domingo, 1 de janeiro de 2012

A Evangelização Mundial no Século 21: Priorizando os Elementos Essenciais da Grande Comissão


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A Evangelização Mundial no Século 21: Priorizando os Elementos Essenciais da Grande Comissão. Autor: Paul Eshleman 


I. O CENÁRIO 

Hoje, em todo o mundo, pastores, líderes missionários e leigos estão trabalhando para o dia em que cada pessoa na Terra tenha acesso ao Evangelho de Jesus Cristo. Há movimentos para alcançar todos os grupos de povos, para concluir a tarefa de evangelizar o mundo, para completar a Grande Comissão e trabalhar com o objetivo de que todos os povos, em todo o mundo, adorem nosso Deus. Os vários pesquisadores, organizações e confissões definem estes termos de maneira diferentes, mas todos eles gravitam em torno da ordem do Senhor de “fazer discípulos de todas as nações.” No primeiro congresso Lausanne, em 1974, o Dr. Ralph Winter nos esclareceu que as referências bíblicas às nações, na realidade, referem-se às etnias ou grupos de povos. Assim como outros, Dr. Winter começou a falar sobre a idéia do “desfecho” missiológico entre os grupos de povos. Referia-se, simplesmente, à conclusão. Sua idéia era que a irredutível e essencial tarefa missionária de fazer discípulos em todos os grupos de povos era uma tarefa que teria conclusão. Na realidade, foi uma das únicas tarefas dadas ao povo de Deus que tem em si mesma uma dimensão de completude.

É difícil manter-se informado sobre a evangelização de cada pessoa, uma vez que, todos os dias, nascem centenas de milhares de crianças. Entretanto, a idéia de “fazer discípulos de todos os povos” ou erguer uma igreja em cada pessoa é uma aproximação possível do significado plausível da Grande Comissão. Um número cada vez maior de líderes missionários fala não somente sobre evangelismo, mas também sobre o imperativo bíblico de fazer discípulos e ver todos os grupos de povos do mundo em adoração e obediência a Cristo. Como líderes na Igreja, precisamos saber onde a ordem da Grande Comissão não está sendo cumprida. Mesmo sendo fiéis aos nossos chamados individuais, ainda podemos servir todo o Corpo de Cristo, ajudando a alcançar estes grupos de povos que têm sido negligenciados desde o primeiro século. Mais importante, do ponto de vista individual, é o que seria dito de cada um de nós, assim como foi com Davi, que “serviu ao propósito de Deus em sua geração” (Atos 13:36).

Uma vez que nosso desejo é fazer a vontade Deus, vamos analisar alguns fundamentos bíblicos da evangelização mundial.

II. OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS 

A. A Grande Comissão: Nos diz o que fazer e aonde ir 

Há dois mil anos, Jesus ordenou que levássemos o Evangelho a todo mundo. Ele foi muito claro a este respeito. Na realidade, Ele nos deu a mesma ordem cinco vezes diferentes nos primeiros cinco livros do Novo Testamento.

1. Mateus 28:18-20 define a profundidade da Grande Comissão:
Então Jesus aproximou-se deles e disse: ‘Foi-me dada toda autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.’”

2. Marcos 16:15 enfatiza a amplitude e a quantidade da colheita:
E disse-lhes, ‘Vão pelo mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas.

3. Lucas 24:46-47 mostra a certeza da Grande Comissão:
E lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.”

4. João 20:21 mostra Jesus como o modelo da Grande Comissão:
“Novamente Jesus disse: ‘Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio.’”

5. Atos 1:8 fala da extensão da Grande Comissão:
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

B. O Grande Mandamento: Nos diz a quem amar e como fazê-lo 

Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento, Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento e de toda a sua força.” O segundo era semelhante, “ame o seu próximo como a si mesmo.” Ele também nos deu ordens claras quanto às pessoas a quem devemos amar:
  • Ame a Deus (João 14:15); 
  • Ame o seu próximo (João 13:34); 
  • Ame os estrangeiros (Mateus 25:35, 36); 
  • Ame os seus inimigos (Lucas 6:27). 

III. A SITUAÇÃO HOJE 

Há duzentos anos, os líderes missionários começaram a sonhar com a maneira como a Grande Comissão de nosso Senhor seria cumprida e o Evangelho levado ao mundo. Aquele sonho está sendo acelerado hoje como nunca pela cooperação e colaboração no ministério. Uma explosão de parcerias, redes de contatos e alianças desenvolveu-se quando os líderes reconheceram a tremenda sinergia que resulta do trabalho em conjunto. O silo protetor e exclusivista do passado está sendo substituído por uma mentalidade cooperativa e proativa, centrada em Jesus. Mas em meio a estas discussões, os líderes devem perguntar: “Quais devem ser as prioridades para o Corpo de Cristo?” Antes de caminharmos para a lista de prioridades proposta, seria bom se verificássemos as suposições.


IV. AS SUPOSIÇÕES 
A. O foco destas prioridades é ver o fazer discípulos em cada grupo de povos do mundo. Evangelismo não é suficiente. Ensinar outros a observar tudo o que Jesus ordenou (Mateus 28:20) deve ser um processo contínuo. Quando Ralph Winter destacou a idéia de grupos de povos não alcançados durante o primeiro Congresso Lausanne em 1974, havia uma estimativa de 16.750[1] grupos. Hoje há apenas 2.365[2], com populações de mais de 5.000 que permanecem não incluídos. Nem todos os grupos incluídos estão alcançados. Mas há plantadores de igrejas em ação. O fato de ainda termos muitos indivíduos à nossa volta que não conhecem Cristo não minimiza a ordem de Cristo de levar o Evangelho a todos os grupos de povos.

B. Em segundo lugar, estas prioridades se concentram onde Cristo NÃO está. Elas não tentam incluir toda a responsabilidade da Igreja em seu testemunho para Cristo. O propósito de falar sobre estas prioridades éacelerar a proclamação e a demonstração do Evangelho onde ele ainda não foi proclamado, ou seja, entre aqueles povos, grupos de línguas e localizações geográficas que ainda não ouviram a mensagem, onde a Igreja ainda não foi constituída. 
C. Terceiro, esta apresentação pressupõe que todas as regiões do mundo são chamadas para ir a todas as regiões do mundo. Nenhum país está isento de enviar e nenhum país está isento de receber. Não há espaço para o triunfalismo. Nossas vidas devem ser caracterizadas pela obediência a Deus, pelo serviço uns aos outros, e pela humildade com graça. Nenhum plano de negócios ou espírito empreendedor pode substituir a suprema importância da benção de Deus.

D. Quarto, cremos que viver pela fé é um imperativo absoluto. Cada fiel deve ser um humilde reflexo de Jesus. Nossa mensagem é vazia se as nossas vidas não confirmam nossas palavras. O Espírito Santo ainda é a fonte de nosso poder. E precisamos estar certos de vivermos de forma santa e pura.

E. Finalmente, cremos que o amor uns pelos outros e o trabalho em conjunto devem ser o padrão da Igreja. Deus deu a cada pessoa e organização dons e chamados específicos. Devemos honrar estes chamados. Mas todos nós podemos dar certa porcentagem de nosso tempo e recursos para trabalharmos juntos nas prioridades de todo o Corpo de Cristo. Se soubermos quais são essas prioridades podemos “incentivar uns aos outros ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24), para fazer o que até agora não foi feito.

Estamos errando o alvo em diversas áreas no cumprimento da Grande Comissão:
  • A vida verdadeira vem da Palavra de Deus (II Timóteo. 4:2). 
No entanto, nem todos os grupos de povos têm a Palavra de Deus disponível. 
  • Deus mandou que fizéssemos discípulos de todos os grupos de povos. 
No entanto, há milhares de povos aos quais não fomos enviados. 
  • Deus mandou que pregássemos o Evangelho a toda criatura. 
No entanto, negligenciamos dois terços (ou 70%) do mundo que são aprendizes orais.[3]
Não priorizamos crianças, embora 64% das pessoas recebam a Cristo antes dos dezenove anos.[4]
Ignoramos os que não podem ver, ouvir ou andar: 10% da população do mundo.[5]
Não “levamos Seu nome” aos “reis” de nossa sociedade (Atos 9:15).

  • Deus mandou que amássemos nosso próximo como a nós mesmos. 
No entanto, não convidamos estrangeiros nem imigrantes para virem à nossa casa.

Como consequência, ficamos com algumas tristes estatísticas:
  • 2.252 grupos de línguas não possuem pessoas trabalhando na tradução da Bíblia[6]. 
  • 2.365 grupos com população de mais 5.000 pessoas ainda não têm missionário.
  • 95% dos países do mundo não têm uma pesquisa atualizada que indique os povoados e bairros onde não existem igrejas locais. 
  • 70% do mundo precisam receber o Evangelho oralmente para compreendê-lo de fato, mas nossa tendência é ministrá-lo com uma abordagem literária. 

V. O PANORAMA - O gráfico abaixo mostra os elementos da Grande Comissão que são estratégicos para cumprir a ordem do nosso Senhor de fazer discípulos de todas as nações hoje. 
(clique sobre a imagem para ampliar)


1 - A BÍBLIA: TRADUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E USO 

a. Qual é a necessidade? 

1) Mais traduções escritas das Escrituras: 
     (a) A tradução da Bíblia é a prioridade número um em todo o mundo, porque é impossível desenvolver um ministério sem fundamento bíblico.
     (b) Observe a presente realidade nas 6.909[7] línguas faladas no mundo.
          (1) Somente 451[8] línguas têm a Bíblia completa.
          (2) Outros 1.185[9] grupos têm o Novo Testamento.
          (3) 843[10] grupos de línguas têm apenas uma porção das Escrituras. Estima-se que haja 2 bilhões de pessoas sem o Antigo Testamento nestes 2.028[11] grupos de línguas. É extremamente difícil fazer discípulos sem a porção do Antigo Testamento, pois ela explica o caráter de Deus.
          (4) Aproximadamente 2.000[12]  tradutores começaram a trabalhar, mas ainda não têm um livro completo. MAS AQUI ESTÁ A TRAGÉDIA:
          (5) 2.252 grupos de línguas não têm nenhum versículo da Bíblia e ninguém está trabalhando em sua tradução. O que podemos fazer para mudar isto? Aumentar nossos esforços para lançar a História Bíblica Falada seria um passo importante.

2) A segunda necessidade é de mais traduções orais de 50 a 60 histórias bíblicas: 
     a) Os missionários pioneiros nestes grupos de evangelismo oral estão voltando aos métodos de comunicação das Escrituras que existiam antes da invenção da prensa móvel. Naquele tempo, as pessoas se recordaram de 50 a 60 histórias que haviam ouvido quando as Escrituras eram lidas nos pergaminhos copiados a mão. Como a maioria das pessoas não sabia ler, os vitrais nas janelas os faziam recordar os princípios chave da fé. Com esta compreensão, eles tomavam a decisão de seguir a Cristo. A mesma coisa acontece hoje com a narração das histórias da Bíblia. É uma estratégia inovadora que torna a Bíblia acessível a todos. Todo líder cristão deveria estar recrutando equipes para as Histórias Bíblicas Narradas. Conforme as pessoas tornam-se mais letradas, elas podem adquirir uma Bíblia impressa.

     b) Precisamos recrutar e enviar 4.000 equipes imediatamente. Cada time poderia produzir uma História Bíblica Narrada para um desses grupos no espaço de dois anos. Você pode patrocinar uma ou mais equipes, que, por dois anos, estariam dispostas a produzir uma História Bíblica Narrada para um destes grupos que até agora não possui acesso à Bíblia.



3) A Terceira necessidade é o uso e distribuição mais intencional da Bíblia.


b. Qual é a base bíblica para a prioridade da tradução da Bíblia? 
1) “Jesus respondeu: ‘Está escrito: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.’” (Mateus 4:4)
2) “… A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)
3) “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
4) Outras referências: II Timóteo 3:14-17; I Timóteo 4:13; Salmos 119:105.


c. Quais são os possíveis objetivos? 

1) Uma tradução escrita necessária iniciada em cada língua até 2025;
2) Uma série História Bíblica Narrada (50-60 histórias) produzida em 4.000 línguas até 2019;
3) Tradução completa escrita e oral para grupos de povos não alcançados gravada até 2019;
4 Toda a Bíblia disponível - escrita, oral e visual - acessível pela Internet até 2019;
5) O desenvolvimento, até 2015, de uma ampla estratégia de distribuição entre os grupos de povos não incluídos e não alcançados.



2 - INCLUINDO OS GRUPOS NÃO INCLUÍDOS E NÃO ALCANÇADOS 

a. O que é necessário?

Alguns anos atrás, havia 639[13] grupos etno/linguísticos não incluídos e não alcançados com população superiores a 100.000 pessoas que ainda estavam além do alcance do Evangelho de Jesus Cristo. A população total dos grupos era de 535[14] milhões de pessoas. Recentemente, 419 destes grupos foram incluídos por aproximadamente 4.007 obreiros de meio período ou período integral.[15] Entretanto, são necessários pelo menos 20.000 outros trabalhadores para dar cobertura adequada a estes grupos e a outros ainda não incluídos. Hoje, há 2.365 grupos com população superior a 5.000 ainda não incluídos. A população total destes grupos é de 352 milhões de pessoas.[16] Estes grupos não representam uma grande porcentagem da população mundial, mas estão aguardando há 2.000 anos pelo Evangelho. A necessidade crítica é recrutar um obreiro em tempo integral para cada 50.000 pessoas em cada grupo.

b. Qual é a base bíblica para incluir grupos ainda não alcançados?

1) “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)
2) “e eles cantavam um cântico novo: Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda a tribo, língua e nação.’” (Apocalipse 5:9)
3) “Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade.” (Salmos 2:8)
4) Outras referências: Gênesis 12:3; Salmos 96:3; Salmos 67:1-7; Lucas 15; Atos 8:30-31; Romanos 1:5; I Coríntios 1:25-28; Apocalipse 7:9

c. Quais são os objetivos possíveis? 

1) Nenhum grupo de povos não incluídos com mais de 100 mil pessoas até Dezembro de 2012;
2) Nenhum grupo não incluído com mais de 10 mil pessoas até 2015;
3) Nenhum grupo de povos não incluídos com mais de 1.000 pessoas até 2017;
4) Recrutar um obreiro em tempo integral apto para evangelizar e plantar igrejas para cada 50.000 pessoas em cada grupo (estima-se que de 20-30.000 obreiros são necessários para alcançar os grupos não incluídos e subincluídos);
5) Ver as agências missionárias priorizando os grupos de povos não incluídos e não alcançados em seu recrutamento e planejamento.


3 - EVANGELIZAÇÃO 

a. O que é necessário? 

1) Alcançar o mais negligenciado!
Precisamos de uma demonstração mais intencional de amor e oração pelos maiores blocos religiosos em todo o mundo: Islamismo, Hinduísmo e Budismo. Se acrescentarmos a religião tradicional da China, a população total dos quatro grupos é de 3,5 bilhões[17] de pessoas , mais da metade da população do mundo.

2) Aumentar o número de obreiros para os “menos alcançados”:
 Ainda há um grande número de grupos de povos não alcançados onde há poucos obreiros em tempo integral. Eles são incluídos, mas ainda têm menos de 2% de fiéis evangélicos. Por exemplo, os Urdu Shaiks da Índia tem mais de 46 milhões[18] de pessoas e somente oito obreiros confirmados na data deste documento.

3) Usar as melhores “plataformas” para levar a mensagem: 
     a) Temos uma impressionante gama de possibilidades que vão de testemunhos pessoais ao evangelismo para grupos ou de massa.
     b) Como evangelismo através da mídia, podemos usar filme, rádio, televisão, Internet, celulares, Ipods, Ipads, etc.
     Quero citar alguns exemplos:
          (1) Tecnologia celular — hoje, um grande número de pessoas responde às mensagens evangelísticas através do Twitter e de outras tecnologias de telefonia. As empresas de tecnologia estão se preparando para lançar 17 satélites sincronizados para que não haja lugar na Terra sem cobertura. Chama-se plano O3B e indica outros 3 bilhões de pessoas que ainda não estão conectadas à Internet.
          (2) Internet — Global Media Outreach vê um milhão de pessoas tomarem sua decisão de aceitar a Cristo todos os meses. Aproximadamente 400.000 pessoas por dia visitam um de seus 102 sites. Em média, 60.000 delas afirmam terem feito uma oração de arrependimento. Cerca de 15% delas deixam dados para contato e podem ter acompanhamento por um dos 5.000 e-missionários. Visite o site que mostra seu progresso diário em www.greatcommission2020.com.

4) Precisamos crêr que as pessoas responderão à mensagem se formos fiéis em buscá-las. Os relatos do que está acontecendo através da mídia com os muçulmanos são maravilhosos! 
     a) Sete canais estão transmitindo por todo Oriente Médio. As pessoas ligam para receber a Cristo.
          (1) Um homem ligou e disse: “Quero saber como receber a Cristo.” O apresentador começou a lhe explicar. O homem o interrompeu e disse: “Espere, quero colocá-lo no viva voz. Há 175 líderes aqui comigo que também querem saber.”
          (2) Alemanha: Um homem telefonou e disse: “Somos 1.000 muçulmanos aqui na Alemanha e gostaríamos de seguir a Jesus.”
          (3) Arábia Saudita: Um homem telefonou para dizer: “Somos um grupo de 50.000 aqui na Arábia Saudita que agora seguimos Isa. Viemos dos povoados de Isa ao longo da fronteira.” 
     b) Afeganistão: Um mulá tentou fazer o telefonema da oração. Todas as vezes em que falou, ele repetiu as palavras de Jesus dizendo: “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.”

     c) Iraque: Dois imans se encontravam semanalmente para almoçar. Um liderava uma mesquita, o outro liderava um madraçal. Na mesma semana, cada um teve uma visão na qual Jesus lhes aparecia. Ambos se entregaram a Jesus e agora O seguem como novos discípulos. Qual deveria ser nossa reação a esses relatos?

5) Precisamos buscar líderes e pessoas comuns de outra fé.
a) Comprometa-se com o Senhor a visitar um mulá muçulmano.
b) Convide um muçulmano, hindu ou um budista para comer em sua casa no próximo ano.


b. Qual é a base bíblica para a evangelização mundial? 

1) E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.’” (Marcos 16:15)
2) “Então o Senhor disse a Abrão: ‘Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção. Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados.” (Gênesis 12:1-3) 
A intenção de Deus é que a família espiritual de Abraão abençoe o mundo.
3) “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3:9)
4) Outras referências: Romanos 10: 14-15; Atos 9:15


c. Quais são os objetivos possíveis? 
1) Aumentar o número de apresentações evangelísticas e de demonstrações do amor de Deus a muçulmanos, hindus e budistas;
2) Envolver todos os grupos de povos até 2017;
3) Recrutar 20.000 obreiros adicionais para os grupos incluídos mas que ainda não têm 2% de fiéis entre eles;
4) Compartilhar o Evangelho com 500 milhões de pessoas a cada ano através da Internet e de estratégias utilizando telefone celular com acompanhamento apropriado;
5) Garantir que um esforço especial seja feito para alcançar 700 milhões de crianças entre 5 e 15 anos.


4 - ALCANÇANDO OS APRENDIZES ORAIS 

a. Qual é a necessidade? 

O tema que trata da Oralidade, ou de alcançar os aprendizes orais, é uma das idéias inovadoras na estratégia missionária que agora começa a ganhar força. Dois terços dos povos de todo o mundo são aprendizes orais. Ou seja, eles preferem aprender através de ditados, músicas, poesia e, especialmente, histórias. É a forma como aprenderam antes de irem para a escola.

Como líderes missionários, precisamos repensar como estamos apresentando nosso evangelismo, discipulado e nossas estratégias para plantar igrejas. Precisamos seguir o padrão de Jesus em Marcos 4:33-34, que registra que “não lhes dizia nada sem usar alguma parábola (ou uma história).”

Há 41.000 denominações em todo o mundo e 4.700 agências missionárias.[19]

Precisamos começar a treiná-las a ensinar as Escrituras usando histórias da Bíblia. Quando as pessoas são treinadas de maneira eficaz, farão cada pessoa envolvida em um estudo bíblico capaz de repetir a história que ouviram sem erro para sua família e amigos. Uma das melhores maneiras de preparar efetivamente pastores para os milhões de lares da Igreja será ensiná-los a contar as histórias da Bíblia.

O aspecto impressionante sobre a Oralidade é que mesmo em países de mídia sofisticada, a maioria das pessoas quer obter informação através de meios orais: filmes, rádio, televisão e Internet. Chamamos isto de “oralidade secundária.” Cinquenta e oito por cento dos alunos do Ensino Médio nos Estados Unidos dizem que nunca lerão um livro voluntariamente quando se formarem. Quarenta e dois por cento dos alunos universitários dizem a mesma coisa.[20]
     1) Todos nós precisamos aprender como compartilhar o Evangelho através de Histórias. Você pode aprender a trabalhar uma história bíblica para que pareça natural, e as pessoas não esquecerão. O processo de oralidade o encoraja a começar perguntando o que a história ou parábola nos fala sobre Deus. No Ocidente, não gastamos tempo suficiente nesta questão. Vamos muito rapidamente para a aplicação. Mas a verdade é que, o que uma pessoa acredita sobre Deus é o fator mais importante de seu crescimento espiritual.
     2) Post Falls é uma pequena cidade com população de 25.000 pessoas em Idaho, nos Estados Unidos. A Igreja Real Life tem 8.500 frequentadores todas as semanas e 7.000 leigos em pequenos grupos, todos ensinando a Bíblia através de histórias.[21]

b. Qual é a base bíblica para alcançar os aprendizes orais? 

     1) A Bíblia era oral antes de ser escrita e foi preservada desta maneira por muitos anos;
     2) Somente duas vezes a Bíblia diz que Deus escreveu; mas a versão King James afirma 414 vezes “assim disse o Senhor”;
     3) A palavra “ouça” é usada 352 vezes na Bíblia, mas a palavra “leia” como um imperativo ou como verbo no passado, é usada somente 77 vezes. Aqui estão alguns exemplos do que a Bíblia diz sobre ouvir o Senhor:
          (a) “Ouçam, ó céus! Escute, ó terra! Pois o Senhor falou.” (Isaías 1:2);
          (b) “Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça! " (Marcos 4:22-23);
          (c) “Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Apocalipse 2:29);
     4) Jesus sempre usou histórias:
Com muitas parábolas semelhantes Jesus lhes anunciava a palavra, tanto quanto podiam receber. Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola.” (Marcos 4:33, 34a);
     5) Deus instruiu a Moisés que compusesse uma música com as palavras da Lei:
Deus o instruiu que ensinasse a canção aos israelitas para que tivessem em seus corações, e em seus lábios, e sempre lembrassem dela.” (Deuteronômio 31-33)
     6) Outras referências: Mateus 13:34; Salmos 78:2-4


c. Quais são alguns objetivos possíveis? 

     1) Oferecer consultoria a 80% das agências da Grande Comissão em todo o mundo até 2015 para que estejam cientes da Oralidade e da necessidade de comunicar o Evangelho através de métodos orais;
     2) Desafiar as agências missionárias para:
          a) Oferecer aos aprendizes orais uma História Bíblica Narrada;
          b) Lançar movimentos para que igrejas sejam plantadas em culturas orais;
          c) Equipar pastores alfabetizados ou semi-alfabetizados para que façam discípulos entre aprendizes orais em suas congregações.
     3) Garantir que pelo menos 35% dos seminários e escolas bíblicas do mundo ofereçam cursos em Cronologia das Histórias Bíblicas e outras estratégias orais.
     4) Desenvolver recursos em Oralidade que estejam disponíveis em, pelo menos, 100 línguas.


5 - O PLANTAR IGREJAS E A PRESENÇA 

a. O que é necessário? 
O número 5 em nossa lista é o Plantar Igrejas e a Presença. Sempre foi plano de Deus que as pessoas fossem trazidas à maturidade em Cristo através da comunhão em uma igreja local. Se um bilhão de pessoas se juntarem ao Reino na próxima década, precisaremos de milhões de novas igrejas para cuidar delas.

Entretanto, temos um problema. Em todo o mundo, temos apenas alguns países com informação atualizada sobre onde NÃO HÁ Igreja. Certamente há questões de segurança, mas todos nós precisamos conhecer cada povoado, bairro ou distrito de uma cidade que não tenha uma igreja.

No ano passado, a Tailândia fez um levantamento. [22] Eles possuem 80.000 povoados. E encontraram 59.000 deles sem nenhuma Igreja. O estado de Haryana, na Índia, fez um levantamento. [23]  Em vários distritos, encontraram grupos de povoados - uma centena de cada vez - que não possuíam igreja, missionário nem alguém que estivesse planejando instalar-se ali para começar uma igreja.

Alguns levantamentos foram feitos em outros países, mas quero convocá-los a fazermos a pesquisa juntosem cada país para sabermos quais povoados, bairros e distritos não possuem igreja atualmente. Precisamos de vários ministros que ajudem a lançar uma pesquisa para determinar onde não há igrejas locais, em todas as partes do mundo.

b. Qual é a base bíblica para o plantar igrejas? 

1) "E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros ainda mais quando vocês vêm que se aproxima o Dia". (Hebreus 10:24-25);
2) “A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí.” (Tito 1:5);
3) “Escrevo-lhe estas coisas, embora espere ir vê-lo em breve; mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.” (I Timóteo 3:14-15);
4) Outras referências: Atos 2 e 4; Atos 14:21-23; Atos 2:42, 46-47a

c. Quais são os objetivos possíveis? 

1) Encorajar cada país a conduzir uma pesquisa para determinar cada povoado e segmento da cidade onde não haja uma igreja conhecida.
2) Plantar 5 milhões de novas igrejas até 2020.
3) Criar movimentos para plantação de igrejas em todos os grupos de povos não incluídos até 2020.


6 - ORAÇÃO E UNIDADE 

a. Oração 
-----1) Somos chamados para orar pelos obreiros.
----------(a) “Então disse aos discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita.’” (Mateus 9:37, 38);
----------(b) Por que o Senhor quer que oremos por obreiros? O próprio ato de orar por mais trabalhadores faz por nós pelo menos três coisas:
---------------(1) Reconhecemos que é a colheita é Dele. Assim sendo, Ele pode decidir quem trabalha em que. Podemos preferir ministros graduados e ordenados, mas, talvez, Ele tenha outros planos. Podemos preferir um clérico profissional, mas Ele pode ter em mente usar a laicidade. 
---------------(2) Somos lembrados que a tarefa é sobrenatural. Por mais que haja planejamento e organização, isto não vai superar o que Deus faz quando Ele decide agir. A tarefa é tão grande, que somente Deus pode realizá-la. Portanto somente Ele recebe o crédito por ela.
---------------(3) Mostramos que cremos que Jesus age em resposta às orações dos Seus Santos. “Ao recebê-lo, os quarto seres viventes e os vinte e quarto anciãos prostaram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Apocalipse 5:8)
----------(c) Qual é a base bíblica para a oração e a evangelização?
---------------(1) “Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos. Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso. Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo.” (Colossenses 4:2-4);
---------------(2) “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.” (I Timóteo 2:1-4);
----------(d) Outras referências: Mateus 16:19; I Tessalonicenses 5:17; Mateus 21:13; Isaías 56:7b

b.Unidade 
-----1) Uma das coisas mais incríveis na história da Igreja está acontecendo agora: Os cristãos estão trabalhando juntos. Deus está levantando parcerias, coalizões, redes e movimentos. Não está acontecendo em todos os lugares e está longe de ser suficiente. Mas é um começo. E aqueles que experimentam isto, gostam. Talvez seja a forma como fomos criados: para funcionar como parte de um Corpo.
-----2) Qual é a base bíblica para o trabalho em conjunto?
----------(a) “Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.” (João 17:20-23);
----------(b) “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês amarem uns aos outros.” (João 13:35);
----------(c) “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união… Ali o Senhor concede a benção...” (Salmos 133:1-3); A unidade dos fiéis não é uma opção no cumprimento da Grande Comissão. Não se trata de uniformidade. Trata-se de ser um em espírito e propósito. A Bíblia diz que o resultado será todo o joelho se dobrando e toda a língua confessando que Jesus Cristo é o Senhor. A unidade dos fiéis é um sinal que Deus deixou para mostrar a divindade de Jesus e validá-la. É também uma prova nos dias de hoje do amor de Deus pela humanidade.
----------(d) Outras referências: Filipenses 2:1,2,10,11; Efésios 4:1-3.


c. Quais são alguns objetivos possíveis? 

-----1) Uma casa de oração 24 horas por dia, todos os dias em todos os segmentos com população de três, seis ou nove milhões, baseada na quantidade de pessoas alcançadas pelo Evangelho;
-----2) Orações por todos os pastores e missionários individualmente, pelo nome.
-----3) Um milhão de pastores transformando suas igrejas em casas de oração pelas as nações até 2020;
-----4) Cada igreja e ministério em uma parceria e esforço cooperativo com outra parte do Corpo de Cristo.



7 - MINISTÉRIO DE COMPAIXÃO 

a. Quais são os problemas e o que é necessário? 
Tão importante quando a Grande Comissão é o Mandamento de nosso Senhor em Mateus 22 para que amemos a Deus de todo nosso coração e ao nosso próximo como a nós mesmos. 
1) Esta é uma área do ministério na qual temos muito trabalho a fazer. Embora concordemos que precisamos tanto proclamar quanto demonstrar, não temos modelos suficientes para fazê-lo juntos, de forma eficaz; 
2) Oitenta e seis por cento[24] dos muçulmanos, hindus e budistas não conhecem um cristão pessoalmente.
-----(a) Exemplo Pessoal: Perguntei a uma mulher iraniana que cortava meu cabelo quantas pessoas a haviam convidado para uma refeição em casa desde que ela havia chegado aos Estados Unidos. Ela disse: “Ninguém me convidou.” Perguntei a ela há quanto tempo ela estava ali, e ela respondeu: “Vinte anos.”
-----(b) A Campus Crusade for Christ levou 10.000 alunos para ajudarem na construção de casas depois que o furacão Katrina atingiu os Estados Unidos. Mais de 1.000 daqueles universitários não eram cristãos. Muitos deles vieram a crer quando viram os cristãos se preocupando com necessidades tanto físicas quanto espirituais das pessoas. 
3) Hoje, muitos estão fazendo um trabalho maravilhoso cuidando dos pobres e trazendo justiça aos oprimidos. Mas todos nós podemos fazer mais, especialmente localmente, onde moramos ou servimos. Há no mundo alguns países onde a necessidade é tão grande e a Igreja é tão pequena, que nós realmente precisamos trabalhar juntos em nossos projetos. Países como o Sudão, Eritréia, Somália e Coréia do Norte têm grandes necessidades.

b. Qual é a base bíblica para um ministério de compaixão? 

1) Somos criados em Cristo para fazer as boas obras.
-----(a) “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazemos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós a praticarmos.” (Efésios 2:10);
-----(b) “Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-se no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.” (Mateus 5:14-16); Fomos criados com o propósito de fazer boas obras. Ao fazermos as boas obras no nosso dia a dia, a pessoas começam a louvar nosso Pai no Céu. Nossas boas obras feitas no poder do Espírito Santo validam nossa proclamação do Evangelho, enquanto a falta de boas obras, ou as más obras, invalidam a mensagem do Evangelho;

2) Somos admoestados a amar quem não conhecemos.
-----(a) “Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; deem também de graça.” (Mateus 10:8);
-----(b) “E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa." (Mateus 10:42);

3) A misericórdia triunfa sobre o julgamento: 
-----(a)“Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso.” (Lucas 6:36).

c. Quais são alguns objetivos possíveis? 

1) Ter todos os membros da igreja envolvidos pessoalmente em ministérios de compaixão e através de contribuições financeiras;
2) Cuidar do pobre, da viúva e dos órfãos ao proclamar as Boas Novas da Salvação; 
3) Com a compaixão de Jesus, alcançar o estranho e pessoas de outras culturas, castas, raças e povos; 
4) Concentrar nosso esforço cooperativo naqueles que são negligenciados fisica e espiritualmente. Queremos nos certificar de que existe uma reação em conjunto para oferecer alívio na ocorrência de grandes desastres, particularmente entre os grupos de povos não alcançados.



8 - CONFISSÃO, ARREPENDIMENTO E O ESPÍRITO SANTO

a. Qual é a necessidade? 
Ao levarmos o Evangelho aos povos não alcançados, precisamos prestar muita atenção à condição espiritual daqueles que são enviados e às igrejas que os enviam. Alguns nos exortariam a que não esquecêssemos a triste condição da Igreja em algumas partes do mundo. Eles destacam os crescentes relatos de imoralidade sexual, escândalos financeiros, envolvimento com pornografia na Internet e preocupação com materialismo. Com pesquisas que demonstram pouca diferença entre os estilos de vida dos cristãos e dos não-cristãos, há perguntas sobre o quanto a igreja tem a compartilhar com o mundo quando sua própria casa não está em ordem.
Precisamos ser pessoas humildes, que entendem que o poder de ver vidas transformadas não vem de melhores métodos, mas de vasos mais limpos. A evangelização é um empreendimento vazio sem a capacitação do Espírito Santo. O Dr. Bill Bright sempre diz que se ele tivesse apenas uma mensagem para dar, ele falaria aos cristãos sobre o poder do Espírito Santo e a necessidade de ser cheio do Espírito Santo em cada momento, todos os dias.

b. Qual é a base bíblica para a confissão e o arrependimento? 

1) Uma fundamental necessidade de santidade:
-----(a) “Mas assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: ‘Sejam santos porque eu sou santo.’’" (I Pedro 1:15-16). Deus é santo. Ele nos chama para sermos santos. As vidas santas de Seus filhos revelam Seu caráter ao mundo. Um dos maiores obstáculos para que as pessoas creiam em Deus é a inconsistência das vidas daqueles que afirmam ser Seus seguidores.;
-----(b) “Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24);
-----(c) “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria…” (Salmos 66:18);
-----(d) Outras referências: Mateus 5:48; 2 Crônicas 7:14 

2) Uma fundamental necessidade de arrependimento:
-----(a) “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” (Tiago 5:16);
-----(b) “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1:9);
-----(c) “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o nome do Senhor.” (II Timóteo 2:22);
-----(d) Outras referências: Hebreus 12:1-3; I João2:15.

3) Um fundamento para o ministério em dependência do Espírito Santo:
(a) “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. " (Atos 1:8). Jesus vinculou esta ordem de ir aos confins da terra com o ser cheio do Espírito Santo para que não tentássemos fazer na carne o que pode ser feito apenas no Espírito. Somente o Espírito Santo tem o poder de convencer as pessoas do pecado, convencê-las da verdade e transformar suas vidas.;
-----(b) “Mas o Conselheiro, o Espírito Sato, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu disse.” (João 14:26);
-----(c) Outras referências: II Coríntios 3:5; Salmos 127:1.

c. Quais são os objetivos possíveis? 

1) Ajudar igrejas e agências a se concentrarem na base spiritual para um ministério eficaz;
2) Chamar o Corpo de Cristo a um estilo de vida de constante arrependimento e purificação;
3) Enfatizar a necessidade de ser cheio do Espírito Santo e refletir a Cristo de maneira adequada;
4) Reconhecer que todos os ministérios a serviço de Deus devem ser feitos no poder do Espírito Santo.


9 - MOBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E FINANÇAS 

a. Qual é a necessidade? 
Em toda a Igreja, há uma profunda necessidade de homens e mulheres que sejam líderes no recrutamento de trabalhadores para a colheita e na captação de sustento para estes trabalhadores. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo falou sobre o dom de pastor-mestre. Na realidade, ele disse que Cristo deu este dom para preparar o povo de Deus para a obra do ministério (Efésios 4:11,12). Parte de preparar o povo de Deus é lhes dar uma visão pelos povos mais espiritualmente negligenciados em todo o mundo. Outra prioridade é ajudá-los a aprender a dar sacrificialmente para que todos possam ter acesso à mensagem do Evangelho em todos os lugares.
Os líderes que fazem bem esta tarefa tornam-se pessoas que se colocam “na brecha” pelos desconhecidos, abandonados, rejeitados e negligenciados deste mundo. É um importante chamado e deveria ser um papel desempenhado por líderes em todas as organizações.
Há também uma necessidade de redes e coalizões independentes que mantenham a Igreja toda continuamente ciente das maiores necessidades em todo o mundo.

b. Qual é a base bíblica para mobilização de trabalhadores e finanças? 

1) Para ser um mobilizador (referimo-nos ao mobilizador como uma pessoa que se coloca “na brecha” pelos não alcançados):
-----(a) “Procurei entre eles um homem que erguesse um muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.” (Ezequiel 22:30);
-----(b) “Passem, passem pelas portas! Preparem o caminho para o povo. Construam, construam a estrada! Removam as pedras. Ergam uma bandeira para as nações.” (Isaías 62:10);
-----(c) “Quem concordará com o que vocês estão dizendo? A parte de quem ficou com a bagagem será a mesma de quem foi a batalha. Todos receberão partes iguais" (I Samuel 30:24); A recompensa para os que estão no campo de batalha é compartilhada com os trabalhadores que os enviaram;

2) Por mais mão de obra para completar a tarefa:
-----(a) “Então ouvi a voz do Senhor conclamando: ‘Quem enviarei? Quem irá por nós?’ E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!’” (Isaías 6:8);
-----(b) “Mas receberão poder quando e Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalám, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” (Atos 1:8);
-----(c) “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros.” (II Timóteo 2:2); 
3) Por mais sustento para completar a tarefa: 
-----(a) “Cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus.” (Deuteronômio 16:17);
-----(b) “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas para que possam ser generosos em qualquer ocasião, e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus.” (II Coríntios 9:10-11); 
-----(c) “Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida.” (I Timóteo 6:17-19);

4) Outras referências: Filipenses 4:10-20; Salmo 37:21; Provérbios 2:9; Atos 20:35; Provérbios 21:26; Provérbios 11:25; Mateus 5:42; Lucas 6:38; Romanos 12:6-8.


c. Quais são os objetivos possíveis? 

1) Convocar a Igreja a treinar e mobilizar 100.000 trabalhadores cristãos de todas as nações do mundo para irem onde for necessário;
2) Recrutar líderes de todas as esferas de influência em todo o mundo, incluindo família, igreja, educação, negócios, ciência, governo e mídia;
3) Formar uma rede de organizações em torno de objetivos comuns relacionados ao cumprimento da Grande Comissão.


10 - PESQUISA, MAPEAMENTO E RELATÓRIO 

Em João 4:35. Jesus diz: “Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita.” A tradução de King James (KJV) diz, “Erguei os olhos.” Veja os pontos principais desta passagem e sua relação com a idéia de pesquisar, mapear e relatar:

a. Princípio nº1: Erga os olhos. 
Tudo na vida cristã começa com humildade, fé e visão. Jesus diz que nossos olhos estão fechados ou voltados para baixo. Fisicamente, quando estamos olhando para baixo, podemos apenas ver o que estamos fazendo ou o que nossas mãos estão fazendo. Tendemos a orar somente por nosso ministério e nossas necessidades. Nosso escopo é tão pequeno, nossa visão, tão insignificante, que, de fato, não precisamos de ninguém mais no Corpo. Parece que estamos dizendo que se Deus nos ajudasse um pouquinho, poderíamos ser praticamente auto-suficientes.
Mas há também uma dimensão espiritual no abrir de nossos olhos. É como se estivéssemos cegos às necessidades evidentes fora de nossa área. Somos espiritualmente míopes! Às vezes, somos cegos para o fato de que estamos em batalha espiritual pelos corações e mentes do mundo. Jesus está dizendo “Há muito para você fazer. Há mais para você ver. Erga os olhos de seu próprio lugar, de seu próprio ministério. Abra os olhos!” Mas para onde devemos olhar?

b. Princípio nº2: Olhe para os campos. 
Jesus não pediu que encontrássemos uma árvore próxima ou arbusto que pudéssemos colher. Ele pintou para nós uma imagem de vastos campos prontos para a colheita. Nosso problema é que tendemos a olhar somente uma área muito pequena deste campo de colheita. Todo líder cristão precisa se conscientizar dos muitos campos onde seria possível plantar e colher.
Deus abençoe os pesquisadores! Precisamos oferecer mais sustento a eles. Eles nos dizem quem não foi evangelizado, quem não tem uma igreja e quem não tem acesso ao Evangelho. Precisamos ter a Enciclopédia Mundial do Cristianismo, o Operation World e o Ethnologue em nossas mesas o tempo todo.
Olhar para os campos” é algo que devemos fazer pessoalmente. É possível viajar a praticamente qualquer lugar do mundo, mesmo que seja como turista. Devemos viajar aos lugares menos visitados no mundo e “olhar” através dos olhos de Jesus, e perguntar a Ele se há algo que Ele quer que façamos lá, além de nosso lugar de serviço atual.
Que novos campos você olhou no ano passado? Há muitos à nossa volta que não enxergamos. Se não continuarmos olhando, estaremos simplesmente desobedecendo ao Senhor da colheita. A idéia de espiar a terra não é apenas com o objetivo de conseguir uma melhor visão. Há duas grandes vantagens estratégicas nos dois últimos princípios.

c. Princípio nº3: A pesquisa nos ajuda a ter “uma idéia da terra.” 
Veja as instruções específicas dadas por Moisés aos espias em Números 13.
Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa. Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos; se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas;’” (Números 13:17-19).
Todas as informações que obtemos quando fazemos uma pesquisa nos ajudam a saber qual a melhor abordagem de uma nova área ou grupo de pessoas.

d. Princípio nº4: Nós vemos o que Deus já preparou. 
Muitas vezes sentimos que simplesmente não temos pessoas, dinheiro nem experiências suficientes para alcançar o objetivo de Deus. Mas, então, lembramo-nos das palavras de Jônatas em I Samuel 14:6: “nada pode impedir o Senhor de salvar, seja com muitos ou com poucos.” Na realidade, parece que na maioria das vezes, Deus prefere salvar com “poucos”. Desta forma Ele recebe toda a glória.
Em Juízes 7:9-15, vemos como Gideão, quando espionava o campo, descobriu que Deus já tinha colocado temor no coração dos Midianitas. Graças a esta informação, Gideão usou a estratégia das tochas em vasos e multiplicou o temor dos inimigos. Naquela noite, 300 dos homens de Gideão derrotaram 138.000 midianitas. Se ele não tivesse espionado o campo, poderia ter tentado um ataque frontal e perdido a batalha.

e. Quais são os objetivos possíveis? 

1) Pesquisa 
-----(a) Garantir que cada elemento da Grande Comissão tenha acompanhamento contínuo;
-----(b) Atualizar e apresentar anualmente as informações para cada elemento; 
-----(c) Garantir que as várias organizações de pesquisa resolvam suas diferenças nas informações. Isto é essencial para monitorar o progresso geral;
-----(d) Conduzir pesquisas de líderes de igrejas para mapear o progresso nos elementos de natureza mais qualitativa, como por exemplo:
----------(1) Os líderes organizacionais e denominacionais estão ensinando mais sobre arrependimento, renovação e a capacitação do Espírito Santo? 
----------(2) Estamos tendo progresso ao combinar nossa proclamação com os ministérios de compaixão? 
----------(3) Os líderes cristãos estão compreendendo a Oralidade e equipando seus trabalhadores para que alcancem os aprendizes orais? 

2) Mapeamento 
-----(a) Produzir e oferecer mapas para organizações, coalizões e redes que esclareçam a tarefa inacabada;
-----(b) Prover mapas para todos os elementos da Grande Comissão para que os líderes possam tomar decisões seguras sobre o evangelismo futuro e sobre os esforços para plantar igrejas.

3) Relatório 
Garantir que as organizações de pesquisa estejam oferecendo à Igreja global algumas das seguintes informações:
-----(a) Que grupos de línguas ainda não possuem Bíblias suficientes ou uma História Bíblica Narrada para que plantem igrejas?
-----(b) Que grupos de pessoas não incluídos e não alcançados ainda não foram incluídos?
-----(c) Quais grupos de povos ainda têm menos de 2% de fiéis? 
-----(d) Quantos muçulmanos, hindus, budistas e secularistas estão ouvindo o Evangelho a cada ano?
-----(e) Como estamos na preparação de novos pastores e líderes para o crescimento da Igreja?
-----(f) Quantas pessoas estão ouvindo o Evangelho a cada ano, em cada esfera de infuência?
-----(g) Que povoados, bairros, segmentos da cidade ou tribo indígena ainda não têm uma igreja local?



VI. CONCLUSÃO

Deus está agindo hoje! Ninguém pode levar nenhum crédito pelo que Ele está fazendo. Se mantivermos nossos corações aquecidos em Sua direção e buscarmos a caminhada diária em dependência do Espírito Santo, talvez, em nossa geração, discípulos sejam feitos em todas as nações. E as pessoas em todos os lugares da Terra saberão sobre o amor e o perdão de nosso Senhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Ralph Winter, “O olhar a distância: Eras das Histórias das Missões,” Perspectivas no Movimento Cristão Mundial (Pasadena: William Carey Library, 1981) 176.

[2] “Grupos de Povos não Alcançados e Não incluídos,” Abril/ 2010 3 Grant Lovejoy, “A Extensão da Oralidade,” Dharma Deepika: A South Asian Journal of Missiological Research 25/Junho/2007: 24-34; publicado on-line no Journal of Baptist Theology and Ministry 5 Primavera 2008: 121-33. Este número obteve colaboração no International Journal of Frontier Missions XXXVIII:2/ Abril/ 2010, no qual todo um exemplar foi dedicado à Oralidade, e o artigo intitulado “Coming to Terms with Orality: A Holistic Model”, by Dr. Charles Madinger.

[4] The Barna Research Group, Evangelism Is Most Effective Among Kids, Outubro/ 2004 .

[5] World Christian Trends AD 30-AD 2200. (Pasadena: William Carey Library, 2001) 34. 

[6] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras,” Setembro/2009 .

[7] Lewis, M. Paul (ed.), 2009. Ethnologue: Languages of the World, Sixteenth edition. Dallas, Tex.: SIL International. Versão on-line: http://www.ethnologue.com/.

[8] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras.” 

[9] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras” 

[10] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras” 

[11] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras” 

[12] “2009 Estatística de Acessos às Escrituras”

[13] “Unreached People Groups Not Engaged by Anyone,” The International Mission Board - The Global Research Department (GRD), Outubro/2005, .

[14] “Unreached People Groups Not Engaged by Anyone.”

[15] Finishing the Task Network, Abril/ 2010. 

[16] “Unreached People Groups Not Engaged by Anyone.”

[17] Todd M. Johnson, David B. Barrett, & Peter F. Crossing, “Christianity 2010: A View from the New Atlas of Global Christianity,” International Bulletin of Missionary Research, Jan /2010, 36.

[18] “Unreached People Groups Not Engaged by Anyone.”

[19] Todd M. Johnson, 36.

[20] Relatado por Dan Poynter, citado em

[21] Avery T. Willis, Jr. e Mark Snowden, Truth that Sticks (Colorado Springs: NavPress, 2010) 13.

[22] Relatado por Enok Sirikul, Campus Crusade for Christ Tailândia , Maio/2009.

[23] Relatado por Deepak Lal, Campus Crusade for Christ India, Maio/2009.

[24] Todd M. Johnson, 34. 

Observação do Editor: Este documento Avançando Cape Town 2010 foi escrito por Paul Eshleman em nome do Grupo de Trabalho Estratégico Lausanne para dar um panorama geral do tópico a ser discutido na sessão Plenária Matutina sobre “Prioridades da Evangelização Mundial”. Os comentários sobre este documento através da Conversa Global Lausanne serão enviados para o autor e para outras pessoas, e ajudarão a dar forma à apresentação final que farão no Congresso. 


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Um comentário:

António Ja Batalha disse...

Visitei seu blog, e dou-lhe os parabéns. Gostava que fizesse parte dos meus amigos na Verdade Que Liberta, se seguir meu blog siga de forma a que eu possa seguir também o seu blog. Desejo para si e para seus familiares um Ano-Novo cheio de saúde e união na graça de Jesus. Um abraço.

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