quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Cristo coloca em primeiro lugar a evangelização - Luis M. Ortiz


Cristo coloca em primeiro lugar a evangelização
Luis M. Ortiz
A rápida evangelização do mundo é a tarefa suprema da igreja, e por isso, para este fim devem concorrer todas as suas atividades e esforços. Qualquer igreja ou indivíduo cujo objetivo principal não seja a evangelização do mundo e a obra missionária, está defraudando ao Senhor e enganando-se a si mesmo. O Senhor coloca a evangelização do mundo e a obra missionária em primeiro lugar.
A primeira mensagem no nascimento de Cristo foi uma mensagem missionária (Lc 2:10). A primeira oração que Cristo ensinou a seus discípulos foi uma oração missionária (Mt 6:10). O primeiro discípulo, André, foi o primeiro missionário (Jo 1:41). A primeira mensagem do Cristo ressuscitado foi uma mensagem missionária (Jo 20:17). O primeiro mandamento de Cristo ressuscitado foi um mandamento missionário (Jo 20:21). O último desejo de Cristo na terra foi um desejo missionário (Mt 28:19). O primeiro sermão apostólico foi um sermão missionário (At 2:17-39). A primeira vinda de Cristo foi uma obra missionária (Lc 4:18,19). A segunda vinda de Cristo será apressada pela obra missionária (Mt 24:14).
Irmão, os sinais que Cristo nos deu para sua Segunda Vinda são história contemporânea, tudo está pronto, o palco está pronto para a ação e o domínio do Anticristo. A noite vem, vamos redimir o tempo, avancemos.
No mundo, toda empresa e atividade humana – seja social, econômica, política, tecnológica, científica – está saturada, e se move com um sentido de urgência e rapidez. Mas, sem dúvida, para a grande empresa, para a grande tarefa da Igreja, a evangelização do mundo, a Igreja mantém um criminoso passo de tartaruga, falando no geral. O que Deus terá que fazer conosco para sairmos dessa inércia e desse estado de autocomplacência? Que surpresa ou comoção teremos que experimentar para despertar para nossa suprema responsabilidade?
Se o materialismo ateu pode comunicar-se a milhões tão rapidamente, por que a Igreja não pode evangelizá-los com a mesma rapidez? Se em alguns países os chamados Testemunhas de Jeová ganham tantos adeptos tão rapidamente, por que a Igreja não ganha convertidos com a mesma rapidez?
Amados, para que a Igreja, em sua tarefa de evangelizar o mundo, possa mover-se com a rapidez com que se move esta presente geração e também as doutrinas materialistas em sua diabólica propaganda, necessário é que caia fogo de Deus em cada coração; tem que acender-se o fogo da evangelização em cada crente e em cada Igreja, preciso é que o fogo do Espírito Santo venha a arder vivamente em cada cristão, dotando-o de poder sobrenatural e fazendo-o compreender a brevidade do tempo e a urgência da tarefa.
Porém este fogo de Deus sempre tem descido unicamente para consumir um sacrifício. Para que saia fogo de Deus e desça tem que haver um sacrifício. Diz a Bíblia: “Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.” (1Re 18:38). “Então, Davi edificou ali um altar ao SENHOR, e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o SENHOR, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.” (1 Cr 21:26). “E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.” (2 Cr 7:1).
E no Novo Testamento, o fogo caiu unicamente quando aquela companhia de crentes, deixando tudo, sacrificando tudo, “...entrando, subiram ao cenáculo... Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas... Cumprindo-se o dia de Pentecostes... de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo...” (At 1:13,14; 2:1-4).
E essa pequena companhia, com o fogo de Deus ardendo em suas vidas, compreendeu que a evangelização está em primeiro lugar, e evangelizou a quase todo o mundo conhecido e em muito pouco tempo. Todavia, hoje em dia, a única maneira de o fogo de Deus cair sobre o crente e sobre a Igreja, capacitando-os para a rápida evangelização do mundo é apresentando nosso corpo em sacrifício vivo, santo, aceitável a Deus, por meio de um culto racional (Rm 12:1).
Somente assim o fogo de Deus descerá e não estaremos preguiçosos, mas ardentes em espírito e servindo ao Senhor, e conheceremos que é já o tempo de levantarmos do sonho e nos vestirmos com a armadura de luz, ou seja de fogo, para combater as trevas e evangelizar o mundo (Ro 12:11; 13:11,12).
Irmãos, Deus requer sacrifício. O fogo nunca caiu onde há indiferença, preguiça, complacência, comodidade, inércia. O fogo sempre caiu onde há sacrifício.
Quer o fogo de Deus para evangelizar o mundo? É preciso sacrificar, não há outro caminho. É preciso que apresentar-se no altar do sacrifício, do arrependimento, da confissão, da restituição, da completa obediência a Deus e Sua Palavra. Tem que sacrificar sua comodidade, seu descanso, seu tempo, seu dinheiro; tem que sacrificar sua carne, seus afetos, suas paixões, seus desejos (Lc 14:26; Mt 10:37).
Descerá do pedestal da fama, e subirá ao altar do sacrifício; deixará a comodidade da vida humana, para abraçar a abnegação da vida cristã; gozará os prazeres da carne ou a crucificará com seus afetos e concupiscências; descerá do trono do amor desmedido à sua própria vida, aos seus entes queridos, a seus interesses, a seu dinheiro, para tomar seu lugar na cruz e dizer: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).

Traduzido por Sammis Reachers / Veredas Missionárias, a partir de original em espanhol publicado pela revista Impacto Evangelistico.

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