Se eu falasse a língua de meu campo missionário,
e não tivesse amor,
seria como o metal que soa ou o címbalo que
retine.
E se eu me vestisse como eles, e entendesse toda
a sua cultura e toda a sua forma de entender as coisas, e se aprendesse todos
os costumes, de tal maneira que me passasse por um deles, e não tivesse amor,
nada seria.
E se repartisse todos os meus bens para dar de
comer aos pobres, e se entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse
amor, nada disso me aproveitaria.
O amor sofre longas horas estudando o idioma, é
benigno com os que se divertem com sua pronúncia; o amor não tem inveja dos que
vão ao campo, o amor não é orgulhoso de sua própria cultura, não se envaidece
de sua superioridade nacional.
Tudo sofre, mesmo quando criticam sua cultura,
tudo crê, incluindo o bom da cultura, tudo espera e não se deixa abater pelas
dificuldades, tudo suporta.
O amor nunca falha. Porém a antropologia se
acabará, e mudarão as línguas, a contextualização se fará sincretismo e a
ciência desaparecerá.
Porque em parte conhecemos a cultura, e ministramos
somente uma parte; mas quando Cristo vier a esta cultura, então o que é
inadequado em nós será aniquilado.
Quando eu estava no México, falava como mexicano,
pensava como mexicano, raciocinava como mexicano; mas quando eu fui ao campo
missionário, deixei o que era mexicano.
Agora no adaptamos à cultura por espelho,
obscuramente; mas então veremos esta etnia face a face. Agora falo com um
estranho sotaque; mas então Ele lhes falará ao coração.
E agora permanecem a adaptação cultural, o
estudo do idioma e o amor, estes três; porém o maior deles é o amor.
Traduzido/adaptado por Veredas Missionárias a partir do original disponível em: http://www.idportodoelmundo.com/html/articulos/corintios13.html
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