ao ser enviada e edificar-se visando à sua missão (Barth 1956:725 - estou me baseando aqui no original alemão, e não na tradução inglesa). A eclesiologia, portanto, não constitui uma atividade periférica de uma igreja firmemente estabelecida, [está] queimando fulgurantemente (...) A Atividade missionária não é tanto uma ação da igreja, mas é simplesmente a igreja em ação (Bosh, 2002, p. 447)

Através de um estudo aprimorado sobre a identidade da igreja e sua ação missionária quero propor um novo pensamento a cerca de nossa caminhada e uma ação mais efetiva que possa trazer mudanças palpáveis em nossa sociedade, principalmente entre aqueles que necessitam de uma transformação integral, mostrar apontamentos de como podemos reverter essa realidade.

É preciso retomar nossas idéias, parar com tudo e entrar num processo de reavaliação de nossos conceitos e paradigmas. Deixar de lado nossa ansiedade em "evangelizar" o mundo e começar a pensar em missão como um processo de transformação integral na vida daqueles que são atingidos por ela.

Nosso primeiro passo deve consistir em buscar de forma bíblica e teológica os conceitos da missão deixada a nós por Cristo, identificar quais são as verdades bíblicas a respeito deste tema e quais são os modismos que devemos abandonar, pois nossos modismos nos levam a servir muito mais a nós mesmos do que aos que ainda não conhecem o evangelho.

Sem uma visão clara a cerca da missão, corremos o risco de nos tornarmos uma simples instituição mercadológica preocupada só com o numero de almas ou com as metas numéricas que devemos alcançar.

A igreja deve deixar seus programas gerenciais e voltar-se a vida das pessoas, trazendo um evangelho integral que atenda as necessidades. Precisamos tornar nossas igrejas úteis aos necessitados, nossos cultos acessíveis a todos sem exceção, assim poderemos vivenciar e demonstrar o amor de Deus pelos povos. Um dos grandes passos para a igreja atual é romper com o evangelho apenas falado e começar a viver um evangelho prático que caminha em direção às pessoas.

Usando Cristo como exemplo, poderemos encontrar os parâmetros necessários para o cumprimento desta missão. Olhar para Cristo nos levará a abandonar nosso orgulho e hipocrisia que gera um muro que nos separa da missão autêntica.

Quando deixarmos de lado nosso próprio eu, daremos espaço para que o Espírito Santo aja através de nós.

A missão começa quando nós experimentamos uma intimidade autêntica com Deus que nos leva a compreender seu amor, sua graça e sua bondade. Mesmo que isso não seja uma atitude fácil, e não é, precisamos caminhar para um processo de busca neo-testamentária, seguindo o exemplo dos cristãos do primeiro século.

De forma prática a busca para responder ao chamado da missão, deve ser um só:

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus era algo que devia apegar-se; mas se esvaziou a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.

E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! (NVI, p. 941)


BIBLIOGRAFIA

BIBLIA SAGRADA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2002.

RAMOS, Ariovaldo. "A Ética e a Igreja". IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE EVANGELIZAÇÃO 2. Missão Integral: proclamar o reino de Deus, vivendo o evangelho de Cristo. Viçosa: Ultimato; Belo Horizonte: Visão Mundial, 2004, p.197-205.

BOSH, D. Missão Transformadora: Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. São Leopoldo: Sinodal, 2002.


FONTE: Missão Para o Interior da África - http://www.miaf.org.br/

Duas matérias interessantes no blog Equattoria

O Equattoria é um blog irmão do Veredas Missionárias – publico lá informações sobre países, línguas, povos e suas culturas, no objetivo de agregar conhecimentos de valor missionário, mas também cultural. Sempre que você visitar Veredas, não deixe de passar no Equattoria, pois pode encontrar informações interessantes por lá. E se você possui site ou blog, e está envolvido ou se interessa pela obra missionária, divulgue os links destes blogs para que a informação chegue mais longe.

As últimas postagens do Equattoria:

Alfabeto Devanágari - o mais usado na Índia - Clique Aqui e leia

A África e seus climas - Clique Aqui e leia

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

DESNASCIDOS DE NOVO! Grupo radical hindu obriga cristãos a se 'reconverterem'


O maior grupo radical hindu da Índia pretende eliminar o cristianismo com reconversões e violência.

Laba Digal, 50, fica sentado remendando pneus de bicicletas e triciclos perto de Kasinipada, um vilarejo da Índia que presenciou a maior violência anticristã deste o outono. Digal diz que ele era cristão até Setembro, quando um oficial local do grupo radical hindu Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS) veio falar com ele duas vezes.

“Ele me disse para me tornar hindu. Disse que se eu não fizesse isso, perderia minha casa. Disse que eu não poderia morar no vilarejo sendo um cristão. Eu não queria problemas. Então aceitei”, disse Digal.

Agora como um hindu, Digal diz que conseguirá um certificado do governo declarando que ele é um Dalit. Esse certificado o qualificará para outros benefícios, como trabalhos do governo reservados aos Dalits.

O RSS tem reconvertido pessoas ao hinduísmo, como Digal – geralmente do cristianismo –, por mais de uma década. A campanha de reconversão é chamada “de volta ao lar”. É bem organizada e tem oficiais distribuídos em quase todas as partes da Índia.

O RSS tem grupos que usam propaganda e grupos que usam violência. Os grupos encarregados da tarefa de levar a mensagem com palavras comandam encontros em que denunciam a igreja como sendo o inimigo. Acompanham tudo com avisos de que os cristãos devem se reconverter ao hinduísmo ou morrer. O exército RSS encarregado da força segue com ataques.

Uma lei de 1967 em Orissa proíbe conversões religiosas pelo uso da força e por meio de indução ou violência. A lei diz que o oficial da administração distrital deve permitir toda conversão. O RSS diz que, apesar da lei, poucos convertidos ao cristianismo em Orissa obtiveram sanção legal, embora o número de cristãos no Estado esteja crescendo rapidamente.

No dia 25 de Setembro deste ano, Vidyaram Pandey, oficial de uma divisão do RSS em Uttar Pradesh, fez uma denúncia de que o RSS havia reconvertido 50 mil cristãos até então, em todo o Estado, o maior da Índia. Acrescentou ainda que o RSS expulsaria todos os pastores de Uttar Pradesh em cinco anos.

A declaração de Pandey dá um vislumbre do cronograma estabelecido pelo RSS para sua investida contra os cristãos na Índia. A organização foi fundada em 1925 e agora já tem aproximadamente 30 divisões, incluindo o Bharatiya Janata, principal partido político de direita da Índia.


Continue a ler esta matéria no Portal CRISTIANISMO HOJE - Clique aqui e siga o link direto

Conheça o maravilhoso trabalho de TEARFUND (e baixe excelentes materiais!)

A Tearfund é uma agência cristã evangélica de assistência em situações de desastre e desenvolvimento, que trabalha através de parceiros locais, procurando trazer auxílio e esperança às comunidades carentes por todo o mundo.

Eles publicam a revista Passo a Passo, que a cada número enfoca um tema diferente, e oferecem no seu site, além dos números da revista para download, uma enorme quantidade de boa informação (como artigos, apostilas e manuais) para capacitar você e sua igreja a fazerem a diferença na sua comunidade. Informações que vão desde noções de higiene e saneamento básico, combate a doenças e epidemias, agricultura, ecologia, direitos e deveres e até estudos bíblicos focados nas questões sociais. Ao relatar experiências e modelos bem-sucedidos, levados a cabo nos mais diversos países de todos os continentes, eles oferecem a você a oportunidade de conhecer e adaptar estas idéias para a realidade de sua igreja/comunidade.

Visite hoje a página em português: http://tilz.tearfund.org/Portugues/

E, para você que tem pressa, preparamos um pequeno ‘pacote’ com alguns itens disponibilizados por Tearfund, para download.

O pacote contém:

2 Manuais PILARES: Incentivando a Higiene e o Saneamento e Mobilização da Igreja;

4
exemplares da Revista Passo-a-Passo:

N° 58 - Usando o Teatro para o Desenvolvimento
N° 49 – Pessoas com Deficiência
N° 41 – Cuidando de Nossa Terra
N° 62 – Alfabetização

Para baixar o pacote, Clique Aqui.

FONTE: Blog CIDADANIA EVANGÉLICA - www.cidadaniaevangelica.blogspot.com

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Profissionários


A profissão na missão de Deus e
a missão de Deus como estilo de vida.

“Alguns irão ganhar seu salário na edificação da comunidade como especialistas no planejamento de cidades ou conselheiros familiares, enquanto outros o receberão mediante evangelismo ou carpintaria. A maneira como o indivíduo ganha seu sustento acaba sendo incidental. A verdade é que a vocação exige tudo de nós”[i].

Este é um pequeno ensaio que escrevo a partir do tempo em volta de estudantes, como eu, ansiosos por servir a Deus, sem, no entanto, saberem o que fazer com seu diploma universitário. Resolvi, por isso, escrever algumas considerações, sugestões e apontamentos, porque creio que existe um perfil missionário a ponto de incendiar, e as igrejas e agências missionárias já podem começar a soltar suas faíscas.
Chamo de profissionário não somente o fazedor de tendas. Também não se restringe àquele profissional que dedica suas férias de trabalho para um projeto missionário e nem, por outro lado, àquele profissional que largou sua profissão e atua integralmente na plantação de igrejas. Profissionário é aquele que possui uma formação diferenciada da teologia, e atua nela, mas tem o trabalho missionário como estilo de vida. Explicaremos mais à frente as implicações deste estilo de vida.
Desde os povos mais antigos, as pessoas migram para um local que traga a elas segurança e provisão. Era assim quando os povos antigos formavam comunidades à beira dos rios, por exemplo. É assim também quando as pessoas migram para as metrópoles, em busca de melhor emprego ou oportunidades. É assim quando buscamos um local mais seguro, mais próximo da família. O profissionário, pelo contrário, vai até os desertos. Todas as decisões da vida de um profissionário são tomadas a partir do projeto missionário que Deus colocou em seu coração, isto é, onde morar, onde trabalhar, quando terá filhos, se será ou não sustentado pela igreja, são decisões tomadas com o foco no seu projeto missionário, mesmo que este projeto seja simplesmente uma presença cristã num campo dominado pelo inimigo, levando a própria oração e a oração da igreja, hasteando a bandeira do Reino.

Quanto à formação: um profissionário deve ter o treinamento bíblico e transcultural que a agência missionária o exigir. Pode ser um problema de orgulho não se sujeitar ao treinamento não universitário. Além do mais, poucos anos a mais de estudo podem tirar muitos anos de problemas no campo. O antropólogo e missionário Ronaldo Lidório aponta que a formação do missionário deve ser de antropologia cultural, teologia bíblica e aprendizado de línguas. Todo este treinamento é necessário, segundo ele, porque “grande parte destes povos não alcançados já sofreram algum tipo de tentativa de contato missionário ou exposição do evangelho no passado, sem sucesso, colocando-os na categoria de ‘mais difíceis’ em algum nível, e muitos deles a nível lingüístico[ii]”.

Quanto à escolha do campo: Abraão, ao se separar de Ló, permitiu que ele escolhesse o caminho a seguir. O sobrinho escolheu o lugar que lhe traria melhores oportunidades de vida. Abraão, assim, seguiu pelo outro caminho, o pior caminho[iii]. Mas quem traçou o caminho de Abraão, na verdade, foi Deus. Abraão sabia que o pior deserto floresce com as pegadas do servo de Deus. O local não é escolhido pela segurança ou pelas oportunidades de emprego, mas o local é escolhido por Deus e, sobretudo, para os lugares que mais precisam dEle.
Outro ponto importante, apontado por Os Guinnes[iv], é sobre o aspecto empreendedor do chamado. O chamado missionário, sobretudo o profissionário, é empreendedor. Sob muita oração e orientação de Deus, segue-se planejado e ousadamente os passos indicados por Deus. Paul Stevens também aponta algumas categorias didáticas para pensarmos sobre quais delas melhor se encaixam ao nosso perfil, são os países fechados, parcialmente cristãos, nominalmente cristãos ou pós-cristãos[v]. Acrescentaria ainda os povos não alcançados, aqueles que nunca receberam a mensagem do evangelho.

Quanto ao projeto: o profissionário deve direcionar o seu projeto interseccionando a necessidade do povo com sua formação. Não é profissionário aquele que não envolve sua formação específica em seu projeto. A missão do profissionário, com seus conhecimentos específicos, vem para corrigir a opressão e o desconcerto que o pecado causou no mundo na criatura de Deus: o advogado trazendo justiça, o médico saúde; o estudante é a melhor pessoa, auxiliada por Deus, para saber onde mais é útil sua ciência.
Há, ainda, missões que trabalham especificamente com pessoas com conhecimento específico, como as agências que possuem pilotos de avião, agentes de saúde e agentes sociais ou ministérios de tradução da Bíblia, pedindo lingüistas, educadores etc. Por outro lado, as agências missionárias em geral necessitam de missionários de base com formação específica.
Além do mais, a formação universitária tem sido muito útil para a entrada do missionário onde há perseguição religiosa, seja pela política, seja pela religião, como é o caso de algumas áreas indígenas no Brasil.

Quanto ao sustento: um profissionário pode ser auto-sustentado, desde que o seu emprego remunerado esteja como parte de seu projeto. Ele pode ser parcialmente sustentado por um trabalho remunerado quando o salário não for suficiente, mas o trabalho é importante no projeto. Então, a igreja deve ajudá-lo no complemento. Porém, um profissionário deve ser sustentado integralmente pela igreja quando atuar numa comunidade tão pobre que não poderá sustentá-lo. Outra forma é o auxílio financeiro da igreja somente com as despesas de projeto, como a construção de um templo, as passagens de ida e volta, uma emergência, etc.

Quanto ao envio: outra característica do profissionário é que ele deve ser enviado por igrejas, isso porque a missão de Deus é da igreja, mesmo no caso de ser auto-sustentado. Ir ao campo sem uma igreja pode ser também um problema de orgulho. O profissionário precisa da cobertura de oração que as igrejas oferecem e precisa prestar contas a elas.
O profissionário precisa ser, também, agenciado. As agências missionárias, na maioria das vezes, estão preparadas e têm experiência logística e pastoral para auxiliar os missionários numa emergência, como uma guerra que estoura de repente, um grave acidente onde não há hospital, etc.

As igrejas, as agências missionárias e os mobilizadores de missões em geral têm um campus florido de cristãos para serem enviados ao mundo, aguardando direcionamento. Antes que se perca esta preciosa mão de Obra para os estágios e o mercado de trabalho, incendiemos os corações universitários com a certeza da provisão de Deus.
Por fim, irmãos universitários, a missão de Deus é uma só, restaurar o Reino de Deus nos corações humanos, e todos os corações restaurados devem engajar-se com paixão nesta missão. Ser missionário não é uma profissão, e desde que cremos que Deus capacitou o homem com a ciência e a tecnologia para o uso de ajustar o mundo de seu desajuste, há vagas para todo servo que queira deixar de ser pescador, engenheiro, publicitário, administrador etc, para ser administrador, publicitário, engenheiro e pescador de homens.

André Filipe Noronha Silva - Aefe!
________________________________________
[i] STEVENS, Paul. Os outros seis dias. Viçosa: Ultimato.
[ii] LIDÓRIO, Ronaldo. Formação Missiológica ou treinamento missionário. Cf. site. www.ronaldo.lidorio.com.br
[iii] Gn. 13.
[iv] Também encontrado em GUINNESS, Os. O chamado. São Paulo: Vida.
[v] Idem a i.


FONTE: Blog da Aliança Universitária para Missões - http://blogdaalumi.wordpress.com/

HINDUÍSMO: Saiba mais sobre a terceira maior religião do mundo



HÍNDUÍSMO: Saiba mais sobre a maior religião da Índia, e a terceira do mundo em número de adptos.

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domingo, 16 de novembro de 2008

QUEM É ALÁ - O que os muçulmanos pensam sobre o Deus da Bíblia e dos cristãos


O que os muçulmanos pensam sobre o Deus da Bíblia e dos cristãos

Por Silas Tostes

Qual seria nossa reação ao ouvir um muçulmano afirmar que o Alá do Alcorão é o Deus da Bíblia? Apesar do pouco conhecimento que muitos possuem acerca do islamismo, não é difícil identificar as imensas diferenças que esta religião possui em relação ao cristianismo. Apesar deste abismo doutrinário que nos separa, esta é a crença islâmica: o Alá do Alcorão é o Deus da Bíblia! Nosso propósito, ao longo desta matéria, é demonstrar que isso é impossível, uma vez que o islamismo se opõe ao entendimento cristão de que há um único triúno Deus. Ressaltamos que não temos a intenção de denegrir o islamismo, mas somente expor seu entendimento sobre Deus. Ratificamos a necessidade desta abordagem em Defesa da Fé pelos seguintes fatores:

1. Há um avanço numérico islâmico. Tem sido noticiado pela imprensa que o islamismo possui muitos seguidores. Segundo Jaime Klintowitz, jornalista, o islamismo tem hoje 1,2 bilhões de adeptos.1 Isto representa um quinto da população mundial. O mesmo artigo informa que o islamismo governa cinqüenta países do mundo.2

2. Há um ardor missionário islâmico em ação e um ataque do islamismo contra as doutrinas cristãs. Sabemos que o islamismo esforça-se por difundir sua doutrina em todo o mundo livre. Isto é facilmente visto pelas mesquitas construídas e inúmeros livros escritos e publicados ao redor do mundo. Há nas últimas páginas do livro Islamismo Mandamentos Fundamentais, de Mohammad Ahmad Abou Fares, 25 fotos de mesquitas construídas no Brasil. Tem sido observado por nós que onde há uma mesquita há também um esforço de proselitização, o qual se dá por meio de distribuições de livros religiosos islâmicos e doações do Alcorão. Neste contexto, o islamismo se opõe às doutrinas cristãs por meio de regulares publicações.3

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UM PROJETO DE MISSÕES


Um projeto de Missões pode ser dividido em três grandes momentos:

1) O momento “pré-missão” - Trata-se do momento em que decidimos a que tipo de grupo não-crente iremos – VICIADOS? CRIANÇAS? JOVENS? DESVIADOS? PROSTITUTAS? MENDIGOS-DE-RUA? IDOSOS ABANDONADOS? EXTRANGEIROS (alcançados, 'semi'-alcançados ou não alcançados)? – Depois de escolhido o alvo, iniciamos um processo prévio de preparação específica...

2) O momento de “missão” propriamente ditoEfésios 6:10-18. Trata-se do momento da prática, ação, movimento – É preciso estar determinado - Todo o cuidado “moral” e “espiritual” precisará ser observado, Satanás não deixará barato. É como o militar no campo de batalha: Literalmente fardado. Equipado com armas de defesa e ataque. DEFESA: Capacete e escudo . ATAQUE: A espada • Pés protegidos com calçados rígidos [COTURNO]. Os pés do missionários precisam estar protegidos pelo Evangelho do Senhor Jesus. Pés apontam para as atividades do servo.• Cantil [reserva de água potável]. O missionário precisa ser um receptáculo das riquezas da Graça de Deus. Um depósito de bênçãos espirituais.• Audição excelente para conhecer os toques de clarim de avançar, recuar, parar. O missionário precisa conhecer a voz de Deus. Pois, agindo assim, saberá desvencilhar-se das vozes do Diabo e dos homens.• Não pode e nem deve nutrir algum tipo de simpatia pelo adversário . É preciso ser radical quando o assunto for Satanás e mundanismo.• Respeitar a voz de comando da autoridade maior .• Cinto apertado à cintura.
A Missão é o segundo e o mais importante momento. É neste momento que se vai concretizar e executar tudo que foi pensado na Pré-Missão. É hora de viver todas as atividades pensadas e preparadas anteriormente. O tempo para realizar a Missão dura de acordo com o empreendimento missionário. A missão pode durar um só dia ou até meses e anos.

3) O momento “pós-missão” - “...Eu os destinei para ir e dar frutos, e que o fruto de vocês permaneça” [Jo 15,16]. Salmos 126:5-6. Obs.: Cuidar de peixes é mais difícil que pescá-los...A Jornada Pós-Missão é o terceiro e talvez o mais duradouro dos três momentos. A Pós-Missão é o que vem depois, é o momento seguinte à Missão e, assim como os dois momentos anteriores, exige que sejam pensadas atividades que garantirão a sua realização. O tempo para a Pós-Missão não se limita a um, dois, três meses. Dependerá, portanto, do que o grupo missionário e a comunidade definirem durante a Missão como continuidade das atividades. Cada um desses três momentos exige cuidados especiais e uma preparação que considere as suas necessidades e características próprias.

FONTE: http://semadjac.blogspot.com/

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Valor de uma Oferta Missionária


A casa tinha apenas um quarto e uma sala, o telhado de um velho eternit, o fogão a lenha.
As duas missionárias dormiam no quarto e os seis missionários, amontoados na única sala da casa.
Essa foi a base da Edem na reserva Pataxó durante os dias 16 a 21 de dezembro.
As caminhadas para chegar as aldeias, diariamente, variavam em torno de 12Km.
Durante cinco dias, os missionários tiveram experiências inesquecíveis.
A todos, o Senhor JESUS deu o privilégio de ganhar almas, e o evangelho foi anunciado a mais duas aldeias da Tribo Pataxó.
Sentado no chão da base, contemplava um saco de arroz em cima da mesa, e me lembrei do irmão Josué.
Que bom se ele soubesse, que a alimentação básica da equipe missionária durante todos aqueles dias foram os cinco quilos de arroz e outros tantos de feijão, que ele, com amor, ofertou.
Vendo o último saco de arroz, me emocionei e refleti sobre a importância da Oferta do irmão Josué, que fora de grande valor, para JESUS e para a nossa equipe.

Pr. Simião Sousa Campos

In http://www.missoesmundiais.org.br/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

MAL-ESTAR MISSIONÁRIO


Segundo os estudiosos no assunto
e mesmo na opinião de autores renomados da área missiológica, um contingente expressivo de missionários retorna do campo prematuramente ou sentem-se impedidos de continuar a obra missionária por razões relacionais.

Há, porém, aqueles que esmorecem por questões financeiras, é o que nos informa Guthrie, no capítulo MAL-ESTAR MISSIONÁRIO. “Um casal veio até George Murray, então um missionário da grande agência TEAM, em uma conferência missionária para se voluntariar ao serviço no exterior, dizendo: ‘Deus falou conosco. Nós temos treinamento bíblico. Acreditamos que Deus nos quer no campo missionário. Só há uma coisinha que nos impede de ir. Acabamos de comprar uma casa e gostaríamos de quita-la antes de irmos’. Bem, disse Murray, um ex-missionário na Itália – e quanto tempo isso vai levar? ‘Vinte anos’ – eles responderam.

Para muitos candidatos a missões, a barreira mais desestimulante para o ministério no exterior não é aprender uma nova língua ou fazer cursos bíblicos de pós-graduação durante dois anos. Não é a possibilidade de um choque cultural, ou a solidão, ou até mesmo a perseguição. É o dinheiro. Freqüentemente é o desafio de levantar o sustento necessário junto aos amigos, aos vizinhos, às igrejas, às vezes, até mesmo às igrejas do outro lado do país.

Guthrie afirma também que “muitos missionários estão em estado crônico de sustento abaixo do almejado. Alguns dos contribuintes, sobrecarregados de dívidas, simplesmente deixam de pagar a contribuição mensal prometida. Outros contribuintes mais fiéis acabam morrendo, e ninguém surge para ocupar o seu lugar.(...) Murray, no entanto, nos faz refletir: “Minha pergunta é: se os missionários estão dispostos a irem sem capital, será que deveríamos considerar a possibilidade de ficarmos sem capital a fim de ajudar em seu envio?”

(Guthrie, Stan - Missões No Terceiro Milênio - Horizontes Amércia Latina - Pgs.: 43/44/47)

Via Missão Aliança Evangélica do Brasil - http://www.maeb.org.br/site/

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Entrevista com Carlos Paiva, diretor da Missão Evangélica Betânia

UM FUTURO CHEIO DE DESAFIOS

Carlos Paiva, presidente da missão, fala sobre a atuação da Betânia hoje e os planos para o futuro.

http://www.betania.com.br/

Qual é a visão da Missão Betânia?

Para definir, de uma forma bastante concisa, a visão da Missão Evangélica Betânia, estabelecemos uma figura geométrica - o triângulo. Cada um de seus lados representa um aspecto da visão da Missão Betânia no Brasil. Um dos lados é a produção de literatura, por intermédio da Editora Betânia: O outro é ,o treinamento de líderes, que inclui pastores, missionários e líderes em geral. Hoje, mantemos três programas de treinamento no pais. 0 terceiro lado são as missões. A Missão Betânia mantém uma junta de missões que assessora a igreja brasileira no envio de missionários. Portanto, a visão da Missão, representada, por esse triângulo, é: produzir literatura, treinar líderes e fazer missões.

Qual é a atuação da Missão Betânia dentro e fora do Brasil?

Hoje, a Missão Evangélica Betânia atua primeiramente na área de literatura. Estamos trabalhando em nossa estrutura interna para fazer com que a literatura se torne cada vez mais acessível para o crente brasileiro.
Em Curitiba, temos um programa de treinamento adequado às condições de vida urbana. Capacitamos pessoas que gostariam de se engajar de uma forma mais efetiva no ministério através da sua profissão, mas que não possuem base teológica suficiente. Já em Altônia, também no estado do Paraná, o programa de treinamento se dá em regime de internato. Enquadram-se nele pessoas dispostas a dar uma atenção especial à vida devocional, ao estudo da Bíblia e ao discipulado.
Além desses, temos um terceiro programa de treinamento que se encontra no Nordeste. 0 sertão nordestino é uma região onde há um grande vazio em termos de evangelização, além de grandes necessidades humanas. Sendo assim, ali nos concentramos no recrutamento e no treinamento do cidadão do Nordeste para o Nordeste.
Para concluir, temos um projeto de missões que visa ao recrutamento, treinamento e envio de brasileiros para ações missionárias transculturais. Para isso, fizemos uma parceria com várias denominações do Brasil. Temos atualmente missionários no Paraguai, no Senegal e na Bolívia.

Quais são os projetos da Missão Betânia para o futuro?

Queremos, nos próximos dez anos, ampliar a nossa presença na América do Sul. Nós temos uma preocupação muito específica nesse ponto. Fala-se muito de missões em outras partes do mundo, e não negamos de forma alguma a grande necessidade da chamada "janela 10x40". Contudo, temos o cuidado de não projetar a nossa visão para longe, ignorando os problemas que estão bem perto de nós.
Portanto, nosso objetivo para o futuro é avançar para dentro desses países do nosso continente, começando com nossos vizinhos, por meio da "Ação Integral". Não, podemos deixar de levar em consideração no processo de evangelização questões como a fome, a educação, a saúde e outros.

Fale um pouco da sua trajetória na Missão Betânia.

O meu primeiro contato com a Missão Evangélica Betânia foi em 1977, através da revista Mensagem da Cruz. Dentro dela havia uma coluna que me chamou a atenção. Ali dizia o seguinte: "Se você tem um negócio sério com Deus, então nós temos um negócio sério com você". Eu li aquilo e fiquei interessado.
Depois de alguns meses, fui a uma igreja de jovens que havia em São Paulo, onde um conjunto musical da Betânia, chamado Vida Abundante, estava se apresentando. Esse segundo contato com a Betânia foi mais pessoal. Acabei conversando com os integrantes do grupo, que me deram mais informações a respeito da Missão.
Em 1978, fui estudar no Seminário Betânia de Coronel Fabriciano, em Minas Gerais. Eu me formei em 1981 e, no ano seguinte, segui com uma equipe para o Rio Grande do Sul. Ali iniciamos uma escola bíblica para a Betânia. Fiquei lá por 13 anos, dirigindo esse centro e lecionando no seminário. Em 1995, fui eleito presidente da Betânia no Brasil e me mudei para Belo Horizonte.
Em 1999, eu e minha família fomos para os Estados Unidos, passar um ano na sede da Missão em Minneapolis. Nessa mesma época, fui indicado coordenador regional da Betânia para a América do Sul, cargo que assumi em 2000. Portanto, atualmente sou o presidente da Missão no Brasil, membro da diretoria da Editora Betânia e coordenador regional da Betânia para a América do Sul.

O senhor já falou um pouco do seu relacionamento com a revista Mensagem da Cruz (http://www.betania.com.br/volta.htm). Agora nos fale um pouco sobre a importância dessa revista no Brasil:

Eu tenho um relacionamento muito especial com a revista, principalmente porque ela foi o meu primeiro contato com a Betânia. É interessante ressaltar que a Mensagem da Cruz foi a primeira iniciativa da Betânia em termos de literatura aqui no Brasil. Nos primeiros anos, ela veio ao encontro das necessidades espirituais e da realidade financeira dos crentes brasileiros, Ela não era vendida, e sim doada. Por ser uma iniciativa com esse caráter, recebia subsídios dos Estados Unidos para a sua produção e, chegou à alcançar a marca de 150 mil assinantes.
No entanto, há alguns anos, a visão da Missão nos Estados Unidos em relação ao Brasil mudou. Eles perceberam que a igreja brasileira já não era mais tão sem recursos como na década de 60, e que a realidade econômica do crente brasileiro havia mudado. Sendo assim, a Mensagem da Cruz deixou de receber esse subsídio e a sua publicação foi suspensa por falta de recursos, ficando cerca de quatro anos sem ser editada. Depois de uma reestruturação na organização no Brasil nos encontramos em condições de retomar sua publicação. 0 leitor agora participa no custeio da revista, medida que ajudou muito na retomada da sua publicação.
Nessa retomada, pudemos constatar alguns fatos muito interessantes. Primeiro, que a Mensagem da Cruz marcou época na igreja brasileira. Ela participou de um momento decisivo na vida da igreja do nosso país. Ela ajudou a balizar o movimento de renovação carismática.
Outra constatação que fizemos foi que o espaço da revista não havia sido ocupado por nenhuma outra durante os anos em que ela esteve fora de circulação. Surgiram várias revistas de qualidade no Brasil nesse período, mas nenhuma possuía o perfil da Mensagem da Cruz, seu formato quase que "de bolso" e sua forte ênfase devocional, presente na revista desde o seu lançamento.
Quando voltamos a publicá-la, recebemos muitas cartas de pastores e de vários crentes dizendo o quanto eles estavam sentindo a falta de uma revista que trouxesse esse tipo de material. Foi muito agradável perceber que a Mensagem da Cruz é um ministério relevante dentro do contexto da igreja brasileira.

O Senhor gostaria de ressaltar algo sobre a trajetória da Missão Betânia?

Acredito que todos os nossos ministérios ao longo desses anos sempre foram estratégicos, ações pensadas com o intuito de mudar a realidade.
Eu poderia destacar a presença da Betânia na área de treinamento. De norte a sul e de leste a oeste do país, o difícil é não encontrar alguém treinado na Betânia. Nesses quarenta anos, ela conseguiu capacitar pessoas de forma que marcassem presença em vários segmentos da sociedade.
No entanto, eu, diria que o grande impacto da Betânia no Brasil se deu através da literatura. Essa é uma marca que ira perdurar ainda por muitos e muitos anos. Nós conseguimos, através da literatura, entrar em todos, os segmentos cristãos do Brasil. Digo cristãos porque esse impacto transcendeu as fronteiras evangélicas.

sábado, 25 de outubro de 2008

Desenvolvendo comunidades missionárias


Como grupos pequenos podem cumprir a grande comissão.

Você já assistiu aos episódios antigos do seriado Cavaleiro Solitário? Que figura idílica do heroísmo americano! Ele era duro, independente e nunca deixou ninguém descobrir sua verdadeira identidade. É provável que não seja um choque ouvir que Deus não quer que sejamos “Cristãos Cavaleiros Solitários”. Ninguém pode, sozinho, falar de toda a vida de Jesus para o mundo. Precisamos criar um círculo de crentes em nossa volta para nos auxiliar nessa missão. Precisamos daquilo que chamo de “comunidade missionária” – um pequeno grupo de crentes que alcancem pessoas específicas e atendam necessidades específicas neste mundo como um meio de compartilhar a graça e a verdade de Cristo. Isso levanta algumas perguntas-chave: Como o Espírito Santo cria diversas comunidades missionárias dentro das igrejas? E, uma vez criadas, como o Espírito usa essas comunidades para alcançar as pessoas para Cristo?

Um modelo bíblico de comunidade missionária
Em João 15 descobrimos que o Espírito Santo cria essas comunidades. Jesus diz que “enviará” o Espírito Santo “da parte do Pai” e que este Espírito “testemunhará” de Jesus ao mundo (v. 26). Isso não apenas implica que o Espírito é Deus, mas também que o Espírito será o representante autorizado de Cristo depois de sua partida. Como o Espírito “testemunhará” sobre Cristo? Jesus, que previamente descreveu a si mesmo como “a verdade” (João 14.6), agora diz que ele enviará “o Espírito da verdade”. Este Espírito da verdade virá aos discípulos de Jesus para que possam “dar testemunho também” (15.27) de Jesus e de sua verdade ao mundo.
Em João 16 descobrimos como este “testemunho” acontecerá. O ministério de Jesus continuará depois de sua ressurreição e ascensão porque o Espírito da verdade “ensinará toda a verdade a vocês” (16.13). É crítico notar que, neste verso, fala-se “vocês”. A implicação é que o Espírito abrirá a verdade das boas-novas para as comunidades de crentes.
Jesus diz ainda que o Espírito “vai ficar sabendo o que tenho para dizer, e dirá a vocês [plural], e assim ele trará glória para mim” (16.14). Isso significa que o Espírito da verdade permitiria aos crentes conhecer Jesus – em particular sua verdade e sua glória – dentro das comunidades. Quer dizer também que o Espírito glorificaria a Cristo no mundo através de tais comunidades guiadas pelo mesmo Espírito.
Você vê o fluxo? Em cada passagem o conhecimento da verdade de Deus se move do Senhor Jesus para o Espírito Santo e para os discípulos. Jesus envia o Espírito ao mundo e o Espírito torna Jesus conhecido dentro de comunidades de crentes (como por exemplo a igreja local). Então, esta comunidade testemunha de Cristo ao mundo.

Comunidades missionárias e a Grande Comissão
Como o Espírito usa as comunidades missionárias para cumprir a Grande Comissão?
Jesus deu a comissão a todos os crentes em Mateus 28.18-19: “Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores.” Aqui, Jesus, na verdade, estende sua própria autoridade aos crentes para que eles possam cumprir a tarefa que lhes deu: fazer discípulos. Como resultado disso, quando os crentes vão a todos os povos do mundo podem ver a si mesmos como tendo recebido uma comissão pessoal de Jesus.
É importante notar que essa comissão foi dada no contexto da comunidade: a Grande Comissão foi entregue aos discípulos como um grupo, e as palavras de Jesus, “vão” e “façam seguidores”, estão no plural. Combinado a isto está o que aprendemos acima a respeito das comunidades missionárias. Assim, podemos concluir que nossa comissão deve ocorrer dentro do contexto do corpo local de crentes. O Espírito Santo pode, num pequeno grupo do qual Cristo é o centro, torná-lo um ambiente onde os dons e a motivação de cada crente para o ministério podem ser ambos confirmados e ativados. Uma perspectiva de comunidade missionária muitas vezes exige uma transformação no meio da igreja. Muitas igrejas precisam sair de uma mentalidade de “missões” (ou seja, simplesmente mandar missionários para fora da igreja), para uma mentalidade de “missão” (na qual cada crente vem a conhecer sua própria missão de vida e a enxerga como parte da Grande Comissão e a vive dentro da comunidade missionária de crentes).

Idéias práticas para desenvolver uma comunidade missionária
Como fazer essa mudança? Primeiramente, cada um de nós precisa desenvolver um senso claro de missão pessoal. Podemos fazer isso de quatro maneiras:

1. Pedir ao Espírito Santo que nos ajude e olhe de perto nossas vidas, e que nos mostre maneiras específicas com as quais Deus nos equipou para seu ministério;

2. Pedir a outros crentes, particularmente aos do nosso grupo, que nos ajude a identificar nossos dons espirituais e motivações naturais que eles observam em nossas vidas;

3. Tentar pensar sobre nossos talentos principais (ou seja, habilidades como jogar futebol, costurar ou pregar sermões) e paixões (modos como fazemos diferença no mundo, tais como evangelismo ou ajudar os sem-teto);

4. Uma vez que tenhamos identificado nossos dons distintos, motivações, talentos e paixões, precisamos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a pôr todas estas partes juntas em uma afirmação clara de missão;

Em segundo lugar, devemos buscar cumprir nossa missão dentro de uma comunidade missionária específica. Um pequeno grupo pode dar o encorajamento, a resposta, a instrução e a correção que precisamos para ativar este chamado pessoal. Você está numa comunidade pequena de crentes buscando cumprir uma missão – seja individual ou corporativamente? Se a resposta É sim, encoraje cada pessoa a compartilhar sua missão pessoal, e, quando o fizerem, discutam e procurem um senso comum. Então, encoraje o grupo a orar e a identificar um grupo missionário que surgirá de tal discussão.
Finalmente, encoraje seu grupo a ativar o grupo missionário buscando maneiras específicas de servir a comunidade e, assim, apresentar a graça e a verdade de Cristo àqueles que, de outra forma, não teriam tal oportunidade. Talvez seu grupo possa visitar um abrigo, entrar para um time de futebol, fazer reformas em casas ou servir em igrejas de outros países – ou o que naturalmente surgir quando vocês identificarem seu grupo missionário. Cada grupo terá uma missão única, e o sentido da verdadeira comunidade cristã será fortalecido quando a missão do grupo for ativada.
Uma mentalidade de comunidade missionária não apenas ultrapassa a síndrome do Cristão Cavaleiro Solitário, mas, na verdade, transforma as igrejas, ajudando cada crente a alinhar sua missão pessoal com a Grande Comissão dentro do contexto do grupo pequeno.

John A. Studebaker é diretor executivo da Bridge Ministries, um ministério de recurso e treinamento que prepara cristãos para cumprir a Grande Comissão.

Fonte: Portal Cristianismo Hoje - www.cristianismohoje.com.br

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