O PODER DE UMA MENSAGEM
Um folheto
escrito por Alfred Boegner foi o elemento importante na decisão de Albert
Schweitzer para deixar Paris e marchar para a África.
Um dia, tarde
da noite, Schweitzer regressou da universidade onde trabalhava como professor.
Estava tão cansado que prestou pouca atenção às cartas que sua governanta havia
colocado em sua mesa, então olhou-as rapidamente, até que uma revista com uma
capa verde chamou sua atenção. Folheando-a, foi atraído por um artigo escrito
por Alfred Boegner intitulado: "As necessidades da Missão no Congo".
"Aqui
sentado na África", escreveu Boegner, "oro a Deus pedindo que os
olhos de alguém em quem o olhar do Senhor já tenha caído, leia e responda a
esse chamado dizendo: 'Eis-me aqui, Senhor.'"
Comovido pelo
poderoso e fervoroso convite de Boegner para ir ao Congo e ajudá-los,
Schweitzer inclinou a cabeça naquela noite e orou: "A busca acabou. Eu
irei”.
Aquilo o
inspirou a se tornar um médico missionário. Schweitzer estudou medicina na
Universidade de Estrasburgo, e em 1913 ele estava marchando para a África, onde
começou a servir em Lambarene, na África Equatorial Francesa. Seu primeiro
hospital na selva começou em uma cozinha.
Quando ele
decidiu ser missionário-médico, Schweitzer era o diretor da Escola Teológica
Saint Thomas da Universidade de Estrasburgo. Ele já era um renomado escritor,
teólogo, pastor e músico. Ele era o melhor intérprete, no órgão, das
composições de Johan Sebastian Bach. Mas, sentindo o chamado de Deus, virou as
costas a todo prestígio e promessa de sucesso e mergulhou sua vida na
obscuridade da África.
O compromisso
total de sua vida de serviço em nome de Jesus Cristo teve seu início no artigo
escrito por um missionário desconhecido que servia no Congo.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
PERDA DE VIDA E
VITÓRIA – DE PRINCESA DO FÚTIL A SERVA (ÚTIL) DE CRISTO
Marion Preminger (1903 - 1972) é um exemplo vivo do que disse
Jesus sobre perder e ganhar a vida. Ela nasceu em 1913 na Hungria e cresceu em
um castelo com sua família aristocrática, cercada por empregados, tutores,
governanta e motoristas. Sua avó, que morava com eles, insistia que quando
viajassem eles levassem seus próprios lençóis, porque ela achava que era
rebaixar-se o dormir entre lençóis de pessoas comuns.
Enquanto estudava na escola em Viena, Marion conheceu um jovem
médico muito bonito. Eles se apaixonaram, fugiram e se casaram quando ela tinha
apenas dezoito anos. O casamento durou apenas um ano. Ela voltou para Viena e
começou sua vida como atriz.
Ao ensaiar uma peça, ele conheceu o brilhante diretor de orquestra
alemão Otto Preminger. Eles se apaixonaram e se casaram. Logo depois eles se
mudaram para os Estados Unidos, onde ele começou sua carreira como diretor de
cinema. Lamentável e tragicamente Hollywood é um lugar de dramáticos exemplos
de pessoas que se mordem e devoram umas às outras. Marion estava deslumbrada
com o brilho, as luzes e a emoção superficial da vida de Hollywood e começou a
viver o tipo de vida próprio do lugar. Quando Preminger descobriu, ele
divorciou-se dela.
Marion voltou à Europa para morar em Paris. Em 1948, ela soube
pela imprensa que Albert Schweitzer, o homem de quem ela tinha ouvido falar
quando era criança, estava fazendo uma de suas visitas periódicas à Europa e
estava em Gunsbach. Ela ligou para a secretária de Schweitzer solicitando uma
consulta, que foi concedida para o dia seguinte. Quando Marion chegou a
Gunsbach, descobriu o missionário tocando o órgão no templo do lugar. Ela ouviu
a música e o ajudou virando as páginas da partitura para ele. Ele a convidou
mais tarde para comer juntos em sua casa; no final do dia ela sabia que tinha
encontrado o que procurara por toda a sua vida. Marian acompanhou Schweitzer
durante todo o resto de sua estadia na Europa e quando ele voltou para a África
ele a convidou para ir a Lambarene e trabalhar no hospital.
Ela fez isso, e se encontrou. Lá em Lambarene, a jovem que nasceu
em um castelo e cresceu como uma princesa, acostumada a viver com todos os
tipos de luxos e como uma mulher caprichosa, se tornou uma servente. Dedicou-se
a trocar ataduras, dar banho nas crianças e alimentar leprosos... e se
libertou. Marion escreveu sua autobiografia e a intitulou All I Euer Wanted Was Everything (Tudo que eu sempre quis foi
tudo). Ela não conseguiu o "tudo" que lhe daria satisfação e
significado, até que ela desse tudo. Quando ela morreu em 1979, o jornal New
York Times inseriu a notícia em sua coluna obituária, que incluía uma frase de
Marion: "Albert Schweitzer disse que existem apenas dois tipos de pessoas
neste mundo: aquelas que ajudam e aquelas que não ajudam. Eu sou alguém que
tentou ajudar".
José Luis Martínez -
503 Ilustraciones Escogidas
GANHAR DINHEIRO OU SALVAR ALMAS?
Palavras de Albert Schweitzer
O grande
médico da África, o missionário Albert Schweitzer, foi convidado para um jantar
em casa do presidente do Senado de Bruxelas (Bélgica), do qual participaram
membros do governo, e a rainha-mãe, Elizabeth. Uma senhora presente, pensando
fazer-lhe uma lisonja, disse:
"Senhor,
eu não faria o que o senhor está fazendo no centro da África para a redenção
dos nativos nem por um bilhão de esterlinos". Ele respondeu simplesmente:
“Moi nonplus, madame.”
"Tampouco
eu, minha senhora".
O alvo desse
importante homem, deve ser também o alvo de cada obreiro! - Ganhar Almas para
Cristo!
D. P. Silva - Mil Ilustrações
VOCAÇÃO PARA CUIDAR DO PRÓXIMO
Em 1913, o
médico Albert Schweitzer e sua esposa viajaram para Lambaréné, na África
Francesa (Gabão). Num consultório montado em um antigo galinheiro, ele começou
a atender pacientes com uma variedade de enfermidades: febre do pântano,
malária, lepra, reumatismo, feridas abertas, insônia, diarreia e ocasionais
casos de elefantíase. Sua esposa, Helene, era sua enfermeira, e Joseph
Azvawami, um nativo que falava oito dialetos, seu intérprete. Ele dizia: “O que
o mundo mais necessita é de homens que se dediquem às necessidades dos outros
homens”.
Edino Melo - 1002 Ilustrações para Sermões
O ORGULHO DE SABER UM POUCO
Há
frequentemente a circunstância de que quanto mais você estuda e conhece, mais
humilde se torna, porque percebe que mal sabe. Pelo contrário, aqueles que
sabem muito pouco, e praticamente ainda o ignoram, às vezes pensam que são
muito sábios. Dizem que o grande missionário Albert Schweitzer, que era muito
culto e um mundialmente reconhecido intelectual multifacetado, estava um dia
arrastando um tronco de árvore para usá-lo no prédio do hospital missionário em
Lambarene (África), quando passou por ele um nativo que acabara de aprender a
ler e escrever. Albert Schweitzer pediu ajuda e esse homem respondeu: "Não
preciso arrastar troncos porque sou um intelectual". Ao que o missionário
respondeu: "Você teve sorte, amigo, eu tentei isso a vida toda e ainda não
consegui". Então ele continuou puxando o tronco. Quantos andam pela vida
inchados de orgulho, acreditando que sabem, sem perceber que os mais sábios
reconhecem que mal sabem! Paulo recomenda em Romanos 12:3 que " ninguém
tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter".
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
EXEMPLO DE COMPAIXÃO
O Dr. Albert
Schweitzer em 1913 começou o seu trabalho como missionário médico em Lambaréné,
na África Equatorial Francesa. Com o tempo Schweitzer construiu ali um grande
hospital e base missionária. Milhares de africanos foram tratados no hospital a
cada ano.
Em 1952 ele
ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em África. Mas em vez de usar o
alto valor do prêmio em suas próprias necessidades, ele usou o dinheiro para
expandir e melhorar o hospital e construir uma colônia de leprosos.
Quando
Schweitzer foi pela primeira vez à África, estava tratando uma vez um homem que
apesar de gravemente doente, tinha ainda a esperança de que o missionário
cristão fosse capaz de curá-lo.
Olhando para o
rosto tranquilo do médico, o africano perguntou:
- Quem te
enviou aqui?
A que o
compassivo médico respondeu:
- O homem de
Nazaré me enviou.
José Luis Martínez - 502 Ilustraciones
Selectas
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FRASES de ALBERT SCHWEITZER
"Nós jamais podemos
experimentar a vida sozinhos, mas devemos partilhar a experiência da vida que
acontece ao nosso redor."
"O mundo tornou-se
perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se
dominarem a si mesmos."
"A nossa civilização está
condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que
espiritualmente."
"Só são verdadeiramente
felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros."
"Não há heróis da ação; só
heróis da renúncia e do sofrimento."
"Para nós os grandes homens
não são aqueles que resolveram os problemas, mas aqueles que os descobriram."
"A quem me pergunta se sou
pessimista ou otimista, respondo que o meu conhecimento é de pessimista, mas a
minha vontade e a minha esperança são de otimista."
"Os anos enrugam a pele,
mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma."
"Não devemos contentar-nos
em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo."
"A quem o sofrimento
pessoal é poupado, deve sentir-se chamado a diminuir o sofrimento dos outros."
"A tragédia da vida é o que
morre dentro do homem enquanto ele vive."
"Quando o homem aprender a
respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará
ensiná-lo a amar seus semelhantes."
"Um homem é verdadeiramente
ético apenas quando obedece sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é
capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive."
"Dar o exemplo não é a
melhor maneira de influenciar os outros. É a única."
"Assim como o sol derrete o
gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade."
"O erro da ética até o
momento tem sido a crença de que só se deva aplicá-la em relação aos homens."
"Não sei qual será o seu
destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente
felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de servir."
"O verdadeiro valor de um
homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz
surgir nos outros."
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