terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Missões de curto prazo – Separando “turistas” de comprometidos


Tendo em mente o pouco impacto positivo, ou mesmo a carga negativa deixada por algumas missões de curto prazo mal planejadas e realizadas, Sherwood Lingenfelter, Decano da Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller, tem uma dica interessante, senão radical.

"A melhor coisa a fazer com as missões de curto prazo seria torná-las mais difíceis para as pessoas irem", diz ele. “Em vez de tentar fazer com que todo mundo vá, apresente um desafio e veja quem se comprometerá com um tempo maior de oração e preparação para ir”. Buscando realizar missões de curto prazo culturalmente relevantes e com impacto de longo prazo, Lingenfelter conta sobre uma viagem de curto prazo que ele fez ao Chade. Quando anunciou inicialmente a viagem, 45 alunos demonstraram interesse. Ele então convidou o grupo para vir orar com ele semanalmente, por um semestre inteiro. Ao final do semestre, apenas oito jovens permaneceram. Lingenfelter diz que “um pequeno grupo é melhor porque é possível treiná-los com antecedência e treiná-los durante a viagem, durante a missão”.


Adaptado a partir de Short Term Missions: A trend that is growing exponentially, de Don Fanning.


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