quinta-feira, 8 de junho de 2017

O Pastor e a obra missionária



Kelem Gaspar 

A igreja só será despertada para a obra missionária, através do seu próprio pastor, pois é para Ele que todos os olhos estão voltados e é Dele que se esperam todas as decisões relacionadas à obra missionária.

Tenho conhecido pastores altamente comprometidos com a causa missionária, capazes dos maiores sacrifícios pessoais para que a obra avance. Um deles abriu mão do seu aumento de salário e repassou o reajuste ao qual teria direito para os missionários mantidos por sua igreja. Outro adota missionários até de outras denominações simplesmente pelo prazer de ver a obra crescendo. Os exemplos que eu conheço pessoalmente não são muitos, mas são poderosos. Pastores que estão realmente preocupados com a maneira que se apresentarão diante de Deus. 

O pastor que simplesmente nomeia um secretário de missões e não se envolve, não participa, não oferta pessoalmente, não colabora, não pode desejar ser levado a sério. A igreja sempre seguirá seu líder. Para o bem e para o mal.

O pastor tem a obrigação e o privilégio de fazer Cristo conhecido em todo o mundo através dos esforços de sua congregação, independente de serem bem sucedidos, ricos ou influentes, cada um tem um quinhão de responsabilidade diante do mundo que geme em agonia e, somente se cada um fizer a sua parte concluiremos a grande tarefa entregue a nós na grande comissão. Ouso afirmar que o pastor da mais pequenina igreja das densas selvas amazônicas pode influenciar o mundo colocando-se à disposição de Deus para esse fim.

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