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Luiz Sérgio Freitas Ribeiro, missionário, presidente e fundador da Missão Juvep. Membro da Igreja Congregacional no Bessa, João Pessoa, PB. Nascido em Campina Grande, principal cidade do interior da Paraíba, tem raízes sertanejas. Possui formação em Missões e é graduado em Engenharia pela UFPB . Casado com Ana Tereza, pai de Daniel (17) e Isabelle (14). Presidiu o Congresso Sertanejo de Evangelização (1995) e o Congresso Nordestino de Missões (2002). Trabalha com plantio de igrejas no sertão nordestino desde 1983, é conferencista na área de missões e trabalha com preparo de novos missionários e no encorajamento e mobilização para o plantio de igrejas no sertão nordestino.(http://www.juvep.com.br)
Nordeste - Que desafios focar?
Esse pedaço de Brasil, que conhecemos como nordeste, setenta vezes maior que Israel e com uma população equivalente à soma populacional da Espanha e Portugal? 50 milhões de pessoas? Encerra grandes desafios não só para as autoridades governamentais, mas principalmente para a igreja evangélica brasileira.
Alguns desafios sociais
O nordeste tem os piores índices sociais do Brasil. Só para citar alguns exemplos:
Na educação, detém a maior taxa de analfabetismo; na saúde, é campeão na mortalidade infantil e lanterninha na disponibilidade de leitos e UTIs do SUS. No trabalho infantil, é a região que tem mais crianças ocupadas com menos de nove anos. Na Paraíba, quase a metade delas trabalha.
O povo nordestino é o que tem os mais baixos salários do país e os seus ‘cabras machos’ ganham menos que as mulheres das outras regiões. Até parece desaforo!
Pouca educação e dinheiro escasso formam um binômio que gera, inevitavelmente, violência. E a violência no nordeste, que não chega a ser a maior do país, está crescendo aceleradamente e Pernambuco está no topo do ranking regional.
"O Nordeste talvez tenha sido a região do país que mais sofreu com a falta de crescimento econômico e o aumento da dívida pública, pois é a que mais precisa de investimentos. Talvez essa seja a explicação para o aumento nos índices", disse a pesquisadora do IBGE, Ana Lúcia Sabóia.
Se fôssemos falar da corrupção, do narcotráfico, da imoralidade, da gravidez na adolescência, da acintosa concentração de renda etc, etc, iríamos ficar ainda mais horrorizados e compungidos com a hediondez do quadro!
Sobrevém o lamento – faltam-nos homens públicos comprometidos com a coisa pública! Faltam-nos, ou porque já não existem, ou porque são raríssimos e insuficientes (deixo para o leitor a tarefa de descobrir...).
A falta ou a escassez destes provoca a insuficiência de políticas e ações públicas para redimir o cidadão da favela e do sertão, os dois maiores focos da pobreza regional. E nacional.
Os pobres das favelas nordestinas e do sertão continuam comendo o pão que a classe dominante continua amassando. E à espera do pão que a igreja pouco tem levado para matar sua fome física e espiritual.
Além dos desafios sociais
O problema não é apenas econômico, social, estrutural. O problema tem um seriíssimo componente bem conhecido pelos crentes: o pecado. Seja individual, coletivo, estrutural. Egoísmo, desonestidade, cobiça, orgulho, falta de amor e falta de temor a Deus.
Além disso tudo, o nordeste é a região menos evangelizada do Brasil e que detém 70,72% dos municípios brasileiros com menos de 3% de crentes. Na zona rural, acreditamos que existam mais de 10 mil aglomerados humanos sem nenhuma presença evangélica, o que constitui um gigantesco desafio.
Onde vamos focar nosso esforço? Minha sugestão é que cada segmento da igreja foque seu esforço em favor de um nordeste diferente de acordo com seu chamado: promoção da justiça social, melhorar a qualidade de vida do bebê, da criança, do adolescente, do jovem, do homem, da mulher e do ancião; concomitante, e principalmente, intercedendo, evangelizando, discipulando, enviando missionários e plantando novas igrejas. Aliás, eu sugiro que todo esforço da igreja em favor de um nordeste diferente esteja atrelado à plantação de novas igrejas e que priorize suas áreas mais carentes, que são os sertões, zona rural e as favelas.
É preciso melhorar não somente a vida, mas, principalmente, a morte do povo nordestino, sobretudo do sertanejo. Como?! Pregando o Evangelho.
A forma mais eficaz de combater o pecado e melhorar, não só a vida, mas principalmente a morte do cidadão, é plantando igrejas, pois é plantando igrejas que se evangeliza uma região, ou uma nação, com mais eficácia.
Sobrevém o lamento? Faltam-nos homens de Deus e igrejas comprometidas com a salvação do povo sertanejo! Faltam-nos, não porque inexistam (existem, e muitos!); mas porque é insuficiente o número dos que se dispõe a fazer a sua parte em favor da proclamação do Evangelho no interior nordestino.
Esse pedaço de Brasil, que conhecemos como nordeste, setenta vezes maior que Israel e com uma população equivalente à soma populacional da Espanha e Portugal? 50 milhões de pessoas? Encerra grandes desafios não só para as autoridades governamentais, mas principalmente para a igreja evangélica brasileira.
Alguns desafios sociais
O nordeste tem os piores índices sociais do Brasil. Só para citar alguns exemplos:
Na educação, detém a maior taxa de analfabetismo; na saúde, é campeão na mortalidade infantil e lanterninha na disponibilidade de leitos e UTIs do SUS. No trabalho infantil, é a região que tem mais crianças ocupadas com menos de nove anos. Na Paraíba, quase a metade delas trabalha.
O povo nordestino é o que tem os mais baixos salários do país e os seus ‘cabras machos’ ganham menos que as mulheres das outras regiões. Até parece desaforo!
Pouca educação e dinheiro escasso formam um binômio que gera, inevitavelmente, violência. E a violência no nordeste, que não chega a ser a maior do país, está crescendo aceleradamente e Pernambuco está no topo do ranking regional.
"O Nordeste talvez tenha sido a região do país que mais sofreu com a falta de crescimento econômico e o aumento da dívida pública, pois é a que mais precisa de investimentos. Talvez essa seja a explicação para o aumento nos índices", disse a pesquisadora do IBGE, Ana Lúcia Sabóia.
Se fôssemos falar da corrupção, do narcotráfico, da imoralidade, da gravidez na adolescência, da acintosa concentração de renda etc, etc, iríamos ficar ainda mais horrorizados e compungidos com a hediondez do quadro!
Sobrevém o lamento – faltam-nos homens públicos comprometidos com a coisa pública! Faltam-nos, ou porque já não existem, ou porque são raríssimos e insuficientes (deixo para o leitor a tarefa de descobrir...).
A falta ou a escassez destes provoca a insuficiência de políticas e ações públicas para redimir o cidadão da favela e do sertão, os dois maiores focos da pobreza regional. E nacional.
Os pobres das favelas nordestinas e do sertão continuam comendo o pão que a classe dominante continua amassando. E à espera do pão que a igreja pouco tem levado para matar sua fome física e espiritual.
Além dos desafios sociais
O problema não é apenas econômico, social, estrutural. O problema tem um seriíssimo componente bem conhecido pelos crentes: o pecado. Seja individual, coletivo, estrutural. Egoísmo, desonestidade, cobiça, orgulho, falta de amor e falta de temor a Deus.
Além disso tudo, o nordeste é a região menos evangelizada do Brasil e que detém 70,72% dos municípios brasileiros com menos de 3% de crentes. Na zona rural, acreditamos que existam mais de 10 mil aglomerados humanos sem nenhuma presença evangélica, o que constitui um gigantesco desafio.
Onde vamos focar nosso esforço? Minha sugestão é que cada segmento da igreja foque seu esforço em favor de um nordeste diferente de acordo com seu chamado: promoção da justiça social, melhorar a qualidade de vida do bebê, da criança, do adolescente, do jovem, do homem, da mulher e do ancião; concomitante, e principalmente, intercedendo, evangelizando, discipulando, enviando missionários e plantando novas igrejas. Aliás, eu sugiro que todo esforço da igreja em favor de um nordeste diferente esteja atrelado à plantação de novas igrejas e que priorize suas áreas mais carentes, que são os sertões, zona rural e as favelas.
É preciso melhorar não somente a vida, mas, principalmente, a morte do povo nordestino, sobretudo do sertanejo. Como?! Pregando o Evangelho.
A forma mais eficaz de combater o pecado e melhorar, não só a vida, mas principalmente a morte do cidadão, é plantando igrejas, pois é plantando igrejas que se evangeliza uma região, ou uma nação, com mais eficácia.
Sobrevém o lamento? Faltam-nos homens de Deus e igrejas comprometidas com a salvação do povo sertanejo! Faltam-nos, não porque inexistam (existem, e muitos!); mas porque é insuficiente o número dos que se dispõe a fazer a sua parte em favor da proclamação do Evangelho no interior nordestino.
Divido com o leitor a tarefa de aumentar o número dos disponíveis!
Um comentário:
OBRIGADO PELA MENSAGEM!
Deus em Cristo continue te abençoando
e fazendo de vc uma benção!
Ore por mim e conte sempre
com a minhas orações!
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