quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Frases e algumas ilustrações sobre a vida de Albert Schweitzer



O PODER DE UMA MENSAGEM 

Um folheto escrito por Alfred Boegner foi o elemento importante na decisão de Albert Schweitzer para deixar Paris e marchar para a África.
Um dia, tarde da noite, Schweitzer regressou da universidade onde trabalhava como professor. Estava tão cansado que prestou pouca atenção às cartas que sua governanta havia colocado em sua mesa, então olhou-as rapidamente, até que uma revista com uma capa verde chamou sua atenção. Folheando-a, foi atraído por um artigo escrito por Alfred Boegner intitulado: "As necessidades da Missão no Congo".
"Aqui sentado na África", escreveu Boegner, "oro a Deus pedindo que os olhos de alguém em quem o olhar do Senhor já tenha caído, leia e responda a esse chamado dizendo: 'Eis-me aqui, Senhor.'"
Comovido pelo poderoso e fervoroso convite de Boegner para ir ao Congo e ajudá-los, Schweitzer inclinou a cabeça naquela noite e orou: "A busca acabou. Eu irei”.
Aquilo o inspirou a se tornar um médico missionário. Schweitzer estudou medicina na Universidade de Estrasburgo, e em 1913 ele estava marchando para a África, onde começou a servir em Lambarene, na África Equatorial Francesa. Seu primeiro hospital na selva começou em uma cozinha.
Quando ele decidiu ser missionário-médico, Schweitzer era o diretor da Escola Teológica Saint Thomas da Universidade de Estrasburgo. Ele já era um renomado escritor, teólogo, pastor e músico. Ele era o melhor intérprete, no órgão, das composições de Johan Sebastian Bach. Mas, sentindo o chamado de Deus, virou as costas a todo prestígio e promessa de sucesso e mergulhou sua vida na obscuridade da África.
O compromisso total de sua vida de serviço em nome de Jesus Cristo teve seu início no artigo escrito por um missionário desconhecido que servia no Congo.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones Selectas



PERDA DE VIDA E VITÓRIA – DE PRINCESA DO FÚTIL A SERVA (ÚTIL) DE CRISTO

Marion Preminger (1903 - 1972) é um exemplo vivo do que disse Jesus sobre perder e ganhar a vida. Ela nasceu em 1913 na Hungria e cresceu em um castelo com sua família aristocrática, cercada por empregados, tutores, governanta e motoristas. Sua avó, que morava com eles, insistia que quando viajassem eles levassem seus próprios lençóis, porque ela achava que era rebaixar-se o dormir entre lençóis de pessoas comuns.
Enquanto estudava na escola em Viena, Marion conheceu um jovem médico muito bonito. Eles se apaixonaram, fugiram e se casaram quando ela tinha apenas dezoito anos. O casamento durou apenas um ano. Ela voltou para Viena e começou sua vida como atriz.
Ao ensaiar uma peça, ele conheceu o brilhante diretor de orquestra alemão Otto Preminger. Eles se apaixonaram e se casaram. Logo depois eles se mudaram para os Estados Unidos, onde ele começou sua carreira como diretor de cinema. Lamentável e tragicamente Hollywood é um lugar de dramáticos exemplos de pessoas que se mordem e devoram umas às outras. Marion estava deslumbrada com o brilho, as luzes e a emoção superficial da vida de Hollywood e começou a viver o tipo de vida próprio do lugar. Quando Preminger descobriu, ele divorciou-se dela.
Marion voltou à Europa para morar em Paris. Em 1948, ela soube pela imprensa que Albert Schweitzer, o homem de quem ela tinha ouvido falar quando era criança, estava fazendo uma de suas visitas periódicas à Europa e estava em Gunsbach. Ela ligou para a secretária de Schweitzer solicitando uma consulta, que foi concedida para o dia seguinte. Quando Marion chegou a Gunsbach, descobriu o missionário tocando o órgão no templo do lugar. Ela ouviu a música e o ajudou virando as páginas da partitura para ele. Ele a convidou mais tarde para comer juntos em sua casa; no final do dia ela sabia que tinha encontrado o que procurara por toda a sua vida. Marian acompanhou Schweitzer durante todo o resto de sua estadia na Europa e quando ele voltou para a África ele a convidou para ir a Lambarene e trabalhar no hospital.
Ela fez isso, e se encontrou. Lá em Lambarene, a jovem que nasceu em um castelo e cresceu como uma princesa, acostumada a viver com todos os tipos de luxos e como uma mulher caprichosa, se tornou uma servente. Dedicou-se a trocar ataduras, dar banho nas crianças e alimentar leprosos... e se libertou. Marion escreveu sua autobiografia e a intitulou All I Euer Wanted Was Everything (Tudo que eu sempre quis foi tudo). Ela não conseguiu o "tudo" que lhe daria satisfação e significado, até que ela desse tudo. Quando ela morreu em 1979, o jornal New York Times inseriu a notícia em sua coluna obituária, que incluía uma frase de Marion: "Albert Schweitzer disse que existem apenas dois tipos de pessoas neste mundo: aquelas que ajudam e aquelas que não ajudam. Eu sou alguém que tentou ajudar".
José Luis Martínez - 503 Ilustraciones Escogidas



GANHAR DINHEIRO OU SALVAR ALMAS?

Palavras de Albert Schweitzer
O grande médico da África, o missionário Albert Schweitzer, foi convidado para um jantar em casa do presidente do Senado de Bruxelas (Bélgica), do qual participaram membros do governo, e a rainha-mãe, Elizabeth. Uma senhora presente, pensando fazer-lhe uma lisonja, disse:
"Senhor, eu não faria o que o senhor está fazendo no centro da África para a redenção dos nativos nem por um bilhão de esterlinos". Ele respondeu simplesmente: “Moi nonplus, madame.”
"Tampouco eu, minha senhora".
O alvo desse importante homem, deve ser também o alvo de cada obreiro! - Ganhar Almas para Cristo!
D. P. Silva - Mil Ilustrações



VOCAÇÃO PARA CUIDAR DO PRÓXIMO

Em 1913, o médico Albert Schweitzer e sua esposa viajaram para Lambaréné, na África Francesa (Gabão). Num consultório montado em um antigo galinheiro, ele começou a atender pacientes com uma variedade de enfermidades: febre do pântano, malária, lepra, reumatismo, feridas abertas, insônia, diarreia e ocasionais casos de elefantíase. Sua esposa, Helene, era sua enfermeira, e Joseph Azvawami, um nativo que falava oito dialetos, seu intérprete. Ele dizia: “O que o mundo mais necessita é de homens que se dediquem às necessidades dos outros homens”.
Edino Melo - 1002 Ilustrações para Sermões



O ORGULHO DE SABER UM POUCO

Há frequentemente a circunstância de que quanto mais você estuda e conhece, mais humilde se torna, porque percebe que mal sabe. Pelo contrário, aqueles que sabem muito pouco, e praticamente ainda o ignoram, às vezes pensam que são muito sábios. Dizem que o grande missionário Albert Schweitzer, que era muito culto e um mundialmente reconhecido intelectual multifacetado, estava um dia arrastando um tronco de árvore para usá-lo no prédio do hospital missionário em Lambarene (África), quando passou por ele um nativo que acabara de aprender a ler e escrever. Albert Schweitzer pediu ajuda e esse homem respondeu: "Não preciso arrastar troncos porque sou um intelectual". Ao que o missionário respondeu: "Você teve sorte, amigo, eu tentei isso a vida toda e ainda não consegui". Então ele continuou puxando o tronco. Quantos andam pela vida inchados de orgulho, acreditando que sabem, sem perceber que os mais sábios reconhecem que mal sabem! Paulo recomenda em Romanos 12:3 que " ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter".
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones Selectas



EXEMPLO DE COMPAIXÃO

O Dr. Albert Schweitzer em 1913 começou o seu trabalho como missionário médico em Lambaréné, na África Equatorial Francesa. Com o tempo Schweitzer construiu ali um grande hospital e base missionária. Milhares de africanos foram tratados no hospital a cada ano.
Em 1952 ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em África. Mas em vez de usar o alto valor do prêmio em suas próprias necessidades, ele usou o dinheiro para expandir e melhorar o hospital e construir uma colônia de leprosos.
Quando Schweitzer foi pela primeira vez à África, estava tratando uma vez um homem que apesar de gravemente doente, tinha ainda a esperança de que o missionário cristão fosse capaz de curá-lo.
Olhando para o rosto tranquilo do médico, o africano perguntou:
- Quem te enviou aqui?
A que o compassivo médico respondeu:
- O homem de Nazaré me enviou.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones Selectas


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FRASES de ALBERT SCHWEITZER


"Nós jamais podemos experimentar a vida sozinhos, mas devemos partilhar a experiência da vida que acontece ao nosso redor."

"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos."

"A nossa civilização está condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que espiritualmente."

"Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros."

"Não há heróis da ação; só heróis da renúncia e do sofrimento."

"Para nós os grandes homens não são aqueles que resolveram os problemas, mas aqueles que os descobriram."

"A quem me pergunta se sou pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista, mas a minha vontade e a minha esperança são de otimista."

"Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma."

"Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo."

"A quem o sofrimento pessoal é poupado, deve sentir-se chamado a diminuir o sofrimento dos outros."

"A tragédia da vida é o que morre dentro do homem enquanto ele vive."

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes."

"Um homem é verdadeiramente ético apenas quando obedece sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive."

"Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única."

"Assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade."

"O erro da ética até o momento tem sido a crença de que só se deva aplicá-la em relação aos homens."

"Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de servir."

"O verdadeiro valor de um homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz surgir nos outros."

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