O oficial da
KGB encarregado do meu interrogatório disse que eu era um espião. "Temos
um lugar para espiões americanos", ele me disse. "Se chama
Sibéria."
As coisas
não estavam indo bem. Os soviéticos pegaram nosso veículo. Eles estavam
interrogando meu parceiro, Roger, em outra sala. Era simplesmente uma questão
de tempo até que descobrissem as Bíblias e o material impresso que havíamos
contrabandeado para dentro do mundo comunista.
Isso foi em
1961, quando a Guerra Fria estava em pleno vapor. Meu sonho de levar o evangelho
para dentro de países fechados – sem mencionar minha própria vida – poderia
chegar ao fim muito rápido. O que fazer?
Qualquer
pessoa que me conhecesse não ficaria surpresa do fim que me esperava. As
pessoas me chamavam de radical. Desde minha conversão em 1955 numa conferência
de Billy Graham, em Nova Iorque, eu mergulhava de cabeça diante de qualquer
oportunidade que surgia para compartilhar o evangelho. Pouco depois da minha
conversão eu tive a oportunidade de falar para todos os alunos do meu colégio,
e usei-a para compartilhar sobre Jesus. Eu compartilhei da minha fé, indo de
porta em porta. Organizei conferências – 600 pessoas vieram à frente em uma
delas, 125 confessaram sua fé em Jesus Cristo (incluindo meu próprio pai). Em
1957 eu trabalhei para enviar pessoas para uma conferência do Billy Graham,
lotando literalmente um ônibus, mas eu mesmo não pude ir para esta cruzada. Todos
os assentos estavam ocupados e eu não queria tomar um lugar que poderia ser
ocupado por alguém que ainda não era cristão. Então, enquanto Billy Graham
compartilhava no Madson Square Garden eu fui para as ruas de Nova Iorque
pregar. Mais tarde, junto com dois amigos, viajei para o México.
Isso fazia
sentido. Por que não ir para um lugar onde as pessoas ainda não tinham ouvido falar
do evangelho?
Naqueles
dias o México era um país semi-fechado. Protestantes eram perseguidos. Importar
literatura cristã era ilegal. Nosso carro estava carregado com literatura e não
tínhamos ideia de como iríamos atravessar a fronteira. Mas nós cruzamos. Oramos
muito, empurramos a literatura para baixo dos colchões, cruzamos a fronteira
durante a noite e eles acenaram para nós.
Fomos
trabalhar entre as pessoas que moravam no lixão. Fiquei chocado com a enorme
pobreza que presenciei ali. Conforme eu via moscas caminhando sobre os olhos de
pequenos bebês meu coração clamava a Deus: "O que posso fazer para despertar
esta nação para o evangelho de Jesus Cristo que transforma vidas?"
Decidimos ir para a rádio. Havia apenas um problema, no México eram proibidas
rádios cristãs. Eu pensei, deve haver um jeito para resolver isso!
Voltei para
os Estados Unidos, fiz a transferência do curso de Artes Livre para o Instituto
Bíblico Moody, organizei uma equipe de cinco pessoas e voltei para o México.
Antes de partir oramos e quando chegamos no México Deus nos deu um plano.
Abrimos uma livraria e fomos para uma estação de rádio local, dizendo:
"Representamos uma livraria e queremos fazer uma propaganda. Vendemos
Bíblias. A razão pela qual as pessoas não compram Bíblias é porque elas não
sabem o que tem nela. Gostaríamos de ler a Bíblia em nossa propaganda." Funcionou.
Lemos e explicamos as Escrituras através de uma rádio no México. Este foi o início
de um programa semanal de 15 minutos. De volta no Moody eu orei, planejei,
organizei e li livros missionários. Eu sonhava em ir para países como o Iraque
e Afeganistão. Quase não havia cristãos ali – era a oportunidade perfeita!
Eu não
queria que o romance me desviasse, então eu entrei no que chamei de "jejum
social" (buscando a escolha de Deus) – não namorar! Isso durou dois anos.
Até que um dia eu encontrei Drena, uma funcionária do Moody. Meu jejum social
terminou imediatamente. Estava apaixonado!
Eu queria
ter certeza de que Drena compartilhava do meu compromisso radical com a
evangelização mundial, então, no meu primeiro encontro, eu disse a ela,
"Provavelmente não irá acontecer nada entre nós, mas eu vou ser um
missionário, e se você se casar comigo irá provavelmente acabar sendo comida
por canibais em Nova Guiné."
Definitivamente
ela não estava apaixonada por mim, mas eu insisti. Por fim, ficamos noivos. Eu
nunca gostava de gastar dinheiro porque queria que até mesmo a menor moeda
fosse gasta com o evangelho. "Por que comprar refeições se o Moody as
oferecia pra nós" – era o que eu pensava. Um dia, quando havíamos saído
pra passear no Lago Michigan (eu geralmente ficava sem comer, mas não achava
certo pedir a ela que também não comesse), pedi ao Senhor que de alguma forma
suprisse a comida pra ela, sem que tivéssemos que gastar nenhum dinheiro. As
pessoas sentadas atrás de nós estavam fazendo um piquenique, pegaram suas
coisas e foram embora. Eu fui para a lixeira, puxei um saco de papel marrom que
eles haviam jogado fora e descobri um sanduíche que não havia sido desembalado.
Eu o dei para minha noiva. Ela teve uma ideia bem real sobre com quem estava se
casando!
Nos casamos
em Milwaukee em 1960, logo após minha formatura. Naquela época eu não me
importava muito com cerimônias de casamento, então o nosso foi depois de um
culto de domingo pela manhã, assim o pastor pôde pregar o evangelho para os não
convertidos que estavam presentes. Durante a recepção, meu melhor amigo, Dale
Rothon, se colocou de pé e disse, "A coisa principal que vocês podem dar a
George e Drena é oração, porque eles estão vendendo tudo por evangelho."
Nós abrimos
mão da lua-de-mel e fomos para o México. No caminho decidimos não gastar nenhum
dinheiro. Na primeira noite eu levei nosso bolo de casamento para um posto de
gasolina em Wheaton, oferecendo-o em troca de gasolina. Eles encheram o tanque
e me deixaram ficar com o bolo. Na manhã seguinte, um outro dono de posto – um
cristão – também me deixou ficar com o bolo. A pessoa seguinte não foi tão
generosa, ele gostou do bolo e o trocamos por gasolina. Fizemos todo o percurso
até o México sem gastar nenhum centavo.
Nos seis
meses seguintes abrimos livrarias e evangelizamos. Então nos mudamos para outro
país fechado, a Espanha. Lá, debaixo do domínio de Franco, havia pouca
tolerância para o evangelho. Então fizemos de lá nossa base enquanto eu
estudava russo e me preparava para partir em direção à União Soviética.
O plano para
a União Soviética era simples. Roger Malstead e eu contrabandeamos porções das
Escrituras e uma imprensa para dentro do país. Então planejamos enviar os
evangelhos pelo correio para endereços tirados de uma lista telefônica. As
coisas estavam indo bem até que, acidentalmente, eu espirrei manteiga derretida
em um dos evangelhos e concluí que ele estava estragado.
"Jogue-o
no vaso sanitário e dê descarga," sugeriu Roger.
Mas eu
odiava a ideia de desperdiçar as Escrituras. "Eu sei o que fazer,"
pensei, "Vou achar uma área isolada na parte rural, onde ninguém pode nos
ver, e vou jogá-lo pela janela. Então alguém pode pegá-lo e lê-lo!"
Isso foi um
grande erro. Alguém nos viu. Uns
quinze quilômetros adiante fomos parados por um
grande bloqueio e presos como espiões. Eles nos interrogaram por dois dias. Eu decidi contar-lhes a verdade.
Quando eles encontraram a imprensa e todo o restante de nossa literatura
escondida no nosso carro, ficaram apavorados.
Fomos
manchete nos noticiários da Rússia Soviética. Pravda gostou tanto da
história que eles a publicaram novamente dez anos depois.
Durante o
período de nosso interrogatório os russos haviam acabado de enviar o primeiro
russo para o espaço. O interrogador me disse, "Olhe, nós temos nosso
astronauta lá fora, procurando ao redor, e não encontramos o seu Deus."
Depois de dois dias eles se convenceram de que éramos fanáticos religiosos, e
não funcionários da CIA. Com guardas armados com metralhadoras fomos escoltados
até a fronteira com a Áustria.
Meu alvo,
objetivo e desejo era levar o evangelho para dentro de países fechados.
Havíamos acabado de entrar em um dos países mais fechados do mundo e
rapidamente fomos expulsos. "O que Deus está fazendo?", eu me
perguntava. Decidi que era hora de orar. Eu subi no alto de uma árvore numa
montanha na Áustria para ficar sozinho, e assim conseguir orar. Gastei aquele
dia em oração.
Aquele dia revolucionou
minha vida e meu ministério. Deus me mostrou que minha visão era muito pequena.
Ele me mostrou que meu trabalho era mobilizar a igreja, e ele queria que eu
começasse com a igreja na Europa. Isso fazia sentido, europeus podiam dirigir
para os países fechados. Os americanos, pelo contrário, precisavam cruzar o
Atlântico antes de conseguirem chegar na maioria dos países que queríamos
alcançar. A quantidade de dinheiro necessário para enviar um americano para um
país fechado poderia levar dois ou três europeus para o mesmo lugar. Até mesmo
depois de chegarem lá os europeus normalmente eram melhor recebidos do que os
americanos.
Eu mal sabia
que isso se tornaria o modelo precursor de uma mudança radical na mentalidade
missionária. Este conceito explodiu da Europa para a Ásia, África e depois para
a América Latina. Pessoas de vários países diferentes tornaram-se parceiros
igualitários no trabalho missionário.
Deus me deu
um nome - o nome que permaneceu: Operação Mobilização - OM.
Deus também
me mostrou como mobilizar a igreja juntando pessoas para um verão, por dois
anos, e enviando-as para campanhas. Depois, enviando-as de volta para suas
igrejas ou para outra agência missionária para energizar, revitalizar a igreja
e espalhar a visão.
Isso foi em
1961. Quase não se ouvia falar em viagens missionárias de curto-período. Isso
foi um conceito revolucionário, mas funcionou.
No verão
seguinte recrutamos 200 voluntários. No segundo verão, em 1963, nosso grupo
cresceu para 2.000, alcançando 25 milhões de pessoas. Nos mudamos para Londres
onde montamos uma frota de 120 caminhões velhos. Cruzamos o Canal Inglês, nos
dividimos em equipes e dirigimos para alcançar os não-alcançados. Um ano após
minha prisão na União Soviética enviamos europeus para a URSS que falavam
fluentemente o russo e podiam fazer mais do que eu jamais poderia.
Focamos em
ir para dentro de países fechados. Esta foi a razão pela qual eu enviei Dale
Rhoton para avaliar o Afeganistão. "Enquanto você estiver na região",
eu disse, "você também deve checar o Paquistão e a Índia."
Sinceramente eu não tinha grandes expectativas daquela viagem. Eu sabia que
havia missionários trabalhando na parte oeste do Paquistão e já havia me
encontrado com cristãos vibrantes na Índia. Pelo fato das igrejas mais fortes
estarem alcançando a índia imaginei que o país não precisava de nós. Mas Dale
me disse o contrário. "A Índia precisa de nós," ele disse.
Então
enviamos duas equipes para a Índia e eles dirigiram rumo a este país em
caminhões velhos, encarando todo tipo de problemas para chegarem lá. Me sentia
responsável, pois mesmo havia recrutado muitos membros daquelas equipes. Então,
no final de 1963 eu voei para a Índia para ver como as coisas estavam indo.
A Índia me
chocou. Viajei ao redor de trem, evangelizando e distribuindo folhetos. Fiquei
pasmo com as necessidades das pessoas nas vilas e cidades. Eu disse para minha
esposa, "Estamos nos mudando para a Índia."
Moramos em
Bombaim. As pessoas eram atraídas por nossa mensagem radical sobre discipulado,
renúncia completa, missões mundiais e oração. Ao invés de sentir que
precisávamos importar missionários estrangeiros todas as vezes que desejávamos
que algo fosse feito, fizemos parcerias com a igreja na Índia e apoiamos o
ministério dos nacionais.
Nosso
trabalho explodiu e então fui expulso do país. Desta forma nos mudamos para
Katmandu, pois os indianos podiam ir nos visitar sem precisarem de visto. Nos
especializamos em treinamento de liderança e também iniciamos o trabalho no
Nepal.
A logística
estava se tornando um desafio. Dirigir caminhões velhos que iam e voltavam por
toda a Europa e Ásia não estava funcionando muito bem. Enquanto orava por isso
e olhava para o globo, fiquei impressionado com quanta água existe na superfície
da terra.
Então senti
que precisávamos de um navio!
Quando
compartilhei a ideia com igrejas na Europa alguns riram. Para outros, possuir
um navio era uma extravagância. Mas quanto mais eu orava sobre isso, mais eu me
convencia de que Deus queria que comprássemos um navio, e eu queria isso o mais
rápido possível. Impaciência, eu admito, é uma de minhas fraquezas, e Deus
lidou com isso me fazendo esperar. Esperamos por seis longos anos antes de que
nosso primeiro navio, Logos, pesando 2.319 toneladas, fizesse sua primeira
viagem em 1971 da Inglaterra para a Índia.
Naqueles
dias não acreditávamos em captação de recursos. Pensávamos que tínhamos que
seguir o exemplo de Hudson Taylor e George Muller – de nunca tornar público
nossas necessidades, orando secretamente e confiando na provisão de Deus.
Quando assinamos o contrato de compra do Umanak (o qual se tornou o Logos 1),
tínhamos dinheiro suficiente para fazer um depósito, mas não o suficiente para
completar a compra. Oramos, Deus proveu, e no vencimento do prazo conseguimos a
quantia exata para concluir a aquisição e rebocar o navio para o dique seco
para ser revisado e pintado.
Embora fosse
empolgante ter finalmente o nosso navio, agora que o tínhamos estávamos tendo
uma visão completa do que isso significava. Na verdade quase tivemos um choque
de medo quando nos conscientizamos dos riscos deste projeto – um navio antigo,
sem seguro, com todos aqueles jovens a bordo com seus pais aguardando ansiosos
nos "bastidores". Eu costumava ter pesadelos com o navio afundando e
acordava pensando, "Vamos mantê-lo em regiões de clima mais quente, porque
se ele afundar pelo menos estes jovens terão uma chance. Se você afundar em
mares gelados a esperança é bem menor."
Apesar de
nossas ansiedades o ministério do navio tornou-se muito maior do que jamais
poderíamos esperar. Nós adquirimos um segundo navio, maior (o Doulos) e ambos
tornaram-se livrarias flutuantes e centros literários, bem como pontos de
partida para missões de curto-período. Tripulados por 400 voluntários de 40 a
50 nações diferentes, nossos navios visitaram portos por todo o mundo, da Índia
à Jamaica e do Egito à China comunista.
A Operação
Mobilização cresceu para 4.000 trabalhadores de período integral, além de
outras 3.000 a 4.000 pessoas que se unem durante o ano para curto-período.
130.000 pessoas já foram treinadas na OM, representando muitas denominações.
Mais de 100 agências missionárias foram constituídas por fundadores ou líderes
que estiveram na OM. Nosso ministério de literatura, Send The Light
(STL), no Reino Unido, agora é um ministério separado com 600 empregados e 40
livrarias. Estamos em mais de 100 países, incluindo algumas nações de acesso
difícil e limitado ao redor do mundo. E nos tornamos um ministério muito mais
holístico. Nos últimos dez anos temos colocado carne e osso na compaixão de
Jesus ao alcançar vítimas de terremotos, enchentes, guerra e pobreza – suprindo
necessidades tanto físicas quanto espirituais.
Este
crescimento é uma resposta direta e entusiasmante de oração. Ninguém realiza
nada sem Deus. Nós também, com certeza, não entraríamos em países fechados sem
muita oração. Também temos visto respostas pessoais à oração. O pai da minha
esposa foi morto na Segunda Guerra Mundial. Seu padrasto pediu para que ela
saísse de casa, pois ele era anti-cristãos. Ainda assim, depois de 25 anos de
oração, ele se tornou um cristão.
No Moody
éramos conhecidos como o grupo que estava sempre orando. Isso foi no final dos
anos 50 quando não se ouvia falar sobre oração em grupos pequenos. Na mesma
época tenho certeza de que outras pessoas estavam iniciando esta prática de
orar em grupos pequenos, uma abordagem que se espalhou como um fenômeno por
todo o mundo. Agora é parte de nossa cultura. Em 1958 começamos a nos encontrar
para passarmos metade da noite em oração – uma prática que tem continuado por
quarenta e três anos.
Eu creio na
prática da oração. Eu creio que Deus responde orações. Mesmo as orações não
respondidas, ou aparentemente não respondidas, tornam-se o meio pelo qual Deus
forma verdadeiros homens e mulheres. Minha vida é cheia de orações não
respondidas. Nem 50 por cento de minhas orações foram respondidas, pelo menos
não ainda.
Eu miro
alto, pois creio em um Deus grande e poderoso. Quando minhas esperanças, sonhos
e orações não são realizados, fico desanimado. Na verdade, por toda minha vida
lutei contra o desânimo. Mas eu me firmo nas promessas de Deus. Eu determinei
que não vou permitir com que o sol se ponha sobre o meu desanimo. Isso pode ser
um desafio.
Certamente nós
enfrentamos tempos difíceis. Um pouco antes da meia-noite do dia 4 de Janeiro
de 1988, o Logos bateu em uma pedra no Canal de Beagle, na parte mais sul da
América do Sul. Todas as 159 pessoas a bordo (incluindo um bebê de seis meses
de idade), foram resgatados, e o navio naufragou.
Na noite de
10 de Agosto de 1991, dois jovens missionários da OM foram assassinados quando
um terrorista lançou uma granada durante uma reunião. Estávamos ancorados em Zambanga,
nas Filipinas. Uni missionário da OM foi sequestrado por afegãos e nunca mais
ouvimos falar dele. Uma outra pessoa foi baleada na Turquia. Eu não sei porque estas
coisas acontecem. Há um ministério no sofrimento que nunca iremos compreender
completamente.
Eu não sou a
mesma pessoa de 1960. Sim, eu ainda sou entusiasmado para compartilhar o
evangelho, mas Deus teve que mudar a mim e minhas ideias. Muitos de nós que
recebemos ensinos bíblicos nos anos 50 temos uma tendência de fariseus – uma
tendência de assassinar a graça. Nossas ideias sobre dinheiro, oração e
evangelismo, e nossas regras feitas por homens tornaram-se o modo de medir o
quão espiritual nós somos. Éramos julgadores, mesmo quando tentávamos não ser, nossa
linguagem corporal nos denunciava.
Eu era tão
focado, tão zeloso, tão determinado que costumava passar pelas pessoas sem
perceber que elas estavam ali. Muitas verses eu fui duro demais com minha
esposa. Deus me confrontou a respeito destas coisas, logo no primeiro mês de
nosso casamento quando feri minha esposa e a vi chorando. Deus usou o
ministério de homens como Oswald J. Smith e Roy Henssion para me trazer de
volta, chorando, para a cruz.
Deus me
mostrou que I Coríntios (o capítulo do Amor) era o capítulo mais
importante da Bíblia pra nós. Embora eu creia em missões mundiais e
compromissos radicais, estas coisas não significam nada se não tivermos o amor
de Cristo.
Precisamos
de grandes corações. Precisamos do que Charles Swindoll chama de
"despertar da graça". Precisamos de um cristianismo consistente e
equilibrado.
George Verwer,
no livro Gotas de Uma Torneira Quebrada
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