Nátsan P. Matias
ANÁLISE HERMENÊUTICA /TEOLÓGICA DE JOÃO 17.18-21
Versículo 18 - O aspecto mais importante na definição de objetivos da igreja está inserido na dimensão do envio. Quando a estrutura dos versículos, base desta exegese, revela uma íntima relação do envio como estratégia divina para o desenvolvimento de seu plano para a humanidade, não o faz tendo em vista uma simples conjectura de idéias já preconcebidas, no objetivo de implantar uma característica missionária à igreja. O argumento se baseia na realidade de que sem envio, primeiramente do Filho, conforme prometido em Gênesis 3.15, e depois dos filhos do Reino, não haveria uma comunicação especial do Pai e de seu plano redentivo para toda sua criação. Não há nenhuma evidência que possa desautorizar a afirmativa de que o envio está compreendido dentro do plano redentivo de Deus para o mundo. Doutra maneira deveria haver explicação razoável para as 260 vezes em que expressões, tais como: avposte,llw (apostellō ) ; avpo,stoloj (apostolos) ; pe,mpw (pempō), relacionadas com o envio aparecem só no NT. Há uma clara demonstração no NT, especialmente, que jamais esteve ou estará o plano divino, para expansão de seu Reino, desvinculado da necessidade do envio. A vida de Jesus é um atestado claro e inequívoco do caráter do envio, na efetivação do plano redentivo do Pai. Jesus, o Verbo encarnado, não deixou qualquer dúvida para que o envio fosse um tema colocado como coisa de somenos importância nas Escrituras. A dimensão do envio na vida do Verbo encarnado é mais do que uma apologia teórica da continuidade dos propósitos do Deus que tem planos para serem executados. Com isso se quer dizer que a encarnação é a grande prova definitiva de que o Deus da Missão, do envio, não apenas ordena-o como também é o primeiro a executá-lo entrando na esfera e na forma humana. Se alguém ousar retirar o princípio de envio da Bíblia, não encontrará o Deus relacional que direta e soberanamente participa na história humana, tão somente encontrar-se-á uma entidade cósmica qualquer ou até mesmo um deus mais parecido com Alah , que possui exatamente 99 nomes pelos quais pode ser chamado por um muçulmano, tais como todo-poderoso, grande, justo, etc, mas não possui um nome especial pelo qual o Senhor do envio se permite chamar “...Deus é amor” (1 Jo. 4.8) É importante considerar, como ponto específico na análise hermenêutica e teológica do versículo 18 do capítulo 17 de João, que o envio não acontece sem um padrão, sem um modelo, sem um paradigma para ser seguido. Ao contrário disso o que se pode perceber é o claro estabelecimento do Filho como sendo este paradigma inegociável para a definição do tipo de atuação que os discípulos deverão ter em mente em sua caminhada de anúncio e denúncia com a mensagem da cruz. Duas expressões no texto são enfáticas quanto a delimitação do modelo de envio, kaqw.j (kathōs) e kagw (kagō), consecutivamente “Assim como” ou “exatamente como”, e “ eu também”. Sem estes termos poderia-se criar modelos para expansão do Reino sem qualquer paradigma específico, mas estas expressões estão no texto e não podem ser ignoradas. A postura ministerial de Jesus esclarece todas as dúvidas que pairam sobre o que significa o envio para o Pai, pois é em Cristo que encontramos o modelo mor da caminhada cristã por este caminho obrigatório a todo discípulo, que o queira seguir. Gestos, palavras e atitudes do mestre não podem ser relegados ao nível de coisas insignificantes ou aleatórias, desprovidas de propósitos no estabelecimento de modelo. Quando olhamos para Jesus como exemplo para definição da caminhada de todos os seus discípulos, não se pode ignorar que em muitas ocasiões ela irá enfrentar determinadas situações com as quais nem sempre o discípulo quer tomar parte. Quanto a isso é bom que seja citada a afirmação de Ajith Fernando, líder da missão Mocidade Para Cristo do Sri Lanka: “Quando pensamos em Jesus como modelo missionário, então, os temas principais que deveriam vir à mente, por um lado, são mansidão, humildade, serviço e perdoar uns aos outros, e por outro lado, sofrimento e privação.” (apud Taylor, 2001, p. 290) Jesus, o próprio Deus encarnado determina que seu ministério é modelo para atuação daqueles que são eleitos e vocacionados (Jo. 17:18). A Palavra de Deus deixa muito claro este importante padrão também em 1 Jo. 2:6 quando afirma: “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.” À luz do modelo de missão, estabelecido na encarnação, e debaixo da afirmação do versículo citado logo acima e, de outras semelhantes que se encontra em Jo. 13:15; Ef. 5:2 e 1 Pe. 2:21, nas quais se percebem ordens para que o discípulo de Cristo siga enfaticamente o seu mestre, faz-se necessário uma busca nos Evangelhos para ver como o cumprimento deste envio se demonstrava na vida de Jesus. A todo instante Jesus estava compenetrado na empreitada de estabelecer o modelo de envio, um conteúdo e uma ação mais ampla do que as necessidades temporais exigiam de seus discípulos, considerando que “O objetivo inicial do plano de Jesus foi alistar homens que pudessem dar testemunho acerca de sua vida, dando prosseguimento ao trabalho do Senhor, depois que Ele retornasse ao Pai.” (COLEMAN, Apud, WINTER, 1996, p. 83). Paulatinamente Jesus vai descortinando um horizonte mais vasto, derrubando fronteiras sociais, políticas, econômicas, étnicas, entre outras, no intuito de demonstrar a face de sua missão e como deveria ser a de seus discípulos. É por isso que O vemos conversando e se relacionando com dignidade e pureza com gente que a religiosidade de sua época desprezava enfaticamente. Nesta ação ímpar de Jesus e no estabelecimento de modelo nós o vemos elevando a uns (Lc. 7.28), derrubando outros (Lc. 22.22), perdoando pecados (Mt. 9.2), confrontando autoridades equivocadas (Lc.13.32) e escandalizando muitas vezes por meio de preleções nada convencionais aos ouvidos dos religiosos da época. (Jo 6. 60-66). Está claro que “A missão de Cristo forma o exemplo para missão dos apóstolos” (MORRIS, 1984, p.731) mas ela não está reservada a eles apenas, no que tange a continuidade da pregação da Palavra revelada a estes, a tarefa é também dos que vierem a crer, pois o Filho coloca os futuros discípulos no conteúdo de sua intercessão. Outro aspecto importante que precisa ser destacado nesta análise é a constatação de que os discípulos “serão enviados à território hostil, a fim de reclamá-lo para seu proprietário de direito...” (BRUCE, 2000, p. 284). É importante salientar ainda que este “MUNDO” está “...ameaçado pela futilidade...” (GUHRT, in COENEN; BROWN, 2000, vol.2, p 2501), o que justifica, mais ainda, o envio dos discípulos a esta mesma esfera, a fim de não somente anunciar santificação pela palavra da verdade, mas também de, por ela denunciar a corrupção e a apostasia. O “MUNDO” nesta perspectiva é o alvo do envio dos discípulos de Jesus. Timóteo Carriker confirma este argumento quando afirma: “O Evangelho deve se espalhar. Não pode ficar parado em lugar algum! Já que o Evangelho é do reino, isto tem dimensões as mais amplas e universais possíveis.” (CARRIKER, 1992, p. 27). Com relação ao mundo dos homens, que é a denotação do substantivo para João, “MUNDO” , tem por objetivo revelar a esfera de ação do Pai através do Filho. Ele se propõe em não somente amar o mundo dos homens, como também julgá-lo adequadamente. Este ministério do filho no mundo já foi anunciado desde sua encarnação: “...Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel ...” (Lc. 2.34) [ênfase minha]. Neste lugar, para onde Jesus envia os seus discípulos, há perigos e aflições que deverão ser enfrentados no decorrer da atuação ministerial destes homens, no entanto é para esta realidade que os mesmos são enviados. Para prover tais discípulos de condições para realização de sua tarefa, o Filho intercede junto ao Pai para que ele os livre do mal, enquanto estão no mundo (Jo. 17.15). J. Guhrt , com relação a isto afirma: “...Deus dedicou seu amor ao mundo dos homens, enviando seu Filho, assim também a comunidade cristã é enviada ao mundo pelo Filho.” (2000, p 2502) Conclui-se, então, que qualquer coisa menor do que o mundo, como a esfera da ação de discípulos enviados, é correr o risco de estar caminhando na contra-mão do modelo de Deus estabelecido por Jesus. Arthur F. Glasser, numa afirmação que ilustra o grande objetivo de Deus no alcance do mundo, com a pregação do Evangelho, escreve: “...este é o programa de Deus! Que propósito tão benevolente – Que o mundo inteiro de homens pecadores tenha oportunidade de ouvir as boas novas libertadoras da graça de Deus e do Reino.” (apud WINTER, 1996, p.119) Versículo 19 – A oração sacerdotal do Filho revela a consumação plena para capacitação dos discípulos. Ele enfatiza que está para cumprir a sua tarefa máxima com relação ao propósito redentivo de Deus : “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu filho para que ele te glorifique.” (v.1 – TLH). Esta glorificação se trata de seu sacrifício na cruz para que aconteça, além da glorificação do Pai e do Filho, a verdadeira consagração dos discípulos para terem possibilidade de realizarem a missão deles. F.F. Bruce esclarece : “Para que os discípulos possam ser efetivamente separados [consagrados] para o trabalho que devem fazer, o Filho precisa separar-se para a obra que ele tem de fazer.” (2000, p.285).[acréscimo meu] Sem a morte na cruz, gesto gracioso e voluntário do Filho em obediência a vontade do pai não haveria autoridade, modelo, capacitação nem proteção nenhuma quanto aos desafios do envio dos discípulos. A possibilidade do não cumprimento de sua auto-santificação na cruz, não era uma possibilidade real para o Filho tal sua obediência para com o pai e seu amor para com aqueles pelos quais se sacrificaria. Antes mesmo deste evento acontecer, o Filho já considera o fato como já consumado: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer;” (João 17. 4 RA). A consumação da obra aponta para cruz na qual o Filho executará, completamente, o que falta para santificação dos seus discípulos. Mais eficaz ainda se torna pelo fato de que o Filho age com graça e renúncia em direção ao cumprimento da obra que somente ele seria capaz de realizar de maneira eficaz. Não haveria mérito algum se ele fosse feito sacrifício à força, mas a singularidade deste gesto o torna eficaz para salvação de todos os seus eleitos. Leon Morris, em seu comentário do Evangelho de João quanto a isto, afirma: “Ele morre por eles, para fazer por eles aquilo que não puderam fazer por si mesmos. E mais adiante para ‘que eles também sejam santificado na verdade’. É proposital. Ele morre com uma visão dos discípulos que são santificados, enquanto estão sendo separados para Deus.” (1984, p. 732) Como um clímax natural e evidente, Jesus esclarece, por meio da oração sacerdotal, que sua consagração voluntária é a verdade absoluta, que providencia recursos para a missão de seus discípulos no mundo. Sem esta auto-santificação na cruz, como já foi afirmado anteriormente, não haveria autoridade, modelo, capacitação, proteção nenhuma quanto aos desafios do envio dos discípulos e não haveria mensagem para ser pregada. A cruz além de oferecer todos estes recursos possibilita que haja uma mensagem para ser pregada. A cruz oferece conteúdo não somente para pregação, mas oferece significação para o envio. Versículo 20 – Aqui, nesta parte da oração sacerdotal, desponta-se a perspectiva da continuidade da missão dos apóstolos e dos futuros discípulos que vierem a crer na mensagem que eles são portadores. Aqueles primeiros, como inspirados pelo Espírito Santo de Deus, para escrever a história da salvação, os segundos como iluminados por este mesmo Espírito a fim de fazer com que todo o mundo seja alcançado pela mensagem da Cruz de Cristo. John D. Barnett, no prefácio da revista de estudos para adultos da Editora Cristã Evangélica , afirma: “Cremos que a cruz é o centro da fé cristã. Sem ela, não temos nenhuma mensagem. “ Versículo 21 – A união do corpo todo com o cabeça da Igreja, que é Cristo, é o foco desta parte da oração do Filho ao pai: “para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” Este trecho da oração do Filho esclarece o objetivo do envio dos discípulos ao mundo. Promover a unidade do corpo em Cristo tendo a unidade do Pai e do Filho como modelo. Os termos gregos kaqw.j (kathōs) e kagw (kagō), aparecem novamente, fazendo questão de trazer de volta o princípio de modelo. Mais uma vez o paradigma, inegociável, para unidade da Igreja do Senhor não pode ser nenhum outro a não ser o modelo de Deus. A finalidade de toda esta dinâmica especial de união com Deus, tem a finalidade de fazer com que o mundo reconheça a pessoa do Filho como sendo o enviado do Pai. Esta dinâmica implica em compromisso com esta missão, com este objetivo. Implica no investimento de tempo e recursos na expansão da verdade no mundo. A manifestação desta relação precisa ser real, enfática e verdadeira, mas que aponte sempre para cruz de Cristo . F.F. Bruce comenta: “A sua unidade em amor manifesta daria confirmação pública do relacionamento deles com Jesus e deste com o Pai. O mundo que até então não lhe tinha dado crédito, aprenderá com o testemunho do amor dos discípulos que de fato, ele é o enviado de Deus...” (2000, p.285)
APLICAÇÃO
O que se pode, por fim, concluir após a análise hermenêutica e teológica do texto base desta exegese, é que a identidade da Igreja de Cristo, a união com ele mesmo, a necessidade de assumir a perspectiva do envio, em todas as dimensões que ele requer, depende total e exclusivamente da Cruz. Sem a cruz a igreja nada teria, mas tendo a cruz, por causa da graça daquele que nela fora feito sacrifício por decisão dele mesmo, a igreja tem tudo o que precisa para assumir sua missão de expressar organicamente que Jesus é o salvador do mundo. Não falta nada para que a igreja cumpra o seu papel no mundo, no entanto se faz necessário que a doutrina da cruz seja pregada fielmente nas congregações do planeta, para que ela, apontando para Jesus Cristo, constranja o povo de Deus para o cumprimento do envio já ordenado pelo Pai, através do Filho. O envio, o alvo dele, o modelo para execução de suas prioridades e os propósitos deste envio foram abordados por Jesus em sua última intercessão junto ao Pai. Como dissemos no início deste trabalho, ela não foi feita em secreto, mas na presença dos discípulos ao redor da mesa no cenáculo. É interessante ressaltar que não fora uma oração longa, demorada. Não seriam gastos mais do 3 minutos para repeti-la. No entanto o conteúdo dela, preservada por Deus no Evangelho de João, apresenta aos leitores um conteúdo inquietante para o mais descomprometido dos que se chamam discípulos de Cristo. Esta oração revela um Deus que não aceita a estagnação da sua missão, mas que envolve o discípulo de responsabilidades sem paralelo na história. Nenhuma declaração é tão incisiva e tão comprometida com um propósito tão digno quanto a oração sacerdotal. Portanto não é um argumento com alguma intenção oculta defender o fato de que toda a Bíblia está imbuída em esclarecer que “O Deus Vivo é um Deus missionário” (STOTT Apud WINTER, 1996, p.10) e que “...Deus é o principal ator e origem da missão..” (CARRIKER. 1992, 167), trata-se de fidelidade na interpretação da mesma, é uma questão de lealdade para com as Escrituras. Deus se apresenta como sendo aquele que envia, portanto, missionário. Este conceito é exposto por Labieno M. Palmeira Filho, quando ao argumentar sobre Êxodo 3:15 afirma que Deus “quer ser lembrado como o Deus que envia.(...) O Prazer de Deus é enviar alguém para o cumprimento da missão, pois isto está presente no próprio caráter do Seu nome.” (2001, p. 78). A Bíblia enfatiza este atributo de Deus, antes da história da humanidade existir como a conhecemos, o Senhor já havia se mostrado como aquele que objetiva, por meio do envio, a construção de um relacionamento tanto no ato de criar (Gn.1.1; Ne. 9.6; Sl. 33.9; 89.11; 148.5; Pv. 3.19; 102.25; Is. 40.26,28; Jo. 1.3; Rm. 1.20; Cl. 1.17; Ap. 4.11; 22.13) , quanto no ato da encarnação (Gn. 3.15; Is. 7.14; 40.5 Mt. 1.21; Jo. 1.14,18; 3.16; 14.9; Lc. 1.35; Fp.2.6-8; Cl.2.9; I Tm.3.16; I Jo. 1.1,2; 4.9). A missão, expressa, claramente, pelo envio, não se trata de uma retórica divina, ela é real e necessária para Deus e, se o é para Ele, é para toda sua igreja. Na vida de Jesus ela é a comprovação da continuidade dos propósitos de Deus descrita do primeiro ao último livro da Bíblia e testemunhada na história da humanidade. A dinâmica é esta: O Pai envia o filho, ambos enviam o Espírito e, assim, o Deus triuno envia os discípulos, capacitados pela Cruz de cristo (sua auto-santificação), para revelar ao mundo o seu plano redentivo integral. Este ponto de vista é bem definido por Luiz Longuini Neto ao afirmar: O conceito de Missio Dei (...) afirma que o ponto de partida da missão é a Santíssima Trindade, ou seja, o Pai enviou o Filho, e o Pai e o Filho enviaram o Espírito Santo para redenção da humanidade (...) Em Willingen ficou patente que tanto a missão como a igreja deveriam viver da Missio Dei e na Missio Dei, do envio de Jesus e do Espírito Santo. (2002, p.71) Em Jesus, Deus marcou de maneira definitiva o mundo com a insígnia da sua própria tarefa missionária. O conteúdo da missão, expressa na oração sacerdotal, é muito mais amplo do que a criação de métodos para divulgação de uma ideologia. De acordo com a Bíblia ela é um propósito da Trindade para consumação de seus planos em toda criação, explicado também por Jesus por meio ora de parábolas ora claramente com seus discípulos (Mc.4:1-11), especialmente quando falava do Reino de Deus. (Lc. 8:16-18; 13:29; 18:29-30; Mt.13:31-35). A Missão não se limita à pregação do Evangelho, Deus decidiu que toda a raça humana precisava – e precisa – conhecer o significado do seu amor, sua graça e misericórdia por meio do seu auto-sacrifício na cruz e pela comunhão dos discípulos uns com os outros e com o Pai. Segundo Antônia Leonora Van der Meer: “...A Missão significa mais do que pregar o evangelho. Significa cuidar de todo o ser humano com o amor compassivo de Deus e tornando-o engajado em todo o contexto de suas vidas e sofrimento.” (2001, p. 213). Isso se deu pela encarnação e pelo alistamento de seus discípulos para dar continuidade a este propósito no mundo todo, até que todas as coisas estejam da maneira como afirma o apóstolo João: “...O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.”(Ap. 11:15) Um alerta para igreja: a mensagem da cruz não pode parar, não importa a força que indivíduos se empenhem para se opor a ela, nada poderá interferir, um segundo sequer, na “agenda” de suas prioridades.
Fonte: http://www.pronasce.org.br