terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Mais informações sobre o projeto evangelístico de Billy Graham no Brasil


Por Geremias do Couto

Minha Esperança Brasil é um projeto que está sendo realizado no país pelas igrejas evangélicas brasileiras em parceria com a Associação Evangelística Billy Graham, cuja finalidade é alcançar toda a nação com a mensagem de Cristo, e que certamente resultará na maior colheita de almas na história do Brasil. Será uma resposta de Deus ao clamor por avivamento que se ouve em todas as partes do país.

O ápice do projeto será a transmissão de três únicos programas de TV, em horário nobre, sem intervalos comerciais e em rede nacional, no mês de novembro deste ano. Os dois primeiros programas serão de meia hora, com música evangélica brasileira e testemunhos impactantes, enquanto o terceiro constituir-se-á de um atraente filme evangelístico de 90 minutos. Na primeira noite o pregador será o Dr. Billy Graham, enquanto na segunda noite pregará o seu filho, Franklin Graham, presidente da AEBG.

O coração do projeto é a estratégia Mateus e seus Amigos, baseada na história de Levi, que fez um banquete em sua casa e convidou os seus amigos para ouvirem do próprio Senhor as boas novas do evangelho. De igual modo, os Mateus contemporâneos serão treinados através de suas igrejas para que nos dias das transmissões dos programas abram as suas casas e convidem os seus amigos, colegas, vizinhos e parentes para assistirem os programas. Ao final de cada programa, cada Mateus desligará a televisão, dará o seu testemunho pessoal em três minutos e fará então o convite àquelas pessoas presentes que desejam assumir o compromisso de receber Jesus como o seu Senhor e Salvador pessoal.

No entanto, até chegar às transmissões, mo mês de novembro, há uma série de fases em andamento para que todo o Brasil seja mobilizado e tenhamos então o maior número possível de igrejas e pessoas participando do projeto Minha Esperança. As fases são: organização, compartilhamento da visão, capacitação, mobilização, transmissões e acompanhamento.

Atualmente, estamos transitando da fase de organização para a fase de compartilhamento da visão, que ocorrerá nos meses de março, abril e início de maio, quando serão realizadas mais de três mil reuniões em todo o país para que todos os pastores tomem conhecimento do que é o projeto Minha Esperança Brasil e saibam porque sua igreja precisa estar envolvida e mobilizada. Temos hoje, entre coordenadores regionais, estaduais e capacitadores, cerca de mil pessoas devidamente treinadas em todo o país, munidas das ferramentas necessárias para promover essas reuniões e falar a todas as lideranças do país.

A fase seguinte, chamada de capacitação, ocorrerá entre maio e início de agosto. As mesmas reuniões se repetirão em todo o país, agora para preparar os pastores sobre como eles treinarão os membros de suas igrejas para se tornarem Mateus e usarem as três transmissões dos programas para uma grande colheita de almas em suas igrejas. Nesse período os pastores receberão novos materiais e kits para serem usados pelos Mateus nos três dias dos programas.

A fase de mobilização, que vem logo a seguir, ocorrerá entre o final de agosto até outubro, quando então os pastores, a partir do dia de lançamento da estratégia Mateus e seus Amigos em todo o país, mobilizarão os membros de suas igrejas, através de dezenas de reuniões de treinamento para que, enfim, eles estejam devidamente preparados para a fase seguinte, a das transmissões dos programas, que se constitui o grande momento do projeto Minha Esperança.

A fase que encerra o projeto é chamada de acompanhamento. É aí que os Mateus trarão para o celeiro - a sua igreja - a grande colheita de almas que vierem aos pés de Jesus durante os três dias das transmissões. É a fase mais importante do projeto, pois cuidará de preservar em cada igreja os frutos colhidos por Minha Esperança em todo o país.

A partir do dia 10 de março o site http://www.minhaesperanca.com.br/ estará definitivamente no ar, onde você poderá obter informações detalhadas sobre o andamento do projeto e localizar o endereço não só do coordenador denominacional de sua igreja no respectivo Estado, como também do coordenador que estará atuando junto às igrejas independentes. Entre em contato com ele e saiba como participar de uma das reuniões de visão, que estarão acontecendo entre março e abril. Haverá também material para download, bem como informações atualizadas sobre o projeto Minha Esperança. As primeiras três próximas fases (visão, capacitação e mobilização) terão também o apoio da mídia cristã e 15 dias antes das transmissões haverá maciça campanha na mídia secular, divulgando as transmissões que ocorrerão em novembro.

Contatos com o escritório nacional podem ser feitos através do seguinte endereço:

Av. Adolfo Pinheiro, 2360 - Santo Amaro
04734-004 São Paulo, SP
tel.: 11 34295100
email: secretaria@minhaesperanca.com.br

PS. Os demais blogueiros da blogosfera cristã estão autorizados a multiplicar livremente esta matéria nesta cadeia sem fim que nos oferece a Internet.

Qualquer contato para outros esclarecimentos, coloco-me à disposição em nosso escritório.

Geremias do Couto
Coordenador Nacional

Fonte: Blog do Autor.
Divulgação: UBE

Ps. Prezado blogueiro, divulgue este projeto e ganhe almas para Cristo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Atentado missionário


Todos os dias, vemos no jornal que um novo atentado terrorista ocorre no Iraque e em outras partes do mundo. Além dos prédios derrubados e carros queimados, milhares de pessoas morrem ou desaparecem. O atentado é um ato criminoso. Todos nós condenamos os atentados terroristas e temos até medo deles.
No entanto, gostaria de refletir sobre um outro tipo de atentado. Em primeiro lugar, ele não é um ato criminoso, mas talvez seja até um pouco pior. Depois, ele não é cometido por terroristas com uma falsa esperança, mas é cometido por cristãos que têm esperança de uma vida eterna. Esse atentado não usa explosivos ou aviões seqüestrados, mas poderosas armas invisíveis como desprezo, desinteresse e insensibilidade.
Trata-se do "atentado missionário" que muitos crentes cometem semanalmente. Um terrorista, quando descobre a falsa esperança que lhe é vendida, morre por ela. O cristão, depois que descobre a esperança de vida eterna, morre com ela, sem repartir com os outros. O terrorista faz qualquer coisa para arranjar dinamite e bombas, amarra-as ao corpo e explode tudo que for possível. O cristão pega a Bíblia "dinamitada" que tem à sua mão e guarda-a bem guardada, com medo que ela faça estragos em sua vida e na vida das pessoas que estão ao seu redor.
O terrorista tem alvos específicos. Ele quer explodir prédios e matar pessoas. O crente, muitas vezes, não tem alvo. O máximo que ele faz é construir alguns prédios que são chamados de "igrejas" para se esconder dentro deles. Talvez a única coisa em que o terrorista e o cristão são iguais é que ambos podem matar pessoas. O terrorista quer matar pessoas para defender sua causa. O cristão pode matar algumas pessoas por não propagar a sua causa.
Milhares de pessoas já morreram em atentados terroristas no mundo todo. No entanto, milhares de pessoas morrem diariamente pelo mundo, por causa dos "atentados missionários" cometidos por milhares de cristãos. Um cristão comete um "atentado missionário" quando deixa de fazer aquilo que Deus está pedindo que ele faça pela obra missionária. Um cristão comete um "atentado missionário" quando deixa de orar, contribuir, ir, pregar ou ensinar todas as coisas que Jesus mandou.
Muitos também cometem "atentados missionários" quando desprezam a obra missionária, são insensíveis à necessidade de testemunhar de Jesus ou simplesmente não se interessam pela salvação de mais pessoas. O resultado são milhares de pessoas morrendo todos os dias, sem esperança e sem Jesus, e que habitarão o inferno eternamente. Isto, sim, é um verdadeiro atentado, sem chance de reação por parte dos atingidos.
Para saber se você tem participado dos atentados missionários ao redor do mundo, responda às perguntas a seguir: "Oro por missões constantemente?", "Ajudo a sustentar missionários?", "Obedeço ao "Ide" de Jesus em minha vida?" Se você respondeu "sim" às perguntas, alegre-se, pois você está contribuindo para levar salvação a muita gente. No entanto, se você respondeu "não", leia o artigo outra vez e pense um pouco no assunto.

Josué Campanha

www.ilustrar.com.br

sábado, 16 de fevereiro de 2008

SOCKWAVE - Interceda pelos que sofrem!


O QUE É?

VISÃO

Ver jovens de todas as nações orando como uma única força pela Igreja Perseguida.

ORE PELOS PERSEGUIDOS

29 de fevereiro a 2 de março de 2008

* Em todas as nações, uma poderosa força será libertada.
* Ela varrerá todas as regiões e atravessará todas as barreiras humanas, e levará tudo a sua frente.
* O dom da oração é a arma mais efetiva que Deus nos deu para opormos a opressão e sofrimento que o inimigo inflige ao povo de Deus.

Você pode dar espaço em seu evento para Igreja Perseguida e fazer parte do
SHOCKWAVE 08? Você pode orar por 10 min, 30 ou mais...

3 dias de oração contínua pelos cristãos perseguidos.
Mais de 20 nações unidas!
Jovens de todas as nações se levantarão como uma única força.
Cada oração é poderosa!
SHOCKWAVE é uma iniciativa do ministério de jovens da Portas Abertas.

Clique Aqui para saber como participar.

E falando em perseguição, a Portas Abertas já publicou a lista de 2008 dos 50 países onde é maior a perseguição aos cristãos.
Clique Aqui para ver alista.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A igreja urbana Nordestina e o princípio e igualdade jurídica

A célebre frase de “que todos são iguais perante a Lei” continua sendo um sonho para os homens, mas deve ser uma bandeira da Igreja.

O Nordeste é rico em tradições religiosas. Antes de ser um forte, o nordestino é um religioso por natureza. Embora os evangélicos tenham crescido na região, não conseguiram deter a escalada do catolicismo nordestino. A Igreja Católica Romana nestes dez últimos anos tem crescido no Nordeste porque contextualiza seus ritos sacros aos regionais, enquanto os evangélicos se mantêm na tradição dogmática importada da Europa ou da América do Norte ou até mesmo judaica em sua forma cultual.
Nossa região foi evangelizada pelas missões católicas que impuseram o Cristianismo através da ação catequista do Brasil Colônia, não se importando com as questões culturais dos nativos. No entanto, hoje a sistemática da evangelização católica mudou com o objetivo de conquistar pelo convencimento de que a Igreja Católica é pioneira no Cristianismo.
O grande desafio da Igreja Evangélica para o terceiro milênio é migrar de suas características rurais para características urbanas e contextualizar seu discurso sem mudar a mensagem. Em sua maioria, as capitais nordestinas estão inchadas dos migrantes da zona rural que foram expulsos das terras de seus pais para fugir da morte por inanição; pessoas que acreditando nas forças divinas esperaram pelo “último pau-de-arara” para cortarem o cordão umbilical que os prendia ao torrão amado que a cada dia é violentado pela seca. Estes homens, mulheres e crianças órfãs da natureza tendem a sair da sua terra em direção às cidades, criando uma condição
sub-humana de sobrevivência e fazendo crescer os problemas urbanos, pois as cidades não se prepararam para receber tantas pessoas a cada ano.

o princípio da igualdade

Ser igreja-urbana na atualidade não é fácil, pois requer a releitura do contexto a fim de nortear a aplicação dos princípios bíblicos, compartilhando as transformações sociais da cidade a partir do amor de Deus. Em nossos dias a Igreja não pode viver no romantismo dos seus anos iniciais em Jerusalém, pois agora é formada por pessoas que vivem no tempo de agora e não no passado. A igreja-urbana precisa perceber que as cidades se desenvolveram e criaram novas necessidades para as quais a Igreja não pode ficar indiferente. O mundo urbano é regido por códigos e leis que procuram desenvolver formas de relacionamentos íntegros a partir de princípios estabelecidos de forma normativa; deve enquadrar-se e desenvolver princípios que remetam suas ações para o desenvolvimento do reino de Deus entre os homens.
O primeiro princípio que a igreja-urbana deve desenvolver é o princípio da igualdade, o primeiro passo para conseguir enxergar com os olhos de Deus.
A Igreja como corpo de Cristo é igual no Nordeste, no Norte, no Sul, no Sudeste, no Centro-Oeste e até nos confins da terra. Somos um só povo como afirmou o apóstolo Pedro quando escreveu para a Igreja: “vós que outrora não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia” (I Pedro 10). A Igreja Nordestina alcançou misericórdia para ser misericordiosa e não para mendigar, pois a Palavra do Senhor não falha: “fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão”, disse Davi (Salmo 37.25). Agora, mais do que nunca, se espera que a Igreja reconheça os princípios de igualdade ou isonomia social.
Buscando igualdade regional, a Igreja vai ter melhores condições para desenvolver e colocar em prática o princípio de igualdade que deixou de nortear as ações humanas desde o pecado no Jardim no Éden. O problema da desigualdade social não é só do governo, é da Igreja também, pois os membros da igreja-instituição fazem parte da sociedade, por isso a desigualdade social, que é uma realidade, deve ser tratada pela igreja-urbana do ponto de vista jurídico.
Na língua grega há três termos para definir o status de liberdade de uma pessoa: isonomia1, isegoria2 e isotimia3. Ciente do que significa igualdade, o pastor-urbano4 saberá direcionar suas mensagens, seus discursos e suas ações. As grandes cidades possuem uma enorme rede de complexidade para a qual o pastor rural5 não foi preparado. Na roça as desigualdades são maiores, mas elas não são trabalhadas publicamente por conta dos poderes paralelos que existem nas comunidades rurais, quer seja ele religioso, que atribui tudo à vontade de Deus, ou político, onde o detentor do poder econômico se torna um demiurgo.

igreja urbana e poder político

Embora no passado, motivada por razões de interpretações, a Igreja Protestante tenha ficado fora do poder político no Brasil, não podemos nos dias de hoje ficar alheios ao que se passa ao nosso redor. A igreja-urbana não pode se furtar de trabalhar as questões de igualdade e cidadania, porque desde o seu processo embrionário a questão da justiça como área temática foi abordada e trabalhada tanto por Jesus Cristo como também pelos apóstolos; pois a temática que reflete o desejo divino do Criador para com a humanidade é que, em igualdade, os homens construam as cidades.
A população das cidades perdeu os referenciais divinos de igualdade e a Igreja, como instrumento de modelação, deve promover a igualdade jurídica sendo fraterna para com os grupos frágeis através de projetos sociais, mas também sendo a voz que combate as discriminações raciais, étnicas e de gênero. Tudo isso, obedecendo ao que o apóstolo Paulo recomendou em sua segunda Carta aos Coríntios: “mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade”
(8.14).
A Igreja Protestante e/ou Evangélica nordestina não assume o papel transformador no mundo e segue seu caminho, fechando os olhos para as lutas por igualdade. Raros são os movimentos sob a liderança de protestantes e/ou evangélicos que se envolvem com a problemática, pois está voltada para a esfera espiritual, e se protege a partir de uma interpretação errônea das palavras de Jesus quando disse: “o meu reino não é deste mundo” (João 18.36).

êxodo ‘in-nordeste’

Ao trabalhar com o princípio de igualdade, a igreja-urbana não pode esquecer-se de que a cidadania é uma questão complexa de trabalhar por conta do considerável número de migrantes do campo que chegam às cidades, principalmente as nordestinas. Fala-se muito do êxodo nordestino para o Sudeste, mas o êxodo ‘in nordeste’ é enorme e acontece motivado pela busca de uma condição de vida mais digna, inchando as cidades e alimentando o crescimento de moradias em situação de risco. Isto porque nem sempre o migrante rural encontra nas capitais o ‘eldorado’ sonhado, e termina perdendo a semente de cidadania, transformando-se em homem-urubu nos lixões das cidades. No geral, esses migrantes se tornam “não-cidadãos”, devido a mudanças de seus limites fronteiriços e à perda de identidade, gerando um grande problema de cidadania. Por não serem reconhecidos como cidadãos, eles se tornam um grupo vulnerável com relação a seus direitos. Quanto à adaptação no processo migratório, é sempre traumatizante, porque coloca as pessoas diante de novas realidades que poderão ser fáceis ou não.
Todos os dias as cidades recebem um número adicional de pessoas que têm a cidadania fragilizada e comprometida por estarem longe de suas fronteiras ou legislações. A igreja-urbana precisa urgentemente se preparar para ser fraterna com esses irmãos, como ensina a Palavra de Deus. Os migrantes merecem atenção da Igreja porque cidadania é um conceito de inclusão jurídica e social. Assim como a sociedade, a igreja-urbana precisa encontrar respostas para atender os imigrantes e incluí-los nos meios de participação da comunidade eclesial, pois a igreja-urbana deve ser uma comunidade fraterna e participante da vida de sua cidade.
Na condição de pastor da comunidade Presbiteriana de Jardim Uchoa, no Recife, tive a experiência de participar de uma igreja-urbana que desenvolvia um trabalho de Missão Integral. A comunidade não possuía templo, mas tinha um projeto social que impactava o bairro, de baixa-renda. No espaço da Igreja funcionava um projeto que atendia aproximadamente mil crianças. O projeto oferecia aulas de reforço, oficina de corte e costura, e tinha uma fábrica de vassouras. Convênios com a Visão Mundial e órgãos governamentais possibilitaram o atendimento às crianças, inclusive com fornecimento de merenda. Além do projeto, funcionavam no terreno da Igreja instrumentos comunitários que lutam por igualdade jurídica, como associação de moradores, o Clube de Mães e os Alcoólicos Anônimos. A Igreja é tão presente no bairro que durante a construção do atual templo, quando o relógio de parede foi roubado, foi devolvido no dia seguinte, porque “era o relógio da igrejinha”, como é conhecida pela comunidade.
Se a Igreja-urbana não tem recursos para desenvolver determinado projeto,
“A igreja-urbana não pode se furtar de trabalhar as questões de igualdade e cidadania”
deve buscar parcerias a fim de se fazer presente na cidade e ajudar na conscientização popular de seus direitos e deveres como cidadão. A comunidade de Jardim Uchoa possui hoje o Centro Cristão de Educação Popular, uma creche e um posto de saúde, graças ao trabalho da Igreja no local, pois todos saíram de dentro da Igreja.
Muitos são os desafios da Igreja Nordestina, por isso se faz necessário repensar nossa missão como povo de Deus. A evangelização não deve perder de vista o princípio de igualdade, dado por Deus ao criar os seres humanos. Somos “antes de tudo um forte”, como disse Euclides da Cunha, por isso devemos, como Igreja, lutar contra o rótulo de que somos coitadinhos e mendigos dos favores de além fronteiras. A implantação de igreja-urbana no Nordeste requer disposição, confiança no nosso povo e proteção de Deus, pois fé nós temos até demais.

Reverendo Pinho Borges
é pastor da Igreja Presbiteriana da Boa Vista em Recife-PE, teólogo, doutorando em Missões Urbanas e especialista em História da Arte e da Religião.

Referências:

1- É a igualdade perante a lei, sem distinção de classe, gênero ou poder econômico. O princípio da isonomia é estabelecido pela nossa Constituição Federal, que declara que “todos são iguais perante a lei”.
2- É formada por “de isos/igual” e de “agos/orador”, significa a liberdade de expressão, de emitir opiniões pessoais nas assembléias.
3- Vem da raiz de “de isos/igualdade” e de “timo/riqueza”, significa o direito de acesso às funções públicas, abolindo-se os títulos e privilégios hereditários, fundados, quase sempre, na riqueza.
4- Aquele que buscou se capacitar para ministrar nos grandes centros urbanos e que está com a sua Igreja 24 horas à disposição da comunidade.
5- Aquele que administra a Igreja como se ela estivesse na roça; onde só há atividade nos domingos.

www.agenciasoma.org.br.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

OS GESTOS E SEUS SURPREENDENTES SIGNIFICADOS


Por Jairo de Oliveira

Estando fora do nosso país, é necessário termos muito cuidado com os gestos e sinais que fazemos às pessoas. Eles podem variar bastante em forma e significado e comunicar um grande número de mensagens numa linguagem não-verbal.

Freqüentemente, os missionários têm tido contato com esse tipo de experiência no relacionamento com outras sociedades. Uma amiga missionária na Ásia descreve alguns dos significados de gestos encontrados por lá: “Os gestos transmitem muitos códigos, o que, para muitos estrangeiros, passa despercebido: os gestos com os pés, com as mãos e, em particular, com os olhos. É fácil aprender o que significam os movimentos da cabeça: movê-la várias vezes para os dois lados significa ‘sim’, mas fazer um balanceio incompleto quer dizer ‘não’. Há, também, certos ruídos com a boca que significam ‘não’, sendo usados, em especial, por aqueles que possuem véus ou tiaras sobre a cabeça”.

Ignorar a linguagem dos gestos ou desconhecê-la pode nos lançar em situações bastante constrangedoras. Na África do Sul, por exemplo, é com as mãos que as quadrilhas sinalizam para se identificar. Nos presídios, há três principais gangues que, com os dedos polegar, indicador e médio indicam seus respectivos números: vinte e seis é o número da gangue dos ladrões; vinte e sete, dos assassinos; e vinte e oito, dos homossexuais. Imagine alguém que, nesse contexto, faça um desses sinais involuntariamente ou tenha em mente outro significado?

Trabalhando em Bangladesh, a missionária Ruth Kinsman, da SIM (Servindo em Missões), teve uma experiência interessante nas primeiras semanas ao responder, utilizando uma das mãos, quando as pessoas lhe perguntavam se estava bem. Em resposta afirmativa, ela fazia o sinal de tudo bem, erguendo o dedo polegar e retraindo os demais. Somente semanas depois de repetir o sinal diariamente foi que ela descobriu que, naquela cultura, o gesto que fazia era considerado obsceno e, conseqüentemente, fechava-lhe as portas para que mantivesse um relacionamento com o povo.

Notas:

1 Gloria Mendes, Latinos no mundo muçulmano, Sepal, p. 28.

www.icp.com.br

ALUNO, PRIMEIRO ESTÁGIO DE UM MISSIONÁRIO NO CAMPO

Por Jairo de Oliveira

O processo de ajustes, quando um novo missionário chega no campo, pode ser cheio de tensão. Missionários trabalhando em determinada cultura na África tiveram de conversar abertamente com a liderança da comunidade e rejeitar a demonstração local de hospitalidade. Para evidenciar que os recém-chegados eram bem-vindos na aldeia, as mães costumavam enviar as filhas solteiras para dormir com os visitantes.

Ao desembarcar em um novo ambiente cultural, um comportamento sugerido é assumir a posição de aprendiz, a fim de assimilar como a vida funciona. Do contrário, o estrangeiro pode complicar dramaticamente sua tarefa e produzir um contexto de grande confusão.

O professor e ex-missionário Duane Elmer ilustra o cenário que pode ser criado quando tentamos transformar determinado contexto transcultural sem ter tido previamente a experiência de conhecê-lo: “Uma agência do governo americano construiu latrinas (banheiros ao ar livre) para melhorar a higiene numa imensa comunidade pobre da Ásia. Quando o projeto estava completo, os estrangeiros estavam orgulhosos da contribuição que haviam oferecido para a saúde do povo local. Contudo, em pouco tempo, descobriu-se que ninguém da comunidade local estava utilizando as latrinas. Aliás, estavam usando, mas como depósito. O que teria acontecido? Umas poucas perguntas revelaram que as latrinas foram erguidas em direção a Meca e nenhum muçulmano reverente poderia usar um banheiro voltado para sua cidade santa. Uma breve investigação antes de o projeto ter sido iniciado teria salvado a agência estrangeira dessa situação embaraçosa”.

Felizmente, a única reação contrária foi o simples desprezo pelos objetos que produziram descontentamento quanto a uma área central da religiosidade do povo. Em ambientes de radicalismo, poderia ter ocorrido manifestações públicas de desagrado, confrontos físicos e até mesmo a retirada daqueles que, com boa intenção, mas desorientados culturalmente, acreditaram que estavam servindo o povo.

Fonte: Duane Elmer, Cross-Cultural Connections, InterVaesity Press, p. 75.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Informações sobre a Cruzada Evangelística de Billy Graham, que este ano será realizada no Brasil

Pra. Graça de Oliveira

A Graça e a Paz do Senhor Jesus Cristo.

Estamos entrando em contato com os pastores, colocando-os a par do “Projeto Minha Esperança” que será realizado através da Associação Billy Graham.

Nesta etapa do trabalho, estamos coletando dados das igrejas para nossos cadastros; caso o senhor possua endereços de igrejas tanto em São Paulo como em outros Estados, pediria a gentileza de que nos enviasse, para assim podermos atingir o maior numero de Igrejas possível, enviando informações sobre o "Projeto Minha Esperança" a todas quantas pudermos em todo o Brasil.

Para seu conhecimento, o "Projeto Minha Esperança", realizado através da Associação Evangelisitca Billy Graham, se refere a uma Grande Cruzada Evangelistica que utilizará as casas dos membros das igrejas que se dispuserem a participar.

Isso acontecerá em Novembro de 2008 e até lá, todos os pastores que aderirem a visão e os membros de suas igrejas que quiserem participar, receberão instruções precisas da Associação Billy Graham, para que este trabalho seja executado de forma a alcançar seu objetivo em todo o Brasil - "ganhar almas para Jesus". Por isso a importância dos endereços das igrejas.

De que forma isso acontecerá?

Durante três noites consecutivas, de forma ininterrupta, através da TV em horário Nobre e em Rede Nacional serão transmitidos testemunhos de personalidades Brasileiras, acompanhados de minstrações evangelisticas que serão feitas pelo Dr. Billy Graham e Pr. Franklin Graham.

As casas dos irmãos em Cristo que chamamos "Casas de Mateus e seus amigos" receberão nestes três dias seus convidados e amigos que não são crentes para assistirem as transmissões.

Após as transmissões, este irmãos, que abriram seus lares, darão um pequeno testemunho de transformação que já vivenciaram por meio de Cristo e depois disso farão um apelo e conduzirão seus amigos em oração a decisão por Jesus Cristo.

Resumidamente este é o trabalho que iremos executar no Brasil e que já foi executado em 22 paises com muito sucesso na colheita de almas para Cristo.

Futuramente estaremos entrando em contato como todas as igrejas e pastores para que possam fazer sua adesão ao "Projeto Minha Esperança" e para mais informações.

Desde já pedimos suas orações por nós e por esta Nação.

Grata

Graça de Oliveira

Coordenadora Denominacional

E-mail: gracadeoliveira@minhaesperanca.com.br

BGEA

Agradeço sua colaboração no preenchimento do cadastro
Retorne ao e-mail acima

Deus os abençoe


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é ligada a convenção sim ( ) não ( )
nº de congregações:

Link para download do Evangelho de João, em várias línguas

O Evangelho de João, excelente para ser encaminhado para missionários atuantes nestes paises, ou para agências missionárias salvarem em seus arquivos.

Vietnamita :
http://www.uniaonet.com/images/asvietnanevjoao.pdf

Russo :
http://www.uniaonet.com/images/asrussoevjoao.pdf

Persa :
http://www.uniaonet.com/images/aspersaevjoao.pdf

Japonês :
http://www.uniaonet.com/images/asjapaoevjoao.pdf

Etíope :
http://www.uniaonet.com/images/asetiopeevjoao.pdf

Tailandês :
http://www.uniaonet.com/images/astailandesevjoao.pdf

Outras Traduções ver :
www.ibs.org.
Bíblias on-line

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