Missão Caiuá, um dos mais importantes ministérios evangélicos de apoio às populações indígenas do Brasil, comemora 80 anos.
A Missão Evangélica Caiuá, uma das mais tradicionais entidades protestantes que atuam entre os índios brasileiros, está completando 80 anos. Para celebrar a data, a instituição, com sede em Dourados (MT), recebe hoje mais de 1.500 indígenas de vários municípios matogrossenses, como Iguatemi, Coronel Sapucaia, Antonio João, Amambaí, Caarapó e Tacuru, para a festa do aniversário. Além deles, são esperados missionários, pastores e obreiros envolvidos com a causa indígena, além do público em geral.
Segundo o pastor Benjamim Benedito Bernardes, que responde pela administração da Missão Caiuá, a programação se inicia com culto de ação de graças, às 9h, na Escola Francisco Meireles, ligada à entidade. Durante todo o dia haverá cânticos, testemunhos, apresentações diversas e ordenação de pastores, entre outras atividades. Tudo para celebrar as oito décadas da instituição, cuja proposta é promover o bem-estar físico, social, cultural e espiritual dos indígenas de diversas etnias que vivem na região.
De orientação presbiteriana, a Missão Caiuá é respeitada não apenas pela comunidade indígena, como também conta com o reconhecimento de órgãos públicos do Estado do Mato Grosso e da Fundação Nacional do índio, a Funai. Além da assistência espiritual, a organização presta serviços médicos, mantém escolas, centros sociais e promove atividades de entretenimento e lazer, sempre respeitando as culturas indígenas e incentivando sua preservação.
Segundo trabalho de pesquisa Nha’aronja Oke (Porta da Esperança), de Margarida Gennari Bernardes, a Missão Caiuá surgiu pro iniciativa do pastor Albert Maxwell, que chegou a Dourados, então uma pequena vila, em meados dos anos 1920. O religioso foi trazido à região por ninguém menos que o marechal Cândido Rondom, o maior indigenista da história do Brasil. Naquela época, a companhia Mate Laranjeira, que atuava na região explorando a erva-mate, causava grande transtorno cultural à comunidade indígena. Preocupado com a situação, Maxwell conseguiu o apoio da Comissão Brasileira de Cooperação das Igrejas Evangélicas, e em 28 de agosto de 1928, organizou a Associação Evangélica de Catequese dos índios, embrião do que hoje é a Missão Caiuá. Os primeiros missionários fixaram residência na vila e, com a ajuda das igrejas, eles compraram terras ao lado de uma aldeia indígena, montando ali a primeira escola.
Dez anos depois, uma epidemia de febre amarela acometeu o povoado, matando vários índios adultos. As crianças órfãs, então, foram levadas para a missão pelo Serviço de Proteção aos índios (SPI), órgão que antecedeu a Funai na execução da política indígena nacional. Nasceu, então, o primeiro orfanato indígena, o Nhanderoga. A partir dali, a missão só cresceu e alargou suas frentes de atuação. Em 1945, foi fundada uma escola bilíngüe indígena, e em 1963, foi inaugurado o Hospital Maternidade Indígena Porta da Esperança, que funciona até hoje e tem 50 leitos, especializado no tratamento de doenças endêmicas como malária e febre amarela.
FONTE: Portal CRISTIANISMO HOJE
http://www.cristianismohoje.com.brSegundo o pastor Benjamim Benedito Bernardes, que responde pela administração da Missão Caiuá, a programação se inicia com culto de ação de graças, às 9h, na Escola Francisco Meireles, ligada à entidade. Durante todo o dia haverá cânticos, testemunhos, apresentações diversas e ordenação de pastores, entre outras atividades. Tudo para celebrar as oito décadas da instituição, cuja proposta é promover o bem-estar físico, social, cultural e espiritual dos indígenas de diversas etnias que vivem na região.
De orientação presbiteriana, a Missão Caiuá é respeitada não apenas pela comunidade indígena, como também conta com o reconhecimento de órgãos públicos do Estado do Mato Grosso e da Fundação Nacional do índio, a Funai. Além da assistência espiritual, a organização presta serviços médicos, mantém escolas, centros sociais e promove atividades de entretenimento e lazer, sempre respeitando as culturas indígenas e incentivando sua preservação.
Segundo trabalho de pesquisa Nha’aronja Oke (Porta da Esperança), de Margarida Gennari Bernardes, a Missão Caiuá surgiu pro iniciativa do pastor Albert Maxwell, que chegou a Dourados, então uma pequena vila, em meados dos anos 1920. O religioso foi trazido à região por ninguém menos que o marechal Cândido Rondom, o maior indigenista da história do Brasil. Naquela época, a companhia Mate Laranjeira, que atuava na região explorando a erva-mate, causava grande transtorno cultural à comunidade indígena. Preocupado com a situação, Maxwell conseguiu o apoio da Comissão Brasileira de Cooperação das Igrejas Evangélicas, e em 28 de agosto de 1928, organizou a Associação Evangélica de Catequese dos índios, embrião do que hoje é a Missão Caiuá. Os primeiros missionários fixaram residência na vila e, com a ajuda das igrejas, eles compraram terras ao lado de uma aldeia indígena, montando ali a primeira escola.
Dez anos depois, uma epidemia de febre amarela acometeu o povoado, matando vários índios adultos. As crianças órfãs, então, foram levadas para a missão pelo Serviço de Proteção aos índios (SPI), órgão que antecedeu a Funai na execução da política indígena nacional. Nasceu, então, o primeiro orfanato indígena, o Nhanderoga. A partir dali, a missão só cresceu e alargou suas frentes de atuação. Em 1945, foi fundada uma escola bilíngüe indígena, e em 1963, foi inaugurado o Hospital Maternidade Indígena Porta da Esperança, que funciona até hoje e tem 50 leitos, especializado no tratamento de doenças endêmicas como malária e febre amarela.
FONTE: Portal CRISTIANISMO HOJE
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Um comentário:
Esse sim é um aniversário pra ser comemorado com a maior festa e exultação do nosso coração.
Glórias a Deus por isso, por todo o trabalho dedicado aos índios nesses 80 anos! Muita alegria!
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