Missões, entre outras coisas, é a propagação da graça e a expansão da glória de Deus. Trabalho árduo, que nos leva a correr risco, que nos tira do conforto, que nos faz usar a mente para planejamento sério; que requer, sobretudo, muita intimidade com o Senhor e que nos leva a ação objetiva: “uma coisa faço” (Filipenses 3.13).
Paulo ao declarar essas palavras reconhece que ainda não tinha alcançado os seus objetivos e que não era perfeito, mas que persistia naquilo para o qual foi chamado (Fp 3.14). Ele sabia que muito ainda precisava ser feito, independentemente das circunstâncias; experimentou todos os tipos de privação, como ele mesmo afirma, mas não voltou atrás! Estava disposto a dar sua própria vida por amor a Cristo: “Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”.
Geralmente associamos a obra missionária a uma missão impossível, e responsabilidade de poucos. Enganado está quem pensa dessa forma. Essa tarefa é realizada em conjunto; é missão de todos e possível a todos. Há homens e mulheres dedicando suas vidas no campo missionário, pois um dia tomaram a decisão: “Por ti, darei minha Vida. Darei minha vida para ser usada de acordo com a vontade do Senhor, anulando os meus desejos e opiniões. ‘Não darei ao Senhor o que não me custe um preço’” (2 Sm 24.24b).
Deste modo, a obra missionária está muito aquém de meras estatísticas; do pragmatismo religioso que não faz diferença do tipo de anzol, contanto que se pegue o peixe; da mera sabedoria humana e da popularidade. A propósito, em nosso querido Brasil há grandes missionários do Senhor que jamais aparecerão na galeria dos heróis da fé, porém são verdadeiros heróis anônimos. Tudo isso não significa que não devemos ter uma visão mais ampla do povo com quem se trabalha, ou seja, uma contextualização cultural para melhor propagar a Palavra de Deus. Precisamos estar abertos para as diferentes culturas em nossa imensa nação e ter a convicção da chamada do Mestre para essa obra maravilhosa.
O Brasil é um celeiro de missionários! Em nossas igrejas encontramos muitos que esperam por essa oportunidade. Eles estão em todos os cantos da nossa nação aguardando a participação do povo de Deus em vários aspectos. Se a asserção estiver correta, deveríamos investir mais em nossa querida terra; como resultado, iríamos ajudar com mais eficiência a evangelização mundial. Ainda estamos longe de conquistar o Brasil, um vasto campo, pronto para a colheita.
Por que lembrar de missões somente em ocasiões especiais? Será que o envio e o sustento dos missionários não são prioridades nas igrejas? Como tem sido a participação de cada um?
Missões, quase impossível! Somente para aqueles que estão com a visão ofuscada e que ainda não descobriram o grande valor da obra missionária.
Deus anseia por vidas comprometidas. Haverá lutas, pois o nosso adversário não deseja ver os filhos de Deus cumprindo a sua vontade.
Por ti, darei minha vida. Será que estou disposto a obedecer?
________________________________Fonte: Revista da Campanha de 2009 da Junta de Missões Nacionais da CBB. Caso você quira baixar a revista (que é liberada para download), Clique Aqui.
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